quinta-feira, 29 de maio de 2014

MOSAICO DE NOTÍCIAS



Caixões de guerrilheiros profissionais a serviço dos russos que foram mortos durante o assalto ao Aeroporto Internacional de Donetsk, 29 de maio de 2014.


 
Os ativistas fizeram piquetes setor público Yevromaydanu Departamento da SBU em Kiev exigindo processar o ex-chefe do Serviço de Segurança em Luhansk Oblast Alexander Petrulevycha devido a assistência aos terroristas e sabotadores na obtenção de armas e material classificado, 29 de maio de 2014.

Apreendidas armas russas em poder de guerrilheiros profissionais a soldo da Rússia por ocasião da retomada do aeroporto de Donetsk pelo exército ucraniano (Foto feita líder público Arsen Avakov MIA), 28 de maio de 2014.

 
Fumaça no aeroporto em Donetsk. Ataque Militar ucraniano para retomada do aeroporto sob controle de guerrilheiros pró-russos. 26 de maio de 2014.
 

 
Plataformas de armas e guerrilheiros militantes pró-russos no telhado do Aeroporto Internacional de Donetsk, 26 de maio de 2014. [Alguém acredita que se trata de simples cidadãos separatistas de Donetsk??? Quem fornece as armas? Por que a camuflagem? Por que as máscaras? Para encobrir a verdadeira identidade dos guerrilheiros profissionais russos que já atuaram na Chechênia e na Geórgia? - O Cossaco]

Caminhão com militantes indo na direção do aeroporto de Donetsk, 26 de maio de 2014. [Reparem que o caminhão é militar, mas está descaracterizado. Por quê? - O Cossaco

domingo, 25 de maio de 2014

POROSHENKO É O PROVÁVEL PRESIDENTE

 Petro Poroshenko (Foto), 48 anos, empresário ucraniano, deve ser o futuro Presidente da Ucrânia. Aguarda-se a divulgação oficial.


25 DE MAIO: ELEIÇÕES NA UCRÂNIA

As eleições ucranianas registram uma elevada participação em todo o país, com exceção do leste da Ucrânia, onde o receio de violência dificulta o voto. [ação de militantes guerrilheiros do Putin - o psicopata russo - enviados para tumultuar o processo eleitoral. O povo não sai às ruas por medo dos russos comunistas que infestaram a região e aterrorizam a população com ações militares. O Ocidente imagina que se trata da vontade popular de separatistas, quando na verdade são os cães do kamarada Putin que agem para criar factóides - O Cossaco]
De acordo com os observadores da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), o escrutínio foi cuidadosamente organizado.
Cerca de 36 milhões de eleitores são chamados este domingo às urnas, na Ucrânia. Estas eleições representam para muitos ucranianos o culminar de meses de protestos contra um governo corrupto e a chance de realizar as reformas exigidas pelos manifestantes de Maidan.
O favorito deste escrutínio é Petro Poroshenko, a quem as últimas sondagens davam mais de 30 por cento das preferências de voto.
A antiga primeira-ministra Yulia Tymoshenko surgia nestas sondagens em segundo lugar, com apenas seis por cento.
Depois dos acontecimentos dos últimos meses, as pessoas percebem que nestas eleições se joga o destino do país.
Uma jovem mulher sublinhou que o país vai ser agora governado pelos ucranianos:

“Estas eleições vão ajudar a impedir que a nação vizinha interfira nos nossos assuntos – vamos ter um presidente legítimo e vamos construir o nosso futuro na Ucrânia com as nossas próprias mãos”

 
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quinta-feira, 22 de maio de 2014

UCRÂNIA PREPARA ELEIÇÕES QUENTES

22/05 05:01 CET

A Ucrânia vai às urnas no domingo [25/05/2014], para a primeira volta naquelas que são as eleições presidenciais mais quentes de sempre.
Petro Poroshenko e Yulia Timoshenko são os principais candidatos nestas eleições, que se seguem ao movimento popular que derrubou Viktor Yanukovych e que acontecem numa altura em que a ameaça da guerra civil paira sobre o país. Em certas zonas do leste, dominadas pelas milícias pró-russas, é mesmo impossível votar. O clima tenso nota-se também na capital, Kiev.
Vamos votar, com certeza. Queremos passar a mensagem do povo, que é a de que estamos fartos de nos ajoelhar e temos que recuperar a nossa dignidade. Vamos todos votar”, diz um homem de Kiev.
Para os eleitores do leste da Ucrânia, a situação não é evidente: “Sou de Slovyansk, na região de Donetsk. Estamos aqui de visita. Estamos impossibilitados de votar na nossa cidade, mas eu e a minha família devemos viajar até Kharkiv para podermos votar”, diz uma mulher.
Para garantir a segurança destas eleições, as autoridades ucranianas contrataram 70 mil profissionais, incluindo paramilitares que estiveram no Iraque. Em regiões como a de Dniepropetrovsk, estão a surgir milícias para impedir o avanço dos separatistas.
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A FARSA DO "REFERENDO"

Oleksandr Turchynov: A farsa que os terroristas chamam de “referendo” não terá nenhum efeito jurídico, além da responsabilidade criminal dos organizadores

12 Maio, 12:13
A farsa que os terroristas chamam de “referendo” não terá nenhum efeito jurídico, exceto a responsabilidade criminal dos seus organizadores, comentou o Presidente interino da Ucrânia, Presidente da Verkhovna Rada da Ucrânia Oleksandr Turchynov sobre o “referendo" realizado em Donbass.
"A farsa que os separatistas e terroristas chamam de “referendo” não é nada mais do que uma cobertura propagandística para assassinatos, sequestros, violência e outros crimes graves", - disse ele.
Segundo ele, estes processos devastadores para a economia das regiões de Donetsk e Lugansk, que realmente ameaçam à vida e ao bem-estar dos cidadãos, "são inspirados pela chefia da Federação Russa, cujo objetivo é a desestabilização total da situação na Ucrânia, a sabotagem das eleições presidenciais e a derrubada do governo ucraniano".
"Esta farsa propagandística não terá nenhum efeito jurídico, além da responsabilidade criminal dos seus organizadores", - disse o chefe do Parlamento, enfatizando que as autoridades ucranianas continuam a lutar contra os terroristas, subversores e criminosos.
"Ao mesmo tempo, - resumiu Oleksand Turchynov - o Governo dialogará com aqueles, no leste da Ucrânia, que não têm sangue nas mãos e estejam prontos para defender seus objetivos e opiniões por meios legítimos".

Fonte: Assessoria de Imprensa do Presidente da Ucrânia / Embaixada da Ucrânia no Brasil.

segunda-feira, 12 de maio de 2014

PSEUDOREFERENDO


Pseudoreferendo nas regiões de Donetsk e Lugansk é uma tentativa dos terroristas de encobrir os seus crimes - Chefe interino da Administração do Presidente da Ucrânia.
11 Maio, 12:09
O chamado referendo nas regiões de Donetsk e Lugansk é uma tentativa dos terroristas de encobrir os seus crimes, disse o Chefe interino da Administração do Presidente da Ucrânia Serguiy Pashynskyi durante uma coletiva de imprensa.
"De fato não se realiza nenhum referendo lá. Isso não é nada mais do que uma campanha de informação dos terroristas para encobrir os seus crimes com a opinião dos moradores de Donetsk e Lugansk", - salientou Serguiy Pashynskyi.
Ele sublinhou que para realizar um referendo no território onde vivem 6 milhões de pessoas é necessário abrir milhares de urnas de votação e organizar o trabalho das comissões eleitorais.
"Nos dois terços do território das regiões de Donetsk e Lugansk não há nenhum referendo, e em algumas cidades grandes controladas pelos terroristas hoje têm lugar, de fato, uns minicomícios fixados nas cédulas de votação feitas com impressora", - disse ele.
Também o Chefe interino da Administração do Presidente enfatizou que os funcionários públicos das regiões de Donetsk e Lugansk que participarem neste ato criminoso, serão responsabilizados de acordo com as leis da Ucrânia.
"Nós reagiremos duramente, de acordo com as leis da Ucrânia, a quaisquer manifestações de separatismo e terrorismo", - reiterou Serguiy Pashynskyi.

Fonte: Assessoria de Imprensa do Presidente da Ucrânia / Embaixada da Ucrânia no Brasil.

sexta-feira, 9 de maio de 2014

NO CERNE DA CRISE NA UCRÂNIA

Caro Leitor:
Ouça a gravação desta palestra para entender não só a crise na Ucrânia, mas como ela afeta todo o mundo e, em especial, o Brasil e a América Latina.
O Cossaco.

No cerne da crise na Ucrânia: uma ofensiva que afronta e busca embair [enganar, seduzir] o Ocidente;


segunda-feira, 5 de maio de 2014

Kiev aperta cerco no Leste, mas sofre baixas.



Quatro elementos das forças ucranianas foram mortos e mais de 30 ficaram feridos em combates com os separatistas em Slaviansk. Milícias pró-russas derrubaram um helicóptero e continuam a controlar o centro da cidade.

Um soldado ucraniano assume posição à entrada da cidade de Slaviansk VASILi MAXIMOV/afp

As forças leais ao Governo interino da Ucrânia reforçaram nesta segunda-feira a ofensiva contra as milícias pró-russas na cidade de Slaviansk, o bastião dos separatistas na manta de retalhos em que se transformou o Leste do país.

Pelo menos quatro paramilitares ucranianos foram mortos e 30 ficaram feridos, segundo as informações avançadas pelo Ministério do Interior, mas o número de vítimas mortais nas primeiras horas desta segunda-feira pode ter chegado às duas dezenas, entre civis e combatentes de ambos os lados.

Mais uma vez, o motivo deste novo surto de violência é explicado de forma diferente consoante a fonte da informação: o Governo ucraniano garante que as suas forças foram emboscadas pelos "terroristas" pró-russos, e os líderes dos separatistas dizem ter sido atacados pelos "fascistas" no poder em Kiev.

"Pela manhã, um esquadrão que integra a operação antiterrorista foi alvo de uma emboscada de grupos terroristas. Eles estão a usar armamento pesado", acusou o ministro do Interior ucraniano, Arsen Avakov. Nos combates que se seguiram, quatro elementos da polícia paramilitar da Ucrânia foram mortos e mais de 30 ficaram feridos, anunciou o governante.

Do lado dos separatistas, o líder das autoproclamadas forças de autodefesa de Slaviansk, Igor Strelkov, disse à agência de notícias russa RIA Novosti que os combates começaram depois de um ataque das forças leais a Kiev contra um posto de controle pró-russo à entrada de Slaviansk.

A responsabilidade pelo início dos combates desta segunda-feira diverge, mas a descrição de alguns pormenores é semelhante – ambos os lados dizem ter sido emboscados por grupos de homens sem uniforme, e um dos lados acusa o outro de usar armamento pesado.

"Sofremos baixas – morreram cerca de dez pessoas, incluindo civis, e entre 20 e 25 ficaram feridas. Não sei quantas baixas é que os nossos adversários sofreram, mas são claramente inferiores às nossas, porque eles têm armamento pesado. A maioria das nossas baixas é da responsabilidade de [tropas] vestidos à civil. Caímos na emboscada deles perto de uma estação de combustível", disse o líder separatista Igor Strelkov à agência RIA Novosti. (Alguém acredita que os separatistas são cidadãos pró-russos? É claro que são soldados guerrilheiros enviados por Moscou e infiltrados no meio da população. As técnicas de emboscada são táticas de guerra e da guerrilha bem treinada! - O Cossaco).

Na sequência dos combates, as milícias pró-russas derrubaram um helicóptero das forças ucranianas com tiros de artilharia pesada, avançou o Ministério da Defesa da Ucrânia. O aparelho – um Mi-24 de fabrico soviético – caiu num rio nas proximidades de Slaviansk, mas os seus ocupantes sobreviveram e foram resgatados.

Reforço da ofensiva em Slaviansk
No centro de Slaviansk – ainda dominado pelos separatistas pró-russos –, os sinos da igreja soaram e uma sirene alertou a população para a iminência de um ataque aéreo assim que as forças de Kiev deram mostras de quererem reforçar a operação para reconquistar o controle da cidade.

A ofensiva das forças de Kiev contra os separatistas pró-russos em Slaviansk era esperada desde domingo, quando o exército ucraniano cortou a circulação na principal estrada de acesso à cidade.

De acordo com a agência russa Interfax, os combates desta segunda-feira levaram os cerca de 800 separatistas a retirarem-se cada vez mais para o centro de Slaviansk, depois de terem perdido o controle de uma torre de televisão à entrada da cidade.

"A única opção é avançar aos poucos em direção a Slaviansk", disse o ministro do Interior ucraniano – e o objetivo de confinar os combatentes pró-russos ao centro da cidade já foi alcançado, anunciou o chefe da Guarda Nacional da Ucrânia, Stepan Poltorak.

"Os nossos adversários estão bem treinados e bem equipados. Estão a fazer tudo o que podem para nos obrigar a usar armamento pesado, mas não vamos fazê-lo para pouparmos a população civil", disse o responsável, citado pela agência AFP.

sábado, 3 de maio de 2014

Serviços de informação da Ucrânia denunciam ataque orquestrado pela Rússia sobre Odessa


Violência na terceira cidade ucraniana, junto ao Mar negro, matou 46 pessoas. "O que está acontecendo no país não é uma revolta passageira, é uma guerra", considera o responsável da unidade anti-terrorismo.

 
 Polícia montou cordão de segurança em torno do edifício incendiado REUTERS/Gleb Garani

Os candidatos à presidência da Ucrânia acorreram neste sábado para Odessa, a terceira maior cidade do país, e que acordou praticamente em estado de sítio depois de uma batalha campal entre claques de futebol apoiantes do Governo de Kiev e ativistas pró-russos, que culminou no incêndio do edifício onde se refugiaram os separatistas. O conflito fez pelo menos 46 mortos – a maior parte das vítimas sucumbiu ao fogo, mas várias foram mortalmente atingidas a tiro. O Governo decretou dois dias de luto.


Os sinais da violência da véspera estavam por todo o lado. Nas imediações da central sindical que foi ocupada pelos rebeldes, sentia-se um cheiro intenso a querosene: aparentemente, o fogo deveu-se ao arremesso de cocktails molotov. Perfilado à volta do edifício, um cordão de polícias de choque resistia aos insultos de uma multidão pró-russa.

Segundo os serviços de segurança da Ucrânia (SBU), nos confrontos de sexta-feira estiveram envolvidos “grupos paramilitares e mercenários da Transnístria”, uma província da Moldávia, que estarão a soldo dos rebeldes pró-russos. “Os incidentes do dia 2 de Maio em Odessa, que fizeram dezenas de vítimas, resultaram da interferência estrangeira”, resumiu a porta-voz da SBU, que apontou o antigo vice primeiro-ministro Sergei Arbuzov e o ex-ministro das Finanças, Alexander Klimenko, como os financiadores das manobras para desestabilizar a região do mar Negro.

O ex-pugilista Vitali Klitschko, líder do partido Udar (Murro), apareceu com Petr Poroshenko, o candidato à presidência que lidera as sondagens para as eleições marcadas para 25 de Maio. A sua adversária política yulia Tymoshenko, foi para a cidade logo na sexta-feira à noite. Os principais protagonistas políticos da Ucrânia “unida” esforçaram-se por transmitir a ideia de um ataque injustificado e orquestrado pela Rússia. “O desastre poderia ter sido evitado”, disse Poroshenko, acusando a polícia de Odessa de inação. “Esta tragédia foi produzida pelo Kremlin, que está a tentar criar um cenário jugoslavo para retalhar o país”, atacou Tymoshenko.

Em Odessa, como em Donetsk, Slaviansk e Kramatorsk – onde violentos confrontos entre o Exército ucraniano e as forças rebeldes pró-russas se prolongavam pelo segundo dia consecutivo –, cada vez é mais difícil iludir ou disfarçar o ambiente de desagregação iminente que paira no ar. “O que está acontecendo na região de Donetsk e no Leste do país não é nenhuma espécie de revolta passageira: é uma guerra”, resumiu à Reuters o responsável pela unidade anti-terrorismo da Ucrânia, Vasil Krutov.

Como Tymoshenko, os veteranos repórteres de guerra europeus diziam neste sábado que já tinham visto este filme: há mais de 20 anos, quando a união das repúblicas que formam hoje a ex-Iugoslávia entrou em colapso. “Mas desta vez, a grande potência com poder e influência é o vizinho do lado”, distinguia Jeremy Bowen, da BBC.

A Rússia negou qualquer responsabilidade na violência de sexta-feira (até agora o dia mais sangrento desde o início da sublevação separatista) e insistiu que a multiplicação de incidentes em vários pontos do país, é a prova irrefutável de que a Ucrânia não está em condições de realizar eleições no final do mês. “A ideia é absurda”, considerou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov.

Em declarações à Reuters, o assessor sublinhou que Moscou tem recebido “milhares” de pedidos de assistência da população ucraniana que fala russo. “As pessoas pedem apoio, estão desesperadas. Naturalmente, estes pedidos são transmitidos ao Presidente”, informou Peskov. Pelo seu lado, os aliados ocidentais têm apelado ao Kremlin para “refrear” os ânimos dos separatistas ucranianos – no entanto, como admitiu o porta-voz de Putin, as autoridades russas perderam a sua capacidade de influenciar as ações dos militantes armados. “Esse elemento é absolutamente novo para nós”, frisou.

Em mais um telefonema para debater os últimos desenvolvimentos da crise ucraniana, o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, repetiu que Moscou tem deixar de colaborar com os separatistas e respeitar a integridade territorial do país vizinho. Na resposta, o seu homólogo russo, Sergei Lavrov, disse que o Ocidente devia pressionar o Governo interino de Kiev a desistir da ofensiva militar no Leste, que “ameaça mergulhar o país num conflito fratricida”.

Em Slaviansk e Kramatorsk, a operação militar para dominar os separatistas e recuperar o controle dos edifícios tomados pelos rebeldes foi “reativada” nas primeiras horas da madrugada, informou o ministro do Interior, Arsen Avakov, que garantiu que as tropas ucranianas “não vão parar de avançar”.

Aurora em Odessa, pesada e sombria
 

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Ofensiva ucraniana em Slaviansk e confrontos em Odessa produzem dia sangrento




(atualizado às

Exército ucraniano lança ofensiva para tentar recuperar cidade de Slaviansk. Há confrontos violentos em Odessa. Merkel reúne-se com Obama.

Há já cinco mortos, três homens armados pró-russos e dois civis, em resultado da operação lançada esta sexta-feira de manhã pelo exército ucraniano para tentar recuperar Slaviansk, cidade do Leste do país onde na semana passada foram capturados observadores da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa. Mas noutra ponta do país, em Odessa, cidade junto ao Mar Negro e na fronteira com a Moldávia, registram-se confrontos violentos entre pró-russos e defensores da unidade da Ucrânia que já fizeram pelo menos um morto.

Em Odessa, os manifestantes pró-Kiev – cerca de 1500 pessoas, a maior parte dos quais adeptos de clubes de futebol locais e de Kharkov, diz a AFP – foram atacados por um grupo de pró-russos, com capacetes e armados com matracas, pedras e explosivos. Atiraram-se cocktails Molotov, há incêndios em edifícios e há imagens que mostram que foi atirado um carro anti-incêndio dos bombeiros contra uma barricada montada por pró-russos.

Nos combates em Slaviansk, dois helicópteros MI-24 foram abatidos e pelo menos dois militares ucranianos foram mortos. “Os aparelhos foram abatidos por desconhecidos que usaram lança-rockets. Dois militares ucranianos morreram e vários ficaram feridos”, anunciou em comunicado o Ministério da Defesa. Pouco antes, o ministro interino do Interior, Arsen Avakov, usava a sua página no Facebook para acusar os separatistas de terem abatido um helicóptero usando “artilharia pesada”, incluindo “lança-granadas e mísseis portáteis antiaéreos”.

O Presidente interino da Ucrânia, Oleksander Turchynov, anunciou que a ofensiva em Slaviansk fez “muitos mortos e feridos”, numa mensagem à nação. Pediu a Moscou que “pare com a histeria, as ameaças e a intimidação" contra a Ucrânia.

“É um ataque de grande envergadura”, garantiu um porta-voz das forças pró-russas. Viacheslav Ponomariov, autoproclamado presidente da câmara de Slaviansk, disse à agência Interfax que os seus homens tinham abatido dois helicópteros e que um dos pilotos tinha morrido e outro foi preso.

Reagindo à ofensiva, a Rússia (são cínicos e dissimulados! Além de Psicopatas - O Cossaco) pediu uma reunião extraordinária do Conselho de Segurança da ONU e afirmou que, “ao utilizar a aviação contra localidades civis, Kiev lança uma operação de represália que destrói a última esperança sobre a viabilidade do acordo de Genebra”.

Negociado no mês passado entre os dois países, os EUA e a União Europeia, o entendimento visava o desanuviamento da tensão e previa que todas as forças paramilitares desocupassem os edifícios que tomaram.

Nas declarações feitas em Genebra, o acordo dizia respeito apenas ao que se passava no Leste da Ucrânia. No dia seguinte, a Rússia afirmou que dizia respeito também às “organizações fascistas” que fazem parte da coligação no governo provisório ucraniano, nomeadamente o partido Svoboda e o movimento Sector Direito. E, finalmente, as milícias que se apoderaram dos órgãos de poder no Leste ucraniano recusaram-se a retirar, dizendo que não tinham sido consultadas.

Merkel reúne-se com Obama
A ofensiva militar, a mais recente tentativa do Exército ucraniano para restabelecer a autoridade no Leste do país, acontece depois de a chanceler alemã, Angela Merkel, ter pedido ao Presidente russo que use a sua influência sobre os separatistas para conseguir a libertação dos 11 observadores da OSCE, sete dos quais estrangeiros.

Vladmir Putin, por seu lado, insistiu que uma solução para o fim da atual crise só poderá acontecer quando o Exército ucraniano retirar do Leste do país, onde a maioria da população é russófona. (Por que o psicopata vagabundo do Putin não retira o russófonos da Ucrânia e os aloja na Rússia??? Já que ele os ama tanto! - O Cossaco) Merkel encontra-se também nesta sexta-feira com o Presidente norte-americano, Barack Obama, na primeira reunião entre os dois dirigentes desde o início da crise na Ucrânia.

Alegando que a integridade territorial ucraniana está em risco, o Presidente interino Oleksander Turchynov assinou quinta-feira um decreto que reintroduz o serviço militar obrigatório, ao mesmo tempo que Kiev reconhecia que é “impotente” para travar a ação dos separatistas que, assegura, estão a ser apoiados por Moscou.

Há já mais de uma dezena de cidades no Leste onde os manifestantes, alguns dos quais armados e encapuzados, se apoderam dos edifícios do poder — comandos da polícia, sede dos governos regionais e edifícios municipais. Em Donetsk, a maior cidade do Leste e capital de uma autoproclamada república, um grupo apoderou-se quinta-feira da sede da procuradoria, perante a impotência dos polícias que guardavam o edifício.

CONFLITO EM ODESSA


 
 O que se vê neste vídeo, é uma população atônita e não partícipe. Pode-se notar agentes revolucionários infiltrados no meio da população promovendo ataques como como se fosse a população. 

MINI-MANIFESTAÇÃO PRÓ UCRÂNIA EM MOSCOU

Em Moscou manifestantes ucranianos são presos por desfilarem em via pública com a bandeira da Ucrânia e cantarem o Hino Nacional Ucraniano.
Putin defende que os "russófonos" (na verdade agentes terroristas revolucionários russos camuflados) se apossem do território ucraniano, mas não permite uma simples manifestação pró Ucrânia em Moscou.
O psicopata tem dois pesos e duas medidas ! Assistam ao vídeo.
O Cossaco.

Quem são os 'homens de verde' que assustam a Ucrânia?

02 de maio de 2014 • 08h20 • atualizado às 08h21  
 
Apoiando-se em sua bengala, Nikolai parou perto do prédio da administração municipal em Konstantinovka, balançando a cabeça em desaprovação.

 

Munidos de modernos rifles russos, eles dizem ser ucranianos, mas cantam canções soviéticas enquanto vigiam prédios ocupados

Homens mascarados vestindo uniformes de camuflagem haviam ocupado o prédio e estavam vigiando a entrada. Enquanto isso, cantarolando uma canção pop cuja letra fala sobre a antiga União Soviética, militantes pró-Rússia construíam barreiras com blocos de concreto e sacos de areia.
Na antiga URSS, Nikolai havia trabalhado para a inteligência militar soviética. Ele está convencido de que os homens armados que ele observa agora são russos.

"Fui falar com eles", contou. Tinham rifles automáticos russos de última linha. "Não acredito que vocês sejam ucranianos. Vocês são da Rússia, da Inteligência Militar. Não vão me enganar, também sou desse sistema".
"'Ah, ninguém engana um lobo velho, não é?" - respondeu um deles.
Nikolai disse não ter dúvidas. "Tenho certeza de que foram mandados para cá e estão sendo pagos para semear revoltas e calamidades".

'Invenção' Ucrânia
Perguntei a um dos "homens de verde" armados de onde ele vinha.
"Ucrânia", ele respondeu. Depois, sorriu. "Na verdade, não existe uma nacionalidade ucraniana. Isso é uma invenção do Império Austro-Húngaro. Somos russos e essa terra não é Ucrânia, é Nova Rússia. E vamos defendê-la".
A 30 km dali, em Kramatorsk, militantes pró-Rússia também ocuparam o prédio da administração local. Dentro, encontrei Vadim Ilovaisky.
Ele se apresentou como o novo "comandante militar" da cidade.
Estava sentado, vestindo uniforme, no escritório do vice-prefeito, estudando mapas da região (o vice-prefeito, ele informou, estava adoentado). O comandante militar apontou para um aquário no canto da sala e me garantiu que estava cuidando bem dos peixes do vice-prefeito.
Perguntei a Vadim de onde ele vinha. "Sou cossaco" (povo nativo das estepes das regiões do sudeste da Europa, principalmente da Ucrânia e do sul da Rússia), respondeu. "Meu avô e meu bisavô eram de Stavropol" (sul da Rússia).
"Na minha vida civil, sou um consultor de relações públicas. Mas como comandante cossaco, participei da campanha na Crimeia. Sou um cidadão da Ucrânia".
Quando perguntei onde ele mora agora, foi evasivo. "Minha casa é o prédio onde estou sentado agora".

'Conversas gravadas'
Assim como Nikolai, o veterano da inteligência militar russa que encontrei em Konstantinovka, o Ocidente também está convencido de que existe um vínculo direto entre Moscou e a milícia pró-Rússia que vem ocupando prédios governamentais e delegacias de polícia, com impunidade, no leste da Ucrânia.
Segundo o site americano de notícias Daily Beast, em uma reunião recente, a portas fechadas, nos Estados Unidos, o secretário de Estado John Kerry revelou que os Estados Unidos haviam obtido "conversas gravadas de agentes da inteligência (na Ucrânia) recebendo ordens de Moscou"
Washington já tinha acusado a Rússia de continuar "a financiar, coordenar e alimentar um forte movimento separatista" na Ucrânia.

O governo ucraniano alega que o líder dos militantes pró-Rússia no leste da Ucrânia - Igor Strelkov - é um militar russo. Kiev diz que seu nome verdadeiro é Igor Girkin e que ele é de Moscou.
Ele é um entre 15 indivíduos que estão sendo alvo de sanções anunciadas nesta semana pela União Europeia. E foi identificado como "funcionário" do principal órgão de inteligência das Forças Armadas da Federação Russa (GRU).

Fonte:
http://noticias.terra.com.br/mundo/europa/quem-sao-os-homens-de-verde-que-assustam-a-ucrania,7e9dc64cd3cb5410VgnCLD200000b0bf46d0RCRD.html

quinta-feira, 1 de maio de 2014

VLADIMIR DENSHCHIKOV: Um artista ucraniano



Vladimir Denshchikov
Remessa de Berenice
Prof – Manaus-AM

Vladimir Denshchikov é um artista da Ucrânia. Ele cria esses ícones religiosos utilizando fios de linho. Milhões de nós são feitos manualmente pelo artista durante meses de trabalho árduo. Ele tem praticado esta técnica por mais de 30 anos. Leva 3-9 meses para criar um ícone. Nascido em 01 de julho de 1952 em Kiev, Vladimir Denshchikov foi graduado pela Universidade Kiev. No teatro tornou-se ator. Trilhou seu caminho até chegar a ser diretor artístico do Simferopol Crimea Maxim Gorky Academic russo Drama Theater e desde 2007 ele vem ensinando a atuar e dirigir no Instituto Simferopol da Cultura. Completamente, uma impressionante carreira profissional ! Mas esse artista nacional da Ucrânia é conhecido principalmente por seu hobby único - formando ícones religiosos incrivelmente detalhados, desde os fios de linho, usando uma técnica chamada "macramé".
Somente os rostos e mãos dos santos em ícones do Denshchikov são pintados sobre tela, todo o resto é feito de milhões de nós de linho. O artista não utiliza as ferramentas como agulhas ou crochets para fazer os nós, todos os padrões e os detalhes são feitos diretamente com a mão. O material utilizado para essas obras incríveis é criado pelo próprio artista. Ele pega um pedaço de pano de linho puro (um tecido associado com a Fé Ortodoxa), absorve-o em água e o trabalha, uma corda de cada vez. Ele usa fios de linho entre 0,5 e 2 metros de comprimento, executando o trabalho entre 3 e 6 meses, em um único ícone de 40 × 50 cm. Pode soar como um longo tempo, mas não podemos esquecer que podem chegar a ter até nove milhões de nós minúsculos e cada um feito à mão. (ref: por Spooky)



Em 2007, Vladimir Denshchikov sofreu um derrame antes de uma estreia teatral o que o levou a passar para um emprego de professor no Instituto Simferopol da Cultura. Enquanto se recuperava desta terrível condição, o artista continuou a trabalhar em um ícone para a igreja de aldeia Malorechenskoye. Enquanto ele lutava para tecer pequenos nós, sentiu a mão parcialmente paralisada se movendo cada vez mais livremente, como se Deus estivesse guiando-a Ele mesmo. O artista teve uma recuperação milagrosa e continua até hoje a criar maravilhosas obras de arte em macrame.













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