Os jornalistas internacionais vieram com roupas mais prevenidas. Mas, as proteções especiais, de aparências efetivas são de pouco aproveitamento.
Transporte que participou na liquidação do fogo no quarto bloco da Estação energética de Chornobyl.
Havia ali um número bem maior deles, agora só ficaram seus lugares.
Um funcionário do Ministério de Emergências esclareceu que a parte principal deles encontra-se em "túmulos especiais".
Ukraina Moloda (Ukraina Jovem), 22.04.2011
Lina Kushnir
No sábado, 26.04.1986, Valentina Shevchenko estava no trabalho. "Às nove da manhã recebi o telefonema de Vasyl Durdunets, então Ministro dos Assuntos do Interior. Ele narrou os acontecimentos na Ukraina no último dia e, no final acrescentou que houve um incêndio na usina nuclear de Chernobyl, mas que já foi extinto. "E o povo?", perguntei. "Tudo bem, - disse, - uns dançavam no casamento, outros plantam verduras, e alguns pescam no rio Prypiat..."
O acidente ocorreu a 1 hora e 23 minutos, mas, mesmo pela manhã ninguém estava ciente que a era do "átomo pacífico" tinha acabado. E que a vida na Ukraina ficaria dividida em "antes" e "depois" da catástrofe de Chernobyl. Valentina Shevchenko lembra bem o ano porque esteve no epicentro dos acontecimentos - teve que tomar decisões difíceis, nem sempre do agrado de Moscou. Ela relembra os acontecimentos daquela primavera...
"Chornobyl para mim - como ferida aberta"
Presidente do Presidium do Soviete Supremo Valentina Shevchenko - sobre porque após o acidente da usina atômica realizaram uma demonstração de 1º de maio e como, contrariamente a Moscou, retiraram todas as crianças de Kyiv.
Os moradores de Prypiat saíram para três dias, mas revelou-se para sempre
- Senhora Valentina, sobre a explosão na usina atômica, dizem que Moscou soube primeiro, e não Kyiv?
- É verdade. A usina de Chernobyl não subordinava-se a Kyiv, e sim a Moscou. E o que aconteceu na usina, primeiramente souberam lá. Depois eu soube do senhor V. Shcherbetskyi que no final do dia viria uma comissão encabeçada pelo presidente do Conselho de Ministros da URSS. Viriam também os melhores especialistas atômicos da União Soviética, Ievhen Velikhov, Yuri Israel e o radiologista principal Leonid Ilyin. Diretamente de Borespil (aeroporto de Kyiv), eles foram para usina. E, já à noite, vendo a gravidade da situação, aprovaram o remanejamento dos moradores de Prypiat. Na manhã do dia 27 os ônibus se dirigiram à cidade. E, até às 15:00h, foram retiradas da cidade 53.000 pessoas. Os moradores das aldeias da província de Kyiv amistosamente receberam todas estas pessoas - dividiram o teto e o último pedaço de pão. Como o plano inicial de evacuação era para apenas três dias... As pessoas trouxeram apenas o mínimo e os documentos. No dia 28 já começaram falar sobre a necessidade de evacuar as pessoas da zona de 10km.
- A senhora foi a primeira, entre as pessoas da liderança da Ukraina, que por sua própria iniciativa foi a Chernobyl? A ameaça naquele tempo ainda não era conhecida?
- Eu sentia que ocorreu uma desgraça, mas ninguém, nos primeiros dias não compreendia todo perigo. Eu me preocupava como tão grande quantidade de pessoas foi recebida, o que necessitavam. Fui a Chernobyl e lá me encontrei com a comissão médica. Eles me pediram iodo para profilaxia, lavagem das roupas dos trabalhadores da usina, lavagem das instalações dos jardins de infância, escolas e centros médicos... Eu andava pelas casas, interessava-me como os evacuados foram recebidos. As pessoas estavam tranqüilas, esperavam pelo breve retorno. Todos diziam: "Qual perigo? Quando os alemães estiveram aqui - isso sim era perigo. E agora? Sol, calor, precisamos plantar". Eu e o motorista até almoçamos lá. Entramos no armazém e compramos queijo, pão, lingüiça... Como se fosse agora, lembro: da mata saíram mulheres com grandes bacias de airela (chornytsi - esta frutinha, de cor preta, ainda hoje não é recomendada para consumo por estar bastante impregnada de radiação - O.K.). Voltei de Chernobyl cerca de meia noite. Em Vilch nos parou um posto radiológico, que de manhã ainda não havia lá. Minhas sandálias "luziam" terrivelmente. Então eu as deixei lá.
- Mais tarde houve muitas acusações de que não se podia depois do acidente levar as pessoas para demonstração de 1° de maio. Quem tomou as decisões?
- Em 30 de abril houve uma reunião do Partido Comunista da Ukraina, onde se examinou esta questão. Os cientistas informavam, que neste dia a radiação em Kyiv seria normal. Antes do término da reunião veio comunicado de Moscou esclarecendo que não havia necessidade de adiar a demonstração. Assim todos concordaram: Permitir não muitas pessoas e ser rápida. Mas, como ficou conhecido depois, no dia 30, às 20:00h o vento virou em direção a Kyiv e na cidade começou subir a radiação. A demonstração não durou duas horas, embora elas duravam normalmente de 3 a 5 horas. Todos os líderes deviam permanecer em seus postos porque esperava-se a liderança de Moscou. Vieram Ryzhkov e Lihachov e foi decidida a evacuação das pessoas no raio de 30km. Aos evacuados destinaram 9 mil apartamentos preparados para moradores de Kyiv, como presente de 1º de maio.
As crianças chegaram praticamente em "Teplushkakh"
- A idéia de remover as crianças de Kyiv foi sua. A senhora fez isso contra a opinião de especialistas de Moscou ...
- Eu senti esta necessidade intuitivamente. Pois não sabíamos muito mais do que os outros cidadãos. Lembro, pedi à biblioteca encontrar toda a literatura disponível sobre radiologia. Aí entendi que o funcionário que trabalha numa usina nuclear, durante um ano, pode receber 5 microroentgen. E aqui para nós o ministro da preservação da saúde diz, que 5 microroentgen é dose permitida para crianças. Eu levantei a gritaria, que as crianças deveriam ser evacuadas.
Em três de maio convidei para o Presidium o principal ginecologista da Ukraina, chefe do Departamento de Saúde Materno-infantil, e o diretor adjunto do Instituto de Maternidade e Infância, para aconselhamentos em relação às crianças e mulheres grávidas. Este encontro foi "ilegal". A ninguém falei ou pedi autorização, mas eu precisava saber o que fazer. Eles recomendaram colocar as grávidas em casas de parto, e não deixar as crianças na rua.
No dia 6 de maio conversei com o General Fedorov, chefe do Serviço Federal de Defesa Civil. Ele me disse que desconfiava que a Comissão não fornecia dados objetivos sobre a área infectada. Ele me mostrou um mapa com as províncias de Chernihov, Zhytomyr e Kyiv manchadas, marcadas assim pelo exército. Nós fomos até Shcherbytskyi, que chamou Israel e Ilin, para juntos decidirmos pelo melhor. Eles foram contrários à evacuação das crianças, diziam que não havia necessidade. Mas, quando chorei, silenciaram. Interpretei o silêncio deles como aprovação. As crianças deveriam ser evacuadas.
Já no dia seguinte conversei com os dirigentes de todas as repúblicas soviéticas sobre acolher nossas crianças. Na Ukraina nos prometeram liberar todos os sanatórios, ambulatórios profiláticos, centros de lazer e descanso. De Moscou veio telegrama para não semear pânico. No dia 9 Shcherbytskui recebeu um telefonema de Gorbachov também recomendando evitar pânico. "E o que o senhor lhe respondeu?" - perguntei. - "É a Valentina Shevchenko que levantou pânico, e todos nós nos submetemos a ela". - "Então o que faremos?" - quase choro. -"Evacuaremos, - disse ele. - Pelas crianças ninguém nos repreenderá".
- Como conseguiram evacuar tal quantidade de crianças em curto tempo?
- Decidimos assim: evacuamos toda escola, liderada pelo diretor e professores. Desenvolvemos um cronograma claro, quais escolas para qual Província ou República e dia da viagem. Constantino Masyk, vice-presidente do Conselho dos Ministros da URSS ficou encarregado pelo transporte. Não tenho idéia aonde ele conseguiu todo o transporte, mas, da estação de Kyiv, diariamente partiam dezenas de comboios. Três dias atrás eu recebi uma carta interessante de Kryvyi Rih. Nela diz, que em maio de 1986 os trabalhadores do campo preparavam-se para o encontro com crianças de Kyiv - eles recebiam a escola de número 242. O chefe lembra como um trabalhador, aproximando-se comentou: "Poderia Valentina Semenivna para o seu natal Kryvyi Rih mandar as crianças em melhores vagões". Porque as crianças vieram praticamente em "teplushkakh" (vagões de gado adaptados para transporte de pessoas. - O.K.) E, realmente foi assim, nós procuramos tudo, para o quanto antes retirar as crianças da Capital e zonas perigosas de Kyiv, Zhytomyr, Chernihov. Imagine, nós evacuamos 526 mil crianças em cinco dias!
Todas as Repúblicas da União vieram ao nosso encontro. Por exemplo, na Geórgia as crianças foram recebidas pessoalmente pelo Primeiro Secretário do Comitê Central do Partido Comunista Potiashvili. Às crianças garantiram alimentação reforçada e as melhores condições. No entanto, lembro que certa vez Shcherbytskyi disse: "queixam-se que em Repúblicas da Ásia alimentam mal nossas crianças. Fui até lá. Estive no lago Isyk-Kul, onde descansavam 2,5 mil crianças de Zhytomyr. Eu almocei com eles na sala de jantar - ótima comida. Então reuni todos no gramado e perguntei o motivo das queixas. Então um garoto se levanta e diz: "Não nos dão batata!" Comigo estava a vice-presidente do Conselho de Ministros de Quirguistão, e eu disse a ela: "Estas crianças comem batata no desjejum, almoço e jantar. Elas não se acostumaram ao arroz e ao cordeiro, portanto não se surpreenda". E às crianças disse: "Quando voltarem para Ukraina comerão batatas à vontade. Enquanto isso escrevam cartas aos parentes, e eu as levarei para Ukraina". Voltei trazendo várias caixas grandes, cheias de cartas, que entreguei para Central dos Correios.
Em Odessa tivemos um caso diferente. Recebi um telegrama dos professores, que estavam em Arkadia. Exigiam meu comparecimento imediato. Larguei tudo e fui. Contaram que as crianças recebiam cinco refeições reforçadas - caviar preto e vermelho, manteiga, muitos frutos. Em seguida os professores verificaram que a dieta das crianças foi cortada. Eles decidiram seguir três funcionários da cozinha e os prenderam quando carregavam os produtos. Foi organizado um tribunal popular, que até foi televisionado. Os funcionários foram demitidos dos empregos e condenados a três anos em liberdade vigiada - porque todos tinham filhos.
Nós pensamos que evacuamos as crianças por um mês, mas foram quase quatro. Até construírem o sarcófago sobre a usina. Precisamos resolver muitos problemas como licença às mães que viajaram com crianças pequenas. Eu disse que foram 526 mil crianças, mas na verdade, com os adultos que as acompanharam, nós evacuamos 700 mil pessoas.
E nós agimos corretamente - já foi reconhecido que protegemos estas crianças de grandes problemas com a saúde.
- E onde esteve sua família?
- Durante a demonstração de Primeiro de Maio, na tribuna, na Rua Khryshchatyk, meu filho e minha nora grávida. Todos os líderes vieram com suas famílias. Em 9 de maio junto ao Monumento da Glória estavam todos com a família, inclusive o neto de Shcherbytskyi - com o avô colocou flores. O perigo ainda não percebíamos. Mais tarde eu mandei minha nora para fora de Kyiv onde ela ficou até outubro, e deu à luz lá. O filho que era militar, foi enviado para Cazaquistão.
Moradores da Província de Sumy trouxeram até cachorros e gatos para os migrantes.
- Estabelecer um grande número de migrantes foi, provavelmente, uma tarefa ainda mais difícil?
- Até 1° de novembro foram construídas 11 mil construções individuais para os moradores reassentados das aldeias. Assinei um decreto sobre a criação de dois novos distritos - Zhurivskyi na Província de Kyiv e Brusylivskyi em Zhytomyr. E cada região da Ukraina devia construir nestes distritos uma aldeia. Se observarmos estas aldeias, cada uma tem suas particularidades, características da província que as construiu. Nos dias da entrega recebi um telefonema do presidente do Comitê de obras de Ternopil!, que dizia: "Vamos entregar a aldeia, e temos a proposição de levar às pessoas, para estas casas: farinha, grãos, batata, barricas de pepinos, de tomates, 10 galinhas, talvez um leitãozinho, para que as pessoas não entrem em paredes nuas". "Mas é maravilhoso!", digo. Depois conversei com todos os presidentes dos Comitês de Obras, e esta idéia foi aceita. Kyiv levou até aparelhos de TV, geladeiras, cortinas, louças, e de Sumy trouxeram até cachorros e gatos. As pessoas se preocuparam tanto com este mal, que ele, naturalmente uniu toda nação ukrainiana.
Até o final do ano todos os evacuados receberam um novo lar. Transferíamos aldeias inteiras. Mas... Cheguei ao distrito Zhurivskyi, e encontro duas mulheres sentadas na soleira. "Nós duas queremos ir para casa - dizem - para Polissia, onde crescemos". As pessoas ainda estão de luto por sua terra natal ... Pensa que foi fácil transferi-los? Ainda foi preciso aprovar a decisão, em 22.05.1986 sobre o despejo forçado de pessoas da zona de 30km. Eles não queriam sair. Até o último momento acreditavam que tudo ficaria bem...
- Os acontecimentos de Chornobyl com a situação no Japão a senhora compara?
- Eu, constantemente, procuro estar acompanhando os acontecimentos no Japão. É uma grande desgraça. Mas, no Japão pelo menos tem experiência. Nós não tínhamos nada. Um acidente dessa magnitude e com conseqüências tão danosas ocorreu primeira vez no mundo. Os cientistas ainda não tinham conhecimento para solucionar tais problemas. E hoje, quando ouço: e isso estava errado, e aquilo... Mas nós fomos os primeiros!
Em fevereiro eu recebi jornalistas japoneses. Eles queriam saber, nos mínimos detalhes, como em poucas horas conseguimos evacuar os moradores de Prypiat e principalmente - quem os recebia? Eles não compreendiam, como famílias absolutamente estranhas podiam acolhê-los. E não para um - dois dias, mas para meio ano!
Tal catástrofe superar com forças somente do Japão, mesmo sendo um país de alta tecnologia, é quase irreal. Nós vencemos a catástrofe de Chernobyl com forças de todas as repúblicas. De todos os cantos da União Soviética vinham técnicas, materiais de construção e profissionais. Foi mobilizado todo o potencial econômico e intelectual de um grande país. E nós conseguimos evitar novas explosões e obstruir os resíduos das águas do Mar de Kyiv (Mar artificial - águas do rio Dnipró represadas. - O.K.), porque isto significaria sujar as águas do rio, águas que bebem 40 milhões de ukrainianos. No Japão águas foram contaminadas, e as emissões continuam. Segundo o exemplo de Ukraina, eles também constroem um sarcófago. Nós construímos o nosso para 10 anos, segundo os cálculos dos estudiosos. Eu estou muito preocupada porque no transcorrer dos 25 anos nada mais foi feito. E aquele sarcófago apresenta rachaduras. Esses dias resolveram juntar dinheiro em toda Europa para construir um novo sarcófago. Que Deus ajude os europeus valorizarem a coragem dos nossos homens, os quais com a própria vida fecharam o reator e salvaram não só Ukraina, mas também Europa.
- No filme "Mulheres de Chornobyl", filmado por sua iniciativa, ressoou a frase que com o acidente de Chornobyl teve início a desagregação da União soviética. E a senhora como pensa?
- Sim, eu me lembro desta frase. Com efeito, esta catástrofe dividiu a Ukraina em antes e depois de Chornobyl. Após o acidente houve muitas acusações contra as autoridades soviéticas - que nem todas as medidas foram tomadas, que muita coisa foi ocultado da Ukraina. O próprio Gorbachov somente se pronunciou no dia 14 de maio! E assegurava que não havia perigo.
Eu não diria que o acidente está diretamente associado com o colapso da URSS, não, já se encaminhava para isso. Mas Chornobyl, de verdade, poderia ser aquela gota que completa a taça da paciência.
Em geral, em Chornobyl havia muitas pessoas desonestas que "aqueceram suas mãos" e entraram na política. Essas pessoas nada faziam, apenas criticavam tudo e todos. Especialmente Volodymyr Yavorivskyi, que não moveu uma palha, mas exclamava: "Para tribunal Shevchenko, para tribunal Shcherbytskyi", mas fez o seu nome. Às vezes me lembro daqueles tempos e percebo que não guardei nem documentos, nem fotos daquela primeira viagem a Chornobyl. Porque então eu não pensava, que devia levar comigo um correspondente, um fotógrafo, um canal de TV... Eu pensava como posso ajudar as pessoas que tiveram problemas terríveis...
RECOMPENSAS
- Lembro muito bem quando entregava às mães e viúvas Estrelas de Ouro de Heróis, com as quais foram, postumamente, agraciados os primeiros que correram para apagar o fogo. Pedi a V. Shcherbytskyi para que essas recompensas fossem dadas por algum homem, mas ele não aceitou. Então eu fui ao encontro pensando: "O que poderei dizer a uma mãe que perdeu um filho de 23 anos? O que dizer para uma esposa, com filho de seis meses no colo e já viúva?" Entro, todos de luto, eu também uso roupa preta. Digo: "Peço desculpas às esposas, mas primeiro quero entregar as recompensas às mães. Porque elas educaram tais filhos, que às custas de suas próprias vidas, salvaram o mundo". Choravam elas, chorava eu... Depois, o fotógrafo e correspondente Yakiv Davedson aproximou-se de mim e disse: "Tal entrega de recompensas em toda minha vida, ainda não lembro. Porque não se alegravam com estas recompensas, choravam..."
AUXÍLIO
- De Prypiat e aldeias afetadas, lembro, evacuamos mais de 300 mulheres grávidas. Sem nada - saíram com a roupa do corpo. O bebê, quando nascer, precisará de roupinhas, carrinho. Entrei em contato com um grupo de soldados soviéticos amigos, que serviam na Alemanha e lhes pedi o necessário. No início de junho vieram dois aviões. Um deles com tudo o que um bebê necessita. No outro - roupas e objetos para crianças órfãs, de famílias numerosas. Tudo novo, com etiquetas! Mas, como naquela época a União Soviética recusava ajuda de além fronteira, eu mantive segredo. Os produtos dos aviões foram recebidos por pessoas confiáveis. Mais tarde encaminhei uma carta ao comando militar na Alemanha, agradecendo.
Tradução: Oksana Kowaltschuk
Fotos e videos formatação: AOliynik
O DESASTRE DE CHERNOBYL