Guerra Mundial: “sim, pode acontecer de novo”, diz editorialista
Roger Cohen, editorialista do influente “The New York Times” abordou um problema que tira o sono dos observadores mais atentos e influentes.
Pode estar acontecendo o início da Terceira Guerra Mundial?
Cohen é cauteloso. Ele observa a deformação psicológica inoculada nos ocidentais pelo excesso de otimismo das últimas décadas.
Ele compara e constata que antes da I Guerra Mundial a Europa e o mundo civilizado nadavam em análogo otimismo.
Nunca a Europa tinha vivido um tempo tão longo e tão pacífico como o da Belle Époque que culminou no malfadado 1914.
Acreditava-se que o enriquecimento dos países e a multiplicação dos intercâmbios comerciais afastava a hipótese de um conflito geral. A final, a guerra destruiria a prosperidade de todos, e portanto ninguém quereria.
Pregava-se que a humanidade caminhava para uma reconciliação universal, que eventuais atritos ficariam restringidos no espaço e se resolveriam com tratados diplomáticos e/ou comerciais.
Mas, diz Cohen pensando naquele ano, “o inimaginável pode acontecer”. E, acrescenta, quase aconteceu na recente anexação da Crimeia pela Rússia.
Também pareceu que o inimaginável nunca aconteceria quando um jovem nacionalista servo, Gavrilo Princip, assassinou o herdeiro da Coroa Austro-Húngara em Sarajevo, 28 de junho de 1914.
Pode estar acontecendo o início da Terceira Guerra Mundial?
Cohen é cauteloso. Ele observa a deformação psicológica inoculada nos ocidentais pelo excesso de otimismo das últimas décadas.
Ele compara e constata que antes da I Guerra Mundial a Europa e o mundo civilizado nadavam em análogo otimismo.
Nunca a Europa tinha vivido um tempo tão longo e tão pacífico como o da Belle Époque que culminou no malfadado 1914.
Acreditava-se que o enriquecimento dos países e a multiplicação dos intercâmbios comerciais afastava a hipótese de um conflito geral. A final, a guerra destruiria a prosperidade de todos, e portanto ninguém quereria.
Pregava-se que a humanidade caminhava para uma reconciliação universal, que eventuais atritos ficariam restringidos no espaço e se resolveriam com tratados diplomáticos e/ou comerciais.
Mas, diz Cohen pensando naquele ano, “o inimaginável pode acontecer”. E, acrescenta, quase aconteceu na recente anexação da Crimeia pela Rússia.
Também pareceu que o inimaginável nunca aconteceria quando um jovem nacionalista servo, Gavrilo Princip, assassinou o herdeiro da Coroa Austro-Húngara em Sarajevo, 28 de junho de 1914.
Tudo fazia crer que o crime se resolveria a nível local. Mas os eventos se sucederam em cascata.
Em quatro anos, os grandes impérios centrais tinham ruído, milhões de homens tinham perecido nas trincheiras, e Europa jazia em meio a destroços fumegantes.
Hoje Vladimir Putin encarna o fervor nacionalista que serviu de faísca em 1914. E a violência do separatismo ucraniano alimentado por Moscou mostra a periculosidade do irredentismo nacionalista ateado pelo chefe do Kremlin.
Cohen não é católico ou não o diz, mas a I Guerra Mundial inaugurou o ciclo de catástrofes contra o qual Nossa Senhora veio advertir o mundo se não fazia penitência dos maus costumes.
Ela não foi ouvida, a Rússia espalhou seus erros por todo o mundo, desencadeou a II Guerra Mundial aliada à Alemanha nacionalista de Hitler, e agora parece estar soprando um incêndio universal a partir da Ucrânia.
Cohen, porém, acha possível que a agressão russa à Ucrânia se estenda a nações vizinhas como a Polônia e os Países Bálticos. A NATO teria que despachar tropas e jatos de guerra, que teriam como contrapartida um acirramento da belicosidade russa.
Em quatro anos, os grandes impérios centrais tinham ruído, milhões de homens tinham perecido nas trincheiras, e Europa jazia em meio a destroços fumegantes.
Hoje Vladimir Putin encarna o fervor nacionalista que serviu de faísca em 1914. E a violência do separatismo ucraniano alimentado por Moscou mostra a periculosidade do irredentismo nacionalista ateado pelo chefe do Kremlin.
Cohen não é católico ou não o diz, mas a I Guerra Mundial inaugurou o ciclo de catástrofes contra o qual Nossa Senhora veio advertir o mundo se não fazia penitência dos maus costumes.
Ela não foi ouvida, a Rússia espalhou seus erros por todo o mundo, desencadeou a II Guerra Mundial aliada à Alemanha nacionalista de Hitler, e agora parece estar soprando um incêndio universal a partir da Ucrânia.
Cohen, porém, acha possível que a agressão russa à Ucrânia se estenda a nações vizinhas como a Polônia e os Países Bálticos. A NATO teria que despachar tropas e jatos de guerra, que teriam como contrapartida um acirramento da belicosidade russa.
As peças do dominó estão dispostas para uma ir derrubando a outra em série e nem os EUA ficariam indenes.
E Cohen sublinha: “o inimaginável pode acontecer. Aliás, quase aconteceu agora na Criméia”.
No Pacífico os atritos entre a China e o Japão raspam o conflito. Um ultimato pode acontecer. Na fronteira da Estônia a Rússia concentra quantidades anormais de tropa.
Uma faísca, uma advertência mal ouvida por alguma das partes e a Terceira Guerra Mundial começa, observa Cohen.
Certamente pode não acontecer. Mas, paz não é igual a pacifismo. Se os campos europeus estão semeados de caveiras é porque o continente olhou para a guerra com repulsão e achou que nunca aconteceria.
O sistema internacional não parece especialmente estável e está menos previsível que em 1914.
E Cohen sublinha: “o inimaginável pode acontecer. Aliás, quase aconteceu agora na Criméia”.
No Pacífico os atritos entre a China e o Japão raspam o conflito. Um ultimato pode acontecer. Na fronteira da Estônia a Rússia concentra quantidades anormais de tropa.
Uma faísca, uma advertência mal ouvida por alguma das partes e a Terceira Guerra Mundial começa, observa Cohen.
Certamente pode não acontecer. Mas, paz não é igual a pacifismo. Se os campos europeus estão semeados de caveiras é porque o continente olhou para a guerra com repulsão e achou que nunca aconteceria.
O sistema internacional não parece especialmente estável e está menos previsível que em 1914.
O pacifismo europeu não tem contrapartida em Moscou ou Pequim. Ainda menos nas potências islâmicas.
Obama exibe preocupante fraqueza. Os EUA acredita, em sua enorme superioridade material militar, mas não exibem a determinação de usá-la que tinham outrora.
A Rússia viola os tratados e Obama fica em lamentações verbais. Seu otimismo parece invencível, como o otimismo de 1914 que precedeu a I Guerra Mundial e a seu desdobramento posterior que foi a II Guerra Mundial que atingiu auges na carnificina de Stalingrado e nas explosões nucleares de Hiroshima e Nagasaki.
Um realismo bem colado na realidade, que alguns podem confundir com o pessimismo, tal vez teria sido melhor para a paz e para a sobrevivência de milhões de homens.
Obama exibe preocupante fraqueza. Os EUA acredita, em sua enorme superioridade material militar, mas não exibem a determinação de usá-la que tinham outrora.
A Rússia viola os tratados e Obama fica em lamentações verbais. Seu otimismo parece invencível, como o otimismo de 1914 que precedeu a I Guerra Mundial e a seu desdobramento posterior que foi a II Guerra Mundial que atingiu auges na carnificina de Stalingrado e nas explosões nucleares de Hiroshima e Nagasaki.
Um realismo bem colado na realidade, que alguns podem confundir com o pessimismo, tal vez teria sido melhor para a paz e para a sobrevivência de milhões de homens.
Fonte: Flagelo Russo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário