O presidente troglodita e mafioso, Viktor Yanukovych, através de seus lacaios do judiciário, remove do seu caminho mais um impecilho às suas pretenções políticas totalitárias. Este será o destino de todos aqueles que possam representar qualquer ameaça às suas pretenções de perpetuação no poder. Quer reinar sozinho sobre tudo e sobre todos. Pobre Ucrânia! Este é o seu destino: vítima permanente da sanha de assassinos, psicopatas, mafiosos e comunistas !!!
O Cossaco
Ukrainska Pravda (Verdade ukrainiana), 27.02.2012
Tyzhden (Semana), 27.02.2012
Oleksandr Mykhelson
O ex-ministro do Interior, Yurii Lutsenko, foi condenado a 4 anos de prisão.
Como Lutsenko já está preso desde 27.12.2010, esse período está incluído.
Também foram confiscados todos os seus bens e não poderá assumir nenhum emprego público por mais 3 anos.
Seu ex-motorista foi condenado a 2 anos, condicionalmente.
As primeiras conclusões sobre a sentença proferida pelo Pecherskyi Tribunal ao ex-ministro são óbvias. Elas significam que a sanção imposta antes a Yúlia Tymoshenko - não é exceção. Execuções judiciais de opositores do regime na Ukraina de hoje é uma tradição e, portanto, a prática continuará.
Também pode-se afirmar com segurança que esperar pelo Tribunal de Apelação não trará modificação da sentença.
Não há dúvida que a sentença de Lutsenko foi um acerto de contas. Em 2010, quando Lutsenko ainda era ministro, ele, nas eleições presidenciais permitiu os observadores internacionais. Um grande número de georgianos veio para Donetsk, região majoritariamente do partido das Regiões. Como resultado Yanukovych não se elegeu no primeiro turno. Na data da realização do segundo turno Lutsenko já não respondia pelo ministério, não teve observadores internacionais, as fraudes pipocaram e Yanukovych foi vencedor. Lutsenko e Tymoshenko são oradores brilhantes e líderes carismáticos. Como a popularidade do presidente e do partido das Regiões despencou, tais adversários ruidosos e livres, na véspera de eleições parlamentares, em liberdade, não são necessários. Este é o real motivo do aprisionamento de Lutsenko e Tymoshenko.
Mais fatos corroboram o aprisionamento de Lutsenko como de "ordem política". Como o caso do filho do presidente do Departamento de Estradas Volodymyr Demishkan (antigo companheiro de Yanukovych) que em janeiro recebeu apenas uma pena condicional por crime confessado: roubo e brutal assassinato de um antigo parceiro de negócios. E, em julho de 2011, o mesmo juiz Vovk, que julgou Lutsenko, dispensou do aprisionamento um funcionário do governo que recebeu 140 mil UAH, ou 17.500 USD de suborno.
A União Européia está decepcionada com a sentença de Yurii Lutsenko e continuará acompanhando a evolução do caso durante a apelação, segundo a Comissária de Relações Exteriores Catherine Ashton e o Comissário Stefan Fule.
"Nós estamos desapontados com o julgamento do Sr. Lutsenko, que sinaliza a continuação dos tribunais na Ukraina, que não respeitam normas internacionais justas, transparentes e independentes do processo judicial", - declararam os diplomatas europeus.
"Lembramos que na Cimeira Ukraina-União Européia, em 19.12.2011 foi enfatizado, que o respeito ao direito supremo será fundamental para associação política e integração econômica da Ukraina com UE. Nós também lembramos a recente resolução da PACE quanto ao funcionamento das instituições democráticas na Ukraina", - disseram Ashton e Fule.
"Continuaremos a acompanhar de perto os desenvolvimentos relacionados com o processo de recurso do Sr. Lutsenko, novo julgamento da Sra. Tymoshenko e a questão do ex-ministro interino Valerii Ivashchenko, e outras questões semelhantes". - diz o comunicado.
Tradução: Oksana Kowaltschuk
Como Lutsenko já está preso desde 27.12.2010, esse período está incluído.
Também foram confiscados todos os seus bens e não poderá assumir nenhum emprego público por mais 3 anos.
Seu ex-motorista foi condenado a 2 anos, condicionalmente.
As primeiras conclusões sobre a sentença proferida pelo Pecherskyi Tribunal ao ex-ministro são óbvias. Elas significam que a sanção imposta antes a Yúlia Tymoshenko - não é exceção. Execuções judiciais de opositores do regime na Ukraina de hoje é uma tradição e, portanto, a prática continuará.
Também pode-se afirmar com segurança que esperar pelo Tribunal de Apelação não trará modificação da sentença.
Não há dúvida que a sentença de Lutsenko foi um acerto de contas. Em 2010, quando Lutsenko ainda era ministro, ele, nas eleições presidenciais permitiu os observadores internacionais. Um grande número de georgianos veio para Donetsk, região majoritariamente do partido das Regiões. Como resultado Yanukovych não se elegeu no primeiro turno. Na data da realização do segundo turno Lutsenko já não respondia pelo ministério, não teve observadores internacionais, as fraudes pipocaram e Yanukovych foi vencedor. Lutsenko e Tymoshenko são oradores brilhantes e líderes carismáticos. Como a popularidade do presidente e do partido das Regiões despencou, tais adversários ruidosos e livres, na véspera de eleições parlamentares, em liberdade, não são necessários. Este é o real motivo do aprisionamento de Lutsenko e Tymoshenko.
Mais fatos corroboram o aprisionamento de Lutsenko como de "ordem política". Como o caso do filho do presidente do Departamento de Estradas Volodymyr Demishkan (antigo companheiro de Yanukovych) que em janeiro recebeu apenas uma pena condicional por crime confessado: roubo e brutal assassinato de um antigo parceiro de negócios. E, em julho de 2011, o mesmo juiz Vovk, que julgou Lutsenko, dispensou do aprisionamento um funcionário do governo que recebeu 140 mil UAH, ou 17.500 USD de suborno.
A União Européia está decepcionada com a sentença de Yurii Lutsenko e continuará acompanhando a evolução do caso durante a apelação, segundo a Comissária de Relações Exteriores Catherine Ashton e o Comissário Stefan Fule.
"Nós estamos desapontados com o julgamento do Sr. Lutsenko, que sinaliza a continuação dos tribunais na Ukraina, que não respeitam normas internacionais justas, transparentes e independentes do processo judicial", - declararam os diplomatas europeus.
"Lembramos que na Cimeira Ukraina-União Européia, em 19.12.2011 foi enfatizado, que o respeito ao direito supremo será fundamental para associação política e integração econômica da Ukraina com UE. Nós também lembramos a recente resolução da PACE quanto ao funcionamento das instituições democráticas na Ukraina", - disseram Ashton e Fule.
"Continuaremos a acompanhar de perto os desenvolvimentos relacionados com o processo de recurso do Sr. Lutsenko, novo julgamento da Sra. Tymoshenko e a questão do ex-ministro interino Valerii Ivashchenko, e outras questões semelhantes". - diz o comunicado.
Tradução: Oksana Kowaltschuk