Dia 26/11/2011 completa-se 79 anos da maior tragédia que se abateu sobre o povo ucraniano: O HOLODOMOR [MORTE PELA FOME]. Morreram de FOME INDUZIDA, pelo menos, 7 milhões de ucranianos.
Este blog, embora seja uma data de triste memória, não poderia deixar de prestar esta homenagem póstuma aos 7 milhões de conterrâneos, vitimas de uma ideologia satânica, psicótica e cruel - o comunismo - e da sanha de seu psicopata-mor: STALIN.
Os editores.
Ucrânia 1932-1933
Sete milhões de mortos no Holocausto "esquecido"
por Eric Margolis
Eric Margolis |
Como, perguntava eu, poderia tal amnésia histórica afligir a tantos?
Para judeus e armênios, os genocídios que seus povos sofreram são lembranças vivas que ainda influenciam seus cotidianos. Mesmo hoje, no 79º. aniversário da destruição de um quarto da população ucraniana, aquele crime gigantesco quase desapareceu no buraco negro da história.
O mesmo ocorre com o extermínio dos cossacos do Don, pelos comunistas, na década de 1920, dos alemães do Volga em 1941 e as execuções em massa e deportações para campos de concentração de lituanos, letões, estonianos e poloneses. Ao final da Segunda Guerra, os "gulag" de Stalin mantinham 5,5 milhões de prisioneiros, 23% deles ucranianos e 6% bálticos.
Quase desconhecido é o genocídio de dois milhões de muçulmanos de povos da ex-URSS: chechenos, inguchétios, tadjiques, tártaros da Criméia, basquires e casaques. Os guerrilheiros que lutam pela independência da Chechênia e que hoje são rotulados de "terroristas" por Estados Unidos e Rússia são netos dos sobreviventes dos campos de concentração soviéticos.
Adicione-se a esta lista de atrocidades esquecidas o assassinato, na Europa Oriental, entre 1945 e 1947, de pelo menos dois milhões de alemães étnicos, a maioria deles mulheres e crianças, e a violenta expulsão de mais 15 milhões de alemães, quando dois milhões de meninas e mulheres alemãs foram estupradas.
Dentre estes crimes monstruosos, a Ucrânia aparece como a maior vítima em termos de números. Stalin declarou guerra ao seu próprio povo em 1932 [O articulista comete um equivoco histórico. Stalin não era ucraniano. A Ucrânia estava sob o domínio da URSS. Anatoli Oliynik], ao enviar os comissários V. Molotov e Lazar Kaganovitch e o chefe da NKVD (polícia secreta) Genrikh Yagoda para esmagar a resistência de fazendeiros ucranianos à coletivização forçada. [Não havia "fazendeiros" na Ucrânia. Havia aldeões. O modelo agrícola naquela época era o da pequena propriedade, a maioria de subsistência, razão pela qual a população rural na Ucrânia era altíssima. AO e OK].
A Ucrânia estava isolada. Todas as reservas de alimentos e animais foram confiscadas. Os esquadrões da morte da NKVD assassinavam "elementos antipartido". Furioso porque poucos ucranianos estavam sendo executados, Kaganovitch - em tese o Adolf Eichmann da União Soviética - estabeleceu uma cota de 10.000 execuções por semana. Oitenta por cento dos intelectuais ucranianos foram assassinados. Durante o áspero inverno de 1932-33, 25.000 ucranianos eram executados, por dia, ou morriam de inanição e frio.Tornou-se comum o canibalismo.
A Ucrânia, diz o historiador Robert Conquest, parecia uma versão gigante do futuro campo da morte de Bergen-Belsen. A execução em massa de sete milhões de ucranianos, três milhões deles crianças, e a deportação para o "gulag" de mais dois milhões (onde a maioria morreu) foi oculta pela ropaganda soviética. Os ocidentais pró-comunismo, como Walter Duranty, do "New York Times", os escritores britânicos Sidney e Beatrice Webb e o primeiro-ministro francês Edouard Herriot viajaram pela Ucrânia, mas negaram denúncias de genocídio e aplaudiram o que eles chamaram de "reforma agrária" soviética. Aqueles que se levantaram contra o genocídio foram rotulados de "agentes do fascismo".
Os governos dos EUA, Reino Unido e Canadá, contudo, estavam bem informados sobre o genocídio, mas fecharam os olhos, inclusive bloquearam grupos de ajuda que iriam para a Ucrânia.
Os únicos líderes europeus que gritaram contra os assassinatos cometidos pelos soviéticos foram, ironicamente e por razões cínicas e de autopromoção, Hitler e o ditador italiano Benito Mussolini.
Como Kaganovitch, Yagoda e outros veteranos e oficiais do Partido Comunista e da NKVD eram judeus, segundo Hitler, o comunismo seria uma conspiração judaica para destruir a civilização cristã. Versão que se tornou amplamente aceita por toda uma amedrontada Europa.
Quando veio a guerra, o presidente dos EUA Franklin D. Roosevelt e o primeiro-ministro britânico Winston Churchill se tornaram aliados de Stalin,embora eles soubessem que seu regime já tinha matado pelo menos 30 milhões de pessoas muito antes que o extermínio de judeus e ciganos por Hitler tivesse sequer começado. No estranho cálculo moral de extermínios em massa, apenas os alemães foram culpados. Mesmo Stalin tendo assassinado três vezes mais gente do que Hitler, para Roosevelt ele ainda era o "Uncle Joe" ("Tio Joe"). A aliança EUA-Reino Unido com Stalin fez deles parceiros no crime. Roosevelt e Churchill ajudaram a preservar o regime mais assassino da história, para o qual eles entregaram metade da Europa em 1945.
Após a guerra, as esquerdas tentaram encobrir o genocídio soviético.
Jean-Paul Sartre chegou a negar que o "gulag" tenha existido. Para os aliados ocidentais, o Nazismo era o único mal; eles não poderiam admitir serem aliados de assassinos em massa. Para os soviéticos, promover o holocausto judeu perpetuava o antifascismo e mascarava seus próprios crimes.
Os judeus, inexplicavelmente, viram seu holocausto como o único. Foi a "raison d'etre" de Israel. Eles temiam que se divulgassem outros genocídios ocorridos naquele tempo pudesse reduzir a importância do deles. É da natureza humana!
Enquanto hoje, a academia, a imprensa e Hollywood concentram a atenção no holocausto judeu, ignoram a Ucrânia. Nós ainda caçamos assassinos nazistas, mas não caçamos assassinos comunistas. Há poucas fotos do genocídio ucraniano e do "gulag" stalinista, e muito poucos sobreviventes. Homens mortos não contam histórias.
Legenda:
Do vermelho mais forte para o mais pálido:
- 25%
- 24,9
- 19,9
- 14,9
Mapa do Declínio da Taxa de População 1932-1933 |
Do vermelho mais forte para o mais pálido:
- 25%
- 24,9
- 19,9
- 14,9
A Rússia nunca perseguiu nenhum de seus assassinos em massa, como se fez na Alemanha.
Mas todos nós conhecemos os crimes de Adolf Eichmann e Heinrich Himmler, e sabemos o que foi Babi Yar e Auschwitz. Mas quem lembra os assassinos em massa soviéticos Dzerzhinsky, Kaganovitch, Yagoda, Yezhov e Beria? Não fosse o escritor Alexander Solzhenitsyn, nós poderíamos nunca ter sabido dos campos da morte soviéticos como Magadan, Kolyma e Vorkuta. A todo tempo aparecem filmes sobre o terror nazista, enquanto o mal soviético some da visão ou se dissolve na nostalgia.
As almas das milhões de vítimas de Stalin ainda clamam por justiça !!!
Tradução: Daniel Freixieiro Sampaio
LEIA TAMBÉM, NESTE BLOG:
04/03/2011 - O HOLOCAUSTO ESQUECIDO
08/03/2011 - TERROR E FOME NA UCRÂNICA
11/03/2011 - UCRÂNIA: VITIMA DO COMUNISMO RUSSO
18/03/2011 – O COMUNISMO, O NAZISMO E O GENOCÍDIO NA UCRÂNIA
O Ocidente degenerado "democrata" esconde satanicamente o comunismo criminoso e chorra como burro só para esses judeus criadores do comunismo e do Gulag!
ResponderExcluir"muito antes que o 'ALEGADO' extermínio de judeus e ciganos por Hitler tivesse sequer começado." Não há nenhuma prova de extermínio da parte dos alemães !!!
ResponderExcluirExtermínio executado e comprovado somente da parte dos aliados tão hediondos quanto sua nefanda propaganda.
É preciso refletir, constatar, decorar como tabuada ...:
o Nacional Socialismo apelidado de Nazismo ERA ESSENCIALMENTE e COMPROVADAMENTE CRISTÃO ou seja não se norteava pelo ódio vide DUNQUERQUE e todas as tentativas anteriores de Hitler em evitar a guerra.
“Humanity would sink into eternal darkness, it would fall into a dull and primitive state, were the Jews to win this war” Dr. Joseph Goebbels <-> Hitler was a Christian and felt it was his moral duty to oppose “Jewish influence” https://www.youtube.com/watch?v=kUy788pteZg
"abyssus abyssum invocat"