sábado, 8 de dezembro de 2018

SUPREMO CONSELHO DA UCRÂNIA APROVA FIM DE AMIZADE, COOPERAÇÃO E PARCERIA COM A RÚSSIA


Somos forçados a morar perto da Rússia. Amizade - não!

O comportamento agressivo de um país vizinho levou ao fato de que a Ucrânia suspendeu um acordo "amigável" com Moscou.
Como pode amigos com o país, "homens verdes" que, a partir da Crimeia, descaradamente subir na cabana ucraniana? ..

Como pode amigos com o país, "homens verdes" que, a partir da Crimeia, descaradamente subir na cabana ucraniana?
A Verkhovna Rada [Supremo Conselho] terminou o Tratado de Amizade, Cooperação e Parceria entre a Ucrânia e a Federação Russa. O projeto de lei apresentado ao Parlamento pelo Presidente para a consideração urgente do Presidente, Petro Poroshenko, foi apoiado por 277 deputados do povo. Entre os vinte deputados que votaram contra foram aqueles a quem temos muito tempo chamado a quinta coluna do Kremlin - antigos e atuais líderes da facção "Oposição bloco" Yuriy Boyko, Vadim Novinsky, assim como seus colegas do agora rozisvarenoyi oposição pró-russa. A decisão do parlamento cria novas realidades na relação entre o país agressor e sua vítima. Como indicado na nota explicativa do projeto de lei já passou, a rescisão do presente acordo "vai adequadamente e efetivamente proteger os interesses nacionais nas relações internacionais."
No distante ano de 1997, o acordo de 20 anos foi assinado por Leonid Kuchma e Boris Yeltsin em Kiev. Presumia-se que sua ação continuaria automaticamente pelo mesmo período, se as partes não informassem o contrário com antecedência, seis meses antes do término do contrato. Quando Yeltsin Kuchma bebendo champanhe quase fraternalmente, não havia sinais de problemas - ambos os governadores cada palavra falada de "povos irmãos". Este conto de fadas terminou com a chegada do Kremlin de Putin.
Passo a passo, a Rússia lançou cada vez mais suas garras imperiais no corpo da Ucrânia. Lembre-se, afirma Tuzla, dos ataques de propaganda afiada, comentários depreciativos sobre os ucranianos na mídia russa, energia, laticínios, confeitos e guerras. Em fevereiro de 2014, chegou a um ataque armado contra a Ucrânia soberana, a anexação da Crimeia, a ocupação do Donbass. A agressão russa ainda está em curso, tornando-se cada vez mais insolente. Um exemplo disso é a história da captura de marinheiros da marinha ucraniana quando eles tentam atravessar o Estreito de Kerch. A Rússia violou grosseiramente as cláusulas-chave do acordo que assinou. Então, como tal país pode ser amigo?
Em 21 de setembro, a Ucrânia, através de seu Ministério das Relações Exteriores, informou a Rússia por escrito que não continuaria com o tratado. Em 26 de setembro, Petro Poroshenko anunciou oficialmente isso em Nova York para o secretário-geral da ONU. O último ponto dessa "amizade" em 6 de dezembro foi estabelecido pelo parlamento ucraniano. Assim, a partir de 1º de abril de 2019, o pseudo-contrato deixará de existir.
Por que não "quebramos" com a Rússia antes? Volodymyr Ariev, MP do "BPP" explicou isso com sutis nuances legais. "A terminação / terminação é uma grande diferença. Após a rescisão do contrato, perdemos a oportunidade de confiar nele como prova nos tribunais internacionais contra a Rússia. E a rescisão de um tratado significará que podemos confiar nele como uma base de evidências, mas não pode agir no futuro ".
E aqui está o que o especialista militar Alexander Surkov está pensando : "É muito importante que tenhamos terminado o tratado com a Rússia. Do ponto de vista militar, seu texto foi escrito de tal maneira que todas as disputas entre as partes deviam ser resolvidas entre si. Este acordo é registrado pelas Nações Unidas. Quando a sua ação for suspensa, a Ucrânia resolverá todas as questões controversas, incluindo o Estreito de Kerch, através do direito internacional, através dos tribunais internacionais. Nós teremos nossas mãos resolvidas ... "
Mais cedo ou mais tarde, a questão da "amizade" com a Rússia terá que voltar - para tomar outro vizinho, infelizmente não podemos. Mas, obviamente, isso não acontecerá em breve. Sentar-se numa mesa de negociações de paz com Moscou só será possível quando houver outros governantes bêbados. E quando o povo russo finalmente se origina da criança odiada por ucranianos, a quem o Kremlin envenenou durante anos.



Жити поруч з Росією ми змушені. Дружити — ні!

Агресивна поведінка сусідньої країни призвела до того, що Україна припинила «приятельську» угоду з Москвою.
Верховна Рада припинила дію Договору про дружбу, співробітництво і партнерство між Україною і Російською Федерацією. Законопроект, що його у парламент вніс для невідкладного розгляду президент Петро Порошенко, підтримали 277 народних депутатів. Серед двадцяти нардепів, що голосували проти, були ті, кого у нас давно називають п’ятою колоною Кремля — колишній і нинішній керівники фракції «Опозиційний блок» Юрій Бойко, Вадим Новинський, а також їхні соратники з тепер уже розісвареної проросійської опозиції. Рішення парламенту створює нові реалії у взаємовідносинах між країною-агресором та її жертвою. Як сказано у Пояснювальній записці до уже ухваленого законопроекту, припинення дії цього Договору «дозволить належним чином та ефективно захистити національні інтереси у міжнародних відносинах».
20-річну угоду, про яку йдеться, у далекому 1997 році скріплювали у Києві сво­їми підписами Леонід Кучма та Борис Єльцин. Передба­чалося, що її дія автоматично продовжуватиметься на та­кий же період, якщо сторони завчасно, за шість місяців до закінчення чинності договору, не повідомлять про зворот­не. При Єльцині, який з Куч­мою пив шампанське ледь не на брудершафт, ніщо не віщу­вало біди — обидва правите­лі через кожне друге слово го­ворили про «братні народи». Ця казочка закінчилася з при­ходом у Кремль Путіна.
Крок за кроком Росія все більше запускала свої імпер­ські пазурі у тіло України. Зга­дайте претензії на Тузлу, різкі пропагандистські випади, зне­важливі коментарі у бік укра­їнців у російських ЗМІ, енер­гетичні, молочні, кондитерські війни. В лютому 2014-го ді­йшло до збройного нападу на суверенну Україну, анексії Криму, окупації частини Дон­басу. Російська агресія три­ває досі, стає щораз нахабні­шою. Приклад того — історія із захопленням українських вій­ськових моряків при спробі проплисти через Керченську протоку. Росія грубо поруши­ла ключові пункти підписаної нею угоди. То як з такою кра­їною можна дружити?
21 вересня Україна че­рез своє Міністерство за­кордонних справ письмово сповістила Росію, що не про­довжуватиме з нею догово­ру. 26 вересня Петро Поро­шенко офіційно повідомив про це у Нью-Йорку Генсека ООН. Останню крапку у цій «дружбі» 6 грудня поставив український парламент. Тож з 1 квітня 2019 року псевдодоговір припиняє свою дію.
Чому саме ми «не порвали» з Росією раніше? Народний депутат від «БПП» Володи­мир Ар’єв пояснив це тонки­ми правовими нюансами. «Ро­зірвання/ припинення — велика різниця. При розірванні угоди ми втрачаємо можливість спи­ратися на неї як на доказ у між­народних судах проти Росії. А припинення договору означа­тиме, що ми можемо спира­тись на нього як на доказову базу, але діяти у майбутньому він не може».
А ось що думає з цього при­воду військовий експерт Олександр Сурков: «Дуже важливо, що зараз припини­ли договір з Росією. З військо­вої точки зору, його текст було виписано так, що всі спірні пи­тання сторони повинні були вирішувати між собою. Цю уго­ду зареєстровано в ООН. Коли її дію припинять — всі спір­ні питання, зокрема і питання Керченської протоки, Україна буде вирішувати через між­народне законодавство, через міжнародні суди. У нас будуть розв’язані руки…».
Рано чи пізно до питан­ня «про дружбу» з Росією до­ведеться повертатися — взя­ти собі іншого сусіда ми, на жаль, не можемо. Але, воче­видь, станеться це не ско­ро. Сісти за стіл мирних пе­реговорів з Москвою можна буде лише тоді, коли там бу­дуть інші, притомні правителі. І коли російський народ наре­шті протверезіє від україноне­нависницького чаду, яким його роками отруює Кремль.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

A RÚSSIA COMETEU ATO DE PIRATARIA INTERNACIONAL

A aventura de Azov tornou-se o erro estratégico de Putin

Moscou está perdendo rapidamente sua influência na Ucrânia

Em 25 de novembro, assistimos à escalada do conflito russo-ucraniano. Ele novamente entrou na fase quente quando o navio de fronteira russo bateu no rebocador ucraniano. Marinheiros ucranianos foram feridos e capturados. Os navios foram apreendidos.
Este incidente tem três causas inter-relacionadas:
O primeiro é o status não resolvido da Criméia, que a Rússia ocupou na primavera de 2014.
As questões da Crimeia não foram incluídas nos acordos de Minsk. A Alemanha e a França, representando a União Européia, sob pressão da Rússia concordaram em não mencionar a península. O presidente dos EUA, Barack Obama, e o primeiro-ministro britânico, David Cameron, reagiram de forma extremamente passiva à anexação. Enquanto os EUA e Reino Unido foram signatários do Memorando de Budapeste 1994, o que deu obrigações de segurança Ucrânia em troca de seu abandono do arsenal nuclear.
O plano de Vladimir Putin era insistir que a questão da Crimeia é fechada e não pode ser objeto de negociações. Ao mesmo tempo, é chocante que a Rússia não esteja presente no conflito no Donbass.
As reivindicações da Rússia ao mar de Azov como "russas" repetem o cenário de uma anexação rasteira na Geórgia. Desdobrou-se após a apreensão inicial de um pedaço limitado de território. Quando os navios ucranianos foram atacados pela Rússia, eles estavam em águas internacionais. Portanto, a Rússia cometeu um ato de pirataria militar.
Em segundo lugar, a liderança russa está decepcionada com os desenvolvimentos na Ucrânia. Moscou está perdendo rapidamente sua influência.
Na Rússia, eles odeiam o presidente ucraniano, Petro Poroshenko, porque ele faz todos os esforços para eliminar a influência da Rússia da Ucrânia. O Kremlin percebe seriamente essa perda. Isto é evidenciado pela reação russa à decisão do Patriarca Ecumênico de conceder a independência da Igreja Ortodoxa Ucraniana. Putin convocou uma reunião do Conselho de Segurança da Rússia, e a Igreja Ortodoxa Russa decidiu romper o relacionamento com Constantinopla. A última divisão religiosa desta magnitude aconteceu durante a Reforma.
Em terceiro lugar, Putin não pode forçar a Ucrânia a submeter-se às exigências da Rússia sobre as condições prévias para a cessação do conflito no Donbass.
Muitos futuros candidatos nas eleições presidenciais na Ucrânia usam a retórica populista anti-guerra para agradar os eleitores que estão cansados ​​da guerra que vem ocorrendo pelo quinto ano. De todos os candidatos, apenas Poroshenko se recusa a colocar Putin sob pressão para concluir um acordo de paz. O editor da estação de rádio russa "Eco de Moscou" Alexei Venediktov acredita que é por isso que Putin e Yulia Tymoshenko suporta a menos popular pró-russo Yuri Boyko.
Quando os ucranianos foram questionados sobre quem, na opinião deles, Moscou quer ver um novo presidente, eles apontaram para Boyko e Tymoshenko.

domingo, 2 de dezembro de 2018

SITUAÇÃO MILITAR NA UCRÂNIA

A situação militar na Ucrânia: o Ministério da Defesa anunciou uma reunião em larga escala de reservistas
Castelo Alto - 01/12/2018 às 17:55

A partir de segunda-feira, 3 de dezembro, uma série de eventos de grande escala com reservistas e soldados na Ucrânia começa nas áreas onde o estado militar foi declarado.

Foto ZIK







Isto é relatado pelo serviço de imprensa do Ministério da Defesa.
Em particular, haverá reuniões, tanto nas brigadas (até 15 dias) como nos centros de treinamento (até 20 dias). Assume-se, assim, que todos os eventos de reunião serão concluídos antes dos feriados de Ano Novo.
No entanto, as medidas de mobilização das Forças Armadas da Ucrânia abrange não apenas as pessoas que estarão na reunião, mas todo o serviço militar e reservistas que são atribuídos às Forças Armadas da Ucrânia.
Além disso, conforme estipulado no Plano Estratégico das Forças Armadas da Ucrânia, atualmente em certas regiões da Ucrânia continuam os preparativos criando a defesa territorial e inventário imutável.
Em áreas onde foi estabelecido um estado militar, está previsto a realização de reuniões em massa para a defesa do território ocupado pelos militares, em até 10 dias. Estas reuniões serão realizadas pela coordenação de combate de brigadas e batalhões de defesa territorial que irá preparar as ações e estratégias para a proteção de suas áreas.
Vamos lembrá-los, como eu escrevi no "Castelo Alto", que um contingente de cerca de 80 mil soldados russos com um grande número de equipamentos militares foi implantado próximo das fronteiras da Ucrânia.


Navios da Ucrânia são apreendidos em águas neutras: MinTOT publicou um mapa

A Rússia iniciou um ataque e capturou navios de guerra ucranianos nas águas internacionais do Mar Negro.
Os marinheiros das Forças Navais da Ucrânia e funcionários da SBU foram detidos no Estreito de Kerch e foram acusados de travessia ilegal da fronteira russa.


Воєнний стан в Україні: в Міноборони оголосили масштабні збори резервістів

З понеділка, 3-го грудня в Україні розпочинається цикл масштабних зборових заходів з резервістами та військовозобов’язаними у тих областях, де був оголошений воєнний стан.
Із понеділка, З грудня, у ЗСУ розпочинається цикл масштабних зборів з резервістами та військовозобов’язаними, фото ZIK
Про це повідомляє прес-служба Міноборони.
Зокрема будуть проведені збори, як у складі бригад (до 15 діб) так і у складі навчальних центрів (до 20 діб). Таким чином передбачається, що всі зборові заходи будуть завершені до початку Новорічних свят.
Водночас, заходи мобілізації проводитимуться лише у випадку відкритої агресії, але в такому випадку до Збройних Сил України призиватимуться не лише ті особи які перебувають на зборах, а й усі резервісти та військовозобов’язані, які приписані до комплектування Збройних Сил України.
Крім того, як і передбачено Стратегічним замислом застосування Збройних Сил України, наразі у визначених областях України тривають організаційні заходи створення Територіальної оборони та непорушних запасів.
В областях у яких запроваджено воєнний стан передбачається проведення масових зборів з військовозобов’язаними територіальної оборони тривалістю до 10 діб. Під час яких буде проведене бойове злагодження бригад та батальйонів територіальної оборони, з метою підготовки до захисту своїх областей.
Нагадаємо, як писав «ВЗ» біля кордонів України розгорнуто угруповання чисельністю близько 80 тисяч російських військових з багаточисельною військовою технікою.

ESTREITO DE KERCH II


Poroshenko: Mais de 80.000 soldados das tropas russas e em torno da Ucrânia.

By Tamila Varshalomidze

Líder ucraniano alerta sobre o aumento do número de militares russos enquanto se mobiliza para a ação após o primeiro ataque aberto de Moscou.

Kiev, Ucrânia - Mais de 80 mil soldados russos estão presentes nas fronteiras da Ucrânia e na península da Criméia, anexada pela Rússia, bem como nas regiões controladas por rebeldes de Donetsk e Luhansk, segundo o presidente ucraniano.

As declarações de Petro Poroshenko no sábado ocorreram seis dias depois que um conflito de quatro anos entre Kiev e Moscou se aprofundou quando a Rússia apreendeu três navios militares ucranianos e prendeu 24 tripulantes no Mar Negro, perto do Estreito de Kerch.

Enquanto promete apoio internacional contra Moscou, Poroshenko disse que a Rússia tem cerca de 1.400 sistemas de artilharia e foguetes, 900 tanques, 2.300 veículos blindados de combate, mais de 500 aviões militares e 300 helicópteros na Ucrânia.

A Rússia tem mais de 80 navios militares russos e oito submarinos no Mar Negro, no Mar de Azov e no Mar Egeu, segundo Poroshenko.

Igor Koziy, especialista militar do Instituto para Cooperação Euro-Atlântica, disse à Al Jazeera que os números que Poroshenko deu pareciam precisos se os números da marinha e da força aérea fossem adicionados às tropas terrestres.

"Se você olhar para a estrutura organizacional das forças armadas russas, verá que há mais de 6 mil pessoas em cada brigada. Elas têm até três brigadas só na Crimeia.

"Há também marinha e força aérea lá. No sul da Rússia, que faz fronteira com o norte da Ucrânia, construíram-se duas bases militares inteiras - de três a cinco brigadas cada uma", disse ele.
"A possibilidade da invasão russa no momento é entre 70 a 80 por cento, especialmente durante a próxima temporada de férias. Por três a cinco dias, ninguém no mundo se importaria com o que está acontecendo", disse Koziy.
Ele também disse que Moscou estava apenas esperando por uma desculpa para justificar a mudança.

"[O presidente Vladimir Putin] ainda não está preparado para um método tradicional muito aberto, porque não há prontidão psicológica para isso dentro do exército russo, mas ainda está na mesa."

quinta-feira, 29 de novembro de 2018

ESTREITO DE KERCH

O comandante da Marinha ucraniana, Igor Voronchenko, afirmou que Kiev enviou seus navios em direção ao estreito de Kerch em 25 de novembro para mostrar "do que estas lanchas são capazes".
"Devíamos mostrar […] nossa face no estreito de Kerch e no mar de Azov, mostrar do que estas lanchas são capazes", disse Voronchenko, citado pela agência UNIAN.
O comandante não considera o envio dos navios uma decisão errada, apesar de estes terem sido detidos por violarem a fronteira russa. Voronchenko também disse ter a certeza de que as embarcações serão libertadas.
Navio Berdyansk detido pela guarda fronteiriça russa, estacionado no porto de Kerch
© FOTO : ASSESSORIA DE IMPRENSA DO DEPARTAMENTO FRONTEIRIÇO DO SERVIÇO FEDERAL DE SEGURANÇA DA RÚSSIA PARA A REPÚBLICA DA CRIMEIA
Anteriormente, o presidente russo Vladimir Putin qualificou o incidente no estreito de Kerch de provocação, sublinhando que entre os tripulantes havia dois agentes do Serviço de Segurança da Ucrânia que, na prática, lideravam a operação.
Na terça-feira (27), um tribunal russo ordenou a prisão preventiva de 15 dos 24 marinheiros ucranianos detidos pela guarda fronteiriça russa. Na segunda-feira (26), o parlamento ucraniano aprovou a introdução da lei marcial em algumas regiões do país por 30 dias.
Em 25 de novembro, três navios ucranianos — Berdyansk, Nikopol e Yany Kapu — atravessaram a fronteira marítima da Rússia, violando o direito internacional. Como os marinheiros ucranianos ignoraram os avisos da parte russa, a guarda fronteiriça tomou a decisão de deter os navios ucranianos.

sábado, 22 de setembro de 2018

BATISMO DE KIEV: MIL ANOS APÓS

Posted: 11 Sep 2018 05:11 PM PDT
Papa Francisco e 'Patriarca' Kiril assinam em Havana
acordo que inclui evitar conversões ao catolicismo de rito ucraniano
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs
















































Um aspecto lancinante e apocalipticamente trágico da “mudança de paradigma” empreendida pelo Papa Francisco vem sendo dissimulado por alguns de seus admiradores, e por artífices da velha política de aproximação com os governos marxistas ou Ostpolitik. 

Mas é apontado pelos melhores entendidos da política internacional: a virada das costas do Pontífice ao Ocidente e seus braços estendidos ao pior inimigo da ordem ocidental e cristã: a Rússia.

Sim a Rússia que Nossa Senhora em Fátima apontou como o flagelo que se abateria sobre o Ocidente se esse não abandonava a estrada dos maus costumes fazendo penitência. 


Num artigo para a revista Catholic Herald da Grã-Bretanha (27.7.2018), o Pe. Raymond J. de Souza, da arquidiocese de Kingston, Canadá, e editor de convivium.ca, indagou se a diplomacia vaticana seria culpada de uma abjeta capitulação diante de Vladimir Putin,. 



A matéria que deve ser abordada com o maior respeito foi tratada até pelo vaticanista americano John Allen, simpatizante da Ostpolitik vaticana com a Rússia. Allen fez aflorar críticas até agora reprimidas até em setores eclesiásticos próximos do Pontífice. 



Allen apontou que o Papa Francisco se mostra um aliado de Putin na Síria, onde o dono do Kremlin é chefe de guerra pesado em favor do presidente Bashar al-Assad, herdeiro de uma velha aliança com a União Soviética. 



Allen também sublinhou o mutismo do Pontífice diante da criticável – a luz da moral católica e do Direito Internacional – invasão russa do leste da Ucrânia e da anexação da Crimeia. 



O posicionamento do pontífice vem desapontando repetidamente ao Rito Greco-Católico Ucraniano, o maior dos ritos orientais da Igreja que conta com muitos milhões de membros na Ucrânia e no mundo todo, inclusive uma possante comunidade no Brasil e países vizinhos.

Distensiva troca de presentes entre o Papa Francisco e o enviado do Patriarcado putinista
que reclama a extinção dos católicos ucranianos
Porém, recebendo no Vaticano uma delegação da igreja dita ortodoxa russa no dia 30 de maio (2018) o Papa Francisco se afastou com o gesto e com as palavras dos fiéis seguidores do rito greco-católico ucraniano.

Confira: “‘Patriarcado de Moscou’ pede ao Papa Francisco impedir o progresso dos greco-católicos”

“A euforia russa foi compreensível, à luz segundo Magister, “do modo que Francisco abraçou as teses do patriarcado de Moscou e, pelo contrário, condenou com palavras muito ásperas as posições da Igreja greco-católica ucraniana”. Rito que, aliás, vive sob as ameaças constantes dos chefes do Patriarcado-FSB (ex-KGB) moscovita”.

Não muito depois, no dia 3 de julho (2018) o pontífice romano teria recebido em audiência privada ao arcebispo-mor desse rito católico o Arcebispo Sviatoslav Shevchuk, por ocasião do 1.030º aniversário do Batismo de Kiev. 


Esse gaudioso evento aconteceu em 988 e foi o início da conversão do tronco principal do mundo eslavo russo.



O comunicado emitido pelo Rito Greco-Católico Ucraniano após essa reunião “refutou sistematicamente todos os pontos afirmados pelo Papa Francisco em seu encontro com os ortodoxos russos”, escreve o Pe. de Souza.

Para os ortodoxos russos, o mencionado rito católico nem deveria existir. 


A União Soviética ordenou esmaga-lo, confiscar todos os seus bens, condenou os sacerdotes que não aderiam ao cisma, martirizou muitos deles, além de religiosas e leigos.



São Vladimir o Grande se fez batizar no rito católico bizantino num local da Crimeia. Ele governava todo o mundo russo com o título de Príncipe desde Kiev – Moscou não existia. 



O cismático Patriarcado de Moscou, entidade sem legitimidade religiosa, foi fundado pelos czares como uma fachada religiosa que serviria a suas ambições políticas imperialistas. 


A revolução bolchevista reprimiu toda forma de cristianismo não submissa ao Patriarcado de Moscou
A revolução bolchevista reprimiu
toda forma de cristianismo não submissa ao Patriarcado de Moscou

O mesmo capricho dos czares que o criou, o extinguiram poucos séculos depois. Ele voltou à existência em conluio com a Revolução Bolchevista e hoje Putin o usa como instrumento dócil a suas intenções hegemônicas.


Os Papas e com eles a Igreja Católica toda sempre viram os católicos ucranianos – considerados em todos seus ritos – como os únicos autênticos representantes do cristianismo no imenso mundo derivado do Batismo de Kiev. 



Portanto, exercendo uma influencia moral de primogênito até na própria Rússia, onde existe também um rito greco-católico russo aprovado pela Santa Sé.



E o arcebispo-mor do rito greco-católico ucraniano ostenta de antigo o título de Patriarca de todas as Rússias. 



Não cabe esse título ao espúrio Patriarcado de Moscou, que o usurpou sem direito e abusa dele desavergonhadamente.

Essa realidade histórica foi reafirmada o dia 15 de julho (2018) pelo arcebispo-mor ucraniano Mons. Shevchuk:


“O dom da Fé cristã vem nos sendo transmitido como nosso maior tesouro. Hoje agradecemos a Deus que a Igreja Greco-Católica Ucraniana seja privilegiada enquanto sucessora do Príncipe Vladimir e de seu santo batismo”.

Mas essa realidade histórica, e sobre tudo religiosa, é furibundamente contestada pelos cismas e dissidências turbulentas englobadas sob o rótulo de “igrejas ortodoxas” e seus “agentes de influência” ocidentais.


A “mudança de paradigma” posta em ato pelo Papa Francisco produziu também e tal vez em máximo ponto, uma inversão contrária à História e à Fé. 



Todas as benevolências e reconhecimentos da sua diplomacia correm no sentido desejado pelo anticristo de Moscou.


Dezenas de milhares de católicos ucranianos em Kiev na despedida do Cardeal Lubomyr Husar, chefe do rito greco-católico.
Dezenas de milhares de católicos ucranianos em Kiev
na despedida do Cardeal Lubomyr Husar, chefe do rito greco-católico.
Hoje, o flagelo do cristianismo profetizado em Fátima, quer dizer a Rússia – capitaneado por Putin e sua serva a Igreja Ortodoxa Russa, ou Patriarcado de Moscou – são recebidos como profundos amigos na Santa Sé.

Em sentido contrário, os fiéis ucranianos católicos são tidos como um empecilho para a aliança com o instrumento de destruição contra o qual Nossa Senhora alertou o mundo em Fátima.


A Santa Sé em plena “mudança de paradigma” parece ter esquecido a posição assumida até 1988, sob o pontificado de João Paulo II, conclui o conceituado sacerdote.



Acrescentamos que essa inversão diplomática apocalíptica, em verdade, não tem futuro e está fadada ao insucesso.

Em Fátima, Nossa Senhora deixou assentado que após a Igreja padecer dolorosas perseguições, após o Santo Padre ter muito que sofrer, após nações inteiras desaparecer, a Rússia vai se converter.


E para essa conversão, podemos ter certeza que os sofrimentos dos católicos ucranianos, massacrados pela bota soviética, incompreendidos e perseguidos mas sempre fiéis, terão um efeito de uma glória e de um premio incomensurável.

terça-feira, 4 de setembro de 2018

TEMPESTADE DE ESCÂNDALOS

Posted: 02 Sep 2018 08:17 PM PDT
O ex-Cardeal Theodore McCarrick no fulcro das denúncias do arcebispo Carlo Viganò
O ex-Cardeal Theodore McCarrick
no fulcro das denúncias do arcebispo Carlo Viganò
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs











A jornalista holandesa Jeanne Smits foi durante 14 anos gerente e diretora do jornal “Présent”, diário porta-voz do partido Front National de Jean Marie Le Pen e continuadores.

Nesse longo período privou com os representantes da “extrema direita” francesa que hoje são cortejados e até financiados pela Rússia de Vladimir Putin.

Conhecendo-os de perto, constatou que não eram bem como diziam ser e estavam trabalhados por um servilismo alarmante em relação aos ideólogos do dono do Kremlin.

Agora, diante da tempestade de escândalos no pontificado do Papa Francisco I relativa às uniões maritais ilegítimas e LGBT, Jeanne publicou uma consideração original em seu site Reinformation.tv ligando os referidos escândalos às advertências trágicas de Nossa Senhora em Fátima e à expansão dos “erros da Rússia”.

De início, ela sublinha não ser mera coincidência que  o Testemunho do ex-nuncio em Washington, Mons. Carlo Maria Viganò, fora assinado no dia 22 de agosto, festa tradicional do Coração Imaculado de Maria, cujo triunfo final foi prometido por Nossa Senhora em Fátima.

A data da festa mudou em tempos recentes, mas, diz Smits, a magnitude da tragédia que vive a Igreja dificilmente pode ser avaliada objetivamente sem levar em conta os anúncios da Virgem em Portugal.

A rede homossexual denunciada por Mons. Viganò e o pedido de renúncia do Papa Francisco se esse quiser ser coerente consigo, instalou uma crise de gravidade sem igual.

A extensão e capilaridade da rede de corrupção moral e LGBT denunciada torna difícil pensar numa solução ignorando a mensagem de Fátima.

Como imaginar a purificação da Igreja militante, parte visível do Corpo Místico de Cristo, sem um auxílio especial de Nossa Senhora?

A atual crise da Igreja só pode ser bem aquilatada desde a perspectiva da mensagem de Fátima.
A atual crise da Igreja só pode ser bem aquilatada
desde a perspectiva da mensagem de Fátima.
O inimigo do gênero humano se infiltrou no interior da Igreja, apresentando o mal como sendo bem, e o bem como sendo o mal, estabelecendo o reinado da mentira em tudo, escreve a jornalista.

A estrela que figura no hábito de Nossa Senhora de Fátima, segundo o Pe. Linus Clovis, especialista de mariologia e da mensagem de Fátima – citado por Jeanne Smits – evoca a bíblica reina Ester.

Essa foi a prefigura de Nossa Senhora que salvou o povo eleito da extinção física. A estrela ensina que Nossa Senhora esmagará a crise e seu principal instigador: a serpente infernal.

A Igreja já enfrentou muitas crises e saiu vitoriosa. Mas nunca se viu uma “mudança de paradigma” como vemos hoje justificando perversões da moral natural e católica. E promovida por um poderoso lobby homossexual instalado no Vaticano e no episcopado!

O Papa Paulo VI falou da infiltração da “fumaça de Satanás” na Igreja através de fissuras na casa de Deus. Hoje esse vapor fétido entra torrencialmente vindo de abismos de uma profundidade inimaginável onde reina o diabo, constata a jornalista.

E acrescenta: o Cardeal holandês Willem Jacobus Eijk, arcebispo de Utrecht vendo a dimensão da crise não hesitou em aplicar a nossos dias o artigo 675 do Catecismo da Igreja Católica:

“Antes da vinda de Cristo, a Igreja deverá passar por uma prova final, que abalará a fé de numerosos crentes (639). A perseguição, que acompanha a sua peregrinação na Terra (640), porá a descoberto o «mistério da iniquidade», sob a forma duma impostura religiosa, que trará aos homens uma solução aparente para os seus problemas, à custa da apostasia da verdade”. (Catecismo da Igreja Católica -- Primeira parte – A profissão da Fé, nº675)

Segundo a experiente jornalista, essa perspectiva apocalíptica põe no centro dos eventos atuais a advertência de Fátima não levada a sério sobre o papel que teriam os “erros da Rússia”.

Esses estão sendo o flagelo da Igreja que não se penitenciou dos maus costumes que já se desenvolviam em 1917. Hoje não é preciso dizer até onde chegaram. E dentro da Igreja!

Estratagema de Moscou: fingir que a Rússia de Putin é a salvadora do cristianismo
Estratagema de Moscou: fingir que a Rússia de Putin é a salvadora do cristianismo

Para Jeanne Smits, um dos aspectos misteriosos é a difusão entre as direitas de uma imensa mentira que ela denunciou profusamente.

Essa mentira gerada nos laboratórios da guerra psicológica moscovita pretende apresentar a Rússia como não sendo mais o flagelo denunciado por Nossa Senhora.

Pelo contrário, espalha que a Rússia é o “ultimo baluarte do cristianismo e derradeira defensora da moral tradicional diante da agenda LGBT, do relativismo moral e do progressismo teológico que tomou conta de Ocidente”.

A crise eclesiástica que eclodiu serve ao Kremlin para acusar o Papado de ser a “prostituta de Babilônia” de que fala o Apocalipse. Já Lutero explorou o mesmo embuste. E os escândalos atuais servem como pretextos, poderosos mas insinceros.

A sorrateira propaganda putinista acrescenta que a Rússia sob o impulso do homem formado na KGB e admirador de Stalin se teria “convertido” trazendo uma nova fórmula de salvação para o cristianismo.

Katehon, o think tank russso onde se cozinham essas montagens é financiado por Konstantin Malofeev, conselheiro de total confiança de Vladimir Putin. O mesmo Konstantin Malofeev que visita as direitas ocidentais prometendo irriga-las com dinheiro!

E um filósofo gnóstico, Alexander Dugin, é o maior dos pensadores dessa central de falsificações.

Em 2017, Katehon anunciava a próxima “queda da Igreja Católica Romana” e a instalação da Igreja Ortodoxa Russa, ou Patriarcado de Moscou, à testa do cristianismo universal.

O truque propagandístico deturpa as profecias de Fátima e de La Salette, e confunde a Igreja Católica com a rede teológica-homossexual que se infiltrou nela pelo menos desde o Concilio Vaticano II.

Katehon sofisma e inverte os papéis:
a Rússia não é o flagelo anunciado em Fátima,
o cristianismo mundial deve se submeter ao Patriarcado de Moscou
Assim, Moscou visaria enganar os católicos desgostosos com a nauseabunda crise eclesiástica em curso e tentaria atrai-los para a área de influência do Patriarcado de Moscou.

A propaganda de Katehon diz ser ecumênica e pancristã. Mas exige que os católicos renunciem a converter os cismáticos russos que tendem, como na Ucrânia, a abandonar os erros e desordens do Patriarcado de Moscou e aderir aos ritos orientais católicos.

O Papa Francisco e a Ostpolitik vaticana têm aceitado essa pretensão em repetidas ocasiões.

É a mais completa inversão da verdade. Mas a Igreja está construída sobre a rocha de Pedro, e “as portas do inferno não prevalecerão sobre Ela”, ainda quando o poder de Satanás pareça senhor do mundo.

Nossa Senhora em Fátima advertiu que esta provação universal haveria de vir se os homens não se corrigiam e se não abandonavam os costumes perversos.

Para evita-la os homens deviam fazer penitência.

Essa sim seria uma esplêndida “mudança de paradigma” portadora de ubérrimos frutos de paz e ordem social e religioso. Mas Francisco I promove uma “mudança de paradigma” em sentido oposto!

Nossa Senhora acenou com uma perseguicao sem igual contra a Igreja. E hoje a estamos vendo. Não apenas ataques do exterior, como os do Islã e do laicismo. Essas não são as piores formas de perseguição.

Os “erros da Rússia” estão sendo dentro da Igreja o flagelo que Nossa Senhora anunciou em Fátima. Fundo: vulcão Cordon Caulle, Chile.
Os “erros da Rússia” estão sendo dentro da Igreja
o flagelo que Nossa Senhora anunciou em Fátima.
Fundo: vulcão Cordon Caulle, Chile.

O tremendo é quanto o ataque procede do interior da Igreja e é executado por mãos sagradas do mais alto nível.

Realiza-se assim a advertência da mensagem de Fátima de que o Papado teria muito a sofrer. E essa dor está sendo infligida quiçá até pelas iniciativas do Pontífice – quod Deus advertat!

Os erros da Rússia, o imenso flagelo anunciado por Nossa Senhora em Fátima, se abatem dessa forma sobre o corpo da Cristandade desferido por mãos sagradas.

Poucos atentam para essa dimensão religiosa decisiva da hora atual. E o Kremlin se regozija.

Mas nada nem ninguém conseguirá vencer Àquela que é ‘mais poderosa que um exército em ordem de batalha’, como diz bela e ufanamente o Oficio de Nossa Senhora.

Aquela que prometeu na Cova da Iria que “Por fim, meu Imaculado Coração triunfará”.