"Mina Nº 8 - documento, mas dizem - falso...
Vysokyi Zamok (Castelo Alto), 27.03.2012
Oksana Zobro
Filme sobre o trabalho infantil em minas ilegais de Donbass, Ukraina, culparam em falseamento de fatos. (Assistam ao filme no final do artigo)
Minas ilegais, crianças que são forçadas a partir da adolescência ao trabalho até o suor e sangue, para sustentar sua desgraçada família... Alcoolismo, desesperança total quando a totalidade da povoação vive abaixo da linha da pobreza... Para Ukraina esta imagem - não é ficção, mas a realidade. Mas à tal realidade é mais confortável fechar os olhos e fingir que ela não existe, em vez de combatê-la. Tais filmes na Ukraina não é que não produzem mas, como constatou-se, não mostram.
Alguns anos atrás uma equipe da Estônia liderada pela diretora Marianna Kaat, produziu um filme sobre o trabalho infantil em minas ilegais na região de Donetsk. O filme "Mina Nº 8" foi apresentado nos festivais de 30 países do mundo. Mas, na Ukraina foi removido da apresentação no Festival de Cinema Documental em Kiev, sob a alegação de que - "não é documentário e é irreal"...
Os co-produtores ukrainianos não explicaram o motivo da retirada do filme, poucas horas antes da apresentação. Apenas disseram aos estonianos que o direito de exibir ou não o filme na Ukraina era deles.
Em seguida, a co-produtora Elena Fetysov, em nome da "Interfilm" (co-produtora do filme), disse que o filme não pertencia ao gênero de documentários. Para culminância desta história, Volodymyr Trombeta, da "Interfilm", escreveu a Marianna Kaat categoricamente proibindo a apresentação do filme e atacou Marianna Kaat, dizendo que ela tenta, de todos os modos apresentar um filme mentiroso, encenador, com fatos inverídicos e mistificados, que não é um documentário e não tem relação com o tema de direitos humanos... "Se no caso de seu festival tornar-se pirata e infrator de direitoas autorais, ela será responsável perante legislação internacional e da Ukraina...".
Svitlana Smal, presidente do Comitê organizacional, declarou a este jornal, que o filme foi retirado da apresentação e do concurso. Mas, Marianna Kaat pretende mostrar o filme sob sua própria responsabilidade. Ela disse que, quando sair da Ukraina, então aqui ninguém vai proteger o filme, então ela quer que as pessoas possam assisti-lo e tirar suas próprias conclusões. E, segundo Marianna, "Interfilm" tem direito apenas às exibições comerciais, não tem direitos quanto a festivais. Segundo Svitlana Smal o filme é realmente documental. Quando vemos este filme, aquelas minas, onde as crianças descem, nosso cabelo fica em pé. O filme está na Internet, então todos podem avaliar sua veracidade. Os heróis do filme - Yura e Dima, 15 e 17 anos quando da filmagem, hoje - 18 e 20. E eles, e o presidente do Comitê Ukrainiano de Protestos Kostiantyn Ilchenko, que por muitos anos ocupa-se com a proteção dos direitos trabalhistas dos mineradores, confirmaram aos espectadores que no filme não há nenhum quadro falso.
Marianna Kaat ficou muito surpresa com a posição e proibição do lado ukrainiano, que até recentementee considerava como parceiro e acreditava que juntos poderão promover o filme. As ações dos co-produtores ela considera como uma ordem política. "Filmes no contexto da situação política na Ukraina é complicado divulgar", - comenta Kaar. - "Minha meta - mostra individual além do festival, para que as pessoas tirem suas conclusões a respeito do filme. Porque as alegações que eu recebi hoje, são inesperadas para mim, simplesmente ofensivas.
Apóos o que aconteceu, "Mina Nº 8" tornou-se inesquicível na Ukraina. Em compensação a fita da desesperança ukrainiana continuará a ganhar festivais em todo o mundoo. Em abril ela vai participar do programa de competição da International Documentary Film Festival "Millennium" em Bruxelas.
Informação do jornal "Vysokyi Zamok":
"Mina Nº 8" - filme documental da diretora estoniana Marianna Kaat. O filme mostra o adolescente de 15 anos, Yura, e seu amigo Dima da região de Donetsk. Arriscando suas vidas, os meninos extraem carvão em escavações ilegais - nas minas abandonadas, nos parques, em faixas de reflorestamento, nos porões de edifícios abandonados. O avô de Yura antigamente foi um influente funcionário de grande empresa. Seu pai suicidou-se, a mãe tornou-se alcoólatra com novo marido. Fugindo das bebedeiras, Yura pegou suas duas irmãs, e eles se instalaram numa casa abandonada. A história foi filmada na Ukraina em 2008-2010. O filme já foi apresentado em dezenas de festivais internacionais e recebeu prêmios e destaques nos EUA, Estônia, Canadá, Croácia, Rússia e Bielorrússia.
Tradução: Oksana Kowaltschuk
Foto formatação e vídeo: AOliynik
Vysokyi Zamok (Castelo Alto), 27.03.2012
Oksana Zobro
Filme sobre o trabalho infantil em minas ilegais de Donbass, Ukraina, culparam em falseamento de fatos. (Assistam ao filme no final do artigo)
Minas ilegais, crianças que são forçadas a partir da adolescência ao trabalho até o suor e sangue, para sustentar sua desgraçada família... Alcoolismo, desesperança total quando a totalidade da povoação vive abaixo da linha da pobreza... Para Ukraina esta imagem - não é ficção, mas a realidade. Mas à tal realidade é mais confortável fechar os olhos e fingir que ela não existe, em vez de combatê-la. Tais filmes na Ukraina não é que não produzem mas, como constatou-se, não mostram.
Alguns anos atrás uma equipe da Estônia liderada pela diretora Marianna Kaat, produziu um filme sobre o trabalho infantil em minas ilegais na região de Donetsk. O filme "Mina Nº 8" foi apresentado nos festivais de 30 países do mundo. Mas, na Ukraina foi removido da apresentação no Festival de Cinema Documental em Kiev, sob a alegação de que - "não é documentário e é irreal"...
Os co-produtores ukrainianos não explicaram o motivo da retirada do filme, poucas horas antes da apresentação. Apenas disseram aos estonianos que o direito de exibir ou não o filme na Ukraina era deles.
Em seguida, a co-produtora Elena Fetysov, em nome da "Interfilm" (co-produtora do filme), disse que o filme não pertencia ao gênero de documentários. Para culminância desta história, Volodymyr Trombeta, da "Interfilm", escreveu a Marianna Kaat categoricamente proibindo a apresentação do filme e atacou Marianna Kaat, dizendo que ela tenta, de todos os modos apresentar um filme mentiroso, encenador, com fatos inverídicos e mistificados, que não é um documentário e não tem relação com o tema de direitos humanos... "Se no caso de seu festival tornar-se pirata e infrator de direitoas autorais, ela será responsável perante legislação internacional e da Ukraina...".
Svitlana Smal, presidente do Comitê organizacional, declarou a este jornal, que o filme foi retirado da apresentação e do concurso. Mas, Marianna Kaat pretende mostrar o filme sob sua própria responsabilidade. Ela disse que, quando sair da Ukraina, então aqui ninguém vai proteger o filme, então ela quer que as pessoas possam assisti-lo e tirar suas próprias conclusões. E, segundo Marianna, "Interfilm" tem direito apenas às exibições comerciais, não tem direitos quanto a festivais. Segundo Svitlana Smal o filme é realmente documental. Quando vemos este filme, aquelas minas, onde as crianças descem, nosso cabelo fica em pé. O filme está na Internet, então todos podem avaliar sua veracidade. Os heróis do filme - Yura e Dima, 15 e 17 anos quando da filmagem, hoje - 18 e 20. E eles, e o presidente do Comitê Ukrainiano de Protestos Kostiantyn Ilchenko, que por muitos anos ocupa-se com a proteção dos direitos trabalhistas dos mineradores, confirmaram aos espectadores que no filme não há nenhum quadro falso.
Marianna Kaat ficou muito surpresa com a posição e proibição do lado ukrainiano, que até recentementee considerava como parceiro e acreditava que juntos poderão promover o filme. As ações dos co-produtores ela considera como uma ordem política. "Filmes no contexto da situação política na Ukraina é complicado divulgar", - comenta Kaar. - "Minha meta - mostra individual além do festival, para que as pessoas tirem suas conclusões a respeito do filme. Porque as alegações que eu recebi hoje, são inesperadas para mim, simplesmente ofensivas.
Apóos o que aconteceu, "Mina Nº 8" tornou-se inesquicível na Ukraina. Em compensação a fita da desesperança ukrainiana continuará a ganhar festivais em todo o mundoo. Em abril ela vai participar do programa de competição da International Documentary Film Festival "Millennium" em Bruxelas.
Informação do jornal "Vysokyi Zamok":
"Mina Nº 8" - filme documental da diretora estoniana Marianna Kaat. O filme mostra o adolescente de 15 anos, Yura, e seu amigo Dima da região de Donetsk. Arriscando suas vidas, os meninos extraem carvão em escavações ilegais - nas minas abandonadas, nos parques, em faixas de reflorestamento, nos porões de edifícios abandonados. O avô de Yura antigamente foi um influente funcionário de grande empresa. Seu pai suicidou-se, a mãe tornou-se alcoólatra com novo marido. Fugindo das bebedeiras, Yura pegou suas duas irmãs, e eles se instalaram numa casa abandonada. A história foi filmada na Ukraina em 2008-2010. O filme já foi apresentado em dezenas de festivais internacionais e recebeu prêmios e destaques nos EUA, Estônia, Canadá, Croácia, Rússia e Bielorrússia.
Tradução: Oksana Kowaltschuk
Foto formatação e vídeo: AOliynik
O filme - MINA N.º 8
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