quinta-feira, 14 de junho de 2012

PROVOCAÇÃO POLÍTICA REVOLTA POLONESES

Fãs russos revoltaram os poloneses com bandeira"histórica"
Istorychna Pravda (Verdade Histórica) , 14.06.2012

Durante o jogo Polônia-Rússia os torcedores russos desfraldaram uma bandeira gigantesca com foto do príncipe Pozharskyi, que lutou contra as tropas Polaco-Lituanas em Moscou.

Na queixa a UEFA Varsóvia chamou a bandeira de "símbolo extremista".

Sobre isso escreve a "Gazeta Wyborcza":

De acordo com a mídia polonesa, a Rússia pode ser punida por essa fantástica obra ao jogo do Euro-2012.

Em uma bandeira gigantesca, que cobria 1,5 setores foi representada "uma figura de aparência perigosa, com uma espada" com subscrição em inglês "Isto é Rússia".


A figura com espada - é o príncipe de Nizhny Novgorod Dmitry Pozharskyi, chefe da revolta popular que expulsou a administração Polaco-Lituana do Kremlin no início do século XVII

A organização do "Futebol Contra o Racismo na Europa" enviou uma queixa a UEFA contra a bandeira russa.



Vídeo: Tríbuto à história: o hino atual da Federação Russa - um pouco modificado é o hino da União Soviética.

Informa-se que a UEFA vai realizar uma investigação disciplinar e pode punir a Federação de Futebol da Rússia.


A mídia polonesa na véspera do jogo também não evitou paralelos históricos. "Treinador da Polônia, vestido com uniforme usado durante a batalha de Varsóvia, em 1920, quando os poloneses com ajuda da UNR (exército ukrainiano) derrotaram os bolcheviques. Título: Polono-russa batalha - Varsóvia 2012. Subtítulo: Por que nos jogos contra Rússia não se trata apenas sobre o futebol.

Lembramos, em novembro de 2011 o Patriarca da ROC (Igreja Ortodoxa Russa) Kirill declarou, que a vitória sobre os poloneses em 1610 é o mesmo que a vitória sobre os nazistas em 1945.

Como resultado da crise do Estado em Moscou, que houve depois da morte de Ivan, o Terrível, em 1605 tornaram-se dirigentes os representantes da Polônia e Lituânia.

Após uma série de acordos, traições e rebeliões parte dos boiardos assinou um acordo com o rei da Suécia, mas eles não conseguiram desalojar os representantes da Polônia e Lituânia e, em 1610 foram derrotados na batalha sob Klushny. Moscou jurou submissão ao príncipe polonês Vladislau.

Principe Pozharskyi (esquerda) - Pintura de 1859

Em novembro de 1612, após vários assaltos e lutas sob a liderança do Príncipe Pozharskyi os russos recuperaram Moscou e o exército Polaco-Lituano foi obrigado capitular.

Tradução: Oksana Kowaltschuk
Foto formatação: AOliynik

ILHAS DO TESOURO PARA OS OLIGARCAS

Ekonomichna Pravda (Verdade Econômica), 06.06.2012
Serhii Shcherbyna

Como é do conhecimento, o maior investidor na economia doméstica é o Estado, ligeiramente maior que a menor região da Ukraina - Chernivtsi. Trata-se de Chipre.

Todos os anos da ilha de Afrodite entram na Ukraina bilhões de dólares, e dezenas de bilhões vão para lá da Ukraina, assentando nas contas de inúmeras empresas de fachada, criadas por grupos financeiros e industriais para "otimização fiscal".

Frequentemente essa otimização termina com total evasão fiscal devido ao fato de que, em Chipre, como em qualquer outra zona de offshore, é quase impossível rastrear a origem do dinheiro e os seus proprietários finais. Esquemas de "otimização" - são incontáveis.

Empresas na bela ilha tem todo o oligarca ukrainiano. Os empresários constantemente expandem a geografia de seus trabalhos, utilizando as condições fiscais favoráveis de Belize, Ilhas Marshall, Saint Kitts e Nevis.

São exatamente empresas, de quase imperceptíveis no mapa países, que manejam com enormes empresas na Ukraina.

A Verdade Econômica tentou estimar que quantias enviam-se aos países exóticos, com condições fiscais favoráveis. Na redação deste jornal encontram-se dados sobre a transferência de quantias dos bancos ukrainianos para offshore nos dois primeiros meses de 2012.

As cifras revelaram-se impressionantes. Os bancos de um país míserável, nos dois primeiros meses de 2012 transferiram para o "paraíso fiscal" 6 bilhões, 874 milhões de dólares.

Agora, graças às fontes nos órgãos governamentais, Verdade Econômica conheceu a "estatística do offshore" dos bancos, dos anos 2010 - 2011, tempo da incontestável dominação de Viktor Yanukovych.

50 exóticos bilhões
Nos últimos dois anos os bancos ukrainianos transferiram para zonas de offshore e Chipre a astrônomica soma - 53 bilhões 397 milhões de dólares. Pelo curso cambial, dos últimos três anos, isto é mais de 400 bilhões de UAH (moeda nacional). Para comparação, o orçamento estatal para 2012 deve chegar em 367 bilhões de UAH. Então, nos últimos dois anos retiraram da Ukraina um orçamento do Estado completo.

                                                       



A geografia das transferências é extremamente larga: aqui estão as Ilhas Marshall, e Maldivas, e Bahamas. No entanto o país mais popular foi Chipre. Para lá foram enviados 51 bilhões, 495 milhões de dólares. Isto é 96,4% do montante total retirado da Ukraina.

Em segundo lugar, com grande distância - Ilhas Virgens Britânicas. Território de além-mar da rainha Elizabeth II recebeu da Ukraina 1 (um) bilhão e 16 milhões de dólares.

Em terceiro lugar - Belize recebeu 602 milhões 945 mil dólares.

Seguem Saint Kitts e Nevis com 128 milhões de dólares, Ilhas Seychelles - 121 milhões de dólares, Ilhas Marshall - 18,211 milhões de dólares, Principado de Mônaco - 11 milhões e 211 mil dólares.

O restante coube a São Vicente, Granadinas, Maldivas, Bahamas e Gibraltar.

Esta distribuição mostrou, que a distribuição do dinheiro que sai da Ukraina para offshoree, há mais de dois anos permanece inalterada.

Principais bilionários
A parte leonina das transferências em operações offshore para Chipre foi através do banco "Privat" de Ihor Kolomoiskyi e Hennadii Boholiubov, que durante 2010 - 2011 transferiram 32 bilhões e 717 milhões de dólares. Quase todo esse dinheiro foi para Chipre - 32 bilhões e 658 milhões.

Ihor Kolomoiskyi
A Verdade Econômica já escreveu, que nos dois primeiros meses de 2012 Chipre e outros offshore receberam do "Privat" 3 bilhões 863 milhões de dólares. O serviço de imprensa do banco explica essas transferências de valores como operações de câmbio da filial de
Chipre.

"Como a filial de Chipre não é participante independente do mercado, as suas operações interbancárias são através de contas abertas no "Privat Ukraina" - declarou o serviço de imprensa.

É sabido que o grupo "Privat" é lider entre as companhias financeiro-industriais pelo número de companhias não residentes. De acordo com o Serviço de Impostos do Estado, Kolomoiskyi e Boholiubov possuem 97 de tais companhias.

E, mesmo 25% do "Privatbanco pertencem a companhia de Chipre, Triantal Investiments Ltd.

O segundo lugar no ranking offshore é do banco de Rinat Akhmetov FUIB (First International Bank ukrainiano). Esta instituição em dois anos transferiu para offshore 3 bilhões 249 milhões de dólares. Quase a totalidade dessa quantia foi para Chipre. Em janeiro e fevereiro de 2012 foram transferidos 295 milhões de dólares.

As explicações para os números deste ano foram essas: "Como parte de seus próprios fundos FUIB não fez transferências de dinheiro para contas bancárias em zonas offshore ou Chipre. Mais que isso, FUIB mantem sobras de contas nos mais confiáveis bancos europeus e americanos.

Como se sabe, o grupo SCM (Sistema Capital Managemet) que pertence ao homem mais rico da Ukraina, também está entre os líderes das companhias não residentes. São quase 25. Quase 10% de ações do próprio FUIB tinha a companhia de Chipre SCM Financial Overseas Limited.

O bronze recebeu o banco de Dmytro Firtash, banco "Nadra". Esta instituição foi a menos original e trabalhou apenas com Chipre. Nos últimos dois anos "Nadra" transferiu para a ilha mediterrânea 1 (um) bilhão e 155 milhões de dólares.

Entre os demais citamos apenas o banco relacionado dom a "família" (presidente Yanukovych) UkrBysnesBank, que em dois anos transferiu 59 milhões 973 mil dólares. Interessante, que em 2010 (primeiro ano do mandato presidencial) transferiu apenas 1 (um) milhão 727 mil dólares.
 

Tradução: Oksana Kowaltschuk
Foto formatão: AOliynik

quarta-feira, 13 de junho de 2012

KATYN SOBREVIVE

O vídeo e as fotos que se seguem, são dos distúrbios provocados pelas brigas entre torcedores poloneses e russos em Varsóvia no dia 12/06/2012 por ocasião da disputa de um jogo da Eurocopa 2012.
A última hipótese para a causa da "praça de guerra" é a rivalidade do futebol. Katyn continua vivo na memória dos poloneses

O Cossaco.




AS IMAGENS





O Parlamento Europeu exige a libertação de Tymoshenko e Lutsenko

Ukrainska Pravda (Verdade Ukrainiana), 24.05.2012

O Parlamento Europeu mais uma vez conclamou Ukraina para libertar os condenados por assuntos políticos e manifestou sua preocupação com os processos contra atuais e ex-funcionários do governo, que não são conduzidos de acordo com as "normas européias de equidade, transparência, imparcialidade e independência", diz a resolução.

E também, o Parlamento Europeu apelou às autoridades ukrainianas para que assegurem o pleno respeito pelos direitos de todos os prisioneiros condenados por motivos políticos, incluindo Tymoshenko, Lutsenko e Ivashchenko, para o tratamento médico adequado em uma instituição apropriada, o direito de ter acesso a seus advogados sem limitação, os direitos para receber visitas de parentes e outras pessoas como embaixadores de outros países.

Os médicos alemães querem transferir Tymoshenko para Kyiv, sob prisão domiciliar

07.06.2012

Sobre isso disseram à imprensa alemã os médicos da Clínica "Sharite" Charles Aynhoypl, Norbert Haase e Anetta Rayshauer. Segundo eles, o estado da Yulia Tymoshenkoo já é melhor, sua dor ainda não desapareceu, mas foi reduzida significativamente e ela já consegue movimentar-se pela enfermaria. Mas, o seu tratamento não ocorre em situações adequadas. De acordo com o médico Norbert Haas houveram alguns acordos: durante determinados procedimentos ou exames médicos, as vídeocâmeras são desligadas. Porém Tymoshenko teme que podem haver vídeocâmeras escondidas.

Os médicos também se preocupam com a companheira da Tymoshenko. Eles expressam surpresa que numa clínica modernizada Tymoshenko não está sozinha. "Isto podem simplesmente ser ouvidos extra".

A preocupação também é com as janelas totalmente sem luz do dia, apesar de que isto é indispensável para o tratamento de Tymoshenko. A vitamina D, que a pessoa recebe do sol, Tymoshenko não pode receber. Ela pode se aproximar das janelas no máximo 20 minutos por dia.

Eles gostariam que o tratamento se realiza-se em sua clínica em Berlim, onde há médicos para todas as complexidades, mas, se Berlim é impossível eles vão recomendar Kyiv. "O ideal seria uma prisão domiciliar", - disseram eles. "Todos os medicamentos para Tymoshenko nós trazemos conosco. Por enquanto nenhuma conta a ela nós não apresentamos. Por tudo vai pagar a família Tymoshenko. Nós não podemos permitir-nos ao luxo de tratá-la gratuitamente", - resumiu o médico.


Novo processo da Tymoshenko

Em 06.06.2012

Para acompanhar o novo processo da Tymoshenko foram indicados pela União Européia o ex-presidente polonês Aleksandr Kwasniewski e o ex-presidente do Parlamento Europeu Pat Cox. Também o Ministro da Justiça acordou com a companhia jurídica americana Skaddeen conduzir uma avaliação independente do julgamento da ex-primeira-ministra Yulia Tymoshenko (Então parece que este segundo julgamento vai transcorrer dentro da normalidade - OK).

O presidente do Parlamento Europeu ficou satisfeito com a aceitação dos dois indicados para ir a Ukraina e acompanhar o processo. Ele observou que os dois representantes terão uma grande aceitação internacional e merecem respeito pelas importantes realizações na política externa e interna, bem como apoio de todas as forças políticas do Parlamento Europeu.

"Eu espero que sua missão será a brecha que ajudará Ukraina resolver os problemas do Estado de Direito e a independência judicial. Eu espero que isso ajudará restaurar a confiança mútua nas relações UE-Ukraina, - disse Schultz. Cox e Kwasniewski terão acesso a todas as questões e documentos, bem como aos advogados, procuradores e outros funcionários. O Parlamento Europeu fornecerá apoio jurídico e logístico em apoio ao seu trabalho".

Prevê-se, que já na segunda-feira, dia 11 de junho, os representantes da UE se reunirão em Kyiv com o primeiro-ministro Mykola Azarov, bem como realizarão reuniões com a família e advogados da Tymoshenko.

Tradução: Oksana Kowaltschuk

terça-feira, 12 de junho de 2012

A UCRÂNIA FALHA COM O ESTADO DE DIREITO


Ukraina malogrou o Estado de Direito – Fule

Ukrainska Pravda (Verdade Ukrainiana), 07.06.2012

Bruxelas nunca relacionou a condição política da assinatura do Acordo para associação com um nome, mas relaciona com o fato de que Ukraina falhou com o Estado de Direito.

Isto foi declarado pelo Comissário Europeu para a ampliação da política européia Stefan Fule na quarta-feira em Bruxelas no Parlamento Europeu para os jornalistas dos países da "Parceria Oriental".

Fule explicou que o documento foi rubricado e está sendo trabalhado a fim de que o Acordo esteja pronto para ser assinado até o final deste ano.

"Mas, então, outra questão se coloca, se haverão condições políticas para sua assinatura e ratificação pelo Parlamento Europeu e os Estados-Membros. As condições políticas nunca foram associadas com um nome, mas devido ao fato de que Ukraina, na realidade, falhou com o Estado de Direito e alguns aspectos fundamentais dos direitos e liberdades, que constam desse acordo", - disse ele.

A este respeito, o comissário expressou confiança, de que antes da ratificação o "parceiro vai começar a cumprir uma série de fatores que preocupam UE em relação a Ukraina, particularmente, a questão da ex-primeira-ministra Tymoshenko que UE "considera questão política, não criminal".

"O problema que nos preocupa, é que se você olhar para o índice das liberdades individuais, Ukraina não faz progresso, pelo contrário, o índice cai. E isto é razão para preocupação! - sublinhou ele.

Tradução: Oksana Kowaltschuk

segunda-feira, 11 de junho de 2012

FREEDOM HOUSE: Yanukovych "putiniza" a Ucrânia

Tyzhden (Semana), 06.06.2012

A mais forte crítica dos autores do relatório "Nações em Trânsito 2012" causaram os processos de recuo da democracia na Ukraina da presidência de Viktor Yanukovych e na Hungria do primeiro ministro Viktor Orban, e que podem espalhar-se para o resto da região em uma situação cada vez mais incerta da economia.

Os dois mandatários, sob o pretexto da chamada reforma sucessivamente violaram o sistema crítico de moderação e contrapesos" - disse o presidente da Freedom House, David Kramer.

"Dá a impressão que eles realizam em seus países a "putinização". A ironia consiste no fato, que na própria Rússia, no ano passado, o "putinismo" revelou-se amplamente desacreditado, e os russos comuns exigem cada vez mais transparência", - disse ele.

Ukraina, que experimentou um breve período de onda democrática depois da Revolução Laranja em 2004, sofreu uma deterioração significativa em cinco das sete categorias. A maior queda verificou-se no sistema judiciário e independência judicial, e na avaliação do estado geral do desenvolvimento da democracia, que rapidamente se aproxima do nível que precedeu a Revolução Laranja, relatam os autores.

As tendências negativas na Ukraina se intensificaram após as autoridades ukrainianas atuais lançarem um processo criminal contra a oposiçãoo política e condenar o abuso de autoridade do governo anterior liderado pela ex-ministra Yulia Tymoshenko.

Tradução: Oksana Kowaltschuk

domingo, 10 de junho de 2012

GOVERNO DÁ CALOTE NA CLAQUE COMPRADA

No post do dia 5 de junho neste blog sob o título INVASÃO COMUNISTA PROSSEGUE: GOVERNO UCRANIANO APOIA A EXTINÇÃO DA LINGUA PÁTRIA denunciamos que o governo compra os jovens para formar a claque de apoio às medidas governistas. Neste artigo confirma-se a nossa informação e justifica-se a denúncia.
O Cossaco.

Os "regionais" enganaram os estudantes
 Blog de Anatoli Hrytsenko (ex-ministro da Defesa, 2005-2007), 07.06.2012.
Os regionais enganaram os estudantes? Não lhes pagaram os prometidos 160 UAH (16 dólares) pela participação nos protestos sob o Parlamento, prometidos por Kalashnikov?
Inutilmente, ao que parece, várias horas vocês bradavam: "Proteção à nossa língua materna russa! Proteção ao nosso governo! Proteção ao nosso Presidente!" Queixam-se agora aos jornalistas, derramam lágrimas diante das câmeras?
Eu não tenho pena de tais estudantes. Eu não consigo imaginar estudantes de Petersburgo, nos já distantes tempos, os quais pelo dinheiro rasgariam a garganta hoje pelos comunistas, amanhã pelos cadetes, depois de amanhã pelos socialistas-revolucionários... Possuíam as pessoas, jovens estudantes, honra e dignidade. E hoje, nem todos as perderam. Mas, aqueles que perderam e protestam pelo dinheiro, não despertam minha compaixão, mesmo quando novamente enganados. Talvez assim aprendam algo na vida.
E vocês tem pena deles?

Tradução: Oksana Kowaltschuk

quinta-feira, 7 de junho de 2012

PUTIN PROVOCA A SEGUNDA GUERRA FRIA

Putin com sua "PROmania" (Defesa contra mísseis balísticos) provoca segunda Guerra Fria.
Tyzhden (Semana), 08.05.2012
Viktor Kaspruk

As disputas entre Rússia e os Estados Unidos em torno da implantação pelos norte-americanos do sistema "PRO" são, de fato, desejos russos de estabelecer, apoiados pela China, uma nova ordem mundial.

As tentativas de fazer isso, provavelmente, acontecerão nos anos 2012-2016, quando Vladimir Putin vai tentar vencer a situação que surgiu após o colapso da União Soviética, e a crise sistêmica global que verifica-se ultimamente no mundo só poderá favorecer o presidente russo, o que esperam os dirigentes do Kremlin.

Além disso, provocando um conflito em termos de preservação de seu antigoo poder e oportunidade de continuar sendo um sistema internacional de apoio, que funciona desde 1945. O Kremlin espera que, aos Estados Unidos depois dos estremecimentos macroeconômicos e monetários se iniciará a forçada destruição geopolítica de sua antiga reputação internacional, após o que o tandem estratégico Rússia - China apresentará seus direitos de posição dominante no cenário mundial.
O que deseja fazer Vladimir Putin retornando à presidência, aparece não só como lançamento de uma nova guerra fria, onde os russos (como hoje lhes parece) terão todas as chances vencer a América. Moscou há muito tempo esperou por este momento, e, aproveitando o expediente de luta contra o sistema "PRO", Kremlin quer se vingar pela alegada humilhação sofrida pelo Império de Moscou depois do colapso da União Soviética em 1991.

O "Complexo da URSS" é dominante para Putin, porque a Rússia, até hoje, ainda é o estado de maior área no mundo, mesmo depois de 14 países, que foram forçados a se tornar repúblicas da União Soviética, sairem da subordinação de Moscou.

Vladimir Vladimirovitch Putin luta com todas as forças pelo legado do passado soviético, divisando nele uma única oportunidade de reviver a antiga "grandeza" da Rússia, que ele vê apenas com o lançamento da próxima rodada de corrida armamentista. Neste sentido, vale a pena recordar as palavras do influente senador dos EUA John McCain: "Quanto a Kaliningrado, a situação aqui é muito interessante. Os militares russos dizem, que a mobilização e capacitação da Rússia em Kaliningrado, é em resposta ao sistema "PRO- OTAN". Isto é muito complicado explicar e, de alguma forma entender. Nossa defesa antimísseis é simplesmente defesa, não é nenhuma ameaça a ninguém. E o fato de que os russos usam-na como desculpa para aumentar suas capacidades militares em uma zona pacífica do mundo, realmente testemunha de que pode mesmo ser percebida como paranóia de Vladimir Putin!"

Pode-se dizer, que a resistência da Rússia à instalação do sistema "PRO" na Europa provoca um debate civilizacional-geopolítico. Porque Putin teme menos o "PRO", como o fato de que os aliados dos EUA na OTAN ficarão protegidos não apenas do ataque nuclear do Irã, mas também, em caso de força maior e circunstâncias políticas, de provável agressão da Rússia de Putin.

Ao mesmo tempo parece que o "PRO" americano é um presente do destino ao regime de Putin. É um motivo brilhante para assustar os russos e tentar uni-los reunindo a própria nação em torno do governo corrupto diante da imaginada ameaça externa dos EUA e OTAN.

Então, Putin não teme o sistema "PRO", mas o fato de que o Ocidente criou a menos viciosa estrutura conhecida de sociedade, que comparada com a existente na Rússia "desenvolvida pelo Putinismo" parece um elemento subversivo para a renovação a partir de 2000 do sistema de governo.

Para Vladimir Vladimirovich a luta contra "PRO" é indispensável para fortalecer a ditadura na Federação Russa e criar em tempo mais próximo possível uma análoga à antiga União Soviética. Conduzindo a Rússia à nova corrida armamentista Vladimir Putin busca vingança geopolítica, o que, em resumo, pode acabar com o colapso de Moscou, porque mesmo as relações aliadas com a China não podem bloquear os recursos combinados do mundo democrático ocidental. A consequência de uma segunda Guerra Fria pode levar ao colapso agora, não da URSS, mas da Rússia.

Ao colocar seus mísseis em Kaliningrado, a Rússia simplesmente provoca o Ocidente para dar passos em resposta. E esses passos podem ser bem diferentes das negociações e contatos anteriores que se assemelham à passarela onde passeiam os políticos em roupas diplomáticas, conversam, discutem, mas mantem suas próprias posições.

No entanto é possível que Putin em sua "PROmania" pode ir tão longe, que poderá anunciar a instalação de mísseis para dissuadir a OTAN não apenas na região de Kaliningrado, mas também na distante Chukotka, ou (recordando a experiência de colocação de mísseis por Nikita Khrushchev em Cuba) em Cuba e na Venezuela.

"PRO" é indispensável aos países civilizados para proteção de agressores totalitários. E quando a Federação Russa já abertamente ameaça a União Européia no caso da instalação da "PRO", então essas ações provocativas do Kremlin podem causar uma reação. E nestas condições, todos os países desenvolvidos, pertencentes a OTAN são capazes, em ordem prioritária, ocupar-se rapidamente com o lançamento de mísseis, protegendo-se dessa forma das ameaças do Oriente.

No entanto, jamais o "Macho-alfa" russo desistirá dos mísseis que ele considera como uma confirmação visual de sua dignidade presidencial. Mas, na verdade agora perante Rússia abrem-se apenas dois caminhos possíveis: participação da corrida armamentista contra o inimigo bem superior ou a parceria estratégica com o vencedor da primeira Guerra Fria - os Estados Unidos.

Afinal, não importou o quanto Putin tentou inflar as bochechas, a Polônia, República Checa, Romênia, Bulgaria e Turquia já começaram o preparo da instalação em seus territórios dos elementos "PRO". E ainda podem ser acrescentados os complexos marítimos dos mares Báltico e Barents. Então, as apostas estão feitas, o jogo político começa a se desenrolar no cenário mais desfavorável para Rússia.

Rússia pode simplesmente não entender, ou finge que não entende: os países ocidentais não confiam nela e não confiarão enquanto permanecerem no governo dirigentes como Vladimir Putin. Já que a intransigência russa (para não dizer - posição de sabotagem) em um número de importantes questões internacionais simplesmentee empurra o Ocidente para a implantação imediata do sistema "PRO" na Europa.

Claro, se a alta cúpula russa fosse capaz de esforço moral e reconhecesse que não é capaz de concorrer com os Estados Unidos na esfera militar, então deveria alinhar-se com países influentes como a Inglaterra, Alemanha ou França, para os quais a impossibilidade de competir com a América não é um vício, mas uma realidade. E admitir isso de modo algum significa capitular ou tornar-se colônia de americanos.

Provavelmente, que aqui tudo depende de tradições russas. Afinal sob "Rússia forte", o governo russo durante séculos não entendia outra coisa, que exclusivamente numeroso, porém mal preparado exército, o qual cobria com seus mortos os campos de batalha. Bem como a presença de nação sem direitos, mendiga, que generosamente pagava todas as imaginárias "vitórias" com milhões de vidas, que com liderança profissional militar poderiam ter sido salvas.

Em geral, como pode parecer a segunda guerra fria para Rússia com América, quando na Federação Russa 70% da população vive abaixo da linha de pobreza, e o PIB estatal é inferior a este número apenas em um estado, California, EUA? Afinal, em geopolítica estimam-se as possibilidades, não as intenções. Hoje, Rússia simplesmente não tem recursos econômicos para competir com os EUA em igualdade de condições.

Talvez Putin conta com "contramedidas rigorosas" que preveem ataques preventivos contra alvos militares e infraestrutura civil dos países - membros da OTAN. Mas, o fato de que as armas "simples" a Rússia ainda possui em grande quantidade, ela já é obsoleta. Apesar de que armas nucleares de alta potência podem ser entregues não apenas pelo ar, mas também sob a água. Tais projetos os russos já possuíam anteriormente. E então, teoricamente, explosões submarinas próximas às margens de inimigos podem realmente confundir os planos até os detalhes estabelecidos no computador. E marinheiros condenados a morte sempre podem ser encontrados na Rússia.

Considerando sobre quão importante é a disputa entre a Rússia e os EUA em torno de "PRO", e analisando a absolutamente inadequada reação sobre esta questão, não se deve esquecer que Putin com suas ações somente quer substituir o conceito. Porque "PRO - não é nada mais que defesa contra mísseis. E não pode apontar em alguém. "PRO" só pode ser aproveitado contra as armas lhe dirigidas. E isso é completamente outra coisa. "PRO" não pode contra-atacar, é somente um escudo contra as ações imprudentes de agressores externos.

O problema da instalação do sistema "PRO" provoca mais uma pergunta, ou seja: talvez a Europa já a um bom tempo deveria sozinha ter instalado sua defesa contra mísseis balísticos, e não depender dos americanos? Considerando, que problemas específicos ou tecnológicos não devem acontecer com essa instalação.

O mais lamentável para Vladimir Putin nesta situação é que, no caso do envolvimento da Rússia em uma nova Guerra Fria, no horizonte de Moscou não há aliados confiáveiis. Porque, francamente, China não é aliada da Rússia, mesmo após o grande número de acordos assinados entre eles.

A Pequim é vantajoso engajar Moscou em confronto com o Ocidente (possivelmente prometendo-lhe apoio), mas, eventualmente, ficará à distância. E de lá observará a briga, e sob o barulho ainda leva um pedaço do Extremo Oriente e parte da Sibéria.

A Guerra Fria anterior foi uma invenção genial dos EUA. Mas como ela terminou para a União Soviética? Desmoronou-se a "obsessão" incapaz de suportar a carga acima de suas forças. Então, por que Putin se envolveria numa guerra fria outra vez? Se, é claro, não para definir um objetivo - para finalmente acabar com a Rússia? Porque ameaçar a OTAN com a restauração da Guerra Fria - é como ameaçar o rival com o próprio suicídio. O bloco Oriental desintegrou-se, seus membros alinharam-se com a OTAN, a URSS já não existe, na Federação Russa - nenhum verdadeiro aliado, mesmo os satélites - quase países, como Transnistria (República Moldava da Pridnestróvia) e Abkházia, procuram viver de sua maneira. Como iniciar nestas condições a guerra fria?

Como resultado Vladimir Putin enreda-se em sua própria estratégia, piorando a situação a cada ano. À Rússia de Putin é extremamente
necessária a ilusão de fortaleza sitiada, que permanece no anel de inimigos, enquanto seus ideólogos acreditam que a paranóia massificada neste terreno só aumenta o poder do regime.

Rússia considera base para estabilidade a ameaça de mútua destruição nuclear. Europa Unida busca o retorno do tempo em que as espadas nucleares não foram levantadas sobre as cabeças da humanidade. Fazer lançamento de armas de destruição em massa impossível - o que poderia ser melhor ao mundo todo? Mas os russos sempre desejam viver pelos seus próprioos termos. Mas o mundo mudou. Depois de 500 anos de agressão contínua e expansão de suas posses, confiscando terras de nações vizinhas, Rússia provoca uma situação em que pode muito bem voltar para os territórios ocupados no momento de Ivan o Terrível. E se os putinistas não frearem e não se envolvereme em seus negócios em vez de intervir em alheios, a Federação Russa pode voltar aos limites do principado de Ivan Kalita...

Tradução: Oksana Kowaltschuk
Foto formatação: AOliynik

terça-feira, 5 de junho de 2012

INVASÃO COMUNISTA PROSSEGUE: GOVERNO UCRANIANO APOIA A EXTINÇÃO DA LINGUA PÁTRIA

O governo bloqueia a chegada de pessoas à ação de protesto à aprovação do projeto de lei sobre o idioma ukrainiano.

Ukrainska Pravda (Verdade Ukrainiana) 04.06.2012

A administração do presidente emitiu ordem para, sob qualquer preço bloquear os ônibus que trazem pessoas das províncias para participar nas ações de protesto próximo ao Parlamento.

Tropas de repressão governista
"Para este fim, nas estradas da Ukraina colocar um número, sem precedentes, de postos de inspeção estatal também a noite, até o amanhecer", - diz o comunicado. Os postos de inspeção receberam a recomendação especial para não deixar passar nenhum ônibus das regiões oeste e central à capital".


"No entanto, se tornou conhecido, inclusive na internet, que no leste e sul do país o governo começou contratar pessoas para participar do comício em defesa do projeto de lei Kolesnichenko-Kivalov".
Claque governista - Permitida a manifestação
"Assim o governo, consciente e deliberadamente, aproveitando a questão da língua continua sua tentativa criminosa de provocar a oposição na sociedade ukrainiana" - resume o partido oposicionista "Pátria" (Tymoshenko).
Os deputados praticamente "entregaram" o idioma. Sob Parlamento - brigas, pessoas envenenadas com gás.



Ukrainska Pravda (verdade Ukrainiana), 05.06.2012

O Parlamento, em primeira leitura aprovou o controverso e escandaloso projeto de lei Kolesnichenko-Kivalov que prevê a introdução efetiva do idioma russo na vida da população em várias regiões da Ukraina.
Depois da votação no Conselho, onde já se reuniram partidários e opositores do projeto do idioma, começaram as brigas. "Berkut" (Águia Dourada), é um departamento da polícia para fins especiais a nível regional, usou contra os protestantes gás lacrimogêneo.
Durante a manhã realizaram-se escaramuças, mas do palco pediam aos opositores para resistir a provocações. Oleksyi Hetman, representante do partido da oposição "Nossa Ukraina-Autodefesa Nacional" deu entrada no hospital com costelas quebradas. O número de pessoas agredidas é significativo. Inclusive a escritora Svitlana Povaliayeva recebeu uma cacetada na cabeça, de um representante do "Berkut", quando ela afastou-se para telefonar.
Ainda no dia anterior os "regionais" (governo) iniciaram o transporte de apoiadores de diversas regiões. A estas pessoas prometeram pagar 135 UAH (16 USD).

Arsenyi Yatseniuk, um dos líderes da oposição desabafou: "Perdemos a batalha mas ganharemos a guerra. Esta é uma vitória temporária do Partido das Regiões, mas Ukraina sofreu uma derrota. E, não é a primeira vez que dentro das paredes deste Parlamento são aprovadas leis contra o Estado Ukrainiano e contra os ukrainianos com o voto comprado pelo dinheiro, fato que é usual para este governoo. A oposição devia "puxar" 30 cartões, mas isto não aconteceu. Sabemos quem traiu Ukraina..."
O partido Nossa Ukraina-Autodefesa Nacional enviou documentos ao Parlamento para desligar de suas fileiras dois deputados que votaram a favor do projeto de lei. E também veio pedido de outros três deputados para que seus votos, a favor do projeto, não sejam contados (Será que o pagamento pela traição não se concretizou? - OK).
Poroshenko, Ministro da Economia e Desenvolvimento de Negócios (pela decisão de aceitar ou não o Ministério Yanukovych esperou mais de mês - OK), disse que a questão do idioma está na terceira dezena em importância das questões que hoje preocupam os cidadãos. A questão número um é o medo de perder o emprego, elevação de preços, queda econômica e, consequentemente, queda de nível de vida. Estas preocupações é que mais importam a todos os ukrainianos, independentemente da região. (Pelo visto Yanukovych tem um ministro que não está muito de acordo com a música que ele toca. - OK).

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O primeiro secretário da missão ukrainiana junto a União Européia, representante do Ministério do Interior em Bruxelas, Volodymyr Rydvan advertiu os torcedores europeus que, caso eles participem de ações de apoio a ex-primeira ministra Tymoshenko, a polícia ukrainiana vai agir de acordo com a lei. Os jogos da Euro estão chegando.

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Duma de Moscou, saúda a aprovação pelo Parlamento ukrainiano, em primeira leitura, do projeto de lei de concessão ao idioma russo o status regional.

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Segundo Leonid Slutskyi, presidente do Comitê em assuntos da CEI: "Rússia está interessada no status máximo para o idioma russo, falado na Ukraina por milhões de pessoas" Mas lembrou de acrescentar: "A questão da língua é puramente questão da soberania da Ukraina e deve ser resolvida de acordo com o pensamento dos cidadãos deste país.

Tradução: Oksana Kowaltschuk
Foto formatação: AOliynik
Fonte das imagens: http://www.pravda.com.ua/articles/2012/06/5/6965970/


AS MANIFESTAÇÕES (FOTOS E VÍDEOS)







Observem o descaso dos jovens. Esse descaso tem uma explicação: Via de regra são jovens (e idosos também) contratados (comprados) pelo governo para formar a claque governista  para dar idéia de que o "povo" apoia as medidas governamentais. Essas pessoas só estão lá para receber o dinheirinho. Em todas as manifestações é assim: o governo compra a presença de pessoas para engrossar a claque.


segunda-feira, 4 de junho de 2012

INVASÃO COMUNISTA CONTRA A UCRÂNIA

Os malditos não desistem jamais !

O Cossaco

 


Projeto de lei Kolesnichenko-Kivalov torna apátrida a língua ucrainiana

Tyzhden (Semana), 26.05.2012
Andrii Duda

O projeto de lei referente à língua, de Kolesnichenko-Kivalov dá status oficial de renovação da política de russificação na metade do território ukrainiano, incluindo a capital. Até mesmo a Comissão de Veneza emitiu parecer negativo sobre este projeto de lei devido a sua natureza discriminatória da língua ukrainiana. (Em 1648 ocorreu grande insurgência dos cossacos ukrainianos, apoiados pela totalidade da nação ukrainiana: aldeões, citadinos, pequena nobreza e religiosos contra o domínio polonês que pressionava cada vez mais a vida religiosa, educacional, jurídica, linguística, etc. Bohdan Khmelnytskyi, líder dos cossacos, aliava-se aos tártaros. Mas estes, frequentemente mudavam de lado. Então, para derrotar os poloneses e libertar o país do jugo opressor, procurou apoio com o czar moscovita. O acordo de Pereiaslav foi assinado em 1654. Este acordo previa direitos e relações mútuas iguais para os dois países, sem restrições à independência da Ukraina. No entanto o czar não cumpriu o acordo e, em 1659 "Livoberezhna Ukraina" [à esquerda da jusante do rio] (Foto 1) perdeu sua independência. Também ficou pertencendo à Rússia a região de Kyiv, embora localizando-se do lado direito à jusante do rio.

Foto 1 - Livoberezhna Ukraina
As terras do lado direito [à jusante do rio] (Foto 2), denominados "Pravoberezhna Ukraina" continuaram sob o domínio polonês.

Foto 2 - Pravoberezhna Ukraina

A população das regiões da Ukraina sob o domínio russo sofreu forte aculturação, intensificada também no período soviético. Daí porque grande parte da população ukrainiana usa o idioma russo ainda hoje. - OK).

A enumeração de áreas de introdução de línguas regionais, mostra que, na maioria das regiões da Ukraina para o biliguismo formal, de fato, a única língua oficial tornar-se-á a língua russa, levando a uma maior alienação entre as regiões e futura destruição da identidade nacional. Em particular, de acordo com o projeto:

1) retorna para educação a velha e "boa" suslovska norma ( Suslovska concepção - união de nações, período soviético de Leonid Brejnev, caracterizado como período de estagnação (1965-1984) - OK) da escolha da língua segundo declaração dos "pais". De acordo com o projeto, "a necessidade dos cidadãos quanto ao ensino do idioma aos menores de idade é obrigatório segundo declaração dos pais ou responsáveis, aos estudantes de estabelecimentos de ensino estatal ou comunal, e também, em caso de necessidade, em qualquer período de estudos". Os comentários para esta regra parecem desnecessários. É exatamente por esta fórmula que realizava-se a russificação na Ukraina durante a era soviética...

2) em áreas, onde deram à língua um estatuto regional, língua de trabalho, registros e documentos de governos provinciais e locais, a linguagem dos anúncios oficiais e avisos, pode ser, exclusivamente, em língua original, a língua ukrainiana podemos esquecer. Mais que isso, a correspondência desses organismos com os órgãos governamentais de nível superior está autorizada ao uso da linguagem regional. Como olharão para isso os ministérios, os serviços públicos, a administração pública, quando com eles começarão comunicar-se com línguas regionais como a língua Gagauz (Moldávia), romena, húngara e outras.

3) nas áreas onde for adotada a língua regional, chefias e funcionários, inclusive juízes, deverão relacionar-se e realizar processos usando o idioma regional. Vale ressaltar que trata-se de muitas pessoas; digamos, funcionário também é o sargento da polícia e do serviço de patrulha do Ministério do Interior. Obviamente que o Estado, para a aplicação desta disposição, deve assegurar cursos de línguas para o mínimo de 10-15 mil pessoas.

4) atos de autoridades locais (ou seja, administrações estatais locais e órgãos territoriais executivos de órgãos centrais) e órgãos de governos locais são aceitos e publicados ou no idioma nacional, ou idioma regional. Então, se você é um ukrainiano que vive na região de Donetsk, onde a língua regional é russa, fatalmente você perderá o direito de familiarizar-se com os atos do governo na língua oficial.

A aceitação da decisão quanto ao estatuto da língua regional, de acordo com o projeto de lei, é aprovada pelos conselhos locais. Embora não esteja claramente estabelecido quais os Conselhos que têm o direito de tomar tais decisões, da nota explicativa do projeto de lei pode-se concluir que tal direito tem quaisquer conselhos. Com isto se estabelece a superioridade de decisões de conselhos regionais sobre os distritais e citadinos, e de vilas e aldeias (que, aliás, completamente contraria ao princípio de autonomia local na Ukraina, relativo à repartição de competências entre os conselhos e, além disso, é absolutamente contrário à tradição européia, que localiza as línguas regionais ao nível das comunidades (municípios).

Como resultado, frequentemente e quase exclusivamente às comunidades ukrainianas em regiões do sudeste será determinado o status da língua russa, como já aconteceu no período colonial da história pátria. Por exemplo, de acordo com a contagem de autores, de 27 regiões, o idioma russo será o idioma regional de 13 das 27 regiões (incluindo a Capital!!!); Criméia Tatar - República Autônoma da Criméia; húngaro - na região do Transcarpathia; romeno - em Chernivtsi. O absurdo desta situação é bem ilustrado pelas regiões de Chernivtsi e Transcarpathia - em distritos 100% ukrainianos os funcionários de órgãos governamentais (até o chefe da aldeia) deverão dominar e servir-se do idioma romeno e húngaro. A situação é análoga na maioria dos distritos rurais de língua ukrainiana de Kharkiv, Sumy, Dnipropetrovsk, Kherson, Odessa, Zaporizhia e Mykolaiv. Na verdade trata-se de renovar o propósito de russificação no nível de política estatal.

Muitos fatos interessantes surgirão quando da análise dos documentos de apoio ao projeto de lei: "Dado o fato de que o orçamento do Estado prevê recursos para apoiar o desenvolvimento e funcionamento do idioma ukrainiano como idioma estatal e a implementação da Lei da Ukraina "Sobre a ratificação da Carta Européia das Línguas Regionais ou Línguas das Minorias a introdução do projeto de lei não exige recursos orçamentários adicionais", Referência: No orçamento do Estado para 2011 para implementação da Carta foi previsto despesas no montante de 1,1 milhões de UAH, e na garantia do desenvolvimento e aplicação da língua ukrainiana 3 milhões de UAH. O montante total, como se vê, 4,1 milhões. Mas podem haver variantes de explicações: 1) na anotação de esclarecimentos escreveram uma patente mentira; 2) nas pessoas de Kolesnichenko e Kivalov nós temos amadores, não profissionais, que não tem capacidade de calcular, nem mesmo aproximadamente o custo de bilinguismo real em 15 regiões e trilinguismo na Criméia. Pelas nossas estimativas mais modestas, a realização do projeto custaria aos contribuintes não menos de um bilhão de UAH ao ano (se não incluir o ensino a todos os níveis do funcionalismo).

Se os "líderes" do Partido das Regiões não tem capacidade de calcular os custos necessários para implementação da lei, não é surpreendente que eles não possam avaliar adequadamente as consequências sociais e políticas no caso da aprovação do projeto de lei sobre o idioma. Trata-se de uma tensão interétnica sem precedentes, que, quando da sua implementação irá expandir o número de pessoas no confronto entre cidadãos. Se estão conscientes aqueles que enviaram Kluyiev ao Parlamento para "empurrar" o explosivo e perigoso projeto de lei, de possível mobilização do eleitorado às vésperas de eleições de poucas perspectivas para o governo?

Tradução: Oksana Kowaltschuk
Foto formatação: AOliynik

sexta-feira, 1 de junho de 2012

RESIDÊNCIA DE CAÇA DE YANUKOVYCH

Ukrainska Pravda (Verdade Ukrainiana), 04.05.2012
Serhii Leshchenko

Se a residência do "Mezhyhiria" consolidou-se como estado-maior de corrupção da Ukraina, então o reinado de Viktor Yanukovych na residência de caça em "Sukholuchchia" pode-se chamar sua filial.
A caça é uma das formas preferidas de lazer de Yanukovych. Sob controle efetivo do presidente encontra-se uma propriedade na floresta de caça do Dnieper-Teteriv. Ela, como "Mezhyhiria" localiza-se às margens do reservatório de Kyiv, na região de Vyzhhorod (É muito grande este reservatório, chegam a chamá-lo de "Mar de Kyiv" - OK).

Só que, ao contrário de 140 hectares do "Mezhyhiria", em Sukholuchchia" de Yanukovych - a área da propriedade de caça... 30 mil hectares.

Ela é cercada por todos os lados com vala antitanque, e a entrada em seu território é controlada por unidades de força pública e privada. Para algumas chácaras aí existentes só é possível entrar com autorização especial.

"Sukholuchchia também é cuidadosamente controlado a partir da água. No ano passado, os jornalistas do Canal TVI foram capturados pelas forças especias "Berkut" quando tentavam chegar até a margem. Mas explicações claras que tipo de ordem pública eles aí defendem, armados até os dentes, os milicianos não disseram. Porque, juridicamente, o presidente não tem nenhuma relação com este território.
De fato "Sukholuchchia", como "Mezhyhiria" passou para controle de Yanukovych em 2007, quando ele era primeiro-ministro.

No entanto, em sua propriedade particular, empresa de fachada "Dom Lesnyka" encontram-se apenas 17,5 hectares da mata. Restante - propriedade do Estado, pelo menos oficialmente, mas realmente está sob o controle de Yanukovych, por isso ninguém estranho pode entrar nesses 30 mil hectares.
No terreno pertencente a "Dom Lesnyka", localiza-se a chamada "casinha de caça" de Yanukovych construída em 2010-2011. Aqui - sua base durante as caçadas. Nos documentos essa construção chama-se "Complexo hoteleiro de entretenimento". Na verdade serve apenas a um cliente - presidente ukrainiano.

O jornal "Ukrainska Pravda" tem fotos desta secreta residência de Yanukovych nas profundezas das matas. Primeira vez publicamos as fotos do interior da "casa de caça" do presidente.




A primeira pessoa que falou a este jornal, sobre esta residência, foi um carpinteiro que, segundo ele, não recebeu pagamento pelo trabalho realizado. Porém, ele não tinha fotografias do interior, apenas externas.



Agora você pode avaliar o interior. Examinando esse luxo, note que a propriedade localiza-se numa floresta remota, e o próprio Yanukovych serve-se dela raramente. Não se sabe se ele permaneceu pelo menos uma vez aqui durante a noite.

A "casa de caça" é totalmente construída de madeira.

Segundo o carpinteiro que deu entrevista a este jornal, a qualidade da construção é de nível superior. Somente o teto foi estimado em 5 milhões de UAH (625 mil USD) - embora alguns ítens já começam deteriorar-se.

Internamente o prédio tem dois níveis. No primeiro, de altura de dois andares - uma grande sala de visitas com esplendida lareira. No segundo - uma galeria com portas para dormitórios e escritórios.

O que imediatamente chama a atenção - é a obrigatoriedade de douradura nos móveis. Ela não pode faltar...

Além disso, a "casa de caça" de Yanukovych tem uma grande área de spa e uma mesa de massagem de mármore Carrara, italiano.

Juridicamente o proprietário da "casa de caça" de Yanukovych é a empresa "Dom Lesnyka", com registro na cidade de Brovary, e pertence ao atual administrador do presidente Andrii Kravets.

Os fundadores do "Dom Lesnyka" com 97,7% é a companhia britânica "Astute Partners Ltd" cujo diretor é de Liechtenstein Proksh Reinhard, que, além da propriedade de Yanukovych, escondia neste principado anão ativos de Kliuiev e Azarov.

A Companhia "Astute Partners Ltd" produziu mil ações de 1 (uma) libra esterlina. Todas pertencem a uma outra empresa britânica fictícia "Blythe (Europe) Ltd", a qual tem o domínio do "Mezhyhiria" - e é relacionada com a companhia "Blythe Associates Inc" da zona de offshore das Ilhas Virgens Britânicas que deu em aluguel à administração presidencial o "escandaloso" helicóptero para transportar Yanukovych.

Até recentemente, o segundo fundador e diretor da empresa "Dom Lesnyka", a qual, lembramos, tem o domínio da "casa de caça" de Yanukovych, era o cidadão da Ukraina Ivan Tokhtamysh.

Depois da posse do presidente o Sr. Tokhtamysh subiu de cargo.

Inicialmente ele foi trabalhar com o Sr. Kravets, na Administração de Assuntos Estatais, e em seguida - encabeçou toda a Administração de caça na Agência Estatal de resursos florestais.

Agora, no lugar de Tokhtamysh assumiu a direção o fundador da Co,Ltd "Dom Lesnyka" (Companhia Limitada "Dom Lesnyka" Ihor I. Shushka.

Sobre I. Shushka não há nada na internet mas conseguimos saber algumas coisas. Ele trabalha como guarda no escritório de Pavlo Lytovchenko - a principal pessoa de confiança de Yanukovych. O mesmo que é diretor e nominal co-proprietário da empresa "Tantalit", que "possui" Mezhyhiria".

Tentando encontrar vestígios do Sr. Shushka, o intrigante acionista de "Dom Lesnyka" telefonamos à "Tantalit" dizendo que tínhamos em mãos uma carta, que devíamos entregar-lhe pessoalmente. Para nossa surpresa, após alguns instantes, o próprio Shushka atendeu ao nosso telefonema, e informou-nos que receberia a correspondência na rua Voloska, 11.

Descobriu-se que neste endereço funciona o escritório de Pavlo Letovchenko - um advogado, que responde pela legalização das propriedades da família Yanukovych nas estruturas falsas, no mundo todo: na Grã-Bretanha, Chipre, Austria, na ilha Guernsey, no Lieshtenstein e Ilhas Virgens Britânicas.

A propriedade na rua Voloska, 11 - escritório do advogado Pavlo Letovchenko. Aqui trabalha como guarda o fundador nominal da empresa "Dom Lesnyka", que domina "Sukholuchchia.

No momento desta publicação Sr. Shushka não deu resposta às perguntas dirigidas a ele duas semanas atrás. Mas, se ele responder a nossas perguntas sobre "Dom Lesnyka", publicaremos suas respostas na base da prioridade.

Se após essa reportagem a administração presidencial divulgar um comunicado na imprensa que V. Yanukovych não possui a propriedade fotografada, a resposta estará correta.

O proprietário desse multimilionário palácio em Sukholuchchia é um guarda comum.

Em outras palavras, isto é apenas formalidade na posse de uma propriedade, usando pessoas nominais - para não ouvir perguntas desagradáveis, de onde o presidente ukrainiano conseguiu dinheiro para construir o seu paraíso pessoal.


Tradução: Oksana Kowaltschuk
Foto formatação: AOliynik

quarta-feira, 30 de maio de 2012

2012: ANO DA DEGRADAÇÃO DAS FORÇAS ARMADAS?

Dzerkalo Tyzhnia (Espelho da Semana), 27.04.2012
Dmytro Mendelieiev


Muito poucos resultados da reunião da Comissão da Reforma das Forças Armadas e da indústria da defesa, que teve lugar em 20 de abril sob a liderança de Viktor Yanukovych, é prova eloquente de que a estadia de 80 dias de Dmytro Salamatin [Ministro da Defesa e cidadão russo naturalizado ucraniano em 2005. AO] em alto posto estatal, não conseguiu contribuir no desempenho de seu antecessor, referente ao decreto presidencial caduco, de 17.11.2010.

Lembro que neste documento já coberto de pó, tratava-se da necessidade de desenvolver, em data mais próxima possível, a nova redação da Doutrina Militar e Estratégia de Segurança Nacional sancionando o Programa Estatal da Reforma e Desenvolvimento das Forças Armadas da Ukraina para 2011-2015, isto é, todos aqueles documentos que devem determinar a direção da reforma do exército para perspectiva dos próximos cinco anos, e além.

Os relatores que prepararam o discurso do presidente, fraudaram, apresentando a seu chefe o texto, que quase inteiramente coincide com o apresentado na reunião do Conselho de Segurança Nacional em novembro de 2010.

Também está claro que Dmytro Salamatin ainda não tem nada para relatar: aumento para manutenção de militares não sai, problemas com garantias de moradias para militares não se resolvem. Os comerciantes também não estão prontos para dar dinheiro. E ainda tem o escândalo com o fato de em 2005 o ministro D. Salamatin ter recebido - às vesperas das eleições parlamentares a cidadania ukrainiana.
Não destacou-se no tempo a preparação de D. Salamatin, para reforma do exército, o repetido anúncio de Yanukovych que "2012 é o ano da Reforma das Forças Armadas".

Analisando tudo, o ano das reformas presidenciais, gradualmente transformado em meio, e então, eis que, para tudo e sobre tudo sobra um quarto, e ainda sob condições, que o ministro da Defesa se recusará de gerenciar à distância a empresa "Ukroboronprom" (Consórcio de empresas estatais especializadas em exportação de armamento e concessão de diversos serviços na esfera técnico-militar) e pretensão de "sacudir" as estruturas comerciais que asseguram o combustível militar, o alimento e mobiliário, com total substituição dos gestores das empresas estatais, com pessoas leais aos novos dirigentes do departamento militar.

Eu estou longe da suposição, que 08.02.2012 - data da nomeação de D. Salamatin para o Ministério da Defesa tornar-se-á para o exército ukrainiano o ponto de não retorno, levando a consequências catastróficas. Mas os escândalos, grandes e pequenos que acompanham a curta e improdutiva atividade "reformista" do ministro, obrigam à suposição do pior cenário de desenvolvimento das ações.

Quem é você, Salamatin, cidadão da Ukraina?
A arrebatada discussão nos meios de informação de massa, o súbito recebimento da cidadania ukrainiana por D. Salamatin provavelmente não causará quaisquer consequências graves. É improvável que o presidente cancelará o decreto de cidadania para tão valioso á Ukraina imigrante. Também não sofrerão os burocratas e funcionários públicos, que rapidamente analisaram as matérias sobre D. Salamatin, deixando um rastro de perguntas no plano jurídico e político. Não, especialmente, se castigarão com dúvidas os participantes do Congresso Pré-eleitoral do Partido das Regiões, os quais no dia 03.12.2005 aprovaram a lista dos candidatos a membros do Parlamento - apenas 3 (três) dias antes da assinatura do decreto Nº 1705 assinado pelo ex-presidente V. Yushchenko. (Decreto referente ao recebimento da cidadania ukraniana por D. Salamatin, em 06.12.2005 - OK).
As testemunhas desses eventos até observaram, que a pessoa que leu a lista dos candidatos no Congresso, saltou o N° 88, de D. Salamatin, mas, a pedido do patrocinador principal, rapidamente corrigiu-se.
Note-se que, dada a interpretação da "elasticidade" de trato de certas disposições de nossa Constituiçãoo, até mesmo para ser popularmente eleito presidente da Ukraina, não necessariamente será de dez anos de cidadania ukrainiana - é suficiente apenas três dias para indicar o candidato à cidadania com qualquer secreto, ou não tão secreto decreto presidencial.
Novamente, tratando bastante livremente a Constituição e as leis ukrainianas, os membros da Comissão Eleitoral Central (CEC) e os chefes do Partido das Regiões "esqueceram", que, além da residência de cinco anos, há outras condições para a concessão de cidadania. Por exemplo, a presença de fontes existenciais na Ukraina. No caso da documentação de Salamatin, dos documentos da Comissão Eleitoral Central (CEC), vem à tona, que no momento da eleição para o Parlamento ele encontrava-se desempregado. Já depois, no site do Ministério da Defesa aparece o local de trabalho do atual ministro - Conselheiro do Presidente do Congresso Internacional de Mineração de cooperação com Ukraina. Claro, nada de errado que essa organização é, em parte de cidadãos, pois o nosso futuro cidadão e Ministro da Defesa - colaborava com ela nos princípios de cidadania.
É difícil julgar o quanto, o cidadão da FR Dmytro Salamatin era valioso para nosso país. Mas na Rússia ele é realmente valioso, porque no Parlamento ukrainiano, defendendo a honra, a glória e a implantação em Sevastopol, a frota russa do Mar Negro, ocasionou derramamento de sangue, o que é verdade, mas não o seu.
Eu não gostaria de mistificar a cabeça de nossos homens públicos com as nuances de legislação sobre a cidadania, mas lembro, que a pessoa, a qual recebe a cidadania ukrainiana deve declarar, nos próximos dois anos, diante de órgãos competentes, sua retirada da cidadania de outro país.
Qualquer serviço especial invejaria tal presente - obter direitos parlamentares de outro país, não só com acesso ilimitado aos segredos de Estado, mas também com as maravilhosas possibilidades de influir sobre todos e tudo, e depois ainda outorgar-lhe uma posição- chave no país... Bravo!
Rússia como nosso "íntimo amigo" pode apenas regozijar-se com o seu antigo, ou não, ex-compatriota.
Mas, será que se alegrarão os militares ukrainianos com o conhecimento da proposição do Ministro da Defesa D.Salamatin da concepção da reforma do exército?
 
Concepção da reforma ou plano de liquidação
A análise detalhada da concepção da reforma nascida no Ministério da Defesa é uma questão ingrata, porque está repleta de erros, imprecisões, inconsistências e incongruências. Até o mencionado anteriormente por mim o Comitê de Reforma das Forças Armadas, montado às pressas para sua primeira reunião sob a liderança da V. Yanukovych, não apresentou o veredicto sobre as decisões.
No entanto, é preciso prestar atenção a alguns momentos importantes.
Antes de D. Salamatin, ex-cidadão russo, o conceito de reforma do exército era intensamente desenvolvido por outros cidadãos da Ukraina. Para exemplo citarei alguns números da proposição da reforma militar, que foram elaborados pelos ex-ministros da Defesa Yuri Yekhanurov e M. Yezhel.
Os cidadãos da Ukraina Y. Yekhanurov e M. Yezhel propunham estabelecer o número do exército correspondente a 212.160 pessoas, já D.Salamatin propõe reduzir as forças armadas para 100 mil pessoas, das quais apenas 75 mil serão militares.
Na aviação militar D.Salamatin planeja deixar apenas 100 unidades de técnica militar. Y. Yekhanurov previa 600 aeronaves e M. Yezhel 475.
O número de tanques, o cidadão da Rússia, D. Salamatin, planeja diminuir para 270 - de 780 e 620 de Y. Yekhanurov e M. Yezhel respectivamente.
De três corpos do exército de Y. Yekhanurov e dois de M. Yezhel, D.Salamatin propôs não deixar nenhum.
É entendido que nas atuais condições econômicas manter um grande exército é difícil, mas, ainda é mais difícil executar momentaneamente sua redução, removendo para rua um grande número de soldados sem teto, os quais não terão possibilidade de conseguir um novo trabalho, sem formação adequada, para não mencionar as enormes consequências para militares dispensados.
Surge a pergunta, e talvez nosso ministro da Defesa não planeja criar um exército combativo? Provavelmente, bem mais interessante, com pretexto de redução das forças armadas é retirar do complexo combativo a técnica e o armamento, os quais poderão ser facilmente vendidos nos mercados estrangeiros. Pois não foi casualmente que D.Salamatin recentemente tentou abraçar mais um cargo proveitoso que lhe daria possibilidade de manter seu cargo de ministro e ainda controlar o grupo "Ukroboronprom" (consórcio de empresas estatais especializada em exportação de armamento e concessão de diversos serviços na esfera técnico-militar).
Ministro com veia comercial
Precisa dar os devidos créditos a vasta experiência e conhecimento legislativo ao atual ministro da defesa no Parlamento, sem os quais dificilmente D. Salamatin criaria o projeto do dispositivo do Gabinete de Ministros sobre a sua nomeação como membro do conselho de supervisão do grupo "Ukroboronprom"! Não se envergonhando nem um pouco, D. Salamatin encaminhou este documento para verificação do governo porque, talvez considerou, que os membros do Gabinete de Ministros também não estão muito familiarizados com o artigo 120 da Constituição da Ukraina que proibe expressamente aos ministros entrar nos órgãos de fiscalização de empresas. Não seria ruim se as pessoas que pretendem conseguir a cidadania ukrainiana tivessem verificados seus conhecimentos referentes à Constituição do país!
D.Salamatin desde os primeiros dias de sua permanência noMinistério da Defesa fez uma série de declarações, a partir das quais percebe-se, que o que mais lhe interessa nas Forças Armadas é a presença do excesso de bens, os quais podem ser vendidos e as receitas provenientes da venda total direcionar ao aumento do subsídio dos militares. E esta é apenas mais uma das já não executadas promessas do novo ministro. A venda continua, mas os salários não querem subir!
Não tenho dúvidas, que a falta de documentos básicos da reforma do exército não atrapalha ao ministro e seu comando no preparo dos bens militares para venda. Por uma questão de justiça, declaro que à equipe do ministro, que compõe-se principalmente de extranumerários auxiliares e conselheiros, incluindo deputados, participa, até agora somente um, seu vice - antigo colega do "Ukroboronprom" D. Plyatsuk o qual, segundo sua biografia oficial não serviu exército. A esta jovem (33 anos) pessoa D.Salamatin confia tanto que durante suas férias (mesmo com a presença do Primeiro-Vice-Ministro O. Oliynyk) lhe foi confiado fazer toda a defesa do nosso país, como anunciou oficialmente na véspera o governo.
É claro que esta decisão de modo algum está preocupada com o reforço da defesa do Estado, antes de tudo D. Salamatin temeu perder o controle sobre os fluxos financeiros e econômicos - de repente qualquer centavo cai fora na sua ausência.
É entendido que os sentimentos ternos que ele tem ao "Ukroboronprom" plenamente delinear-se-ão na formação do pedido de defesa para 2012, o qual o governo, ainda não aprovou. Então você entende o porquê. A recém-nomeada liderança do Ministério da Defesa precisou do financiamento de diversos projetos. Não vale a pena pensar no questionamento, qual a empresa que receberá a parte leonina de financiamentos, previstos na realização de trabalhos no âmbito de encomendas de defesa estatal. É claramente entendido o consórcio "Ukroboronprom". E considerando que, quase 500 milhões de UAH (62.500.000 USD) para financiamento de encomendas estatais devem vir do fundo especial do orçamento, cujo enchimento este ano é bastante problemático, é óbvio que dinheiro vivo não chegará aos programas AN-70 "Korvet" e projeto para criar um complexo multifuncional foguete.
Em um artigo anterior ("E eu acredito no presidente Yanukovych!" "Dzerkalo Tyzhnia" Nº 45 de 09.12.2011) o autor dessas linhas em detalhe destacou algumas características da realização dos programas dentro do setor das encomendas estatais do ministro anterior M. Yezhel.
Lembro, tratava-se de mísseis S-300 realizado em um dia pela empresa "Ukroboronservice", que faz parte do consórcio "Ukroboronprom". É exatamente do cargo de dirigente desta empresa que D. Plyatsuk veio para o posto de vice-ministro de Defesa. A aparente facilidade com que os funcionários do ministério e gestores "Ukroboronservis" transferiram-se para reparar o sistema de mísseis, faz supor que também este ano eles conseguirão realizar operações análogas.
Prevendo que na alocação de consideráveis recursos para reanimação do submarino "Saporizhzhia", líderes do departamento militar, por quaisquer motivos esqueceram prever no projeto de sua concepção a reforma militar e sua presença na complexidade de combate de futuras forças navais. Se isso acontecer, então não terá que V. Yanukovych responder à questão colocada.
E a Vladimir Putin durante uma conferência de imprensa: "O que aconteceu com o submarino?". A resposta todos sabemos... "Espero que não afunde..."
Os especialistas na área de armas estão maravilhosamente informados, que o armamento utilizado em veículos semelhantes, já a muito não se fabricam.
Obviamente, usando um biombo, para encomenda sigilosa de armamento, além do submarino "Zaporizhzhia", estão incluídos outros programas e serviços, os quais, é duvidoso que um dia serão necessários ao nosso exército, mas nas ofertas de exportação de armas do "Ukroboronprom" eles podem ser encontrados. Mas, por que , então, o governo vai financiar através do Ministério da Defesa programas, que em perspectiva não serão necessários aos militares.
Simplesmente desta maneira as empresas do complexo de armamentos reduzem significativamente parte das despesas na realização de seus programas na modernização e desenvolvimento de novos tipos de armamento.
Devido ao fechamento do tema de encomendas de armamento é duvidoso que no futuro próximo os pagadores de impostos tenham conhecimento quanto ao dinheiro público vai anualmente para as encomendas de armamento para trabalho e pesquisas que às Forças Armadas nunca serão necessários.
No mesmo artigo eu escrevia como o Ministério da Defesa na aquisição de armamentos, no ano passado, consertava, com ajuda das empresas PP "Ostov" (Empresa particular "Ostov") e VAT "Utes" (Sociedade acionária aberta "Utes") a fragata "Hetman Sahaidachnyi" comprando motores na Rússia, através do consórcio "Ukroboronprom". Após longo sofrimento conseguiram instalar com sucesso os motores diesel M849 no flanco do combatente da frota ukrainiana! Há apenas duas nuances. Nos respectivos documentos não há vestígios de representantes militares de aceitação do produto. O segundo problema é que os motores foram apartados do fundo de troca da empresa. Isto significa, que os motores não são muito novos e, talvez usados. Espero que isto, de modo algum, afete a combatividade da fragata.
Só resta responder à pergunta: quem e quanto lucrou no tão planificado acordo de renovação da fragata para combate? E qual a emoção de D. Salamatin, com o qual esta operação iniciava-se, durante sua gestão no "Ukroboronprom", e terminava, quando ele tornou-se ministro da defesa?
Tradução: Oksana Kowaltschuk
Foto formatação: AOliynik