segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

NOVAS SANÇOES CONTRA RÚSSIA

Canadá introduz novas sanções contra a Rússia


Canadá introduz novas sanções contra a Rússia

26 de janeiro de 2015 14:55
Canadá vai introduzir sanções adicionais contra a Rússia por causa de descascar bairro residencial de Mariupol, o que resultou em numerosas vítimas.
O ministro do Comércio Internacional do Canadá Edward em uma rápida reunião em Kiev na segunda-feira, informa Gazeta.ua, "Em conexão com a tragédia em Mariupol Canadá decidiu introduzir medidas adicionais contra a Rússia Faremos isso em cooperação com nossos aliados - Estados Unidos e a UE. Estamos indignados pelos acontecimentos em Mariupol e indignados que a agressão russa contra a Ucrânia. Nós estaremos juntos com o povo ucraniano e forneceremos todo o apoio necessário para a Ucrânia que retornou à vida civil e tornou-se um país próspero," 
Fonte: Castelo Alto.

domingo, 25 de janeiro de 2015

GUERRILHEIROS RUSSOS ATACAM MARIUPOL NA UCRÂNIA






Ataque contra Mariupol rasga cessar-fogo que nunca saiu do papel


Cerca de 300 mortos nos últimos 15 dias, ataques com rockets contra escolas, paragens de autocarro e blocos de apartamentos. É cada vez mais difícil salvar o que resta do Sudeste ucraniano.
Corpos espalhados pelas ruas, uns cobertos com lenços a tapar-lhes a face, outros mais expostos, com marcas visíveis da devastação provocada por uma tempestade de rockets que se abateu sobre um jardim-de-infância, uma escola e blocos de apartamentos na cidade ucraniana de Mariupol, na manhã de sábado [24].
As imagens que circulam pela Internet mostram aquilo a que só alguns discursos políticos mais desesperados teimam em fugir: se é verdade que o cessar-fogo assinado em Setembro do ano passado entre representantes do Governo de Kiev e dos rebeldes pró-russos nunca chegou a ser cumprido na totalidade, agora já não há dúvidas de que a guerra no Leste da Ucrânia voltou a atingir um pico de violência extrema. Não são ataques, não é um conflito: é uma guerra que já fez quase cinco mil mortos, cerca de 300 nos últimos 15 dias. [A imprensa continua a desinformar o mundo criminosamente. Não existem "rebledes pró-russos" o que existe são guerrilheiros mercenários russos infiltrados no território ucraniano atuando como se fossem ucranianos pró-Rússia. De onde vem as armas? Como a população civil sabe usá-las tão bem? - O Editor.]
No domingo, os observadores da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) foram a Mariupol tentar perceber o que aconteceu, e quem terá sido responsável pela morte de pelo menos 30 civis, num ataque comrockets Grad e Uragan, que caíram sem parar durante 35 segundos em tudo menos em alvos militares.
O local mais atingido foi a rua Olimpiiska e a sua área circundante, a pouco mais de oito quilômetros do centro da cidade, mas a apenas 400 metros de um posto de controle das Forças Armadas da Ucrânia.
"A missão observou múltiplos impactos em edifícios, lojas, habitações e numa escola. Os observadores [da OSCE] viram automóveis em chamas e janelas estilhaçadas na parte virada para Nordeste de um edifício de apartamentos com nove andares. Os observadores contaram 19 ataques com rockets, mas estão certos de que houve mais", lê-se no relatório.
A linguagem da OSCE é cuidadosa, mas ainda assim aponta as palavras na direção dos rebeldes pró-russos: "De acordo com a análise dos impactos, osrockets Grad foram lançados de uma posição a Nordeste, na área de Oktiabr (19 quilômetros a Nordeste da rua Olimpiiska), e os rockets Uragan foram lançados de uma posição a Leste, na área de Zaishenko (15 quilómetros a Leste da rua Olimpiiska), ambas controladas pela 'República Popular de Donetsk'" – as aspas estão no original.
Rebeldes acusam Kiev
Alexander Zakharshenko, o líder da autoproclamada República Popular de Donetsk, garante que não – para o rebelde pró-russo, os rockets que caíram na cidade portuária de Mariupol foram lançados pelo Exército ucraniano, com o objetivo de atrair para lá as forças rebeldes, que estão concentradas em defender a conquista do aeroporto internacional de Donetsk.
"Até agora, não estávamos a realizar nenhuma operação nas imediações de Mariupol. Estamos a poupar esforços", disse Zakharshenko, citado pela agência russa RIA-Novosti. Mas agora a estratégia vai mudar, disse o líder rebelde: "Depois de Kiev ter decidido culpar-nos pelo seu ataque com rocketsGrad contra áreas residenciais em Mariupol, dei ordens para que as posições dos militares ucranianos a Leste de Mariupol sejam suprimidas."
O líder dos rebeldes garantiu ainda que os habitantes de Mariupol não têm nada a temer – ao contrário do que tinha sido avançado por várias agências internacionais no sábado, citando o próprio Alexander Zakharshenko, as forças pró-russas garantem agora que não têm qualquer intenção de lançar um ataque para conquistar a importante cidade portuária.
Enquanto dezenas de civis morrem por estes dias nas ruas de cidades como Mariupol e Donetsk (onde um ataque com rockets matou 13 civis na semana passada), a União Europeia (UE) marcou uma reunião extraordinária para a próxima quinta-feira. O anúncio foi feito no Twitter por Federica Mogherini, responsável pela política externa da UE.
Mogherini disse também que os rockets lançados contra zonas civis em Mariupol vão fragilizar ainda mais as relações da UE com a Rússia, acusada por Kiev e pela NATO de alimentar as forças rebeldes com quase 10.000 combatentes, a que Moscou chama "voluntários". Na mesma declaração, a italiana voltou a pedir a Moscou que exerça "a sua influência sobre os líderes separatistas e que ponha fim a qualquer forma de apoio militar, político ou financeiro".
Neste domingo, foi a vez do ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergei Lavrov, de fazer um pedido a Federica Mogherini, numa conversa telefônica – para além de reiterar a posição de Moscovo de que o Presidente Vladimir Putin nunca ordenou o envio de tropas russas para o Leste da Ucrânia, Lavrov pediu a Mogherini que exerça a sua influência sobre o Governo de Kiev para que todas as partes se voltem a sentar à mesa de negociações, culpando o Exército ucraniano pelas dezenas de mortes entre a população civil nos últimos dias.



sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

RETROSPECTIVA 2014

O ano em que fanou a imagem de Vladimir Putin

O passado glorioso dos mártires cristãos inspirou a reação ucraniana
O passado glorioso dos mártires cristãos inspirou a reação ucraniana
Na passagem de 2013 para 2014, vivia-se na Praça Maidan, da capital ucraniana, um clima nobremente condizente com o passado glorioso dos mártires cristãos e oposto ao da conciliação da Igreja com os seus inimigos.

Sob um frio de muitos graus negativos, bispos e sacerdotes dos ritos greco-católico e latino sustentavam espiritualmente a resistência dos ucranianos que não queriam o retorno de um comunismo metamorfoseado na fachada, mas igual na essência; daquele comunismo que tentou liquidar na Ucrânia a Igreja Católica e que exterminou pela fome milhões de camponeses pobres.

Em barracas transformadas em capelas e sob a égide de uma imagem de Nossa Senhora de Fátima, esses sacerdotes católicos rezavam a Missa, batizavam, confessavam, não raras vezes sob as balas e os ataques da polícia do regime pró-Rússia (“La Croix”, 17-1-14). 

sábado, 10 de janeiro de 2015

MILHARES DE NACIONALISTAS DESFILAM EM KIEV

 
Vários milhares de apoiantes da da direita ucraniana desfilaram em Kiev para comemorar o aniversário do antigo líder nacionalista Stepan Bandera, nascido há 106 anos.
Personagem controversa na Ucrânia, Bandera é visto por alguns como herói nacional e símbolo da luta pela independência da antiga-república soviética, enquanto outros o acusam de ter colaborado com os nazistas durante a Segunda Guerra Mundial.
O desfile foi organizado por duas formações da direita ucraniana. Valentina Barchiuk, economista e membro do partido Svoboda, defende que Bandera “já dizia que a Rússia era o inimigo e hoje vemos que é exatamente assim, pois atacou a Ucrânia independente e provou que as suas palavras eram verdade”.
A marcha decorre este ano num contexto de crise no leste do país, onde há vários meses grupos separatistas pró-russos combatem o Exército ucraniano depois de terem autoproclamado duas repúblicas independentes nas regiões de Donetsk e Lugansk.