SU-35: não é presente para um líder religioso piedoso. Mas sim para um agente do serviço secreto. |
O patriarca Kiril, líder da igreja cismática “ortodoxa” de Moscou,
ganhou um jato de guerra SU-35. O caríssimo presente lhe foi dado,
teoricamente, pelos operários da fábrica que produz esse engenho de
morte.
O líder religioso tinha ido abençoar a fábrica militar e os operários,
segundo informou o site oficial de sua igreja, citado pela agência Reuters.
Segundo a Reuters, outra é a verdadeira causa do custosíssimo e extravagante presente.
O presidente Putin está usando intensivamente a imagem do chefe
cismático para estimular o povo a se esforçar mais pela política
imperialista militar que promove.
E como Kiril está se comportando bem no serviço que presta ao amo do Kremlin, está sendo bem pago.
“A Rússia não pode ser vassala”, teria pregado Kiril aos operários, segundo a agência estatal RIA Novosti. “Porque a Rússia não é só um país, mas toda uma civilização com um milênio de história, uma mistura cultural de enorme poder”, teria dito esse patriarca e ex-agente da sinistra KGB, onde ficou conhecido como agente “Mikhailov”. Cfr. Wikipedia)
Ele incitou os operários a trabalharem mais e melhor, “com o objetivo de
nos permitir viver uma vida soberana, e para isso devemos, se
necessário, ser capazes de defender a nossa pátria”.
As palavras chegaram no momento em que Vladimir Putin promove a guerra contra a Ucrânia a sua invasão.
O alinhamento do patriarcado de Moscou com as vontades supremas de Putin
visa reescravizar os países que jaziam outrora sob a bota da União
Soviética. E, para isso, a “igreja ortodoxa russa” é um instrumento
necessário para lograr 165 milhões de russos e povos de antigas
repúblicas soviéticas.
Kiril é uma peça importante na montagem putiniana de uma rede planetária de "companheiros de viagem". |
Para os críticos, a Igreja Ortodoxa Russa age como um ministério de
Putin, inclusive em áreas não religiosas como as Relações Exteriores,
fornecendo garantias ‘morais’ e ‘religiosas’ aos golpes do chefe do
Kremlin.
Kiril perdeu a fidelidade da grande maioria dos seguidores do
patriarcado de Moscou na Ucrânia após a autocriação do patriarcado de
Kiev, o qual se cindiu do de Moscou com a independência da Ucrânia.
Após a guerra do Kremlin contra a soberania ucraniana, dezenas de
paróquias que outrora obedeciam a Moscou estão passando para o
patriarcado de Kiev.
A soldadesca que alimenta a rebelião do leste ucraniano vem sendo
denunciada repetidamente por representantes de várias confissões do
clero local. A causa são as violências e os crimes praticados para
forçar a população a aderir ao mal visto patriarcado de Moscou.
Fonte: Flagelo russo.
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