Piorou a saúde da Tymoshenko
08.12.2011
No dia da sessão (Tribunal de Apelação), já prevista para realizar-se na câmara da prisão, a saúde da Tymoshenko teve uma forte queda, ela precisou receber analgésicos.
Segundo seu advogado, o médico confirmou que Tymoshenko sentia dores muito fortes, então "bondosamente" deram um intervalo até 14h15min do mesmo dia.
Seu protetor Yevhen Zakharov diz que tentou lembrar se no tempo de Stalin houve processos judiciais secretos como este. Não, ele não lembra de procedimentos assim, não houve (Processo judicial dentro da câmera prisional torna-se secreto porque , além do advogado da defesa, ninguém mais pode assistir). "Isto é violação do direito processual!" disse Zakharov.
Segundo Mykola Zamkovenko, ex-presidente do Pecherskyi Tribunal, o julgamento na prisão é ilegal. "O tribunal somente vem à prisão quando trata-se de libertação antecipada ou anistia. E ainda sim deve realizar-se em outro local, como, por exemplo a sala de descanso, jamais na câmera.
Os deputados do B'iut (Tymoshenko) bloquearam a Tribuna no Parlamento e pretendem continuar com esta atitude até que sejam satisfeitas as suas reivindicações: fim do escárnio sobre Yulia Tymoshenko na câmara, com participação de juízes, promotores e investigadores do SBU (Serviço de Segurança da Ukraina); libertar imediatamente Tymoshenko e trazer à ordem do dia o projeto de lei de Viktor Shvets sobre a descriminalização do artigo 365 do Código Penal.
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Ivashchenko
01.12.2011
O ex-ministro da Defesa Valerii Ivashchenko não pôde comparecer à sessão de julgamento devido a intensas dores na coluna e perna direita, segundo seu advogado Borys Hechynorenko.
Ivashchenko permanece preso (desde agosto de 2010), sem condições de receber tratamento adequado, somente analgésicos.
De acordo com neuropatologista que examinou Ivashchenko, ele tem uma violação aguda das funções da coluna vertebral. As conclusões dos médicos, devido ao longo período que Ivashchenko sente dor e constante dormência do membro inferior direito (abril 2011), isso pode levar à paralisia e à necessidade de intervenção cirúrgica, resultando (na melhor das hipóteses) em invalidez.
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"Chernobyltsi"
06.12.2011
Mais de 300 "chernobyltsi" aguardavam por Yanukovych em Donetsk, para uma reunião, mas o presidente não pôde vir, segundo declaração do governador da Administração Regional.
"O presidente pretendia vir até vocês, mas precisou voar para Kyiv, impreterivelmente. Ele encarregou-me para representá-lo", - declarou o governador.
Yanukovych esteve visitando uma fábrica em Yenakiev (terra natal do presidente), a 50km de Donetsk.
08.12.2011
"Chernobyltsi" em Kharkiv iniciaram a ação de protesto, mas não farão greve de fome.
Em Lviv foram hospitalizados 5 "chernobyltsi" - todas mulheres. Elas pediram ajuda médica devido deteriorização da saúde. As participantes não pensam em desistência. Até reforçaram as tendas contra a neve e chuva.
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Eleições na Rússia
07.12.2011
Moscou: Polícia nas ruas para garantir as eleições |
Em Moscou, na praça do Triunfo, a polícia, desde domingo, dispersa os ativistas da oposição. Agora resolveu permanecer aí constantemente e, ao longo do perímetro está colocando uma cerca metálica.
Da praça e ruas adjacentes estão evacuando os carros estacionados.
569 pessoas foram detidas, entre elas - jornalistas e representantes da oposição, líder da "Apple" Serhii Mytrokhun, líder do "Solidariedade" Bóris Niemtsov e o presidente do partido "Outra Rússia" Eduard Lymonov.
Ocorreram as mais numerosas manifestações da era Putin - até 10.000 pessoas. A oposição falou sobre o início da primavera árabe na Rússia, e muitos manifestantes - sobre o início do fim da "vertical do poder" de Putin.
Também houve detenções em São Petersburgo.
O governo trouxe para Moscou a Divisão do Exército do Interior.
A Human Rights Watch condenou a prisão de líderes da oposição e dos manifestantes em Moscou e pediu que as autoridades russas respeitem os direitos dos cidadãos à liberdade de reunião.
"Os manifestantes têm o direito de expressar sua opinião sobre a forma como as eleições foram realizadas. A prisão e o encarceramento de manifestantes pacíficos não está bem caracterizada pelo governo, e isso é inaceitável numa sociedade democrática".
O que diz a imprensa internacional.
The Independent: "Nós recebemos a confirmação de que o humor dos russos mudou: de apatia política e aprovação silenciosa do regime para apatia e silenciosa desaprovação".
Bild (Alemanha): "Resultado das eleições - sinal alarmante para Putin antes da eleição presidencial. Apareceu a insatisfação com o regime de Putin, a corrupção no governo e o crescente fosso entre pobres e ricos".
The Wall Street Journal: "Estas eleições não constituem ameaça aos planos de Putin para voltar à presidência, mas mostram - que russos já cansaram da corrupção escancarada, da economia fraca, da dependência excessiva da exportação de energia e da estagnação política".
The Guardian: "Putin não tem rivais sérios, talvez fadiga da nação de seu sistema. A popularidade do primeiro-ministro diminui gradualmente, e da "Rússia-Unida" - dramaticamente. De acordo com o pensamento dos sociólogos e analistas, se não fosse a fraude nas eleições, então o partido do governo conseguiria uns 30%.
08.12.2011
Em Moscou permitiram uma manifestação de 30.000 pessoas.
A manifestação estava planejada para Praça da Revolução. Os organizadores concordaram transferi-la para Praça Bolotna.
A ação deverá acontecer das 14h às 18h, no sábado, dia 10.
Até a tarde de hoje, no Facebook já declararam sua participação mais de 30.000 pessoas para protestar contra os resultados das eleições parlamentares.
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Tradução: Oksana Kowaltschuk
Foto formatação: AOliynik
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