Proposta econômica -
2013
Tyzhden, 09.01.2013
Liubomyr Shavaliuk
A sociedade e os não relacionados com negócios do governo serão forçados a apertar os cintos.
O ano 2012 transcorreu sob a crise da liquidez, governo espremendo fortemente as empresas para financiar ao máximo as melhorias pré-eleitorais, agravamento da balança de pagamentos, tentativas sem perspectivas do Banco Nacional contra a subida do dólar. Tudo isso completava-se com a onda crescente de rumores sobre voluntária-obrigatória absorção de atraentes ativos pela "Família".
Tyzhden, 09.01.2013
Liubomyr Shavaliuk
A sociedade e os não relacionados com negócios do governo serão forçados a apertar os cintos.
O ano 2012 transcorreu sob a crise da liquidez, governo espremendo fortemente as empresas para financiar ao máximo as melhorias pré-eleitorais, agravamento da balança de pagamentos, tentativas sem perspectivas do Banco Nacional contra a subida do dólar. Tudo isso completava-se com a onda crescente de rumores sobre voluntária-obrigatória absorção de atraentes ativos pela "Família".
Como resultado - os investidores no final do
ano, decisivamente decepcionavam-se com a possibilidade, e mais importante - com
a racionalidade de conduzir negócios na Ukraina. O assunto do salário mínimo e
das pensões antes das eleições transferiu-se aos problemas de seus pagamentos
depois das eleições, o que impossibilitou continuar escondendo a profunda crise
fiscal que conduziu a Ukraina, o governo Azarov, durante dois anos e
meio.
No entanto, pesando as tendências dos últimos tempos e a certeza do regime correto, que durante três anos ele moveu-se na direção certa pode-se esperar, que o ano de 2013 revelar-se-á ainda pior para economia, que o anterior. Aos "resultados" das ações do governo acrescentou-se a queda econômica da União Européia e nebulosas perspectivas de crescimento de pesos pesados globais - EUA e China. Nessas condições, Ukraina não teve ainda nenhum desmoronamento sistêmico da moeda, produção industrial, etc., o que até agora foi possível evitar devido ao simultâneo crescimento de profundas desproporções praticamente em todos os ramos econômicos. No entanto, tendências de contenção de crises com métodos administrativos foram praticamente esgotados.
Queda da produção global
A taxa de crescimento do produto interno bruto (PIB), em 2012 caiu quase a zero, e tem todas as chances tornar-se negativa neste ano. Há um alto risco de redução no valor nominal do alcance de exportação de produtos ukrainianos, especialmente no caso de contínua deterioração da conjuntura global na base de produtos de exportação. Os problemas da zona do euro não desaparecerão, até mesmo a previsão otimista do FMI prevê crescimento econômico de apenas 0,2%.
Ao mesmo tempo, desacelera-se a economia da Rússia, da qual a taxa de crescimento do PIB que, no III trimestre caiu para 2,9% dos habituais 4 a 5%, e o aumento industrial (o qual absorve grande parte das exportações do país) em novembro baixou para 1,9%. Pelo menos no primeiro trimestre de 2013 desenhar-se-á negativamente nas macro amostras uma colheita muito pior que em 2012 (em dezembro a exportação de trigo de fato foi suspensa), mas as exportações de grãos nos últimos tempos melhoravam significativamente a balança comercial da Ukraina.
Os problemas com a venda nos mercados estrangeiros completarão o estreitamento da demanda doméstica. O orçamento de 2013 mostra que o período do forçado aumento dos salários nominais e pensões pré-eleitorais terminou. Em 2013 seu tamanho preservar-se-á praticamente o ano todo (até 1° de dezembro) e, portanto, em um reviver da esperada inflação a maior parte do ano os rendimentos reais dos cidadãos apenas diminuirão. Em condições de inevitável otimização de negócios, que já está em andamento, pode-se esperar demissão de parte significativa de trabalhadores. Tudo isso levará à redução de gastos dos ukrainianos, daí o declínio pode não ser apenas no mercado interno, mas também se espalhar para o setor de varejo e serviços - os últimos redutos de crescimento econômico em 2012. Além disso a queda atingirá as pequenas e médias empresas.
Mesmo que se consiga uma boa colheita, e nos mercados externos no segundo semestre melhore a conjuntura, isso pode não ser suficiente para que a economia ukrainiana, com os resultados do ano, consiga chegar pelo menos a zero. E com os métodos de Azarov/Arbuzou isso não resolverás.
Romances do orçamento
Parte da receita orçamentária para 2013, evidentemente, não poderá ser executada. A previsão do governo do PIB nominal de 1.576 bilhões de UAH parece fantasmagórica, mas é a base para o ingresso geral ao orçamento. A estatística mostra, que em 2012 o PIB em preços correntes, provavelmente não passa de 1.420 bilhões de UAH. Então, o aumento de seu valor nominal no ano seguinte em 12%com a falta de crescimento real só pode acontecer devido a uma inflação equivocada, que em estagnação econômica é irreal.
É verdade, o governo reduziu em 10 bilhões de UAH o plano de ingresso geral ao orçamento em comparação com 2012. Mas isso não assegurará o Gabinete Ministerial da falta de dinheiro. Isto aparecerá mesmo que os impostos empresariais sejam pagos com antecedência e o atraso no pagamento de reembolso do IVA, que novamente começou crescer, mas com a contagem destes fatores. Na pior das situações o déficit real pode ser duas vezes maior do que o planejado, embora cresça mais suavemente do que no final de 2012.
A pressão sobre o orçamento e a dívida nacional. Em 2013 o Estado deve pagar 9 bilhões de USD de empréstimos estrangeiros e 45 milhões de UAH domésticos. Mesmo com a retomada da cooperação com o FMI para refinanciar esses valores e ainda financiar o déficit planejado de 50 bilhões de UAH será bastante complicado: Provavelmente, por causa do declínio dos rankings internacionais deteriorar-se-á a atitude ao governo e aos investidores internacionais privados, os quais absorveram quase 5 bilhões USD de Eurobonds no segundo semestre de 2012. Então, se o FMI não der dinheiro, além da impressão de dinheiro e/ou retenção de benefícios sociais, não sobrarão opções. Neste cenário, a inflação alta é inevitável, taxa de depreciação acentuada da UAH, queda brusca da renda da população e, para o final do ano aparecerá flutuando no ar a deflação técnica.
No entanto, pesando as tendências dos últimos tempos e a certeza do regime correto, que durante três anos ele moveu-se na direção certa pode-se esperar, que o ano de 2013 revelar-se-á ainda pior para economia, que o anterior. Aos "resultados" das ações do governo acrescentou-se a queda econômica da União Européia e nebulosas perspectivas de crescimento de pesos pesados globais - EUA e China. Nessas condições, Ukraina não teve ainda nenhum desmoronamento sistêmico da moeda, produção industrial, etc., o que até agora foi possível evitar devido ao simultâneo crescimento de profundas desproporções praticamente em todos os ramos econômicos. No entanto, tendências de contenção de crises com métodos administrativos foram praticamente esgotados.
Queda da produção global
A taxa de crescimento do produto interno bruto (PIB), em 2012 caiu quase a zero, e tem todas as chances tornar-se negativa neste ano. Há um alto risco de redução no valor nominal do alcance de exportação de produtos ukrainianos, especialmente no caso de contínua deterioração da conjuntura global na base de produtos de exportação. Os problemas da zona do euro não desaparecerão, até mesmo a previsão otimista do FMI prevê crescimento econômico de apenas 0,2%.
Ao mesmo tempo, desacelera-se a economia da Rússia, da qual a taxa de crescimento do PIB que, no III trimestre caiu para 2,9% dos habituais 4 a 5%, e o aumento industrial (o qual absorve grande parte das exportações do país) em novembro baixou para 1,9%. Pelo menos no primeiro trimestre de 2013 desenhar-se-á negativamente nas macro amostras uma colheita muito pior que em 2012 (em dezembro a exportação de trigo de fato foi suspensa), mas as exportações de grãos nos últimos tempos melhoravam significativamente a balança comercial da Ukraina.
Os problemas com a venda nos mercados estrangeiros completarão o estreitamento da demanda doméstica. O orçamento de 2013 mostra que o período do forçado aumento dos salários nominais e pensões pré-eleitorais terminou. Em 2013 seu tamanho preservar-se-á praticamente o ano todo (até 1° de dezembro) e, portanto, em um reviver da esperada inflação a maior parte do ano os rendimentos reais dos cidadãos apenas diminuirão. Em condições de inevitável otimização de negócios, que já está em andamento, pode-se esperar demissão de parte significativa de trabalhadores. Tudo isso levará à redução de gastos dos ukrainianos, daí o declínio pode não ser apenas no mercado interno, mas também se espalhar para o setor de varejo e serviços - os últimos redutos de crescimento econômico em 2012. Além disso a queda atingirá as pequenas e médias empresas.
Mesmo que se consiga uma boa colheita, e nos mercados externos no segundo semestre melhore a conjuntura, isso pode não ser suficiente para que a economia ukrainiana, com os resultados do ano, consiga chegar pelo menos a zero. E com os métodos de Azarov/Arbuzou isso não resolverás.
Romances do orçamento
Parte da receita orçamentária para 2013, evidentemente, não poderá ser executada. A previsão do governo do PIB nominal de 1.576 bilhões de UAH parece fantasmagórica, mas é a base para o ingresso geral ao orçamento. A estatística mostra, que em 2012 o PIB em preços correntes, provavelmente não passa de 1.420 bilhões de UAH. Então, o aumento de seu valor nominal no ano seguinte em 12%com a falta de crescimento real só pode acontecer devido a uma inflação equivocada, que em estagnação econômica é irreal.
É verdade, o governo reduziu em 10 bilhões de UAH o plano de ingresso geral ao orçamento em comparação com 2012. Mas isso não assegurará o Gabinete Ministerial da falta de dinheiro. Isto aparecerá mesmo que os impostos empresariais sejam pagos com antecedência e o atraso no pagamento de reembolso do IVA, que novamente começou crescer, mas com a contagem destes fatores. Na pior das situações o déficit real pode ser duas vezes maior do que o planejado, embora cresça mais suavemente do que no final de 2012.
A pressão sobre o orçamento e a dívida nacional. Em 2013 o Estado deve pagar 9 bilhões de USD de empréstimos estrangeiros e 45 milhões de UAH domésticos. Mesmo com a retomada da cooperação com o FMI para refinanciar esses valores e ainda financiar o déficit planejado de 50 bilhões de UAH será bastante complicado: Provavelmente, por causa do declínio dos rankings internacionais deteriorar-se-á a atitude ao governo e aos investidores internacionais privados, os quais absorveram quase 5 bilhões USD de Eurobonds no segundo semestre de 2012. Então, se o FMI não der dinheiro, além da impressão de dinheiro e/ou retenção de benefícios sociais, não sobrarão opções. Neste cenário, a inflação alta é inevitável, taxa de depreciação acentuada da UAH, queda brusca da renda da população e, para o final do ano aparecerá flutuando no ar a deflação técnica.
Fantasma da estagflação (Este termo é formado a
partir de uma combinação dos dois termos econômicos "inflação" e "estagnação".
Estagflação é um fenômeno relativamente novo que surgiu como resultado da
formação de novas condições de formação de capital - Pesquisa
internet).
Os preços ao consumidor em 2012 não mudaram. Em 2013 para a aceleração da inflação estará trabalhando uma série de fatores. Em primeiro lugar, a esperada desvalorização indexará os preços dos bens importados. No entanto, uma vez que estes representam apenas 20% do consumo alimentar, então a queda do curso da moeda até 20 - 30% levará a um aumento geral do nível dos preços apenas de 5%. Em segundo lugar é muito provável a alta de preços em posições administrativas, especialmente no âmbito da retomadaa das negociações com o FMI. Em terceiro lugar, se o governo não restringir as exportações de cereais, então devido a comparativamente v
Os preços ao consumidor em 2012 não mudaram. Em 2013 para a aceleração da inflação estará trabalhando uma série de fatores. Em primeiro lugar, a esperada desvalorização indexará os preços dos bens importados. No entanto, uma vez que estes representam apenas 20% do consumo alimentar, então a queda do curso da moeda até 20 - 30% levará a um aumento geral do nível dos preços apenas de 5%. Em segundo lugar é muito provável a alta de preços em posições administrativas, especialmente no âmbito da retomadaa das negociações com o FMI. Em terceiro lugar, se o governo não restringir as exportações de cereais, então devido a comparativamente v
baixa colheita em 2012 pode observar-se déficit e crescimento de
preços nos mercados de alguns produtos alimentícios. Estes fatores atuarão
contra a corrente, a qual determinará a queda da renda dos ukrainianos e da
procura interna. Portantoo, a taxa geral da inflação de produtos alimentares não
será alta. Ela pode ser inferior a 7,4%, como prevê o FMI e, talvez, não atinja
4,8%, os quais o governo incluiu no orçamento. Ao mesmo tempo a estimulação da
economia através do orçamento, investimento financeiro ou investimentos
estrangeiros podem mudar a tendência global e acelerar a inflação, mas esses
recursos atualmente são limitados.
Vale observar, que com certa lógica, hoje os preços formam-se em
mercados imobiliários, automobilísticos, etc. Tentativas de redesenhar os
últimos aumenta os riscos dos intermediários. Visível estreitamento do mercado
obriga-os introduzir aos preços cada vez mais custos. Esses dois fatores podem
levar à elevação de preços dos automóveis, apesar do declínio global do poder de
compra da população. Em compensação os preços dos imóveis e a quantidade de
transações reais são susceptíveis de diminuição. A diminuição da atividade ativa
já conduziu a alta competição pelo cliente neste segmento de negócios, e em
seguida esta tendência pode-se espalhar ao imobiliário residencial da classe
econômica.
Alto custo do dinheiro
Ao longo de 2012 o valor de empréstimos e depósitos era
extremamente alto - consequências da crise de liquidez permanente no setor
bancário. Embora as taxas de juros em dezembro caíram ligeiramente, mas razões
sistêmicas para a fixação dessas tendências por enquanto não são vistas. Os
ukrainianos podem começar a retirada de depósitos por causa da renda reduzida e
aumento das expectativas de desvalorização, depois de esgotados os efeitos de
ameaça da introdução de imposto sobre a venda da moeda. Além disso, aqueles que
devido ao pânico trocaram boa parte de sua poupança em moeda estrangeira para
moeda nacional, podem criar o efeito de uma demanda de desvalorização. As
empresas drenarão o dinheiro dos bancos por causa de atividades não rentáveis e
cada vez maiores apetites fiscais. Os estrangeiros evitarão investimentos na
Ukraina, economicamente instáveis. Portanto, as instituições financeiras terão
de continuar a luta por recursos financeiros, e isto manterá as taxas em um
nível alto por mais algum tempo. Mesmo o novo empréstimo do FMI não vai melhorar
a situação porque, provavelmente, referencia os créditos que necessita amortizar
em 2013 (aproximadamente 6,25 bilhões de USD). O ano 2013 com muito alta
probabilidade será o ano da desvalorização da moeda nacional.
Se a cooperação com o FMI não for restaurada, então os pagamentos
de obrigações externas poderão reduzir a oferta de dinheiro para valores
críticos. Neste caso, as taxas de juros baterão recordes, será possível a
falência de bancos e a nacionalização de instituições financeiras problemáticas
não serão discutidas porque para salvá-las no governo não há dinheiro. Depósitos
e créditos com altas taxas até a desvalorização da moeda, o que é
inevitável.
Esgotando reservas
Durante 2012 a taxa de câmbio ficou praticamente estável, apesar da
desproporção no balanço de pagamentos crescer. 2013, com muito alta
probabilidade será um ano de desvalorização da moeda nacional. O déficit
comercial, pelo visto, deixará de crescer porque a diminuição da renda reduzirá
o consumo de bens importados. E o capital privado, estrangeiro, desviará uma tal
Ukraina pela décima estrada. Esta tendência surgia nos anos anteriores, e ela é
mais destrutiva para a balança de pagamentos, que o déficit em conta corrente. O
quadro completa-se com o pagamento pelo governo de 9 (nove) bilhões de USD de
dívida externa, planejado para 2013. Portanto são possíveis dois cenários.
Primeiro: o governo acerta com o FMI um novo crédito. Em seguida elimina os
desequilíbrios e realiza uma desvalorização suave e controlada para 20 - 30%, a
qual, possivelmente, poderá ser um dos acordos com o FMI. Segundo: esgotamento
das reservas cambiais de 1,2 milhões de USD por mês e desvalorização
incontrolável da moeda nacional, possivelmente próximo ao segundo semestre. Em
qualquer caso o governo não tem valores e, depois da venda obrigatória de
divisas por meio da exportação interbancária e medidas administrativas eficazes
para a manutenção da taxa da moeda, mesmo dentro do governo 8,4 UAH/USD. Sem a
ajuda dos valores do FMI, hoje, pode-se obter dinheiro apenas da Rússia, mas o
preço desse dinheiro é conhecido. Então, finda a desvalorização nos estímulos
controlados 9,5 - 10,5 UAH/USD, ou atinge caóticos e destrutivos 12 UAH/USD e
mais - é uma questão em aberto.
Tradução: Oksana Kowaltschuk