sábado, 22 de junho de 2013

Unificação dos partidos da oposição

Ukrainska Pravda (Verdade Ukrainiana), 15.06.2013
 
На Михайлівській площі у Києві відбувся об’єднавчий з’їзд опозиції
 
Aconteceu em Kyiv o Congresso dos partidos da oposição: "Pátria" (Tymoshenko), "Frente de Mudanças" (Yatseniuk), PRP (Partido "Reformas e Ordem"), e parte do "Movimento Popular".
O apelo de Yulia Tymoshenko foi lido pela filha Eugênia. A ex-primeiro-ministro expressou a esperança que os partidos aliados "Pátria", "Liberdade" (Tiahnebok) e "UDAR" (Klychko) não repetirão os erros anteriores e "superarão a quadrilha autoritária e corrupta". "Em 2015 o partido governamental realizará uma batalha sem quaisquer regras, sem moral. Precisamente, não será uma luta, mas atroz massacre, sem moral." - disse Tymoshenko.
 
Учасники з`їзду одноголосно підтримали злиття Батьківщини, Фронта змін, ПРП та частини Народного руху
No entanto, ela disse confiar plenamente em Arsenii Yatseniuk e favorece sua nomeação como presidente do conselho político do partido.
Yulia Tymoshenko foi reeleita presidente do Partido "Pátria".
Yurii Lutsenko esteve presente. Ele não se filiou ao Partido "Pátria" porque acha mais importante trabalhar diretamente sem vínculo partidário, com toda comunidade, mas conclamou o Partido a se livrar do "gerador dos traidores" (O partido governista já atraiu 4 deputados do Partido "Pátria" para seu lado e suspeita-se que esteja atraindo outros dois na base de elevados subornos, segundo diversas notícias dos jornais - OK).
Yulia Tymoshenko foi lançada como candidata à presidência da Ukraina em 2015.
 
 Донька Тимошенко зачитала звернення лідера опозиції до учасників з`їзду
Yulia Tymoshenko
Ukrainska Pravda (Verdade Ukrainiana), 14.06.2013

A defesa de Yulia Tymoshenko pede aos médicos alemães da Clínica "Charité" que venham o quanto antes possível porque houve uma acentuada deterioração da saúde de Tymoshenko. Ela não consegue levantar da cama e sente muitas dores. Não levantou nem durante a visita da missão do Parlamento Europeu nas pessoas de Pat Cox e Aleksandr Kwasniewski.
 
Ukrainska Pravda (Verdade Ukrainiana), 21.06.2013
 
Os médicos alemães vieram ver Tymoshenko. Na saída eles não pararam para conversar com os jornalistas, estavam atrasados para o vôo de regresso.
O Ministro Federal dos Negócios Estrangeiros da Alemanha, Guido Westerwelle, após encontro com Yanukovych não falou sobre qual foi a resposta do presidente ukrainiano à proposta para tratar Yulia Tymoshenko no exterior. No entanto considerou o encontro com Yanukovych como "muito construtivo".
"Eu disse claramente ao presidente que nós observamos de perto a situação com Tymoshenko e enfatizei, que as propostas alemãs para seu tratamento em nosso país continuam vigorando. E nós continuaremos trabalhando para resolver esta questão. Naturalmente, o tempo dirá qual será a solução encontrada." - disse Westerwelle.
À pergunta, qual foi a reação de Yanukovych, Westerwelle respondeu que estava autorizado comentar apenas a posição de seu país.
Já à pergunta se será suficiente Tymoshenko ir fazer tratamento na Alemanha, para assinatura do Acordo de Associação com UE Westerwelle disse: "Estas negociações são complicadas, a própria situação é difícil, mas nós estamos prontos para dar um contributo construtivo para esta questão, para que se encontre uma decisão positiva".
Segundo EUobserver os diplomatas dos EUA também trabalham para realização desta idéia.
 
Segundo o politólogo Volodymyr Fesenko, do Centro de Estudos Políticos "Penta", a questão sobre Tymoshenko será decidida no último minuto. "Tratamento no exterior também vai significar mais liberdade, ela terá mais oportunidades para comunicações operacionais, mais contatos operacionais com membros de seu partido. Para Tymoshenko é um passo significativo, é expansão de suas capacidades. Mas, existe certo risco para Yanukovych. Tymoshenko vai influenciar mais ativamente o processo político e o ambiente oposicionista. Pode até surgir o risco de propostas de políticos europeus da necessidade de participação de Tymoshenko nas eleições presidenciais". - resumiu o politólogo. Ele ainda acrescentou que parte das pessoas próximas ao presidente é contra o tratamento da Tymoshenko no exterior. Já outra parte acha que ela deve ir para não haver o risco de não assinatura do Acordo. 

Tradução: Oksana Kowaltschuk

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