História - Era
Soviética - Operação "Wisla"
A. G. Lipkan, professor de História da
Ukraina, Universidade Técnica Nacional "Instituto Politécnico de
Kyiv".
Atualmente, ao serem disponibilizados os materiais secretos dos
arquivos, abriram-se oportunidades para um profundo estudo e análise do
problema da deportação e repatriamento da população da Ukraina e Polônia,
identificando as reais causas e conseqüências destes trágicos processos.
A deportação de ukrainianos de suas terras étnicas na Polônia
não encontraram reflexo adequado na ciência histórica soviética. Somente nos
anos da independência ukrainiana começaram as publicações das coleções de
documentos, materiais e memórias das transferências dos ukrainianos da região
denominada "Zakerzonnia" (Regiões da Lemkivshchyna, Nadsiannia,
Kholmshchyna, Pidliashia) - Estado ukrainiano da Idade Média, desde o final do
século IX a meados do século XIII e que na época do maior poderio expandia-se,
do Mar Báltico no norte ao Mar Negro no sul, e das cabeceiras da Wisla
(Vístula) no oeste à península Tamansk no leste.
Tal "questionamento inconveniente", como
reassentamento de pessoas no período pós ocupacional do território das regiões
ocidentais da Ukraina para Polônia e da Polônia para o território da URSS por
longo tempo foi silenciado.
Na composição da Polônia encontravam-se terras ancestrais
ukrainianas: Lemkivshchyna, Nadsiannia, Kholmshchyna, Pidliashshia, nas quais
ainda viviam mais de 700.000 ukrainianos.
Durante a Segunda Guerra Mundial no centro de atenção dos
políticos poloneses houve problemas em relação a Ukraina Ocidental, que
no período entre guerras fez parte da "Rzezpospolita" (Commonwealth
polonês). Praticamente todos os partidos e agrupamentos poloneses
pronunciavam-se para que estas terras continuassem na composição da Polônia
após o final da Segunda Guerra Mundial.
O território da Galícia (Halychyna) era vista por eles como
parte inalienável da Polônia. Afirmava-se, que foram os poloneses que
salvaguardaram as terras do leste da Galícia dos conquistadores tártaros e
turcos, do perigo da conquista da Rússia e total russificação. A terra da
Galícia apresentava-se como panteão da flor da nobreza polonesa, e então - era
o santuário místico, cuja perda igualava-se a catástrofe nacional.
Deve-se observar, que os ukrainianos eram deportados de suas
terras, os poloneses - não. Durante as deportações, tanto dos soviéticos,
como da parte polonesa empregavam-se inúmeros abusos e ultrajes sobre os
migrantes.
Como observou I. Pelho: Desde os tempos dos ataques tártaros na
Ukraina não conheciam tal violência e escarnio, tal saqueamento como após a
Segunda Guerra Mundial, das autoridades comunistas.
A revisão das fronteiras na Europa durante a Segunda Guerra
Mundial acompanhava-se por uma grande limpeza étnica. Hitler escolheu-a como
instrumento de destruição física dos povos eslavos a fim de tornar suas terras
"espaço vital para os alemães". Stalin realizava a
"limpeza" pelo caminho da deportação. Neste sistema de deportações
encontrou-se Ukraina.
Imediatamente após o retorno do governo soviético à Ukraina
Ocidental inicia-se o repatriamento político. Na notificação do secretário
regional de Ternopil I. Kompantsya ao secretário do Partido Comunista da
Ukraina D. Korotchenko sobre ativação do movimento da OUN (Organização dos
Nacionalistas Ukrainianos) no território da Província de Ternopil pede-se o
direito para realizar o repatriamento das famílias dos "participantes da
formação de bandos para além dos limites de Ternopil".
No interesse da repatriação da Polônia das minorias nacionais
pronunciavam-se os comunistas poloneses, os quais queriam ver a futura Polônia
como país de uma única nacionalidade. Isto verificava-se também como método de
solução dos amadurecidos problemas nacionais, particularmente a questão
ukrainiana que tornou-se importante principalmente durante a guerra. Os pontos
de vista dos grupos políticos poloneses não-comunistas do leste da Galícia
coincidiam com as intenções dos comunistas poloneses. Eles também estavam a
favor do repatriamento dos ukrainianos após a guerra, para União Soviética, ou
a sua pulverização nas regiões central e ocidental da Polônia.
Princípios jurídicos da realização de deportação - repatriamento
absolutamente não havia. Em setembro de 1944, a então URSS não era sujeito de
relações jurídicas internacionais e não tinha nenhum direito ou autoridade para
assinar este acordo sendo um representante de poder temporário. Como país e
como aparelho estatal ainda não tinha sido formado. O governo real e legítimo
do Estado polonês não encontrava-se nos territórios da Polônia, libertos dos
nazistas, mas ocupados por tropas soviéticas. O governo legítimo do Estado
polonês encontrava-se em exílio na Inglaterra.
Concebido pelo sistema totalitário stalinista e polonês regime
"democrático-nacional", a ação genocida visava uma série de
propósitos. Cessaria o funcionamento do indesejável ao regime totalitário foco
do movimento nacional ukrainiano que era representado pela população dos
"extremos orientais" do antigo estado polonês. Os líderes
pró-comunistas da então Polônia demonstravam submissão a Stalin e seu
consentimento para escolher o caminho socialista de desenvolvimento. Eles também
flertavam com os elementos chauvinistas de seu país que queriam ver a Polônia
do pós-guerra sem quaisquer minorias nacionais, incluindo mais de um milhão de
ukrainianos.
Em agosto de 1945 Moscou assinou e publicou o acordo formal com
a Polônia reconhecendo a linha Curzon como fronteira ukraino-polonesa, e sobre
o repatriamento "voluntário" de cerca de um milhão de ukrainianos do
Zakerzonnia. Esse acordo foi concebido na base de decisões das conferências de
Teerã (1943) e Yalta (1945), cujos participantes, líderes da URSS, Inglaterra e
USA nem pensaram pedir consentimento a Ukraina para apartar de suas terras
Pidliashshia, Kholmshchyna, Lemkivschyna, Nadsiannia, parte da Boikivshchyna e
Lemkivshchyna. Para membros da coalizão anti-Hitler esta pergunta não era
essencial, mas para ukrainianos que encontravam-se no "Zakerzonnia" -
tragédia. As destruições em massa dos ukrainianos, que começaram ativamente em
junho de 1945 continuaram até maio de 1947.
No dia 24 de julho de 1944 o Exército Vermelho entrou pela
segunda vez em Lviv.
Assim que o Exército Vermelho entrou nas terras de pré-guerra,
que até 1939 estavam na composição da Polônia. As autoridades da URSS e
da Polônia, em Moscou, aprovaram a decisão que para as grandes massas de
ukrainianos e poloneses foi inesperada: transferência mútua. Em 09 de setembro
de 1944, em Lublin, foi assinado o "Acordo entre o governo da República
Socialista da Ukraina e da Comissão Polonesa de Libertação Nacional sobre a
evacuação da população ukrainiana da Polônia e cidadãos polacos do território
da URSS". Com um golpe de caneta, segundo modelo tradicional bolchevique,
aconteceu o que os nacionalistas poloneses sonharam durante anos. Ainda seguia
a guerra, ainda não foram estabelecidos os limites, mas Polônia, com base neste
documento imediatamente desembaraçou-se de cerca de 600 mil ukrainianos. Com
promessas de uma vida feliz numa Ukraina livre, liberdade para desenvolvimento
nacional, métodos de intimidação e engano, e em muitas ocasiões a provocação,
conseguiram em pouco tempo realocar dezenas de milhares de ukrainianos para
URSS e saquear a terra florida além do Sian (vizinhança militar do UPA -
Exército Insurgente Ukrainiano).
Em 3 de setembro de 1945 para o território do sudeste da Polônia
foram enviados três divisões do exército polonês, cuja principal tarefa foi a
realização do repatriamento dos ukrainianos. Comprovação disso foi a decisão do
Comitê de Segurança regional em Rzeszów, que ordenou para alocar 2/3 dos
regimentos de composição de pessoas para ação de repatriação. Para
transferências de ukrainianos foram envolvidas todas as estruturas de força da
Polônia Comunista - Exército polonês, "Polícia da pequena burguesia",
FSM, ORMO, BH. Destacaram-se ativamente a Organização Militar Nacional, Forças
Armadas Nacionais, e outras. Iniciou-se propaganda hostil contra os ukrainianos
no território polonês. Em 3 de setembro de 1945, o governo polonês, ao
contrário da decisão tomada na conferência de Varsóvia, enviou para terras
ukrainianas 3 divisões de infantaria com a finalidade de deportação forçada dos
ukrainianos para o território da URSS. Queimaram aldeias inteiras na
Lemkivshchyna, Nadsiannia, Kholmshchyna. Na aldeia Piskovychi morreram 720
pessoas, em Pavlokoma - 365, Malkovychi - 140, Vilshany - 18. Queimaram
completamente a aldeia Zavadka, onde foram assassinadas 32 pessoas e a aldeia
Kalnytsia, onde morreram 20 pessoas. Aprisionaram os delegados da conferência
de Varsóvia, comitês ukrainianos liquidaram. De 03.09.1945 a julho de 1946
deportaram 280.000 ukrainianos. Posteriormente deportaram 482.880 ukrainianos.
A Secretaria de Segurança Pública em Rzeszow recomendou deportar até famílias
mistas , se o pai não fosse polonês. Tal abordagem contribuiu para que a
realocação adquirisse semelhança com deportação. Com a participação de unidades
militares foram expulsos acima de 260.000 pessoas. No total, de 1944-1946, à
URSS foram deportados quase 500 mil ukrainianos. E a deportação não
poupou nem mesmo os ukrainianos ocidentais que serviam no Exército Vermelho.
O momento culminante do conflito foi a operação
"Wisla", dirigida contra os ukrainianos do "Zakerzonnia" e
destacamentos do UPA (Exército Insurgente Ukrainiano) que defendia a população
ukrainiana da deportação forçada das terras de seus avós autóctones. Como
observado na reunião do Conselho Mundial de Coordenação Ukrainiana em Kyiv em
22.08.1996, até setembro de 1946, da Polônia para Ukraina foram deportadas
488.662 pessoas. Ficaram nas suas terras ainda, aproximadamente 200 mil
pessoas, justamente pelas quais esperava a ação sangrenta "Wisla".
A política das autoridades comunistas polonesas quanto aos
ukrainianos realizava-se de acordo com o conceito geral de criação na Polônia
de um estado de nacionalidade única. Planejava-se alcançar isto, antes de tudo,
com o reassentamento dos ukrainianos para USRR, e depois, no transcorrer da
ação "Wisla" para as terras do oeste e norte da Polônia, onde eles
deveriam "polonizar-se" rapidamente. Em 23.04.1947 o Politburo
polonês aprovou a criação de um campo de concentração para população ukrainiana
em Yavozhni.
Visto que o acordo de transferência entre a República Popular da
Polônia e URSS (depois de encompridar sua extensão duas vezes) deixou de
funcionar e o governo da URSS já não queria encompridá-lo, precisava procurar
outros meios para liquidar as minorias ukrainianas na Polônia. E os primeiros
projetos de reassentamento da população restante, nas assim chamadas terras
"odzhyskane" (terras abandonadas no Oder e na Prússia Oriental, que
faziam parte da Alemanha) foi apresentado ao primeiro secretário do Comitê
Central PORP V. Homulka em novembro de 1946. Já em fevereiro de 1947 0
vice-chefe do Estado-Maior Geral do exército polonês S. Mossor expressou-se claramente
a este respeito: "Na primavera realizar uma ação enérgica de
reassentamento dessas pessoas com famílias unitárias, por todas as terras
devolvidas, onde rapidamente serão assimiladas". O Politburo PORP aceitou
a decisão: "Rapidamente realocar os ukrainianos e famílias mistas em
terras reintegradas (primeiramente no sul da Prússia), não formando grupos e
não mais próximo que a 100 km da fronteira.
Em 28 de abril de 1947 o grupo operacional "Wisla",
que consistia de cerca de 20 mil soldados, gerenciamento da segurança pública e
milícia pública iniciou o reassentamento dos ukrainianos.
A ação, que significava a negação de qualquer direito da pessoa,
a intenção de destruição das raízes espirituais do povo ukrainiano pelo caminho
de seu despejo total, cobriu um território de 19.500 km² - Lemkivshchyna,
Nadsiannia, Kholmshchyna, Pidliashshia... Aqui, desde a era da"Kyivska
Rus" constantemente habitavam os ukrainianos como comunidade única. Aquele
dia seis divisões do exército polonês cercaram as aldeias ukrainianas, divisões
da NKVD e guardas de fronteira da Checoslováquia bloquearam as fronteiras norte
e leste. Às 4 horas da manhã o grupo operacional "Wisla", sob o
comando do general Mossor começou a evacuação dos ukrainianos aos
"województvo" do norte e leste polonês. (Województwo é parte
territorial-política do território polonês, algo como estado para nós. Um dos
menores, o Województwo Malopolske tem um território de 15.182 km² - OK)
O citado montante do exército calculava-se na base de que os
órgãos militares não levavam em conta a quantidade de divisões do UPA (Exército Insurgente Ukrainiano - pessoal que lutava pela
independência da Ukraina, vivia na clandestinidade, geralmente nas matas - OK), mas apenas a
quantidade de aldeias de cada região, planejadas para evacuação. Determinaram
20-50 soldados para uma aldeia, mais de 30-150 soldados da divisão especial
para cada 28 sub-distritos, aos quais correspondiam de 6 a 21 aldeias. Tal
cálculo de forças sugere que o principal objetivo da ação "Wisla",
foi realocação dos ukrainianos, não luta com UPA.
Portanto, não é surpreendente que a ação direta contra o UPA
passou ao segundo plano. O ministro da Defesa Nacional da Polônia M. R.
Zhymyersky chamou a atenção para este fato do comandante da "Wisla"
general Mossor.
A realização da ação militar "Wisla" adquiriu
características de deportação. A população recebeu aproximadamente duas horas
para recolhimento de objetos essenciais e abandono da aldeia. Métodos brutais
na saída, e posteriormente viagem de longo prazo em terríveis condições
anti-sanitárias contribuíram para o fato de que nas estações finais os
deportados se encontrassem em estado assustador. Ao todo foram deportados
aproximadamente 150 mil ukrainianos, que foram fixados em Olshtynsk, Szczecin,
Wroclaw, Poznan, Gdansk e Bialystok. A ação foi estendida para todas famílias
ukrainianas, independentemente do grau de lealdade e filiação política. Foram
subjugados à deportação as famílias dos ukrainianos-oficiais e soldados do
exército polonês, funcionários dos órgãos de segurança e os desmobilizados.
A ação "Wisla" durou de 28 de abril a 12 de setembro
de 1947. Neste período, ao todo foram deportadas 140.575 pessoas de
nacionalidade ukrainiana ou de famílias polono-ukrainianas. A operação iniciou
quando as pessoas semearam seus campos, e nova safra ainda não colheram. Tudo
foi preciso deixar e sair com o que foi possível colocar na carroça ou, mais
frequentemente, carregar nas mãos. No novo local - nas antigas províncias
alemãs - os ukrainianos encontraram tudo destruído pela guerra.
Nas aldeias polonesas a população foi dispersada, com apenas 2
-3 famílias ukrainianas em cada. Em Olshtynsk repovoaram segunda vez porque
verificou-se que havia ali muitas famílias ukrainianas. As pessoas eram
colocadas em casas destruídas porque o que havia de melhor foi capturado pelos
locais e pelos que vieram imediatamente após a guerra. Os evacuados ficaram um
bom tempo em choque, eles esperavam por rápido regresso. Alguns
ex-proprietários e também jovens secretamente voltavam para suas casas para
cuidar dos restos da propriedade e da plantação, a fim de estocar pão para
inverno. Mas eles logo eram capturados e devolvidos. Freqüentemente eram
mandados para Jaworzno. Este acampamento para ukrainianos em Pryshvinsk não
diferia de Auschwitz. Apenas não havia crematório. O acampamento tinha doze
torres com metralhadoras, três fileiras de cerca de arame farpado, e do lado da
estrada - parede de concreto de 5 metros. A guarda desempenhavam 18 oficiais e
300 soldados. Entre os prisioneiros havia mulheres e crianças.Especialmente
perseguiam os padres e os intelectuais. Durante 20 meses, no acampamento, foram
aprisionados mais de três mil pessoas pacíficas. Dessas 136 morreram em
curto espaço de tempo. Os presos trabalhavam por 12 horas por 1/2 litro de café
e um pedaço de pão. Às vezes lhes davam um arenque inteiro, salgado e sem água,
ou sopa de cabeças de peixe. Ao banheiro eram acompanhados. Dormiam em bancos
de madeira sem colchão. Pela não execução de tarefas eram castigados
cruelmente, eram colocados de joelhos por horas, com tijolos nas mãos. Eram
fechados nos cárceres e martirizados com interrogatórios. Houve casos de
suicídio na cerca que era eletrizada. Somente no início de janeiro de 1949 o
acampamento foi transformado em prisão para os combatentes do UPA.
Sofreram repressão os sacerdotes das igrejas ortodoxas e
grego-católicas. Parte de clérigos foi presa e condenada de 4 a 10 anos. À URSS
foram deportados 300 padres grego-católicos, ortodoxos e membros do Consistório
da Igreja Ortodoxa Autocefálica de Kholm. Em Lublin reduziram o número de
paróquias ortodoxas para sete e um monastério. Parte de objetos sagrados
entregaram à Igreja católica romana, outra parte foi destruída ou desviada.
Da ação "Wisla" participaram 120.000 homens do
exército polonês e diversos grupos armados. Os bolcheviques participaram com
tanques e equipes especiais contra os guerrilheiros e bloquearam a fronteira
ukraino-polonesa, os tchecos enviaram uma brigada de montanha, algumas divisões
de infantaria e uma escola para militares. E tudo isso para 2,5 - 3 mil
guerrilheiros do UPA! No contexto da luta contínua contra UPA continuou a
evacuação de ukrainianos. Queima de aldeias ukrainianas, matança de ukrainianos
que resistiam a evacuação, aprisionamento de 4 mil mulheres ukrainianas,
crianças e idosos no campo de concentração em Jaworzno - são as principais
características da deportação dos ukrainianos.
Em meados de 1947 a deportação, em princípio, foi finalizada.
A deportação da população ukrainiana privou a luta armada do UPA
de seu objetivo, tornou-a sem perspectiva. Por isso, o principal comandante do
UPA Roman Shukhevych decidiu cessar a luta pelo "Zakerzonnia". Assim,
o então governo polonês, com a condescendência de Moscou, realizou realmente
brutal deportação da população ukrainiana violando normas humanas de vida.
A ação violenta sob o codinome "Wisla" permanece como
uma das mais trágicas da história do povo ukrainiano. Em 03.08.1990 o Senado
polonês condenou-a, mas uma enorme quantidade de questões legais em conexão com
esta questão ainda aguarda apreciação pelo "sejm" polonês.
Tradução: Oksana Kowaltschuk
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