quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

LUTSENKO CONDENADO A 4 ANOS

O presidente troglodita e mafioso, Viktor Yanukovych, através de seus lacaios do judiciário, remove do seu caminho mais um impecilho às suas pretenções políticas totalitárias. Este será o destino de todos aqueles que possam representar qualquer ameaça às suas pretenções de perpetuação no poder. Quer reinar sozinho sobre tudo e sobre todos. Pobre Ucrânia! Este é o seu destino: vítima permanente da sanha de assassinos, psicopatas, mafiosos e comunistas !!!

O Cossaco


Ukrainska Pravda (Verdade ukrainiana), 27.02.2012
Tyzhden (Semana), 27.02.2012
Oleksandr Mykhelson



O ex-ministro do Interior, Yurii Lutsenko, foi condenado a 4 anos de prisão.

Como Lutsenko já está preso desde 27.12.2010, esse período está incluído.

Também foram confiscados todos os seus bens e não poderá assumir nenhum emprego público por mais 3 anos.

Seu ex-motorista foi condenado a 2 anos, condicionalmente.

As primeiras conclusões sobre a sentença proferida pelo Pecherskyi Tribunal ao ex-ministro são óbvias. Elas significam que a sanção imposta antes a Yúlia Tymoshenko - não é exceção. Execuções judiciais de opositores do regime na Ukraina de hoje é uma tradição e, portanto, a prática continuará.

Também pode-se afirmar com segurança que esperar pelo Tribunal de Apelação não trará modificação da sentença.

Não há dúvida que a sentença de Lutsenko foi um acerto de contas. Em 2010, quando Lutsenko ainda era ministro, ele, nas eleições presidenciais permitiu os observadores internacionais. Um grande número de georgianos veio para Donetsk, região majoritariamente do partido das Regiões. Como resultado Yanukovych não se elegeu no primeiro turno. Na data da realização do segundo turno Lutsenko já não respondia pelo ministério, não teve observadores internacionais, as fraudes pipocaram e Yanukovych foi vencedor. Lutsenko e Tymoshenko são oradores brilhantes e líderes carismáticos. Como a popularidade do presidente e do partido das Regiões despencou, tais adversários ruidosos e livres, na véspera de eleições parlamentares, em liberdade, não são necessários. Este é o real motivo do aprisionamento de Lutsenko e Tymoshenko.

Mais fatos corroboram o aprisionamento de Lutsenko como de "ordem política". Como o caso do filho do presidente do Departamento de Estradas Volodymyr Demishkan (antigo companheiro de Yanukovych) que em janeiro recebeu apenas uma pena condicional por crime confessado: roubo e brutal assassinato de um antigo parceiro de negócios. E, em julho de 2011, o mesmo juiz Vovk, que julgou Lutsenko, dispensou do aprisionamento um funcionário do governo que recebeu 140 mil UAH, ou 17.500 USD de suborno.

A União Européia está decepcionada com a sentença de Yurii Lutsenko e continuará acompanhando a evolução do caso durante a apelação, segundo a Comissária de Relações Exteriores Catherine Ashton e o Comissário Stefan Fule.

"Nós estamos desapontados com o julgamento do Sr. Lutsenko, que sinaliza a continuação dos tribunais na Ukraina, que não respeitam normas internacionais justas, transparentes e independentes do processo judicial", - declararam os diplomatas europeus.

"Lembramos que na Cimeira Ukraina-União Européia, em 19.12.2011 foi enfatizado, que o respeito ao direito supremo será fundamental para associação política e integração econômica da Ukraina com UE. Nós também lembramos a recente resolução da PACE quanto ao funcionamento das instituições democráticas na Ukraina", - disseram Ashton e Fule.

"Continuaremos a acompanhar de perto os desenvolvimentos relacionados com o processo de recurso do Sr. Lutsenko, novo julgamento da Sra. Tymoshenko e a questão do ex-ministro interino Valerii Ivashchenko, e outras questões semelhantes". - diz o comunicado.

Tradução: Oksana Kowaltschuk

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

ÚLTIMAS NOTICIAS SOBRE YULIA TYMOSHENKO

1- O médico canadense diz que o governo ukrainiano não permitiu a realização de exames da Tymoshenko

Ukrainska Pravda (Verdade Ucrainiana), 23.02.2012

O governo ukrainiano negou aos médicos canadenses a realização de testes necessários para diagnóstico da ex-primeira-ministra Yulia Tymoshenko. Não foi Tymoshenko que se recusou à realização dos testes.

Isto foi afirmado na declaração do médico Petró Kuytana, cujo texto encontra-se na propriedade da Ukrainska Pravda.

Segundo Kuytana, após reunião com Tymoshenko ficou claro que ela precisa do exame de sangue e testes toxicológicos.

"Apesar do fato de que a equipe canadense tinha equipamentos para testes, que poderiam dar resultados imediatamente, as autoridades ukrainianas recusaram-se permitir a sua utilização, dizendo que nós iríamos transgredir algumas leis, que poderia resultar em processo criminal", - diz a declaração do médico.

Kuytan acrescentou, que os médicos chamaram atenção dos funcionários, que foi o governo que os convidou, e este equipamento estava listado nos documentos oficiais originais.

"A senhora Tymoshenko estava em pleno acordo com as nossas propostas e solicitou uma testagem independente e confidencial", - acrescentou ele.

"As autoridades também proibiram a coleta de quaisquer amostras necessárias para análise", - disse o médico.

"Qualquer declaração de que Tymoshenko negou-se a um exame independente não é verdade", - disse Kuytana.

"Eu considero que esta mulher está doente e permanece em constante dor - condição que requer testes toxicológicos e outras pesquisas laboratoriais. Eu também expressei preocupação com o fato de introdução a ela de substâncias que são proibidas no Canadá", - acrescentou o médico.

(Acompanho diariamente, por mais de 6 (seis) anos, os jornais ukrainianos. Tymoshenko sempre foi uma mulher muito ativa e participava de atividades diárias inerentes a seu cargo, ou como política. Era notícia diária nos jornais. Sempre com boa saúde. Por que será que adoeceu logo após sua prisão??? - OK).


2- Tymoshenko foi levada à clínica

Ukrainska Pravda (Verdade Ukrainiana), 23.02.2012

O serviço penitenciário do Estado comunica que, de acordo com solicitação da Tymoshenko, e no âmbito das das recomendações dos médicos estrangeiros que faziam parte da comissão médica internacional, foi assegurada a testagem adicional, ou seja, radiografia, tomografia complexa, terapia de ressonância magnética, em um dos hospitais de Kharkiv" - diz um comunicado.

Do exame de sangue Tymoshenko recusou-se novamente. Os resultados são necessários aos médicos estrangeiros para conclusões finais e recomendações sobre a saúde da Tymoshenko.


3- Filha da Tymoshenko exortou a OSCE a ocupar-se de Yanukovych

Ukrainska Pravda (Verdade Ukrainiana) 23.02.2012

A Organização para Segurança e Cooperação na Europa deve investigar abusos do sistema legal do regime Yanukovych.

Este convite soou dos lábios da filha da Tymoshenko Eugênia, na quinta-feira durante uma Comissão da Democracia, Direitos Humanos e Assuntos Humanitários da Assembléia Parlamentar da OSCE.

"A OSCE pode usar seus poderes para conduzir investigações, para examinar a situação dos direitos humanos e os constantes abusos do sistema legal para satisfazer a vontade de Yanukovych", - disse Eugênia. Ela acredita que a comunidade mundial deve mostrar solidariedade com aqueles que defendem os valores democráticos na Ukraina.

"Ainda não é tarde para minha mãe, ainda não é tarde para Ukraina, mas a escuridão condensa-se. Por isso pedimos-lhes para demonstrar compromisso e solidariedade para com Ukraina, para o nosso futuro comum de liberdade e democracia na Europa", - sublinhou ela.

"Nós podemos e vamos proteger nossos direitos e liberdades. Eu penso que há passos práticos para nos ajudar. E vocês podem aplicá-los não somente para minha mãe, mas para toda Ukraina, que olha para vocês com esperança", - declarou Eugênia.

Eugênia informou os participantes sobre a situação política na Ukraina, perseguição da oposição, estadoo de saúde e condições da Tymoshenko na prisão. Ela também disse que sente temores, que crescem a cada dia, que sua mãe pode ser morta na prisão.

Tradução: Oksana Kowaltschuk

domingo, 26 de fevereiro de 2012

O DESCONHECIDO LESTE DA UKRAINA

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Tyzhden (Semana), 14.02.2012
Oleksandr Kramar

Nos anos trinta do século passado morreram e foram russificados milhões de ukrainianos da Slobozhanshchyna Oriental e Norte do Cáucaso.

A gestão do império russo tradicionalmente realizava a divisão administrativa, ignorando as fronteiras étnicas dos povos que a habitavam. A criação de províncias mistas, e até mesmo distritos, tinha como meta impedir o processo de consolidação nacional dentro dos limites da "grande e indivisível" e contribuir à assimilação com a nação titular russa. Assim, restaurado após o colapso do Império Romanov em 1917-1920 o Estado ukrainiano imediatamente sentiu o problema relacionado com a adesão de terras, que entravam na composição russa de províncias de Voronets, Kursk, Cossacos de Don, Kuban e Stavropol.

Tentativas fracassadas de junção

Estadistas do Conselho Central durante a formação do território da UNR (Conselho Nacional Ukrainiano) em novembro de 1917 procediam do território pertencente à Slobozhanshchyna Oriental de autonomia ukrainiana. Particularmente, pela lei da UNR, de 29.11.1917 o Conselho Central anunciou a realização de eleições para Assembléia Constituinte em vários distritos. Apesar de tempos de guerra com os bolcheviques russos, esta região não se manteve fora da influência do governo ukrainiano.

Após a assinatura do tratado de paz Brest-Litovsk com os países: Alemanha, Império Austro-Hungaro e Império Otomano, o Conselho Central, de 2 a 4.03.1938 emitiu a lei sobre a divisão administrativo-territorial da Ukraina, que proclamou a anexação à UNR o território do Podonnia, com o centro em Ostrohskyi, que compreendia as províncias de Kursk e Voronets, sendo que o distrito de Bilhorod ficou pertencendo a Kharkiv e Donetsk. No entanto esta decisão adquiriu validade apenas no período do Hetman Pavlo Skoropadskyi (29.04.1918 - 14.12.1918).

Insuficiência na autodeterminação Nacional.

Após a derrubada do Hetman e a ocupação definitiva da região do Dnipró (região do rio Dnieper) pelos bolcheviques russos as regiões da Slobozhanshchyna Oriental e Donshchyna novamente foram incluídas à Rússia. Administrativamente o então leste da Ukraina fazia parte das províncias de Kursk, Voronets e Norte do Cáucaso, da Rússia. Na composição do território total das duas províncias, de 42.000km² - 1,4 milhões de habitantes (63,7%) de 2,2 milhões da população total, apesar de décadas de russificação sistemática, ainda reconhecia-se ukrainiana. No entanto, este maciço pertencente a Ukraina, maior que Kursk - não se tornou uma unidade administrativa.

Em 1920, mesmo extremamente limitada em seus poderes, a liderança da URSS (República Socialista Soviética da Ukraina) insistia em revisão das fronteiras estabelecidas entre as duas repúblicas de uma União. A razão para a reinvidicação ukrainiana eram os dados do censo, realizado em dezembro de 1926. No território adjacente a Ukraina da RSFSR (República Soviética Federativa Socialista Russa) vivia uma densa população de mais de 4,5 milhões de aukrainianos. Aproximadamente o mesmo tanto de ukrainianos vivia nos territórios ocidentais ukrainianos na composição da Polônia. No entanto, os maciços com a população étnica ukrainiana não foram anexados à vizinha província de Kharkiv da URSS. Como resultado, a propósito, Kharkiv, na época era capital da Ukraina - de fato, revelou-se uma cidade de fronteira, e a própria fronteira "ao vivo" separou as terras étnicas ukrainianas.

Bélgica nas estepes

Com uma área de 293,6km² (maior que a Grã Bretanha, idêntica às atuais Itália ou Polônia, com 8,2 milhões de habitantes, o território do Norte do Cáucaso preponderava sobre todas as repúblicas soviéticas, com exceção da Rússia e Ukraina. Sem as repúblicas autônomas, montanhosas em seu território, correspondia a três regiões da moderna Rússia: Krasnodar, Stavropol e à província de Rostov. A composição etnolinguística lembrava as atuais Bélgica ou Suiça, porque após a ocupação pelos bolcheviques russos os territórios de Don e Kuban em 1924, seus etnicamente mistos ukrainiano-russos territórios se tornaram a base da pátria Cáucaso do Norte.

Entre os camponeses, o que é mais de 80% da população, nos anos de 1920 foi mantida a paridade ukrainiana-russa (2,7 milhões). Nas tradicionalmente russificadas cidades, os ukrainianos oficialmente superavam os russos (0,99 milhões contra 0,34 milhões). Mas a parcela da população urbana, na estrutura total da população ainda não era significativa. Ao mesmo tempo, em cinco regiões adjacentes da URSS (Taganrog, Don, Donetsk, Kuban e Mar Negro) os ukrainianos camponeses constituíam maioria. Por exemplo, no distrito de Kuban eram 900.000 de 1.400.000, em Donetsk 206.000 de 376.000, em Taganrog 191.000 de 265.000. Nos cinco distritos mais remotos a parte ukrainiana equivalia de 30% a 50% e em apenas um distrito industrial Minas - Donetsk - era insignificante.

Cinismo Soviético

Nas circunstâncias, quando a propaganda oficial soviéticaa denunciava o regime de ocupação polonês devido a perseguição e assimilação dos ukrainianos da Halychyna, Volynia, Kholmshchyna, Pidliasha, ignorando as justas reinvindicações de anexação de regiões do leste ukrainiano à composição da URSS (República Socialista Soviética Ukrainiana) dentro dos limites da "União fraterna" (Os russos, constantemente explorando Ukraina, encarcerando ou matando os ukrainianos, são cínicos ao ponto de sempre chamá-los "Irmão mais novo", "país irmão", etc. - OK) parecia cínico. No entanto, o regime bolchevique, apesar das declarações da intenção de resolver a questão nacional de maneira justa, continua seguindo a política tradicional a quaisquer modificações do Império forçando a russificação, enquanto as proposições do lado ukrainiano da divisão de acordo com as fronteiras étnicas eram repetidamente ignoradas.

Na segunda metade da década de 1920 nesses territórios foi realizada parcial "ukrainização" que limitava-se à criação de escolas e instituições culturais e surgimento limitado de materiais impressos em ukrainiano. No entanto, logo descobriu-se que a verdadeira situação do leste ukrainiano na composição da União das Repúblicas Federativas Socialistas Soviéticas Russas era incomparavelmente pior do que a parte Ocidental que permanecia sob o governo da "Polônia burguesa", apesar do assédio constante dos poloneses-ukrainianos nos níveis nacional-cultural e religioso.

Massacre na Ukraina

Mesmo com a derrota da República Popular de Kuban, os cossakos de Kuban continuavam a resistência ao poder dos bolcheviques. Se na Ukraina, glorificados nas canções, os guerrilheiros agiram até o final da década de 1920. No Kuban a luta antissoviética continuou até o final de 1930 (um pequeno destacamento de Milko Kalynyk conseguiu aguentar-se até a chegada dos alemães em 1942). Além disso, nas circunstâncias do ordinário ataque do regime stalinista contra os camponeses, no limiar de 1920 - 1930 aumentou a nostalgia dos "kubantsi" pelos tempos da existência da República Popular de Kuban e novos destacamentos de insurretos formavam-se sob o slogan "Que viva Kuban livre!".

O regime respondeu com terror, o elo principal do que foi o genocídio da nação ukrainiana de 1932-1933, e as deportações em massa de "kulaks" das regiões orientais da Ukraina. Sendo que os ukrainianos da Slobozhanshchyna Oriental e Norte do Cáucaso sofreram ainda mais que nas condições da URSS. Forte sentido oculto étnico segue-se, particularmente, nas instruções do Comitê Central do PCUS(b) e Conselho dos Comissários do Povo da URSS assinados por J. Stalin e V. Molotov "sobre aquisição de grãos na Ukraina, Norte do Cáucaso e Região Oeste" de 14.07.1932. Por estranha coincidência de circunstâncias os pontos dessas diretivas econômicas condenavam a "ukrainização", propunham provocar o colapso de suas atividades, e os culpados aprisionar para 5 - 10 anos nos campos do GULAG. Colocavam-se as exigências de rapidamente transferir no Norte do Cáucaso todas as atividades dos "ukrainizados" distritos: jornais e revistas da língua ukrainiana para língua russa e, até o outono também o ensino nas escolas.

Como resultado, no território oriental étnico ukrainiano foi observada não apenas a destruição física dos ukrainianos mas também o seu genocídio étnico. Assim, quando em dezembro de 1932 começou a certificação, eles, maciçamente registraram inicialmente "nacionalidade", e depois, também em sua mente "russo". E no próximo censo, apenas dez anos depois do anterior, verifica-se uma estranha e catastrófica extinção dos nossos compatriotas nas áreas acima citadas.

Em particular, na completa região de antigas terras ukrainianas de Kursk e Voronets seu número diminuiu para quase 1/3 - de 1,4 milhões para 0,55 milhões de pessoas, e no território do Norte do Cáucaso (sem as repúblicas autônomas) em geral em 10 (!) vezes - de 3,1 milhões para 310 mil.

Após a realização das deportações da população local, emitida diretiva do Conselho Militar Revolucionário, assinado por Mikhail Tukhchevskyi, previa a povoação desses territórios pelos soldados desmobilizados do Exército Vermelho. A ordem determinava o recrutamento. Em hipótese nenhuma não podiam ser inscritos os soldados que procediam da Ukraina ou do Norte do Cáucaso.

Aprovação de mecanismos de russificação

Hoje a parcela oficial de ukrainianos em áreas, onde há 80 anos eles constituíam uma relativa ou até absoluta maioria, não ultrapassa a 1 - 4%, e a existência do verdadeiro leste ukrainiano para sempre entrou na história, deixando aos descendentes a triste experiência da perda do maciço étnico no Oriente. Os moradores locais, descendentes de nossos antigos compatriotas, de acordo com a pesquisa de opinião, mostram um dos mais altos níveis de rejeição, dentro da Federação Russa, o simples fato da existência de um estado independente ukrainiano e possibilidade diferente da Rússia para o seu desenvolvimento.

Por sua vez, testados e demonstrados até a sua conclusão, no território destas terras, os mecanismos de russificação, inculcaram aos ukrainianos a atitude inimigaa às idéias de independência nacional e, ulteriormente, foram transportadas para o Ocidente - já nos limites da URSS. Embora este processo interrompeu-se (ou, pelo menos está em marcha lenta) no início de 1990. Seus efeitos são sentidos em diferentes graus, em muitas regiões do leste e sul da Ukraina até hoje.

Tradução: Oksana Kowaltschuk
Foto formatação: AOliynik


sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

UM ANO NO AR


Completamos o nosso primeiro ano de existência. Este é o nosso primeiro aniversário. Em primeiro lugar, queremos agradecer a Deus por ter dado saúde e inspiração para prosseguirmos neste apostolado ao qual nos propusemos de corpo e alma. Em segundo lugar, aos nossos leitores que nos prestigiaram sobremaneira e sem os quais não teríamos vida e motivação para levar a obra adiante. Acreditamos que nosso objetivo foi alcançado: informar e esclarecer aos nossos leitores o que se passa na Ucrânia na atualidade. Procuramos, também, resgatar um pouco da história desse povo sofrido, muitas vezes escravizado, e não raras vezes, vítima das maiores atrocidades que se pode perpetrar contra seres humanos. O Holomodor é uma delas, mas não a única.
Mas o motivo é de festa. É de comemoração. 

Obrigado a todos vocês!

Equipe editorial

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Um brinde cultural

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Saúde da Tymoshenko

Caros leitores:

Voltamos a chamar a atenção para o mesmo diapasão. O método comunista para eliminação de adversários ou inimigos do regime ou da ideologia é o envenenamento lento e gradual. Observem que todos os presos políticos, tanto na Ucrânia quanto na Rússia tão logo são encarcerados entram nesse processo de eliminação. Esse método existe desde 1917. Tymoshenko não é a única, não é a primeira e nem será a última a passar por esse processo. Só por Deus é possível resistir a esse processo demoníaco.

O Cossaco.


Ukrainska Pravda (Verdade Ukrainiana), Gazeta.ua, Ekspres Online, de 13 a 17.02.2012

Nos dias 14 e 15 de fevereiro os médicos internacionais: 3 médicos canadenses e 2 médicos alemães vieram a Ukraina para examinar Yulia Tymoshenko. Os exames efetuaram-se apenas na cela da prisão. Não foram feitos exames de laboratório, ultrassonografia, tomografia, densitometria, etc.

Nem mesmo exame de sangue foi feito porque os médicos internacionais trabalharam com os médicos do Ministério da Saúde ukrainiano. Como Tymoshenko não confia neles, temia que os resultados poderiam ser distorcidos e recusou-se.

Tymoshenko não queria a participação dos médicos ukrainianos do Ministério da Saúde mas, após longas negociações acabou concordando.

Os dois médicos alemães, no dia 14, permaneceram com Tymoshenko até as 24,00 horas, e, até às 3:00 horas da madrugada com o pessoal da prisão. Segundo o advogado, ele tinha conhecimento que o pessoal da prisão exigia deles a troca de informações confidenciais com os médicos do Ministério. Eles não assinaram tal acordo devido ao princípio de sigilo médico que preservam.

Os médicos canadenses foram segurados por 6:00 horas pelo pessoal da prisão, com exigências para que divulgassem o resultado sobre saúde da Tymoshenko após examiná-la. Também exigiam que Tymoshenko concordasse em entregar-lhes o diagnóstico. Nem os médicos, nem Tymoshenko concordaram com este absurdo.

O governo ukrainiano não gostou dos médicos canadenses. Disseram que são pessoas descendentes de ukrainianos residentes no Canadá. E, que são médicos de família, não qualificados professores como os alemães. E também porque foram indicados, a pedido do governo canadense pelo Congresso dos Ukrainianos no Canadá, que, por várias vezes exigiu de Yanukovych a liberdade de Tymoshenko, o que os tornava suspeitos.

Segundo o advogado, assim que os médicos canadenses retornarem ao Canadá, darão uma conferência à imprensa quando dirão que Tymoshenko necessita de cirurgia.

Eugênia, filha da Tymoshenko confirmou que os médicos alemães diagnosticaram uma hérnia na coluna vertebral.

"Os representantes do Ministério constantemente dizem que mamãe está saudável, que além dos exercícios já pode trabalhar (na colônia todas as prisioneiras trabalham - OK). Se ela não for tratada, precisará de intervenção cirúrgica", - disse a filha.

"Esta operação não poderá ser feita na colônia, o que é contra os interesses do regime, que opera sob as ordens diretas de V. Yanukovych," - acrescentou.

Eugênia também exclui a possibilidade de acordo da mãe com o governo para sua liberação da prisão. Que seria em troca de sua atividade política a possibilidade de ir ao estrangeiro e fazer a cirurgia lá.

"Minha mãe foi presa ilegalmente. Líderes de muitos países declararam que a prisão é política. Para corrigir esta situação Yanukovych deve libertar todos os prisioneiros políticos" - diz a filha.

Finalmente deram "khodunky" a Tymoshenko (um dispositivo para que ela pudessse andar). A notícia foi dada pelo advogado, devido a recomendação da Comissão Médica Internacional como um meio de reabilitação - disse seu advogado Vlasenko.

Anteriormente Tymoshenko pediu os "khodunky" por diversas vezes, mas não lhe deram. Até o ex-ministro da saúde já havia recomendado. E, mesmo o chefe da prisão, que pôde ver o que acontecia na cela devido a vídeo câmera 24 horas por dia, já havia comentado que Tymoshenko somente conseguia locomover-se com ajuda da companheira da cela. (O fato de ter, finalmente, recebido os tais "khodunky" prova que, realmente, Tymoshenko não tem condições de locomoção. Mas precisou equipes médicas do estrangeiro recomendar para ela receber??? - OK).
Os médicos alemães diagnosticaram em Tymoshenko uma hérnia espinhal, que requer uma cirurgia.
 No dia 17, quando todos já sabiam que foi diagnosticada hérnia em Tymoshenko, e que há necessidade de uma intervenção cirurgica, eis o que disse Pshonka, o Procurador Geral, pessoa que não é médico e nada entende do assunto de saúde: "Ex-primeira-ministra Yulia Tymoshenko não necessita nenhum tratamento hospitalar, nem intervenção cirúrgica. Estas são conclusões de especialistas internacionais que examinaram Tymoshenko, e que ela será tratada na prisão". Esta declaração foi dada em Dnipropetrovsk, durante o seminário de procuradores ukrainianos.
 Tymoshenko queixou-se ao seu advogado que ela não conseguiu ler, adequadamente, o diagnóstico dos médicos canadenses porque este lhe foi tomado pelos médicos ukrainianos que faziam parte da comissão.
 Os médicos do Ministério da Saúde disseram que foi a porópria Tymoshenko que lhes passou o diagnóstico.
 Mas, hoje, dia 20 de fevereiro, Ukrainska Pravda traz um comunicado dos médicos alemães.
 Em entrevista a TSN, o professor alemão, presidente da Clínica "Sharite" em Berlim, Karl Max Aynhopl, diz que as conclusões finais sobre a saúde da Tymoshenko ainda não foram dadas.
 "O que os alemães deixaram depois de examinar Tymoshenko foi apenas um rascunho, um diagnóstico provisório, onde nós denominamos um diagnóstico aproximado. E, quanto a terapia apenas indicamos as linhas gerais". - Disse Aynhopl.
 Além disso, segundo ele, são necessários mais testes e os resultados de pesquisas anteriores. (Lembramos que anteriormente não houve exames realizados porque Tymoshenko não aceitava os médicos enviados pelo governo ukrainiano por não confiar neles. Ela constantemente pedia o seu médico particular, o que lhe era negado. Mais uma mentira dos governantes ukrainianos - OK).
 Professor Aynhopl prometeu fornecer o diagnóstico final na próxima semana. E, referiu-se ao escândalo.
 "Nós não podemos concordar totalmente, com o que eu tomo conhecimento através da mídia ukrainiana. Alguns pontos daquelas declarações certamente seremos obrigados a refutar" - disse Aynhopl.
 Na legislação ukrainianaa tem uma relação de doenças, com as quais os prisioneiros podem ser libertados da puniçãoo. Se em Tymoshenko constatar-se uma delas, ela terá mais possibilidade de exigir sua libertação.
 O Congresso dos Ukrainianos do Canadá ficou indignado com a informação do Ministério da Saúde da Ukraina sobre a baixa qualificação dos médicos canadenses que participaram dos exames da Tymoshenko.
 "O que impressiona é a alta politização do Ministério, cujas declarações políticas contrariam a ética, o profissionalismo e as normas internacionais de direito, e tem pouca relação com a medicina e proteção da saúde dos pacientes", - diz a declaração do Congresso.
 O Congresso enfatizou que as declarações de baixa qualificação não são verdadeiras. Por exemploo, a médica ginecologista, Christine Derzhko é professora na Universidade de Toronto (as melhores universidades e instituições médicas da Ukraina, infelizmente, não chegam perto do nível desta Universidade)" - diz o comunicado. Derzhko é autora de mais de 70 publicações científicas no campo da ginecologia, obstetrícia e endocrinologia. Há muitos anos é conselheiro do governo do Ministério de Saúde do Canadá e também é membro de muitas organizações internacionais de medicina e educacionais. É altamente qualificada como professora e médica praticante.
 Derzhko, entre muitos prêmios, recebeu o prêmio Colin Wolf, Prêmio de Excelência na área de oncologia em ginecologia. Em 2004 foi reconhecida como melhor professor de medicina no programa internacional IMG Program (Inernational Medical Graduate).
 Em 1994 professora Christine Derzko foi convidada a Kyiv para instrução de profissionais ukrainianos.
 A situação é análoga a outros membros da comissáo médica. Cada um é altamente especializado em vários campos da medicina, o que já foi averiguado e aprovaddo pelo Ministério da Saúde do Canadáa, segundo o Congresso dos Ukrainianos.
 O Congresso também está surpreso com a declaração dos representantes do governo ukrainiano pela fluência em ukrainiano dos médicos canadenses.
 "É necessário lembrar, que no Canadá reside mais de um milhão de ukrainianos, que a identidade e o idioma ukrainiano são respeitados, e vários deputados do Parlamentoo canadense e das províncias, membros de níveis do governo e muitos profissionais e membros da comunidade ukraino-canadense conhecem a língua ucrainiana, talvez melhor do que alguns representantes do governo ukrainiano", - declara o Congresso.
 "Queremos agradecer a todos que auxiliaram a comissão médica e esperamos pelo sucesso na condução do tratamento com base nas conclusões da comissão e continuação de seu trabalho, se necessário", - diz a declaração do Congresso dos Ukrainianos do Canadá.
Tradução: Oksana Kowaltschuk

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

A REVOLTA DE UM POVO ou UM POVO QUE DESPERTA

Os soldados ex-combatentes no Afeganistão deram as costas ao presidente Yanukovych
Den (Dia) - Jornal diário ukrainiano, 15.02.2012

Dia 15 de fevereiro, durante a cerimônia no monumento dos combatentes internacionais em Kyiv, os representantes das organizações afegãs deram as costas ao presidente.
A cerimônia era em comemoração ao aniversário da retirada soviética do Afeganistão.
Os veteranos-afegães chegavam desde 8 horas, com flores e uniformizados, ao monumento próximo a Pecherska Lavra, em Kyiv.
Aproximar-se do monumento não puderam porque foi colocada uma cerca de metal, e havia guardas da presidência. Precisaram esperar hora e meia em pé, no frio, pelo presidente que demorou.
Quando, finalmente, o presidente chegou, cercado por agentes e jornalistas, os afegães, a um comando, voltaram-se de costas para ele. Nem mesmo descobriram a cabeça durante o hino, e permaneceram assim até a saída do presidente. Um deles comentou: "O presidente foi o primeiro a voltar-nos as costas, nós respondemos".
Eles puderam colocar as flores somente depois da saída do presidente.
Nos estadios vaiaram, nos cartazes jogaram tinta, no parlamento não se calaram. Os líderes europeus afastam-se.
Vyssokui Zamok (Castelo Alto), 09.02.2011
Natalia Baliuk



Segundo os oposicionistas a ação não foi planejada. Nem sabiam que o presidente viria ao parlamento. Quando o presidente foi anunciado, os oposicionistas ficaram "felizes", e começaram a exclamar: "Vergonha!". Quando Yanukovych chegou à tribuna pegaram a enorme bandeira com a foto da Tymoshenko, que colocaram sobre as cadeiras no dia de seu aprisionamento, e com o slogan "Para Yulia - liberdade!" agitavam-no.
O presidente ficou uns cinco minutos em silêncio: olhava para o teto... para as paredes... Com certeza esperava que se cansassem. O presidente do parlamento ficou em choque. A situação continuou até que o vice-presidente veio e falou algo no ouvido de Yanukovych. Com certeza avisou que com a cobertura da TV ao vivo, as vozes dos deputados não serão ouvidas. Finalmente Yanukovych começou. E, realmentee a TV não mostrou, além do presidente e o lado onde estava a situação, que olhava extasiada.
Em algumas reportagens apenas pareceu que os oposicionistas murmuravam um pouco. Na verdade eles clamaram o tempo todo.
Terminado o discurso, o presidente, com expressão petrificada, e sob aplausos da ala situacionista, retirou-se.
O partido das Regiões avisou que a vingança será terrível.
O presidente do parlamento, Volodymyr Lytvyn, lamentava que tal comportamento não propicia diálogo e não vai ajudar Tymoshenko. Na hipocrisia de Lytvyn ninguém reagiu porque ninguém mais acredita no governo: nem a oposição, nem a nação e nem a comunidade internacional.
Em uníssono com a obstrução no parlamento Yanukovych recebeu um "tapa" dos políticoos europeus. O presidente da representação da UE na Ukraina José Manuel Pinto Teixeira declarou que os líderes da UE realmente evitam encontros com o presidente ukrainiano. Eles cansaram de encontros com Yanukovych e conduzir conversas apropriadas, mostrar o caminho da verdade. Estão cansados de ouvir a sua "desculpa" e promessas vazias. Parece, sinais (desde o dia da posse) há suficientes, para Yanukovych reconsiderar e mudar a sua política míope, que, inevitavelmente, o leva para autoritarismo.
Pesquisa Internet



No estádio em Kyiv, Yanukovych, ao discursar na cerimônia de inauguração foi vaiado (assobios) pelo público. No entanto a TV não mostrou.
Na inauguração do estádio em Lviv Yanukovych não compareceu, provavelmente devido aos assobios no estádio em Kyiv. Não adiantou, bastou sua imagem aparecer na TV. . .
Nos outdoors do Yanukovych, com cumprimentos natalinos e de Ano Novo jogaram tinta, geralmente vermelha, em várias localidades do país.
Foram abertos inquéritos judiciais contra os jornalistas que escreveram sobre o assunto e publicaram fotos de outdoors manchados.
Um dos jornalistas, Yevhen Borisov foi chamado para interrogatório. A "conversa" durou 4 (quatro) horas. Inicialmente o investigador perguntou: "Você sabe como milícia tortura pessoas?" O jornalista foi aconselhado para confessar que foi ele mesmo que jogou tinta no outdoor para ser o primeiro que escreveu sobre isso e tornar-se conhecido. E a polícia, por sua vez, brevemente encerraria o caso.
Levaram seu telefone "para averiguar se não era roubado". Entregaram depois mas copiaram todos os seus contatos. Passaram a chamar todos para interrogatório, alegando motivos diversos.
De outro jornalista, Viktor Homol, o policial queria saber aonde foi obtida a informação, apesar de que o texto já trazia a informação bem clara sobre a pessoa que relatou o fato ao jornalista, e de quem era a foto. O próprio jornalista nem esteve no local, mas o investigador considerou o jornalista como "pessoa que iniciou a infração da questão criminal", porque ele publicou o fato.
Tradução: Oksana Kowaltschuk
Foto formatação e video: AOliynik

domingo, 19 de fevereiro de 2012

UM DIA DOS CAÇADORES; OUTRO TAMBÉM !

Aos caçadores do "Myzhyhirya" entregaram a montanha Ayú-Dag na Criméia
Tyzhden (Semana), 24.01.2012

À empresa "Kedr", que associam com pessoas do círculo do presidente Yanukovych, e à qual o Parlamento da República Autônoma da Criméia deu mais de 8 mil hectares de área de caça no território de Grande Alushta, incluíndo a montanha Ayú-Dag. Isto é afirmado pela investigação dos jornalistas do programa "Znak Oklyku" (Sinal de exclamação) do Canal TVi.

Serhiy Rechetko, chefe do Departamento de Caça da Criméia mostrou no mapa a área agora administrada pela empresa "Kedr".

Segundo suas palavras, o território cedido a "Kedr" começa no cabo Ayú-Dag, vai até a Reserva Natural da Criméia e segue até a montanha Chater-Dag, e além.

"Bem, é claro que dentro desses limites a área total das terras não é de 8,8 mil hectares. É muito mais", - diz Rechetko.

Os moradores da vila costeira do Pequeno Farol, localizado na vizinhança das terras da empresa "Kedr", já se preparam para protestos.

"Nós vamos lá catar cogumelos, passeamos por lá, porque descer ao mar não podemos. A única coisa que nos deixaram é a floresta" (Os ukrainianos sempre gostaram de ir à floresta para colher cogumelos ou frutas silvestres, comestíveis. Ou, apenas para apreciar a natureza e respirar ar puro - OK.). "E agora, sem acesso ao mar e à mata também", disse a moradora da aldeia.

Como já foi informado, em dezembro de 2011 a organização "Associação de Caçadores e Pescadores "Kedr", que recebeu para uso, por 25 anos, a área de caça, num total de 8.836ha nos territórios Malomayakska, Izobilnenska - Conselho da aldeia, e do Conselho da aldeia Partenitska, registrado em 12.08.2008 no mesmo endereço de correspondência que a residência de Viktor Yanukovych em Nova Petrivtsi (endereço do Myzhyhirya, próximo de Kyiv).

Os fundadores da organização são três pessoas físicas: Ministro do Combustível e Energia da Ukraina Yuriy Boiko, presidente do Departamento das Estradas de Rodagem da Ukraina Volodymyr Demishkan (o pai do moço que planejou e matou o seu sócio, da empresa aérea. Foi preso após ter confessado, em 2008. Sob a presidência de Yanukovych o tribunal realizou-se à socapa, no finalzinho de 2011, sem o conhecimento dos parentes da vítima, e deu-se a absolvição, para crime confessado. - OK), e o governador da Província de Cherkasy, Serhiy Tulub.

Lembramos, a propriedade de "Myzhyhirya", onde reside o presidente Yanukovych, encontra-se sob o domínio da TOV "Tantalit" (LLC).

Co-fundador da empresa "Tantalit" Paulo Lytovchenko hoje é deputado do Conselho Regional de Kyiv e também é co-fundador da empresa TOV "Tsentravia", da qual Viktor Yanukovych aluga o helicóptero Augusta Westland - 139 de fabricação italo-americana. O aluguel do helicóptero, em 2011, saiu por 7,5 milhões de UAH ou USD 937.500.

Além disso, 35% da empresa "Tantalit" pertence a empresa "Blythe (Europe) Ltda", cujo proprietário, de acordo com o registro britânico, em completa confiança é P&A CORPORATE TRUST de Liechtenstein.

Um dia do presidente Yanukovych custa para os ukrainianos USD 230.000.



Tradução: Oksana Kowaltschuk
Video formatação: AOliynik

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

A MODÉSTIA DE UM PRESIDENTE

Avião do presidente: Mármore rosa, douradura, espelhos.
Ukrainska Pravda (Verdade Ukrainiana), 13.02.2012

Na Internet apareceu a foto do luxuoso avião de Viktor Yanukovych.


Trata-se de um Airbus A-319-115XCJ, construído nos EUA.

A empresa de Aviação "Ukraina", administração estatal, assinou contrato para manutenção da aeronave de Yanukovych no valor de 392.135 euros.

O jornal escreve que o avião A-319-115XCJ - é o mais novo avião de quinta geração. A sua fabricação levou três anos. Os pilotos passaram por treinamento especial na França. Mas, em 06.10.2011, no aeroporto Boryspil, quando Yanukovych voava para Grecia, o avião enganchou no portaló e precisou ser reparado.

Dentro tudo é feito em nível superior. A bordo tem um escritório, sala de conferências, cozinha, compartimento para acompanhantes, bagagens e área de descanso.

O revestimento interno é bege. Paineis, pedestais, mesas e armários - de madeira clara, laqueada. Lâmpadas, acabamento do local de repouso e quarto de banho com douraduras.

A-319-115XCJ pode transportar até 100 passageiros. Desenvolve velocidade máxima de 950km por hora e o alcance máximo de seu vôo é de 11,6 mil quilômetros.

"O local de repouso tem os estofados revestidos com caro tecido "jacquard", com estampas de grandes flores. O encosto é enfeitado com douradura. Sobre a cama um espelho com moldura de ouro", descrevem os jornalistas do site.

No banheiro a torneira é folheada a ouro e pia de mármore rosa.

O Airbus A-319 será o principal representante aéreo da Ukraina. Ainda há os antigos Il-62M, Ty-134 de fabricação soviética, e frequentemente ocioso An-74 de fabricação nacional "Antonov".

O novo avião custou 90 milhões USD.

Tradução: Oksana Kowaltschuk
Foto formatação: AOliynik

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

PEQUIM PROPÕE A MOSCOU CRIAR UMA OTAN EURASIANA?

Tyzhden (Semana), 10.02.2012
Viktor Kaspruk

Recentemente, o órgão oficial do Bureau Político do Comitê Central do PCC o jornal "Diário do Povo" publicou um artigo intitulado "China e Rússia devem criar uma aliança euroasiática". Parece que os especialistas estão sinceramente preocupados com a escalada de tensão, que acontece agora em torno do Irã. Grandes suspeitas em Pequim causa a nova estratégia dos EUA, a qual é ameaça ao regime comunista.

É importante notar que, apesar da cautela de Moscou em relação a China, as relações da Rússia com China melhoraram significativamente no tempo do reinado de Putin. A votação sincrônica no Conselho de Segurança da ONU da Rússia e China - é apenas parte do projeto da aliança dos dois países que discordam categoricamente com a dominação dos Estados Unidos na política mundial.

Hoje Pequim tenta apressar Moscou na questão de futura sincronização em ações conjuntas no cenário internacional. E, de fato, propõe uma gama de associações geopolíticas, econômicas, históricas e fatores culturais, que permitiriam, do ponto de vista do alto comando chinês, ativamente, resistir à hegemonia americana no mundo. Nos últimos 20 anos o ex-presidente da Rússia Boris Yeltsin e o presidente/premier Vladimir Putin executavam uma política na direção chinesa norteada pelo pragmatismo e raciocínio ideológico. O que resultou na convergência gradual e melhoria de relações com a China.

A "Parceria Estratégica" foi anunciada por Boris Yeltsin e ex-presidente da China Jiang Zemin, em 1996. Mas, quando Putin chegou ao poder em 2000, então, apesar de que a cooperção econômica e política dos dois países expandia-se, Moscou esquivava-se da formalização de aliança, para não aprofundar a sempre crescente irritação dos Estados Unidos devido a aproximação russo-chinesa.

Entretanto, a atitude de Moscou para com a China é necessário examinar através do prisma visto pela Rússia como unicamente seu o papel eurasiano e as tentativas do Kremlin dominar o espaço Euroasiático, ao qual, por algum motivo já incluiu Ukraina. Ocupando grandes territórios no espaço geográfico entre Europa e Ásia, Rússia constantemente vivencia a dualidade de sua identidade.

Após as tentativas de realização de reformas pró-ocidentais no tempo de Mikhail Gorbachev e Bóris Yeltsin, a reversão durante Putin à doutrina da Eurásia novamente aproxima Rússia à herança asiática do período mongol e descobertas formas de despotismo asiático.

No entanto, se em um curto período dos anos cinquenta, de aliança soviético-chinesa, a União Soviética considerava-se "irmão mais velho", então na recente aliança o papel semelhante à Rússia dificilmente dar-se-á. E isso em Moscou reconhecem maravilhosamente. Além disso, a bom tempo em Pequim compreendem: se China brigar com Washington então automaticamente ficarão prejudicadas as relações com os aliados e amigos dos Estados Unidos, que hoje compõem quase todo o mundo atual desenvolvido. Até recentemente os analistas chineses diretamente indicavam que os Estados Unidos para China era o país mais importante, e Rússia para eles ocupava o segundo lugar.

Hoje os chineses afirmam, que dentro da situação, que se apresenta atualmente, a meta dos americanos é a conquista do mundo. E Eurásia em tal situação será "o principal campo de ação". Diante de nossos olhos (de acordo com o pensamento de Pequim) Washington sitia e isola China e Rússia - eles são "o seu último objetivo estratégico".

Segundo o pensamento de especialistas chineses, em Moscou não prestam muita atenção a fatos que acontecem. Apesar de que esforçam-se "opor-se à força militar dos EUA, direcionada contra o Irã", vendendo para Irã e Siria aviões de combate e mísseis. Ocorre que, nesta situação, os dois países tem interesses comuns e, portanto, "devem juntos conter as ações dos EUA de pressão sobre os países mais fracos, e também restringir suas ambições estratégicas na criação do império."

Parece que a nova estrtégia militar dos EUA tornou-se a alavanca geopolítica que começou deslocar mais a política chinesa em direção a Moscou. No entanto, entusiasmo que os chineses esperavam da Rússia, ainda não se constata. A iniciativa de Pequim claramente não se dá na hora certa. Kremlin não se prepara à aliança com a China, assumir o papel de "irmão mais novo". E seus "planos chineses" têm outros objetivos estratégicos.

Para os russos, a cooperação com a China no domínio geopolítico é importante para que não haja conflitos abertos com os EUA e em geral com o Ocidente e que force Washington e seus aliados a concordar com o mundo multipolar.

É exatamente neste sentido que Rússia deseja contar com China. Porque a multipolaridade, pensam em Moscou, trará para Rússia a restauração do status de superpotência e a possibilidade de dominação completa no espaço pós-soviético.

A estratégia russa consiste em envolver a China em confronto com os EUA, mantendo-se de lado. A nova estratégia militar dos Estados Unidos, que se tornou resposta dos americanos à modernização militar chinesa, hoje é a melhor resposta para os planos da Rússia.

Atualmente a resposta estratégica chinesa aos Estados Unidos vai formar as futuras relações EUA-China. Possivelmente, os chineses se adiantaram, e o artigo no jornal "Diário do Povo" "China e Rússia devem criar uma aliança euroasiática" é uma versão infeliz para tal resposta.

A possibilidade de conflito no Estreito de Taiwan tem sido dominante nas relações EUA-China, mas, além disso, há uma série de relações estratégicas que são refletidas nas posições militares dos dois países. Assim, as obrigações internacionais dos Estados Unidos exigem apoiar a superioridade qualitativa e quantitativa das forças americanas.

Ao mesmo tempo China aumenta sua capacidade armada de acordo com suas ambições globais e aquisição de superioridade militar sobre os seus rivais regionais - Índia, Coreia do Sul e Japão.

Não podemos excluir, que na proposição chinesa à Rússia está contido um velado desejo de Pequim para criar uma aliança militar que poderia representar concorrência a OTAN. Algo como uma aliança de defesa militar Eurasiana (ADME). Para onde será muito fácil a Moscou envolver os países da Ásia Central, que faziam parte da antiga União Soviética, o Cazaquistão e a Bielorrússia.

Com Ukraina a questão é vista em uma perspectiva ligeiramente diferente. Especialmente com o inventado regime dos "yanukovychis" para bloquear à Ukraina o caminho a OTAN, facilmente poderá ser trocado e domesticado, pelo Partido das Regiões no Parlamento, quando o assunto surgir sobre aliança de defesa militar eurasiana. É possível que os "yanukovychi" decidam - à ADME aos ukrainianos pode. No entanto é possível um outro passo do lado russo: se Ukraina não concordar por quaisquer razões participar da aliança de defesa militar eurasiana, então Moscou, para Ukraina, Bielorrússia e Moldávia é capaz de propor uma outra alternativa, algo parecido ao novo pacto de Varsóvia para países da parte européia da ex-URSS. Fantasias políticas Putin tem suficiente.

A possível união militar Rússia x China, sem dúvida mudaria significativamente a situação geopolítica do mundo. Em primeiro lugar a situação do Extremo Oriente e da Ásia Central. Visto que aqui de fato e imediatamente mudaria o equilíbrio do poder que existia por décadas. Primeiramente sentiriam países como Japão, Coréia do Sul e Índia. Porque, se antes eles se sentiam seguros, com a formação de uma tal aliança, perante eles, surgiria o problema de ingresso à aliança de defesa militar eurasiana, ou oposição às forças unidas e predominantes da Rússia e China.

Teoricamente com a formação da ADME surgiria a oportunidade de oposição aos EUA e bloco de países da OTAN em outras regiões. Em primeiro lugar na África, ou até na América Latina. Em termos de apoio aos países que se declaram de oposição aos EUA e da criação eventual de bases militares da ADME, poderá resultar a formação de um mundo bipolar e nova "guerra fria". No entanto, no caminho para tal desenvolvimento surge a questão da possibilidade de criar uma aliança militar forte.

Primeiro de tudo, além do estabelecimento formal de uma união assim, o que é possível num futuro próximo, surge a pergunta - o quanto as metas de cada um desses parceiros coincidem com as metas do outro. E aqui, já por antecedência evidencia-se conflito interno. Visto que cada um dos parceiros se vê como lider, julgando-se (e não sem base) com certas vantagens: Rússia em termos de exclusivas tecnologias residuais, e China em termos de velocidade de desenvolvimento. Ao mesmo tempo, vendo um ao outro apenas como um apêndice secundário para si.

Tais diferenças imediatamente levarão a um confronto, mesmo com a formação de uma aliança militar. E mais adiante, com essas diferenças, facilmente poderá se aproveitar qualquer um dos jogadores de fora, incluíndo os países da OTAN e os EUA.

Mas há ainda mais um obstáculo fundamental muito grave para abertura de uma forte aliança russo-chinesa. Porque a China, como bem sabe a grande parte de sua elite política, tornar-se-á muito vulnerável se EUA e países europeus aplicarem contra ela quaisquer (mesmo leves) sanções econômicas. Então o "castelinho de cartas" da economia chinesa entrará em colapso dentro de poucos anos. A recuperação exigirá décadas de esforço extraordinário.

Do mesmo modo o "castelinho de cartas" do novo império russo facilmente entra em colapso se as sanções forem direcionadas sobre o gás e em geral de fornecimentos energéticos. E também sanções contra a elite russa, como congelamento ou eliminação de suas participações financeiras mantidas em bancos ocidentais. Exatamente essa é a ameaça mais séria que levará ao conflito de elites russas e desestabilização ou destruição do regime de Putin.

Além disso, os locais vulneráveis da Rússia e China são tão óbvios que nem sequer precisa confronto sério. Basta em algum lugar, no nível diplomático "vazar" um plano de ações futurass quanto a um ou outro oponente ocidental que, no curto prazo pode levar a suspensão de projetos de oposição aos países do mundo civilizado.

Não é exclusivo que, aproximado de tal cenário pode desdobrar-se o próximo confronto, o qual resultará em salvaguarda de interesses comerciais próprios das elitess da Rússia e da China. Por conseguinte, a criação da OTAN Eurasiana permanece em aberto. Existe uma grande diferença em assustar o mundo com um confronto mundial, ou abertamente caminhar para ele. Porque arriscando-se por tal confronto, pode-se perder muito, muito.

Tradução: Oksana Kowaltschuk
Foto formatação: AOliynik

sábado, 11 de fevereiro de 2012

O CINISMO EM SEU APOGEU

Caro Leitor:

Uma das malditas heranças do comunismo é a destruição da capacidade do indivíduo de depender de suas próprias forças para seu sustento e de sua família. O Estado cria, premeditadamente, a cultura da dependência para poder manipular o cidadão quando quiser e como quiser. Isso tem um nome: parasitismo. O indivíduo perde a responsabilidade e espera tudo do Estado, agindo como se fosse um filhote de passarinho a espera de alimento no seu ninho. O Estado, por sua vez, atua como o "Grande Pai". No ocidente esse parasitismo chama-se social-democracia, que nada mais é do que um sistema comunista disfarçado, adotado pelas esquerdas para exercer o seu paternalismo. Acontece que esse modelo social-democrata-comunista se exauriu e agora têm levado países como a Grécia, Espanha, Portugal, a falência. Na Ucrânia não é diferente. Leiam como a mídia ucraniana trata a questão.

O Cossaco.



Tyzhden (Semana), 27.12.2011

O cinismo em seu apogeu: o governo reduz os programas sociais e aumenta as próprias despesas.
O governo está pronto para introduzir aos ukrainianos imposto praticamente pelo ar que respiram e, ao mesmo tempo, às custas do Estado satisfaz suas necessidades funcionais e de negócios.
O governo não esconde que o Estado simplesmente não tem fundos para satisfazer todas as categorias de cidadãos. "Satisfazer exigências de todos não poderemos. Nós não temos dinheiro" - confessou o vice-primeiro-ministro Tihipko. A atual política social já a um bom tempo está na fronteira do populismo. Para isso contribuiu o próprio partido das Regiões (do presidente) que antes das eleições de 2004 aprovou, através do parlamento, muitas leis populistas para obter apoio eleitoral, e em seguida, para prejudicar o governo laranja (vencedor da chamada Revolução Laranja), ainda antes da posse do novo governo aprovou a lei de proteção social às "crianças da guerra" (cidadão ukrainiano que na data de 02.09.1945 tinha idade inferior a 18 anos), de acordo com o comentário do deputado do Partido das Regiões Yaroslau Sukhyi.
Os especialistas locais e ocidentais já há muito tempo e repetidamente aconselham ao atual Gabinete de Ministros, bem como a seus antecessores, reduzir o déficit orçamentário através da limitação de custos desnecessários. A equipe de V. Yanukovych, ao invés disso resolve o problema de uma forma muito original. O governo está pronto para introduzir impostos praticamente pelo ar e, ao mesmo tempo, às custas do Estado, satisfaz suas necessidades funcionais e de negócios.

Vives bem...
O governo aprovou a lei para as seguintes verificações:
- no caso de mães que criam os filhos sozinhas. As informações serão colhidas com oos vizinhos (???). Perderão a ajuda social as mães que possuem condicionador, velocípede, máquina de lavar louça.
- para receber o auxílio pelo nascimento dos filhos, será necessário comprovar a constituição da família e os vencimentos de cada membro. Desta forma o governo esperava apenas 20% das famílias realmente necessitadas. Houve muitos protestos e, por enquanto, a lei não entrou em vigor.
 Segundo o vice-primeiro-ministro não há dinheiro para pagar os prejuízos determinados pela justiça que ultrapassam 6 bilhões de UAH (750 milhões de USD). Ainda se aguardam algumas decisões. Por enquanto não há previsão no orçamento.
 À queixa dos estudantes de que 700 UAH (87 USD) é pouco, o primeiro-ministro Azarov mandou-os andar a pé, para refeição chega.
 Em Kherson, o governo provincial planeja cobrar imposto pelos cogumelos e frutos silvestres colhidos nas matas: 5 centavos por quilo de cogumelos e 10 centavos pelos frutos. A entrada na mata: 50 centavos para quem chegar a pé, e 1 (um) UAH para quem chegar de carro (Será suficiente para pagar os guardas??? Os ukrainianos, por todo o sempre colheram frutos nas matas e, também, gostam de passar seu tempo livre junto a natureza. O que mais poderão fazer sem a extorsão estatal? - OK)
 O imposto das habitações sofrerá acréscimo de: casas com balcões e terraços mais 0,3; varandas, e "lodjia" (espécie de cobertura ao redor da residência que pode ser cercado com grade ou balaustrada - OK) - mais 0,5; balcões envidraçados - mais 0,8; varandas, e "lodjias" envidraçadas ou dispensas resfriadas - mais 1,0. Por enquanto o projeto foi vetado pelo presidente (Quantos por cento ele teria que pagar por todos os palacetes que está construíndo no "Myzhyhiria"??? Quanto o governo gasta assumindo grande parte das despesas comunais, inclusive serviço de guarda, dos habitantes "vips" de "Kontcha-Zaspa", em residências antigas do governo que recebem gratuitamente. E, por serem antigas as reformam ou derrubam e constroem verdadeiros palácios. O terreno fica mesmo é de graça. Nunca devolvem. Residem aí muitos ex-ministros, deputados e, inclusive, os três presidentes anteriores. - OK).

Em benefício dos próprios amados!
No projeto do orçamento para 2012 as despesas para as necessidades do governo superam em 3 bilhões de UAH (375 milhões de USD) a quantia necessária a todos que recebem ajuda social.
 Os contratos para compra de objetos necessários ao Parlamento foram fixados 8,16 milhões de UAH (1,02 milhões USD). Foi planejada a compra de 485 notebooks (compra já realizada) no valor de 5,49 milhões de UAH (686,25 mil USD), isto é 11.300 UAH (1,412 mil USD). O preço médio na praça é de 4,5 mil UAH (562 USD).
 Em Kyiv, próximo ao Parlamento estão construindo um heliporto para o presidente Yanukovych. Está previsto o investimento de 50-60 milhões de UAH (6,25 a 7,5 milhões USD). Também foi destinado 152,30 milhões UAH (19,037 USD) para construção de 2 heliportos na Criméia.
 Para conserto do muro da residência de Estado "Zalicia", próximo de Kyiv, 6,8 milhões UAH (850 mil USD)
 O prefeito de Zhytomyr decidiu adquirir uma Toyota Highlander, gastando do orçamento municipal 435 mil UAH (54.375 USD).
 O órgão estatal "Correio da Ukraina" destinou quase 1 (um) milhão de UAH (125 mil USD) para uma empresa de Makiivka (região do presidente) para melhorias em seu site no Google e Facebok. Os especialistas da Internet dizem que isto poderia ser feito até por um estudante e até pagar 10 mil UAH (1.250 USD) seria demais. E até porque o Correio exigiu o já existente nível de popularidade. Já o Gabinete de Ministros vai renovar o seu "por apenas" 330 mil UAH (41.250 USD) o que também não é real se considerar o que se pede em média por trabalhos semelhantes.
 Estaquinhas de plástico no valor de 4,9 bilhões de UAH (612,5 milhões USD) para o centro de cadastro de Terras. Apesar de que a pessoa da empresa executora é uma das mais influentes do país, surge a pergunta da conveniência de método tão caro de marcação de lotes de terra, quando, no mundo todo já se usam tecnologias GPS.
Mercedes GL-Class, de 1 (um) milhão de UAH (125 mil USD) para Usina Nuclear Sul-Ukraina. É o automóvel mais caro comprado pelo Estado em 2011.
Dragonas douradas para os aduaneiros a 800 UAH (100 USD) o par.
Em 2011 para reformas de construções do Estado na região da elite Koncha-Zaspa, próximo de Kyiv, onde residem muitos representantes da elite política da Ukraina (desde todos os três presidentes anteriores - OK), do orçamento foi gasto 60 milhões UAH (7,5 milhões USD).
No aeroporto Boryspil (Kyiv) planejam construir um novo terminal somente para os representantes do governo (não querem se misturar com o povo, ou será medo? - OK), por 350 milhões UAH (43,75 milhões USD); 75 milhões de UAH (9,375 milhões USD) vão gastar com os móveis.
A empresa estatal "Chornomornaftogaz" de exploração e produção de petróleo e gás no Mar Negro e Mar de Azov comprou duas instalações de sondagem por 800 milhões de USD. Além do preço super faturado em 300 milhões de USD (de acordo com o preço de mercado de tais plataformas) há a pergunta de utilidade de duas instalações com idênticos parâmentros, as quais não podem executar sondagens em maiis ou menos decentes profundidades.
"Zakhidenergo" comprou carvão em DTEK (Capital Management Sistema para 7,4 bilhões UAH (925 milhões USD), 1320 UAH (167 USD) pela tonelada. Por alguma razão, nas empresas particulares do Sr. Ahkmetov para companhias estatais do Sr. Akhmetov sempre sai mais caro que o carvão de "Carvão Ukraina".
O equipamento de "EDAPS" (empresa para produção e implementação dos documentos de identificação) para o Ministério do Interior para introdução de passaportes com dados biométricoos internacionais, custou 60 milhões de UAH (7,5 milhões USD). Porém, Milícia adquiriu os computadores depois do veto do presidente exatamente contra a introdução desses passaportes.
Novo escritório em Kyiv para ocupações do Estado por 270 milhões de UAH (33,75 milhões USD). A construção foi encomendada aos conterrâneos do diretor do Centro Volodymyr Haletskyi, hoje aprisionado.
Estrada para desvio da cidade Valky, na região de Kharkiv, por 850 milhões de UAH (106,25 milhões USD). O valor da construção de l (um) km ultrapassa 70 milhões UAH (8,75 milhões USD) o que não tem análogos na Ukraina e ultrapassa o valor da mais cara rodovia de USA: Lanes-Everett em Washington.
O Ministério de Combustível e Energia, com fundos estatais comprou automóvel BMW X5 por 800 mil UAH (100 mil USD).
O governo provincial de Donetsk adquiriu um Wolswagen Passat Limousine B7 Comfortline no valor de 324 mil UAH (40.500 USD).
Tradução: Oksana Kowaltschuk

RUSSIA: o choque dos governantes será breve

Tyzhden (Semana), 04.01.2012
Yurii Raukhel

O governo russo está chocado com os protestos da oposição e age reflexivamente e situacionalmente. Sobre isso testemunham as próximas mudanças, que afetarão o sistema político propostas na mensagem anual do presidente Medvedev para Assembléia Federal.

É muito difícil resistir à realização de um paralelo histórico com o maior manifesto imperial sobre a melhoria do sistema estatal, proclamado em 17 de outubro de 1905 e conhecido como o Manifesto de Outubro. Nele estavam determinados os direitos civis fundamentais e as liberdades. O czar precisou de tal passo. Na verdade, o texto do documento foi escrito pelo conde Serhii Witte, para acalmar a onda de protestos e greves.

A comunidade liberal recebeu com alegria o manifesto, reproduzido no quadro "17 de outubro de 1905" pelo grande pintor russo Ilya Repin. No entanto, tão arrebatado entusismo não vivenciam todos. O futuro presidente do Partido da Liberdade Popular Pavel Miliukov em Moscou, na sessão do Círculo Literário expressou-se surpreendentemente: "Nada mudou, a guerra continua". Naqueles tempos surgiu a popular sátira: "O czar ficou com medo, lançou um manifesto: aos mortos - liberdade, aos vivos - prisão!"

Se continuar o estabelecimento do paralelismo, então o choque do governo russo não deve sobrestar. Bem como as alterações propostas para a reforma política. O apresentado, pelo presidente, projeto de lei para simplificar o registro dos partidos políticos e as próximas eleições de governadores, que seriam acompanhadas com controle atencioso do presidente, são as mesmas promessas que foram declaradas no manifesto czarista.

No calor dos protestos e concessões prometidas pelo governo, como dizem, para concordar, o judiciário continua a perseguição a oponentes políticos. O político da esquerda Sergei Udaltsov, imediatamente após ser liberado da prisão, viu-se atrás das grades devido a nova acusação. E isto, apesar da greve de fome que ele anunciou, e precária saúde. Na sessão de julgamento sentiu-se mal, precisaram chamar auxílio médico. No entanto, isso não impediu que a juíza Burovka o condenasse a 10 dias de prísão administrativa. Lugar para consideração não há. Pelo contrário é preciso preparar-se para mais complexa e mais forte pressão.

O problema principal do governo agora são as eleições presidenciais de março de 2012. E aqui é necessária não apenas uma vitória, mas a vitória de Putin no primeiro turno. O segundo turno é mortal por muitas razões. Primeiro, entre as etapas eleitorais a tendência dos protestos pode ganhar impulsos consideráveis, respectivamente a vitória no segundo turno pode tornar-se problemática, dado que as oportunidades de falseamento e fraudes escasseam. O slogan "Nenhum voto para Putin!" poderá materializar-se. Em segundo lugar, vitória difícil com pouca vantagem no segundo turno colocará em dúvida a legitimidade de Putin-presidente e elimina o questionamento sobre um possível segundo mandato. Em terceiro lugar, e este é o argumento mais importante e mais perigoso para o governo, porque a burocracia receberá testemunho de fraqueza da vertical do governo e de todo regime.

O último complica-se para governo porque é muito perceptível a divisão do "estabishment". A união entre os chekistas, tecnocratas e avançada nomenclatura ficou bastante abalada. Até certo ponto pode-se falar sobre ruptura entre segundos e terceiros com os primeiros. Prova disto é a adesão do ex-ministro das finanças, Alexei Kudrin aos manifestantes na avenida Sakharov. Assim como após o manifesto do czar, continua o ativo processo de criação do Partido Liberal direitista - o porta voz dos interesses de grandes e médias empresas, introduzida nomenclatura e parte da burocracia regional, descontente com o centralismo de Moscou. A divisão, por enquanto não acumulou necessária profundidade à crise, mas sua tendência de crescimento é claramente visível. Durante e após a revolução de 1905 o maior perigo para autoridade czarista foram, antes de tudo os cadetes e o assim chamado Bloco Progressivo da Duma do Estado, assim como agora nós observamos essa tendência.

Ao mesmo tempo, com essa força política que rapidamente se forma, Putin e companhia tentarão negociações, para resolver dois problemas: encontrar uma maneira de continuar sua vida política e, assim, permanecer no poder e garantir a integridade pessoal e financeira, se for levado a abandonar o poder.

Hoje é difícil prever o que acontecerá pela frente. Na equação da vida política russa surgem fatos inesperados. E não foi pouco que Putin e seu clã causaram, então entrar em acordo não será fácil. Antes de tudo, com o aumento dos protestos ninguém terá desejo de associar-se com o odioso governante. E traiçoeiro, ao qual, devido a hábitos chekistas, confiar é muito perigoso.

Outro problema. Muita pilhagem. Não poucas pessoas respeitadas nos círculos de negócios foram ofendidas, e alguns como Khodorkovskyi e Lebedev foram aprisionados. Claro, todos eles vão querer recuperar o que, traiçoeiramente, lhes levaram, daí a complexidade das negociações. Compromisso é quase impossível.

O terceiro problema já é de caráter pessoal. De alguma forma é possível afastar-se do poder, a não ser, é claro, se não depuserem, capturando Kremlin. No entanto aonde se esconder da possível ordem internacional, emitida pelo novo governo sob a pressão das massas. O destino de Mubarak, Gadafi, enfim, Yulia Tymoshenko, num sistema lírico é improvável que se realize. Ao czar Nicolau II teria sido mais fácil. Se fosse mais inteligente, renunciasse em tempo e silenciosamente fosse para junto de seus parentes próximos na Dinamarca, em último caso, para os mais distantes na Inglaterra. Mas pensava que a nação temente a Deus era simpática a ele, e todos os tumultos eram ações de estrangeiros e agentes de estados centrais.

Por isso, o clã do Putin compreende, que encontra-se num beco sem saída e deve agarrar-se ao poder de qualquer modo, mesmo adotando métodos criminosos. Em relação a Rússia esperam-se tempos muito difíceis. Somente que sejam sem sangrentos domingos.

Tradução: Oksana Kowaltschuk

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

DO MOVIMENTO EURASIANO A AZIOPA

Dás Aziopa!

Blog de Roman Zberezhan, 17.01.2012

Há muito tempo os adeptos fervorosos da "terceira Roma" relembravam o antiquado tema "união de países eslavos", mas com o tempo esta questão ficou decadente. Em substituição, novamente surgiu o tema "União Eurasiana". Por que "novamente"? É que ele não é assim tão novo - em 1994 foi proclamado por Nazarbayev (desde 1984 governa o Cazaquistão). Porquanto, então dominava o tema "união países eslavos", não chamou nenhuma atenção na Rússia. No entanto, depois de analisar a situação, e tendo-a em conta, Putin, apropriou-se da idéia de Nazarbayev, e anunciou a principal direção de sua atividade - União Eurasiana.

Por que não mais "união eslava", união na base religiosa (esse tema também era examinado), mas abordagem puramente geográfica? É tudo muito simples - se contar quantos eslavos há na Rússia, então algo não está muito convergente, e chamar este país de eslavo ficará muito difícil. Parece que, finalmente, entenderam isso na Rússia.

Tentar reunir na "terceira Roma" na base religiosa (ortodoxa)? Também não funciona - onde situar os muçulmanos da Rússia? Eis que sobra uma oportunidade - a Eurásia de Nazarbayev-Putin. Um pouco de Europa e todo o resto da Ásia. Aziopa, em uma palavra.


Muçulmanos na Rússia
Ah, sim, ainda há o "Mundo russo". Mas isto já não é atual. Porque já de longe não é mundo russo. E mais uma coisa. Em Moscou, parece, não duvidam que a União Eurasiana ocorrerá - na Wikipedia russa já tem uma "barra" - a Ukraina já consta lá, e o idioma é o russo (é claro) para toda Aziopa, mas religiões são duas: "Ortodoxa" e . . . "Islamica".

Tradução: Oksana Kowaltschuk

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

MIXÓRDIAS NA UCRÂNIA

O que Europa diz à Ukraina, para o juiz Vovk - "não tem a menor importância..."
Vyssokyi Zamok (Castelo Alto), 31.01.2012
Ivan Farion


Juiz Vovk
Apesar da Resolução da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa, que exige a libertação da prisão de ex-membros do governo ukrainiano, o juiz Vovk novamente se recusou libertar da prisão o ex-ministro do Interior Yuriy Lutsenko. Chamou tal medida "não fundamentada".

O advogado, ex-Vice-Procurador Geral Oleksiy Bahanets indicou três razões: conclusão do interrogatório às testemunhas, resultados recentes de exames médicos com recomendações para o necessário tratamento e, ainda, a Resolução da PACE.

O advogado Ihor Fomin lembrou que Ukraina é um país sócio do Conselho Europeu, portanto as decisões da PACE devem ser, obrigatoriamente acatadas.

A esposa [de Lutsenko], Irena, que tem o estatuto de defensora de seu marido, disse:

"Meritíssimo, o senhor é juiz com anos de experiência. Por favor, diga, por que Landyk, que arrasta uma mulher pelo cabelo, pelo salão do restaurante, pode ser justificado? [1]. Por que o filho de Demishkan, que admitiu ter amarrado uma bateria [de automóvel] em seu parceiro e afogou-o, pode ser justificado? [2]. Por que os policiais que, pode ser inadvertidamente, matam pessoas, são justificados? Por que os assassinos sádicos a nossa justiça absolve e liberta?... Peço-lhe alterar a medida preventiva. Peço-lhe encarecidamente, meritíssimo. Meu marido - não é um criminoso".

Depois dessas palavras Irena não conteve o choro e saiu da sala. Porém o juiz permaneceu imperturbável e recusou-se a libertar Lutsenko da prisão na qual está desde 26.12.2010. Segundo ele, na realização da justiça observa-se apenas a lei, e nenhuma intervenção, nem mesmo a PACE poderá induzi-lo a uma tomada de decisão não baseada na lei.




Ukrainska Pravda (Verdade Ukrainiana) 31.01.2012

[1] No dia 19.01.2012 Roman Landyk (o caso já foi comentado neste blog - é o rapaz que arrastou uma moça pelo cabelo no restaurante) foi condenado condicionalmente e dispensado diretamente da sala do tribunal. Ele é filho do escandaloso deputado "regional" Volodymyr Landyk.

Nota do Editor: Leia a notícia e assista as cenas de brutalidade e estupidez do fascinora pelo video clicando no link a seguir:  http://noticiasdaucrania.blogspot.com/2011/08/dignidade-contra-arbitrariedade.html

Se Roman Landyk não bater em ninguém nos próximos dois anos, estará completamente livre.

O problema no restaurante surgiu porque a moça não correspondeu ao flerte de Landyk. Detalhe: em casa havia uma esposa grávida. Posteriormente, no tribunal, Landyk afirmou que tinha o direito de arrastá-la e até quebrar-lhe as pernas.


É assim que se comportam os filhos "majores", dos partidários do presidente. Sabem que não lhes acontecerá nada.


[2] O Tribunal condenou condicionalmente o filho do deputado das Regiões (partido do Presidente), o qual "imprudentemente" matou uma pessoa.

O filho do deputado "regional" Volodymyr Demishkan (correligionário e amigo do presidente), Serhiy, que foi acusado na organização, sequestro e brutal assassinato, recebeu apenas uma pena condicional.

Preso, Demishkan totalmente admitiu sua culpa e mostrou onde estava o cadáver, mas recebeu apenas uma pena condicional.

Cúmplices de assassinato - Serhiy Levchenko e Oleksandr Kudrin - receberam 5 e 7 anos de prisão real, respectivamente.

A investigação judicial foi realizada em condições tais que dela não souberam os parentes da vítima Vasyl Krevozub e, portanto, não tiveram possibilidade de apelação, disse o representante da família Andriy Mamalyha.

"Esta sentença não é para Demishkan, é para o sistema judicial. Ela vai entrar nos anais do sistema judicial e da promotoria", - acrescentou Mamalyha.

O crime aconteceu em novembro de 2007, quando, em Kyiv foi sequestrado Vasyl Kryvozub, 62 anos, diretor da companhia aérea "Krunk", veterano da guerra do Afeganistão.

Mais tarde verificou-se que Kryvozub foi sequestrado por seu parceiro de negócios - filho do deputado Demishkan, Serhiy Demishkan, com ajuda de seu compadre Serhiy Levchenko e o amigo comum Oleksandr Kudrin.

A empresa tomava aviões sob locação e depois os sublocava.

Krevozub decidiu rescindir o contrato. Ele não tinha possibilidade de saldar uma dívida e recusou-se entregar um avião quase de graça.

Esta foi a causa do assassinato segundo a versão da investigação.


Avakov diz que o processo penal não vai quebrá-lo espiritualmente

Ukrainska Pravda (Verdade Ukrainiana, 12.01.2012
Tyzhden (Semana), 01.02.2012

Avakov
O presidente do partido Batkivshchyna de Kharkiv, quer conhecer a acusação da Procuradoria contra sua pessoa. Para isto ele encarregou seu advogado, já que encontra-se no estrangeiro. Ele declara que não tem ilusões quanto aos órgãos da justiça, mas pretende seguir os procedimentos corretos.

Arsen Avakov diz que a questão criminal para ele tanto era esperada quanto surpreendente. E, deve-se ao fato do governo ter visto que a oposição em Kharkiv aumentou bastante. Já o partido considera a questão de Avakov como terror político relacionado com o fato da transferência da Tymoshenko para colônia penal de Kharkiv.

"Além disso, deste modo o governo tenta enfraquecer a coordenação do partido em Kharkiv, onde Avakov tem grande apoio e onde lhe tomaram, ilegalmente, a vitória nas eleições para prefeito".

A oposição pede a Interpol não procurar Avakov. Pede que a Interpol recuse às autoridades policiais da Ukraina na investigação e detenção do ex-governador de Kharkiv Arsen Avakov, devido à perseguição política.

"Arsen Avakov, como Yulia Tymoshenko, Yuriy Lutsenko, Valeriy Ivashchenko, Bohdan Danylyshen e Yevhen Korniychuk foram acusados pelo notório artigo 365 do Código Penal da Ukraina - pelo abuso de poder. Este artigo foi herdado da antiga legislação da União Soviética. Não é específico e dá possibilidades para avaliações puramente políticas sob o prisma de processo criminal. É usado pelas autoridades atuais, ukrainianas, para realizar repressões contra os opositores políticos" - diz a carta a Interpol.

A oposição lembrou também que a motivação política de perseguição criminal pelo regime de Yanukovych já é reconhecida pelo governo dos EUA e países da União Européia, instituições internacionais e organizações de direitos humanos.

Arsen Avakov está fora do país, mas declara que o governo pressiona através de sua esposa e filho.

Tradução: Oksana Kowaltschuk
Foto formatação: AOliynik