Acontecimentos
relativos às comemorações do conflito polono x ukrainiano de 1943
Ukrainska Pravda,
14.07.2013
Apesar de algumas
vozes sensatas, vários pronunciamentos ou ações desagradáveis, e que não
colaboram para conciliação definitiva das duas nações vizinhas aconteceram.
Os ex-presidentes
Kuchma (ukrainiano) e Kwasniewski (polonês) pediram para não estragar as relações
devido a conflitos antigos.
148 deputados
ukrainianos do Partido das Regiões (Partido do Presidente) e do Partido
Comunista enviaram uma carta ao "Sejm" (Parlamento polonês) pedindo o
reconhecimento da tragédia de Volyn como genocídio, realizado pelos ukrainianos
contra o povo polonês.
Nota 1: O leitor deve achar estranho que deputados ucranianos
reivindiquem para a Ucrânia a culpa pelo “genocídio” contra os poloneses
ocorridos em 1943. Ocorre que os deputados que reivindicam esse absurdo contra
a Ucrânia são ucranianos russificados
e stalinistas que consideram os
membros da OUN e UPA como fascistas. Esta foi a forma de vingança que eles
encontraram contra a OUN e a UPA com o objetivo de mudar a história transformando os dois movimentos de heroicos para vilões. A deputada Irena Farion entrou na justiça contra a
atitude dos deputados. (OK)
Nota 2: Havia massacre dos dois lados. Segundo
os poloneses, os ukrainianos mataram bem mais poloneses que os poloneses a
ukrainianos. Mas isto, segundo autores ukrainianos é porque a população dos
poloneses, nas terras ukrainianas era bem maior. (OK)
Em 12 de julho o
"Sejm" aprovou a resolução "Sobre o 70º aniversário do crime de
Volyn", com a definição "limpeza étnica com indícios de
genocídio", e não "genocídio de poloneses" como queriam os
partidários do presidente ukrainiano.
No domingo, 14 de
julho, o presidente da Polônia Bronislaw Komorowski veio a Lutsk, Ukraina, como
peregrino, para rezar pelas vítimas dos trágicos acontecimentos de 70 anos
atrás.
O presidente
ukrainiano não compareceu. Quando perguntado anteriormente, na reunião em
Vístula, o presidente Komorowski declarou que estaria em Lutsk, mas que o
presidente ukrainiano não viria, porque já haviam conversado sobre o assunto, e
que o presidente ukrainiano tinha obstáculos objetivos que impediam sua
presença em Lutsk. Também não deve ter comparecido às comemorações na Polônia,
não houve nenhuma notícia na imprensa.
As comemorações em Lutsk
foram organizadas pela Igreja Católica, em cooperação com outras igrejas.
Infelizmente, em
Lutsk, aconteceu mais um fato desagradável. Na saída da catedral o presidente
polonês aproximou-se dos fiéis para conversar. Um jovem aproximou-se e quebrou
um ovo em seu ombro. Komorowski não demonstrou nenhuma atividade negativa
apenas, rapidamente, tirou o paletó.
Resumo e tradução: Oksana Kowaltschuk
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