sexta-feira, 2 de maio de 2014

Ofensiva ucraniana em Slaviansk e confrontos em Odessa produzem dia sangrento




(atualizado às

Exército ucraniano lança ofensiva para tentar recuperar cidade de Slaviansk. Há confrontos violentos em Odessa. Merkel reúne-se com Obama.

Há já cinco mortos, três homens armados pró-russos e dois civis, em resultado da operação lançada esta sexta-feira de manhã pelo exército ucraniano para tentar recuperar Slaviansk, cidade do Leste do país onde na semana passada foram capturados observadores da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa. Mas noutra ponta do país, em Odessa, cidade junto ao Mar Negro e na fronteira com a Moldávia, registram-se confrontos violentos entre pró-russos e defensores da unidade da Ucrânia que já fizeram pelo menos um morto.

Em Odessa, os manifestantes pró-Kiev – cerca de 1500 pessoas, a maior parte dos quais adeptos de clubes de futebol locais e de Kharkov, diz a AFP – foram atacados por um grupo de pró-russos, com capacetes e armados com matracas, pedras e explosivos. Atiraram-se cocktails Molotov, há incêndios em edifícios e há imagens que mostram que foi atirado um carro anti-incêndio dos bombeiros contra uma barricada montada por pró-russos.

Nos combates em Slaviansk, dois helicópteros MI-24 foram abatidos e pelo menos dois militares ucranianos foram mortos. “Os aparelhos foram abatidos por desconhecidos que usaram lança-rockets. Dois militares ucranianos morreram e vários ficaram feridos”, anunciou em comunicado o Ministério da Defesa. Pouco antes, o ministro interino do Interior, Arsen Avakov, usava a sua página no Facebook para acusar os separatistas de terem abatido um helicóptero usando “artilharia pesada”, incluindo “lança-granadas e mísseis portáteis antiaéreos”.

O Presidente interino da Ucrânia, Oleksander Turchynov, anunciou que a ofensiva em Slaviansk fez “muitos mortos e feridos”, numa mensagem à nação. Pediu a Moscou que “pare com a histeria, as ameaças e a intimidação" contra a Ucrânia.

“É um ataque de grande envergadura”, garantiu um porta-voz das forças pró-russas. Viacheslav Ponomariov, autoproclamado presidente da câmara de Slaviansk, disse à agência Interfax que os seus homens tinham abatido dois helicópteros e que um dos pilotos tinha morrido e outro foi preso.

Reagindo à ofensiva, a Rússia (são cínicos e dissimulados! Além de Psicopatas - O Cossaco) pediu uma reunião extraordinária do Conselho de Segurança da ONU e afirmou que, “ao utilizar a aviação contra localidades civis, Kiev lança uma operação de represália que destrói a última esperança sobre a viabilidade do acordo de Genebra”.

Negociado no mês passado entre os dois países, os EUA e a União Europeia, o entendimento visava o desanuviamento da tensão e previa que todas as forças paramilitares desocupassem os edifícios que tomaram.

Nas declarações feitas em Genebra, o acordo dizia respeito apenas ao que se passava no Leste da Ucrânia. No dia seguinte, a Rússia afirmou que dizia respeito também às “organizações fascistas” que fazem parte da coligação no governo provisório ucraniano, nomeadamente o partido Svoboda e o movimento Sector Direito. E, finalmente, as milícias que se apoderaram dos órgãos de poder no Leste ucraniano recusaram-se a retirar, dizendo que não tinham sido consultadas.

Merkel reúne-se com Obama
A ofensiva militar, a mais recente tentativa do Exército ucraniano para restabelecer a autoridade no Leste do país, acontece depois de a chanceler alemã, Angela Merkel, ter pedido ao Presidente russo que use a sua influência sobre os separatistas para conseguir a libertação dos 11 observadores da OSCE, sete dos quais estrangeiros.

Vladmir Putin, por seu lado, insistiu que uma solução para o fim da atual crise só poderá acontecer quando o Exército ucraniano retirar do Leste do país, onde a maioria da população é russófona. (Por que o psicopata vagabundo do Putin não retira o russófonos da Ucrânia e os aloja na Rússia??? Já que ele os ama tanto! - O Cossaco) Merkel encontra-se também nesta sexta-feira com o Presidente norte-americano, Barack Obama, na primeira reunião entre os dois dirigentes desde o início da crise na Ucrânia.

Alegando que a integridade territorial ucraniana está em risco, o Presidente interino Oleksander Turchynov assinou quinta-feira um decreto que reintroduz o serviço militar obrigatório, ao mesmo tempo que Kiev reconhecia que é “impotente” para travar a ação dos separatistas que, assegura, estão a ser apoiados por Moscou.

Há já mais de uma dezena de cidades no Leste onde os manifestantes, alguns dos quais armados e encapuzados, se apoderam dos edifícios do poder — comandos da polícia, sede dos governos regionais e edifícios municipais. Em Donetsk, a maior cidade do Leste e capital de uma autoproclamada república, um grupo apoderou-se quinta-feira da sede da procuradoria, perante a impotência dos polícias que guardavam o edifício.

CONFLITO EM ODESSA


 
 O que se vê neste vídeo, é uma população atônita e não partícipe. Pode-se notar agentes revolucionários infiltrados no meio da população promovendo ataques como como se fosse a população. 

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