Ukrainska Pravda
(Verdade Ukrainiana), 15.06.2013
Aconteceu em Kyiv o
Congresso dos partidos da oposição: "Pátria" (Tymoshenko), "Frente
de Mudanças" (Yatseniuk), PRP (Partido "Reformas e Ordem"), e
parte do "Movimento Popular".
O apelo de Yulia
Tymoshenko foi lido pela filha Eugênia. A ex-primeiro-ministro expressou a
esperança que os partidos aliados "Pátria", "Liberdade"
(Tiahnebok) e "UDAR" (Klychko) não repetirão os erros anteriores e
"superarão a quadrilha autoritária e corrupta". "Em 2015 o
partido governamental realizará uma batalha sem quaisquer regras, sem moral.
Precisamente, não será uma luta, mas atroz massacre, sem moral." - disse
Tymoshenko.
No entanto, ela
disse confiar plenamente em Arsenii Yatseniuk e favorece sua nomeação como
presidente do conselho político do partido.
Yulia Tymoshenko
foi reeleita presidente do Partido "Pátria".
Yurii Lutsenko
esteve presente. Ele não se filiou ao Partido "Pátria" porque acha
mais importante trabalhar diretamente sem vínculo partidário, com toda
comunidade, mas conclamou o Partido a se livrar do "gerador dos
traidores" (O partido governista já atraiu 4 deputados do Partido
"Pátria" para seu lado e suspeita-se que esteja atraindo outros dois
na base de elevados subornos, segundo diversas notícias dos jornais - OK).
Yulia Tymoshenko
foi lançada como candidata à presidência da Ukraina em 2015.
Yulia Tymoshenko
Ukrainska Pravda (Verdade
Ukrainiana), 14.06.2013
A defesa de Yulia
Tymoshenko pede aos médicos alemães da Clínica "Charité" que venham o
quanto antes possível porque houve uma acentuada deterioração da saúde de
Tymoshenko. Ela não consegue levantar da cama e sente muitas dores. Não
levantou nem durante a visita da missão do Parlamento Europeu nas pessoas de
Pat Cox e Aleksandr Kwasniewski.
Ukrainska Pravda
(Verdade Ukrainiana), 21.06.2013
Os médicos alemães
vieram ver Tymoshenko. Na saída eles não pararam para conversar com os
jornalistas, estavam atrasados para o vôo de regresso.
O Ministro Federal
dos Negócios Estrangeiros da Alemanha, Guido Westerwelle, após encontro com
Yanukovych não falou sobre qual foi a resposta do presidente ukrainiano à
proposta para tratar Yulia Tymoshenko no exterior. No entanto considerou o
encontro com Yanukovych como "muito construtivo".
"Eu disse
claramente ao presidente que nós observamos de perto a situação com Tymoshenko
e enfatizei, que as propostas alemãs para seu tratamento em nosso país
continuam vigorando. E nós continuaremos trabalhando para resolver esta
questão. Naturalmente, o tempo dirá qual será a solução encontrada." -
disse Westerwelle.
À pergunta, qual
foi a reação de Yanukovych, Westerwelle respondeu que estava autorizado
comentar apenas a posição de seu país.
Já à pergunta se
será suficiente Tymoshenko ir fazer tratamento na Alemanha, para assinatura do
Acordo de Associação com UE Westerwelle disse: "Estas negociações são
complicadas, a própria situação é difícil, mas nós estamos prontos para dar um
contributo construtivo para esta questão, para que se encontre uma decisão
positiva".
Segundo
EUobserver os diplomatas dos EUA também trabalham para realização desta
idéia.
Segundo o
politólogo Volodymyr Fesenko, do Centro de Estudos Políticos "Penta",
a questão sobre Tymoshenko será decidida no último minuto. "Tratamento no
exterior também vai significar mais liberdade, ela terá mais oportunidades para
comunicações operacionais, mais contatos operacionais com membros de seu
partido. Para Tymoshenko é um passo significativo, é expansão de suas
capacidades. Mas, existe certo risco para Yanukovych. Tymoshenko vai
influenciar mais ativamente o processo político e o ambiente oposicionista.
Pode até surgir o risco de propostas de políticos europeus da necessidade de
participação de Tymoshenko nas eleições presidenciais". - resumiu o
politólogo. Ele ainda acrescentou que parte das pessoas próximas ao presidente
é contra o tratamento da Tymoshenko no exterior. Já outra parte acha que ela
deve ir para não haver o risco de não assinatura do Acordo.
Tradução: Oksana
Kowaltschuk
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