Ao invés de um sonoro casamento - uma festa
modesta
Vysokyi Zamok (Castelo Alto) 07.05.2012
Ivan Farion
O presidente da Ukraina confrontou-se com uma obstrução sem precedentes do lado de seus colegas europeus. No momento da edição deste jornal, pelo menos 12 chefes de Estado recusaram-se à primeira pessoa da Ukraina no comparecimento da XVIII Cúpula de Presidentes da Europa Central e Oriental, que deve realizar-se nos dias 11-12 de maio em Yalta. As explicações são várias, mas na Bankova entendem bem a principal recusa: os ilustres convidados não querem ir à Criméia devido a políticas não-democráticas de Yanukovych. O principal fato dessa política - prisão do líder oposicionista.
Ao convite de V. Yanukovych para Criméia fizeram ouvidos moucos os líderes da Alemanha, Itália, República Checa, Áustria, Eslovênia, Estônia, Croácia, Letônia, Bulgaria e Hungria. Em grandes dúvidas estão os líderes da Lituânia, Macedônia e Montenegro. O presidente da Polônia virá - mas, afim de, como ele admitiu, "sugerir ao lado ukrainiano que resolva seus problemas internos". Confirmaram também sua presença os líderes da Eslováquia e da Moldávia que, devido a grande dependência do mais próximo vizinho, não podem quebrar os potes com ele. Então, se chamarmos os bois pelos nomes - completo fiasco...
Segundo "Ukrainska Pravda, de 08.05.2012, o governo ukrainiano transferiu a 18ª Cúpula de países da Europa Central e Oriental, visto que muitos países estão "impossibilitados" de comparecer nos dias de 11 e 12 de maio. Não foi marcada outra data.
Outra demonstração semelhante, os presidentes europeus, primeiros-ministros, presidentes de missões importantes, preparam para Yanukovych dentro de um mês, quando do início de Euro 2012. A maioria das pessoas já declarou que, apesar de seu grande anor pelo futebol e pelas equipes nacionais, não virão a Ukraina. Pela mesma razão - porque as autoridades na Ukraina não respeitam a democracia, a qual para o Ocidente é santa entre os santos. Como escreveu a britânica The Guardian, no camarote presidencial do "Olympic" de Kyiv, onde será o jogo final de Euro 2012, estão reservados 54 lugares para convidados europeus altamente posicionados, mas Yanukovych, provavelmente vai assistir ao jogo final sozinho. De acordo com o autor deste artigo, "para o presidente Yanukovych o Euro 2012 era uma grande oportunidade apresentar Ukraina ao mundo, como atual, pacífico, pluralista e direcionado país à entrada na UE, com rica história e cultura. Em vez disso, o governo tem todas as chances de obter um completo desastre nas relações com outros países. Solidário com essa posição também o ex-embaixador alemão na Ukraina Dietmar Stuedemann. Sobre a aberta crítica aos altos dirigentes ukrainianos pelos líderes ocidentais, ele escreveu: "Isto é catastrófico. Eu não sei, como Ukraina vai sair dessa..."
Vysokyi Zamok (Castelo Alto) 07.05.2012
Ivan Farion
O presidente da Ukraina confrontou-se com uma obstrução sem precedentes do lado de seus colegas europeus. No momento da edição deste jornal, pelo menos 12 chefes de Estado recusaram-se à primeira pessoa da Ukraina no comparecimento da XVIII Cúpula de Presidentes da Europa Central e Oriental, que deve realizar-se nos dias 11-12 de maio em Yalta. As explicações são várias, mas na Bankova entendem bem a principal recusa: os ilustres convidados não querem ir à Criméia devido a políticas não-democráticas de Yanukovych. O principal fato dessa política - prisão do líder oposicionista.
Ao convite de V. Yanukovych para Criméia fizeram ouvidos moucos os líderes da Alemanha, Itália, República Checa, Áustria, Eslovênia, Estônia, Croácia, Letônia, Bulgaria e Hungria. Em grandes dúvidas estão os líderes da Lituânia, Macedônia e Montenegro. O presidente da Polônia virá - mas, afim de, como ele admitiu, "sugerir ao lado ukrainiano que resolva seus problemas internos". Confirmaram também sua presença os líderes da Eslováquia e da Moldávia que, devido a grande dependência do mais próximo vizinho, não podem quebrar os potes com ele. Então, se chamarmos os bois pelos nomes - completo fiasco...
Segundo "Ukrainska Pravda, de 08.05.2012, o governo ukrainiano transferiu a 18ª Cúpula de países da Europa Central e Oriental, visto que muitos países estão "impossibilitados" de comparecer nos dias de 11 e 12 de maio. Não foi marcada outra data.
Outra demonstração semelhante, os presidentes europeus, primeiros-ministros, presidentes de missões importantes, preparam para Yanukovych dentro de um mês, quando do início de Euro 2012. A maioria das pessoas já declarou que, apesar de seu grande anor pelo futebol e pelas equipes nacionais, não virão a Ukraina. Pela mesma razão - porque as autoridades na Ukraina não respeitam a democracia, a qual para o Ocidente é santa entre os santos. Como escreveu a britânica The Guardian, no camarote presidencial do "Olympic" de Kyiv, onde será o jogo final de Euro 2012, estão reservados 54 lugares para convidados europeus altamente posicionados, mas Yanukovych, provavelmente vai assistir ao jogo final sozinho. De acordo com o autor deste artigo, "para o presidente Yanukovych o Euro 2012 era uma grande oportunidade apresentar Ukraina ao mundo, como atual, pacífico, pluralista e direcionado país à entrada na UE, com rica história e cultura. Em vez disso, o governo tem todas as chances de obter um completo desastre nas relações com outros países. Solidário com essa posição também o ex-embaixador alemão na Ukraina Dietmar Stuedemann. Sobre a aberta crítica aos altos dirigentes ukrainianos pelos líderes ocidentais, ele escreveu: "Isto é catastrófico. Eu não sei, como Ukraina vai sair dessa..."
Enquanto isso...
Sobre o isolamento internacional em grande escala, de V. Yanukovych, testemunha a falta de convite para a posse do recém-eleito presidente russo Vladimir Putin. Em vez do presidente Yanukovych representará Ukraina neste evento o Extraordinário e Plenipotenciário Embaixador na Federação Russa Volodymyr Yelchenko.
Serhiy Taran, diretor do Instituto Internacional para Democracia: "Tudo se desenvolve de forma natural e prevista. Quando há perseguição à oposição, violação das normas democráticas, o mau líder na comunidade européia será isolado. Isso aconteceu com Lukashenko, e em seu tempo, com a emergência do "caso Gongadze" aconteceu com Kuchma. Agora, está acontecendo com Yanukovych - somente em vez de Gongadze ressoa o nome Tymoshenko. Tudo - previsível! Apenas me surpreende que tal percepção não têm as pessoas da Bankova. Pois desde o princípio da pressão sobre a oposição ficou claro, como isso vai terminar, quais os passos dará em resposta o Ocidente, que sanções virão no futuro. Yanukovych não sabe analisar e prever o desenvolvimento da situaçãoo, não entende os processos que ocorrem no mundo".
Resumo das notícias dos últimos dias do Jornal "Ukrainska Pravda".
Oleksiy Kaida, presidente do Conselho da Província de Ternopil proibiu o uso, em 9 de maio, na comemoração ao "Dia da Vitória" dos símbolos da União Soviética e símbolos dos comunistas e nazistas.
Em 26 de abril, os deputados do Conselho de Lviv também proibiram o uso dos símbolos da União Soviética, símbolos comunistas e nazistas nas cidades da Província. No entanto, a justiça por ordem do procurador, colocou-se contrária à decisão do Conselho de Lviv.
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Tymoshenko pede a seus apoiadores para parar com a greve de fome, e, aos líderes políticos do mundo ajudar os ukrainianos no confronto com o governo.
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Vadym Karasiov, cientista político, disse que a prontidão da Rússia para tratar Tymoshenko significa que o governo russo não tem intenção de rever os preços do gás que Ukraina reivindica.
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A Alemanha protege não apenas Tymoshenko, mas toda a oposição. O governo alemão espera que Ukraina respeite os direitos da oposição em geral, não só a situação da prisioneira ex-primeira-ministra.
Sobre isso falou o Ministro dos Assuntos Internos da Alemanha Hans-Peter Friedrich em entrevista ao jornal Bild am Sonntag, em 05 de maio.
O ministro saudou a declaração do boicote ao "Euro 2012", mas o líder da oposição social-democrata Frank-Walter Steinmeier se opõe à idéia de boicote.
Angela Merkel já declarou que, mesmo a Alemanha disputando o jogo final em Kyiv, ela não irá se a situação na Ukraina continuar como está.
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No dia 07.05 chegou a Kharkiv o médico alemão Lutz Hams para, em conjunto com os médicos ukrainianos iniciar o tratamento da Tymoshenko. Ela pediu para decidir no dia 09, porque deseja conversar antes com seus advogados. O tratamento deve realizar-se no Hospital da Estrada de Ferro da Ukraina.
Segundo declarações da filha Yevhenia, Tymoshenko perdeu aproximadamente 10 kg devido a greve de fome de 20 dias. E, segundo a filha ela concorda com sua transferência ao hospital desde que seu tratamento seja realizado pelo neurologista Lutz Hams.
Tradução: Oksana Kowaltschuk
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