Primeiro com entrada cassada. O restante deve
preparar-se...
Vysokyi Zamok (Castelo alto), 10.12.2012
Ivan Farion
Vysokyi Zamok (Castelo alto), 10.12.2012
Ivan Farion
Renat Kuzmin - Primeiro Vice-Procurador Geral da Ukraina |
Sanções do Ocidente em ação. Estados Unidos
proibiram a entrada em seu território ao Primeiro Vice-Procurador-Geral da
Ukraina Renat Kuzmin (foto).
Aconteceu o que a oposição a tempos alertava! A mão direita do Procurador-Geral da Ukraina Renat Kuzmin, conhecido como um dos fundadores das questões criminais contra Yulia Tymoshenko - Yurii Lutsenko, não tem o direito de pôr os pés em solo americano. A Embaixada dos EUA na Ukraina anulou seu visto de entrada múltipla por cinco anos. Sem quaisquer explicações. As razões Kuzmin deve conhecer.
Sobre as sanções dos americanos Kuzmin informou na segunda-feira, 10 de dezembro, publicando no site da Procuradoria Geral da Ukraina sua carta aberta ao presidentee dos EUA Barack Obama. A proibição vigora desde segunda dezena de outubro.
Segundo a versão de Kuzmin tal "antipatia" é porque, no final de setembro ele dirigiu-se ao Congresso dos EUA e ao vice-presidente Joe Biden para que este fosse favorável a sua apresentação diante dos congressistas e jornalistas com um relatório na questão do assassinato do deputado Yevhen Shcherban (1). Resposta a esta mensagem Kuzmin não teria recebido, apenas recebeu uma "saudação" de John Tefft ( Embaixador Extraordinário e Plenipotenciário para Ukraina desde 2009).
Kuzmin acredita que o Departamento de Justiça dos EUA com iniciativa de alguns políticos americanos e ukrainianos (Nos EUA vivem muitos ukrainianos e participam em todas as esferas da vida americana - OK) elaborou um plano minucioso de resistência e destruição da questão sobre o assassinato de Yevhen Shcherban". Um dos objetivos deste plano, diz Kuzmin, é "impedir a Procuradoria Geral da Ukraina no indiciamento de Yulia Tymoshenko e Pavlo Lazarenko nesta questão".
Aconteceu o que a oposição a tempos alertava! A mão direita do Procurador-Geral da Ukraina Renat Kuzmin, conhecido como um dos fundadores das questões criminais contra Yulia Tymoshenko - Yurii Lutsenko, não tem o direito de pôr os pés em solo americano. A Embaixada dos EUA na Ukraina anulou seu visto de entrada múltipla por cinco anos. Sem quaisquer explicações. As razões Kuzmin deve conhecer.
Sobre as sanções dos americanos Kuzmin informou na segunda-feira, 10 de dezembro, publicando no site da Procuradoria Geral da Ukraina sua carta aberta ao presidentee dos EUA Barack Obama. A proibição vigora desde segunda dezena de outubro.
Segundo a versão de Kuzmin tal "antipatia" é porque, no final de setembro ele dirigiu-se ao Congresso dos EUA e ao vice-presidente Joe Biden para que este fosse favorável a sua apresentação diante dos congressistas e jornalistas com um relatório na questão do assassinato do deputado Yevhen Shcherban (1). Resposta a esta mensagem Kuzmin não teria recebido, apenas recebeu uma "saudação" de John Tefft ( Embaixador Extraordinário e Plenipotenciário para Ukraina desde 2009).
Kuzmin acredita que o Departamento de Justiça dos EUA com iniciativa de alguns políticos americanos e ukrainianos (Nos EUA vivem muitos ukrainianos e participam em todas as esferas da vida americana - OK) elaborou um plano minucioso de resistência e destruição da questão sobre o assassinato de Yevhen Shcherban". Um dos objetivos deste plano, diz Kuzmin, é "impedir a Procuradoria Geral da Ukraina no indiciamento de Yulia Tymoshenko e Pavlo Lazarenko nesta questão".
Além disso Kuzmin acredita que nos EUA preparavam-se para aprisioná-lo devido a acusações forjadas. Porque ele, supostamente, obrigava o ex-major da Defesa do Estado Mykola Melnychenko dar falso testemunho. De acordo com Kuzmin, durante o interrogatório de Melnychenko na Ukraina, ele citou nomes e sobrenomes de todos os americanos e ukrainianos envolvidos neste "plano ilegal". Especialmente Kuzmin acusa o marido de Yulia Tymoshenko Oleksandr, o qual teria contratado nos EUA uma empresa de lobby para criar uma imagem positiva da ex-primeira-ministra Yulia Tymoshenko e desacreditar os investigadores ukrainianos...
Na carta a Obama Kuzmin escreve que tais ações de altos funcionários americanos "violam normas de cooperação internacional e minam a autoridade dos EUA. Ao mesmo tempo pede ao presidente Obama avaliar tais ações de seus subordinados. E, ainda - contribuir com a Procuradoria Geral da Ukraina na condução de ações investigativas no território dos EUA.
Outra fábula dos acontecimentos encontra-se na oposição e analistas. Eles dizem que o visto cancelado de Kuzmin - não é resultado de sua atividade profissional durante a investigação da questão de Shcherban, mas, antes de tudo, sua reação lógica à justiça seletiva, a fabricação de quesitos criminais contra oposição.
Lembramos que, mais de um ano atrás o bloco de Yulia Tymoshenko enviou aos EUA e UE a lista de autoridades locais envolvidos na perseguição política, pediu usar sanções contra eles, particularmente proibir sua entrada nestes países, congelar suas contas bancárias, confiscar seus bens. De acordo com as palavras do presidente do partido "Pátria" Hreyhorii Nemeria, na primeira relação de 13 pessoas havia nomes de altos funcionários, políticos, juízes, procuradores e Serviço de Segurança, aos quais, no pensamento do partido, devem aplicar as sanções por primeiro. Em outra lista estavam os nomes de 54 pessoas as quais desonraram-se em ações ilegais.
Não muito tempo atrás o deputado Andrii Shkil informava que "embaixadas européias complicaram o procedimento para obtenção de vistos para algumas autoridades ukrainianas". De acordo com as palavras do deputado, o Departamento de Estado dos EUA também fez a sua "lista de pessoas indesejáveis para permanência no território dos EUA".
Renat Kuzmin tornou-se o primeiro alto funcionário ukrainiano que sentiu em si a "espada punitiva" de uma comunidade democrática internacional. Se os governantes ukrainianos não fizerem conclusões adequadass os cerceados ao mundo ocidental poderão viajar apenas para Moscou, Emirados, Qatar, Índia...
VADYM KARASSIOV, diretor do Instituto de Estratégias Globais: "Eu não diria, por enquanto, sobre início de sanções. Este, se não é a última, talvez, penúltima advertência de que, tais sanções são possíveis. Este é um sinal de que, a "lista Magnitsky" (sanções de Washington contra 60 funcionários russos, que perseguiam o advogado Serhii Magnitsky, o qual em seguida morreu na prisão. - I.F.) também pode aparecer na Ukraina...
(1) Veja neste blog na edição do mês de abril de 2012.
Tradução: Oksana Kowsltschuk
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