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11 Sep 2018 05:11 PM PDT
Um aspecto lancinante e apocalipticamente trágico da “mudança de paradigma” empreendida pelo Papa Francisco vem sendo dissimulado por alguns de seus admiradores, e por artífices da velha política de aproximação com os governos marxistas ou Ostpolitik.
Mas é apontado pelos melhores entendidos da política
internacional: a virada das costas do Pontífice ao Ocidente e seus braços
estendidos ao pior inimigo da ordem ocidental e cristã: a Rússia.
Sim a
Rússia que Nossa Senhora em Fátima apontou como o flagelo que se abateria sobre
o Ocidente se esse não abandonava a estrada dos maus costumes fazendo
penitência.
Num artigo para a revista Catholic Herald da Grã-Bretanha (27.7.2018), o
Pe. Raymond J. de Souza, da arquidiocese de Kingston, Canadá, e editor de
convivium.ca, indagou se a diplomacia vaticana seria culpada de uma abjeta
capitulação diante de Vladimir Putin,.
A matéria que deve ser abordada
com o maior respeito foi tratada até pelo vaticanista americano John Allen,
simpatizante da Ostpolitik vaticana com a Rússia. Allen fez aflorar críticas até
agora reprimidas até em setores eclesiásticos próximos do Pontífice.
Allen apontou que o Papa Francisco se mostra um aliado de Putin na
Síria, onde o dono do Kremlin é chefe de guerra pesado em favor do presidente
Bashar al-Assad, herdeiro de uma velha aliança com a União Soviética.
Allen também sublinhou o mutismo do Pontífice diante da criticável – a
luz da moral católica e do Direito Internacional – invasão russa do leste da
Ucrânia e da anexação da Crimeia.
O posicionamento do pontífice vem
desapontando repetidamente ao Rito Greco-Católico Ucraniano, o maior dos ritos
orientais da Igreja que conta com muitos milhões de membros na Ucrânia e no
mundo todo, inclusive uma possante comunidade no Brasil e países
vizinhos.
Confira: “‘Patriarcado de Moscou’ pede ao Papa Francisco impedir o progresso dos greco-católicos”
Não muito depois, no dia 3 de julho (2018) o
pontífice romano teria recebido em audiência privada ao arcebispo-mor desse rito
católico o Arcebispo Sviatoslav Shevchuk, por ocasião do 1.030º aniversário do
Batismo de Kiev.
Esse gaudioso evento aconteceu em 988 e foi o início da
conversão do tronco principal do mundo eslavo russo.
O comunicado emitido
pelo Rito Greco-Católico Ucraniano após essa reunião “refutou sistematicamente
todos os pontos afirmados pelo Papa Francisco em seu encontro com os ortodoxos
russos”, escreve o Pe. de Souza.
Para os ortodoxos russos, o mencionado
rito católico nem deveria existir.
A União Soviética ordenou esmaga-lo,
confiscar todos os seus bens, condenou os sacerdotes que não aderiam ao cisma,
martirizou muitos deles, além de religiosas e leigos.
São Vladimir o
Grande se fez batizar no rito católico bizantino num local da Crimeia. Ele
governava todo o mundo russo com o título de Príncipe desde Kiev – Moscou não
existia.
O cismático Patriarcado de Moscou, entidade sem legitimidade
religiosa, foi fundado pelos czares como uma fachada religiosa que serviria a
suas ambições políticas imperialistas.
O mesmo capricho dos czares que o criou, o
extinguiram poucos séculos depois. Ele voltou à existência em conluio com a
Revolução Bolchevista e hoje Putin o usa como instrumento dócil a suas intenções
hegemônicas.
Os Papas e com eles a Igreja Católica toda sempre viram os
católicos ucranianos – considerados em todos seus ritos – como os únicos
autênticos representantes do cristianismo no imenso mundo derivado do Batismo de
Kiev.
Portanto, exercendo uma influencia moral de primogênito até na
própria Rússia, onde existe também um rito greco-católico russo aprovado pela
Santa Sé.
E o arcebispo-mor do rito greco-católico ucraniano ostenta de
antigo o título de Patriarca de todas as Rússias.
Não cabe esse título
ao espúrio Patriarcado de Moscou, que o usurpou sem direito e abusa dele
desavergonhadamente.
Mas essa realidade
histórica, e sobre tudo religiosa, é furibundamente contestada pelos cismas e
dissidências turbulentas englobadas sob o rótulo de “igrejas ortodoxas” e seus
“agentes de influência” ocidentais.
A “mudança de paradigma” posta em ato
pelo Papa Francisco produziu também e tal vez em máximo ponto, uma inversão
contrária à História e à Fé.
Todas as benevolências e reconhecimentos da
sua diplomacia correm no sentido desejado pelo anticristo de Moscou.
Em sentido contrário, os fiéis ucranianos católicos
são tidos como um empecilho para a aliança com o instrumento de destruição
contra o qual Nossa Senhora alertou o mundo em Fátima.
A Santa Sé em
plena “mudança de paradigma” parece ter esquecido a posição assumida até 1988,
sob o pontificado de João Paulo II, conclui o conceituado sacerdote.
Acrescentamos que essa inversão diplomática apocalíptica, em verdade,
não tem futuro e está fadada ao insucesso.
Em Fátima, Nossa Senhora
deixou assentado que após a Igreja padecer dolorosas perseguições, após o Santo
Padre ter muito que sofrer, após nações inteiras desaparecer, a Rússia vai se
converter.
E para essa conversão, podemos ter certeza que os sofrimentos
dos católicos ucranianos, massacrados pela bota soviética, incompreendidos e
perseguidos mas sempre fiéis, terão um efeito de uma glória e de um premio
incomensurável.
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Seja bem-vindo! Este blog defende uma Ucrânia livre do comunismo e do jugo moscovita.
sábado, 22 de setembro de 2018
BATISMO DE KIEV: MIL ANOS APÓS
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Vaticano é uma pocilga de marxistas, globalistas e panacas holocau$tizados como esse "papa" merdeiro argentino filho do Satanás!
ResponderExcluirFico Feliz com a consolidação da independência da igreja ortodoxa ao imperialismo russo. Viva o povo ucraniano! Soube dessa notícia também no canal da afbp: https://www.youtube.com/watch?v=1kfd3ZEw8ao
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