Caros leitores:
Voltamos a chamar a atenção para o mesmo diapasão. O método comunista para eliminação de adversários ou inimigos do regime ou da ideologia é o envenenamento lento e gradual. Observem que todos os presos políticos, tanto na Ucrânia quanto na Rússia tão logo são encarcerados entram nesse processo de eliminação. Esse método existe desde 1917. Tymoshenko não é a única, não é a primeira e nem será a última a passar por esse processo. Só por Deus é possível resistir a esse processo demoníaco.
O Cossaco.
Ukrainska Pravda (Verdade Ukrainiana), Gazeta.ua, Ekspres Online, de 13 a 17.02.2012
Nos dias 14 e 15 de fevereiro os médicos internacionais: 3 médicos canadenses e 2 médicos alemães vieram a Ukraina para examinar Yulia Tymoshenko. Os exames efetuaram-se apenas na cela da prisão. Não foram feitos exames de laboratório, ultrassonografia, tomografia, densitometria, etc.
Nem mesmo exame de sangue foi feito porque os médicos internacionais trabalharam com os médicos do Ministério da Saúde ukrainiano. Como Tymoshenko não confia neles, temia que os resultados poderiam ser distorcidos e recusou-se.
Tymoshenko não queria a participação dos médicos ukrainianos do Ministério da Saúde mas, após longas negociações acabou concordando.
Os dois médicos alemães, no dia 14, permaneceram com Tymoshenko até as 24,00 horas, e, até às 3:00 horas da madrugada com o pessoal da prisão. Segundo o advogado, ele tinha conhecimento que o pessoal da prisão exigia deles a troca de informações confidenciais com os médicos do Ministério. Eles não assinaram tal acordo devido ao princípio de sigilo médico que preservam.
Os médicos canadenses foram segurados por 6:00 horas pelo pessoal da prisão, com exigências para que divulgassem o resultado sobre saúde da Tymoshenko após examiná-la. Também exigiam que Tymoshenko concordasse em entregar-lhes o diagnóstico. Nem os médicos, nem Tymoshenko concordaram com este absurdo.
O governo ukrainiano não gostou dos médicos canadenses. Disseram que são pessoas descendentes de ukrainianos residentes no Canadá. E, que são médicos de família, não qualificados professores como os alemães. E também porque foram indicados, a pedido do governo canadense pelo Congresso dos Ukrainianos no Canadá, que, por várias vezes exigiu de Yanukovych a liberdade de Tymoshenko, o que os tornava suspeitos.
Segundo o advogado, assim que os médicos canadenses retornarem ao Canadá, darão uma conferência à imprensa quando dirão que Tymoshenko necessita de cirurgia.
Eugênia, filha da Tymoshenko confirmou que os médicos alemães diagnosticaram uma hérnia na coluna vertebral.
"Os representantes do Ministério constantemente dizem que mamãe está saudável, que além dos exercícios já pode trabalhar (na colônia todas as prisioneiras trabalham - OK). Se ela não for tratada, precisará de intervenção cirúrgica", - disse a filha.
"Esta operação não poderá ser feita na colônia, o que é contra os interesses do regime, que opera sob as ordens diretas de V. Yanukovych," - acrescentou.
Eugênia também exclui a possibilidade de acordo da mãe com o governo para sua liberação da prisão. Que seria em troca de sua atividade política a possibilidade de ir ao estrangeiro e fazer a cirurgia lá.
"Minha mãe foi presa ilegalmente. Líderes de muitos países declararam que a prisão é política. Para corrigir esta situação Yanukovych deve libertar todos os prisioneiros políticos" - diz a filha.
Finalmente deram "khodunky" a Tymoshenko (um dispositivo para que ela pudessse andar). A notícia foi dada pelo advogado, devido a recomendação da Comissão Médica Internacional como um meio de reabilitação - disse seu advogado Vlasenko.
Anteriormente Tymoshenko pediu os "khodunky" por diversas vezes, mas não lhe deram. Até o ex-ministro da saúde já havia recomendado. E, mesmo o chefe da prisão, que pôde ver o que acontecia na cela devido a vídeo câmera 24 horas por dia, já havia comentado que Tymoshenko somente conseguia locomover-se com ajuda da companheira da cela. (O fato de ter, finalmente, recebido os tais "khodunky" prova que, realmente, Tymoshenko não tem condições de locomoção. Mas precisou equipes médicas do estrangeiro recomendar para ela receber??? - OK).
Voltamos a chamar a atenção para o mesmo diapasão. O método comunista para eliminação de adversários ou inimigos do regime ou da ideologia é o envenenamento lento e gradual. Observem que todos os presos políticos, tanto na Ucrânia quanto na Rússia tão logo são encarcerados entram nesse processo de eliminação. Esse método existe desde 1917. Tymoshenko não é a única, não é a primeira e nem será a última a passar por esse processo. Só por Deus é possível resistir a esse processo demoníaco.
O Cossaco.
Ukrainska Pravda (Verdade Ukrainiana), Gazeta.ua, Ekspres Online, de 13 a 17.02.2012
Nos dias 14 e 15 de fevereiro os médicos internacionais: 3 médicos canadenses e 2 médicos alemães vieram a Ukraina para examinar Yulia Tymoshenko. Os exames efetuaram-se apenas na cela da prisão. Não foram feitos exames de laboratório, ultrassonografia, tomografia, densitometria, etc.
Nem mesmo exame de sangue foi feito porque os médicos internacionais trabalharam com os médicos do Ministério da Saúde ukrainiano. Como Tymoshenko não confia neles, temia que os resultados poderiam ser distorcidos e recusou-se.
Tymoshenko não queria a participação dos médicos ukrainianos do Ministério da Saúde mas, após longas negociações acabou concordando.
Os dois médicos alemães, no dia 14, permaneceram com Tymoshenko até as 24,00 horas, e, até às 3:00 horas da madrugada com o pessoal da prisão. Segundo o advogado, ele tinha conhecimento que o pessoal da prisão exigia deles a troca de informações confidenciais com os médicos do Ministério. Eles não assinaram tal acordo devido ao princípio de sigilo médico que preservam.
Os médicos canadenses foram segurados por 6:00 horas pelo pessoal da prisão, com exigências para que divulgassem o resultado sobre saúde da Tymoshenko após examiná-la. Também exigiam que Tymoshenko concordasse em entregar-lhes o diagnóstico. Nem os médicos, nem Tymoshenko concordaram com este absurdo.
O governo ukrainiano não gostou dos médicos canadenses. Disseram que são pessoas descendentes de ukrainianos residentes no Canadá. E, que são médicos de família, não qualificados professores como os alemães. E também porque foram indicados, a pedido do governo canadense pelo Congresso dos Ukrainianos no Canadá, que, por várias vezes exigiu de Yanukovych a liberdade de Tymoshenko, o que os tornava suspeitos.
Segundo o advogado, assim que os médicos canadenses retornarem ao Canadá, darão uma conferência à imprensa quando dirão que Tymoshenko necessita de cirurgia.
Eugênia, filha da Tymoshenko confirmou que os médicos alemães diagnosticaram uma hérnia na coluna vertebral.
"Os representantes do Ministério constantemente dizem que mamãe está saudável, que além dos exercícios já pode trabalhar (na colônia todas as prisioneiras trabalham - OK). Se ela não for tratada, precisará de intervenção cirúrgica", - disse a filha.
"Esta operação não poderá ser feita na colônia, o que é contra os interesses do regime, que opera sob as ordens diretas de V. Yanukovych," - acrescentou.
Eugênia também exclui a possibilidade de acordo da mãe com o governo para sua liberação da prisão. Que seria em troca de sua atividade política a possibilidade de ir ao estrangeiro e fazer a cirurgia lá.
"Minha mãe foi presa ilegalmente. Líderes de muitos países declararam que a prisão é política. Para corrigir esta situação Yanukovych deve libertar todos os prisioneiros políticos" - diz a filha.
Finalmente deram "khodunky" a Tymoshenko (um dispositivo para que ela pudessse andar). A notícia foi dada pelo advogado, devido a recomendação da Comissão Médica Internacional como um meio de reabilitação - disse seu advogado Vlasenko.
Anteriormente Tymoshenko pediu os "khodunky" por diversas vezes, mas não lhe deram. Até o ex-ministro da saúde já havia recomendado. E, mesmo o chefe da prisão, que pôde ver o que acontecia na cela devido a vídeo câmera 24 horas por dia, já havia comentado que Tymoshenko somente conseguia locomover-se com ajuda da companheira da cela. (O fato de ter, finalmente, recebido os tais "khodunky" prova que, realmente, Tymoshenko não tem condições de locomoção. Mas precisou equipes médicas do estrangeiro recomendar para ela receber??? - OK).
Os médicos alemães diagnosticaram em Tymoshenko uma hérnia espinhal, que requer uma cirurgia.
No dia 17, quando todos já sabiam que foi diagnosticada hérnia em Tymoshenko, e que há necessidade de uma intervenção cirurgica, eis o que disse Pshonka, o Procurador Geral, pessoa que não é médico e nada entende do assunto de saúde: "Ex-primeira-ministra Yulia Tymoshenko não necessita nenhum tratamento hospitalar, nem intervenção cirúrgica. Estas são conclusões de especialistas internacionais que examinaram Tymoshenko, e que ela será tratada na prisão". Esta declaração foi dada em Dnipropetrovsk, durante o seminário de procuradores ukrainianos.
Tymoshenko queixou-se ao seu advogado que ela não conseguiu ler, adequadamente, o diagnóstico dos médicos canadenses porque este lhe foi tomado pelos médicos ukrainianos que faziam parte da comissão.
Os médicos do Ministério da Saúde disseram que foi a porópria Tymoshenko que lhes passou o diagnóstico.
Mas, hoje, dia 20 de fevereiro, Ukrainska Pravda traz um comunicado dos médicos alemães.
Em entrevista a TSN, o professor alemão, presidente da Clínica "Sharite" em Berlim, Karl Max Aynhopl, diz que as conclusões finais sobre a saúde da Tymoshenko ainda não foram dadas.
"O que os alemães deixaram depois de examinar Tymoshenko foi apenas um rascunho, um diagnóstico provisório, onde nós denominamos um diagnóstico aproximado. E, quanto a terapia apenas indicamos as linhas gerais". - Disse Aynhopl.
Além disso, segundo ele, são necessários mais testes e os resultados de pesquisas anteriores. (Lembramos que anteriormente não houve exames realizados porque Tymoshenko não aceitava os médicos enviados pelo governo ukrainiano por não confiar neles. Ela constantemente pedia o seu médico particular, o que lhe era negado. Mais uma mentira dos governantes ukrainianos - OK).
Professor Aynhopl prometeu fornecer o diagnóstico final na próxima semana. E, referiu-se ao escândalo.
"Nós não podemos concordar totalmente, com o que eu tomo conhecimento através da mídia ukrainiana. Alguns pontos daquelas declarações certamente seremos obrigados a refutar" - disse Aynhopl.
Na legislação ukrainianaa tem uma relação de doenças, com as quais os prisioneiros podem ser libertados da puniçãoo. Se em Tymoshenko constatar-se uma delas, ela terá mais possibilidade de exigir sua libertação.
O Congresso dos Ukrainianos do Canadá ficou indignado com a informação do Ministério da Saúde da Ukraina sobre a baixa qualificação dos médicos canadenses que participaram dos exames da Tymoshenko.
"O que impressiona é a alta politização do Ministério, cujas declarações políticas contrariam a ética, o profissionalismo e as normas internacionais de direito, e tem pouca relação com a medicina e proteção da saúde dos pacientes", - diz a declaração do Congresso.
O Congresso enfatizou que as declarações de baixa qualificação não são verdadeiras. Por exemploo, a médica ginecologista, Christine Derzhko é professora na Universidade de Toronto (as melhores universidades e instituições médicas da Ukraina, infelizmente, não chegam perto do nível desta Universidade)" - diz o comunicado. Derzhko é autora de mais de 70 publicações científicas no campo da ginecologia, obstetrícia e endocrinologia. Há muitos anos é conselheiro do governo do Ministério de Saúde do Canadá e também é membro de muitas organizações internacionais de medicina e educacionais. É altamente qualificada como professora e médica praticante.
Derzhko, entre muitos prêmios, recebeu o prêmio Colin Wolf, Prêmio de Excelência na área de oncologia em ginecologia. Em 2004 foi reconhecida como melhor professor de medicina no programa internacional IMG Program (Inernational Medical Graduate).
Em 1994 professora Christine Derzko foi convidada a Kyiv para instrução de profissionais ukrainianos.
A situação é análoga a outros membros da comissáo médica. Cada um é altamente especializado em vários campos da medicina, o que já foi averiguado e aprovaddo pelo Ministério da Saúde do Canadáa, segundo o Congresso dos Ukrainianos.
O Congresso também está surpreso com a declaração dos representantes do governo ukrainiano pela fluência em ukrainiano dos médicos canadenses.
"É necessário lembrar, que no Canadá reside mais de um milhão de ukrainianos, que a identidade e o idioma ukrainiano são respeitados, e vários deputados do Parlamentoo canadense e das províncias, membros de níveis do governo e muitos profissionais e membros da comunidade ukraino-canadense conhecem a língua ucrainiana, talvez melhor do que alguns representantes do governo ukrainiano", - declara o Congresso.
"Queremos agradecer a todos que auxiliaram a comissão médica e esperamos pelo sucesso na condução do tratamento com base nas conclusões da comissão e continuação de seu trabalho, se necessário", - diz a declaração do Congresso dos Ukrainianos do Canadá.
Tradução: Oksana Kowaltschuk
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