Vysokyi Zamok (Castelo Alto),
15.02.2013
Zinovia Voronovych
Parte do telhado sobre as máquinas desabou. Quanto tempo vai durar o sarcófago - desconhece-se.
Zinovia Voronovych
Parte do telhado sobre as máquinas desabou. Quanto tempo vai durar o sarcófago - desconhece-se.
Este buraco foi aberto no telhado que cobre a sala de máquinas |
Na zona isolada caiu uma parte da parede e do telhado na
sala de máquinas do bloco de energia. A área danificada é de quase 600m². O
presidente da subcomissão parlamentar do comitê de superação das consequências
da catástrofe de Chernobyl Valerii Kalchenko diz que "nada terrível aconteceu",
a radiação está sob controle. Enquanto isso France Press informa que foram
evacuados os representantes das empresas francesas. 80 pessoas que trabalhavam
na construção do contorno exterior do novo sarcófago sobre o bloco avariado de
Chernobyl. Se desabaram os paínéis na sala de máquinas, não há garantias que num
curto espaço de tempo "não comece cair" o sarcófago.
No momento não se sabe o que causou a destruição do telhado da sala de máquinas. Os trabalhadores participantes da inspeção verificaram essa construção e muitos duvidaram que isto aconteceu devido a neve. No entanto, esta é apenas a primeira impressão, as conclusões deverão ser feitas pelos profissionais, que atualmente trabalham na composição do comitê especialmente criado - diz a presidente da Comissão Parlamentar de Política Ambiental, Recursoos Naturais e Eliminação das consequências da catástrofe de Chernobyl Iryna Sekh que esteve em Chernobyl no dia seguinte ao desabamento. Sua colega na comissão Lilia Koteliak também dúvida que o desabamento foi devido a neve - as últimas fortes nevascas aconteceram em janeiro. E que tipo de cobertura é essa, se não suporta o peso da neve?
"O responsável por Chernobyl nos disse, que para evitar semelhantes acidentes no futuro, é necessário supervisão constante. Então surge a indagação, o que eles fizeram antes? Para manutenção de Chernobyl mensalmente são destinadas altas quantias - ukrainianas e estrangeiras. Então em que são aproveitadas? - pergunta Lilia Koteliak. - Nos alertou mais um fato. Quando Irena Sekh perguntou ao dirigente quantos estrangeiros trabalhavam na estação, ele evitou a resposta. Embora depois nós descobrimos que na estação trabalhavam mais de 80 franceses. Por que ele não queria falar sobre isso - não ficou claro.
O fato de que o colapso não provocou aumento da radiação, os deputados não tem certeza. "Nos alarmou o fato, de que na estação trabalhou apenas um aparelho de dosimetros - os demais estavam desligados. O aparelho mostrava o nível de radiação que não excedia as normas admissíveis. A direção da estação assegurou-nos, que o nível de radiação não aumentou. "Talvez, nós devêssemos ter levado nossos aparelhos de medição, - diz Iryna Sekh. - Obviamente, a implementação do Programa Nacional de cessamento da exploração da usina de Chernobyl e transformação do "Abrigo" em um sistema ecologicamente seguro será discutido nas audiências parlamentares - eu já registrei o correspondente processo. Também exigirei da liderança de Chernobyl o fornecimento de informações oficiais confiáveis sobre a suspensão temporária dos trabalhos na unidade de especialistas estrangeiros depois da destruição do telhado da casa de máquinas, bem como fornecer informações para estudo das causas da destruição", - concluiu Iryna.
Boryslav vive como num cilindro de gás...
Vysokyi Zamok (Castelo Alto), 14.02.2013
Oleksii Daroftei
Antigamente esta cidade era chamada California de Galícia (em ukrainiano Halychyna). Agora ela sofre com a contaminação de gás, pobreza e desesperança.
No momento não se sabe o que causou a destruição do telhado da sala de máquinas. Os trabalhadores participantes da inspeção verificaram essa construção e muitos duvidaram que isto aconteceu devido a neve. No entanto, esta é apenas a primeira impressão, as conclusões deverão ser feitas pelos profissionais, que atualmente trabalham na composição do comitê especialmente criado - diz a presidente da Comissão Parlamentar de Política Ambiental, Recursoos Naturais e Eliminação das consequências da catástrofe de Chernobyl Iryna Sekh que esteve em Chernobyl no dia seguinte ao desabamento. Sua colega na comissão Lilia Koteliak também dúvida que o desabamento foi devido a neve - as últimas fortes nevascas aconteceram em janeiro. E que tipo de cobertura é essa, se não suporta o peso da neve?
"O responsável por Chernobyl nos disse, que para evitar semelhantes acidentes no futuro, é necessário supervisão constante. Então surge a indagação, o que eles fizeram antes? Para manutenção de Chernobyl mensalmente são destinadas altas quantias - ukrainianas e estrangeiras. Então em que são aproveitadas? - pergunta Lilia Koteliak. - Nos alertou mais um fato. Quando Irena Sekh perguntou ao dirigente quantos estrangeiros trabalhavam na estação, ele evitou a resposta. Embora depois nós descobrimos que na estação trabalhavam mais de 80 franceses. Por que ele não queria falar sobre isso - não ficou claro.
O fato de que o colapso não provocou aumento da radiação, os deputados não tem certeza. "Nos alarmou o fato, de que na estação trabalhou apenas um aparelho de dosimetros - os demais estavam desligados. O aparelho mostrava o nível de radiação que não excedia as normas admissíveis. A direção da estação assegurou-nos, que o nível de radiação não aumentou. "Talvez, nós devêssemos ter levado nossos aparelhos de medição, - diz Iryna Sekh. - Obviamente, a implementação do Programa Nacional de cessamento da exploração da usina de Chernobyl e transformação do "Abrigo" em um sistema ecologicamente seguro será discutido nas audiências parlamentares - eu já registrei o correspondente processo. Também exigirei da liderança de Chernobyl o fornecimento de informações oficiais confiáveis sobre a suspensão temporária dos trabalhos na unidade de especialistas estrangeiros depois da destruição do telhado da casa de máquinas, bem como fornecer informações para estudo das causas da destruição", - concluiu Iryna.
Boryslav vive como num cilindro de gás...
Vysokyi Zamok (Castelo Alto), 14.02.2013
Oleksii Daroftei
Antigamente esta cidade era chamada California de Galícia (em ukrainiano Halychyna). Agora ela sofre com a contaminação de gás, pobreza e desesperança.
Assim parecia Boryslav no início do século 19. Na época chamavam-no de
California de Galícia.
Esta tragédia ocorreu em 29.04.1972. No porão da casa de dois andares, nº 12 na rua Volodymyr, o Grande, em Boryslav, houve uma forte explosão de gás. A explosão foi ouvida a 40km. Houve 18 vítimas.
Naquele tempo a escala do desastre ecológico, bem como os motivos que levaram à tragédia tentou descobrir a comissão estatal do Conselho de Ministros da URSS. A procura dos culpados não obteve êxito. A comissão sugeriu que a causa da explosão poderia ter sido uma faísca elétrica, que explode quando alguém pressiona o interruptor, ou um fósforo aceso... Isso seria suficiente para explodir uma mistura infernal, que propagou-se ao subsolo onde se situavam, próximo a casa, antigos poços de escavação de petróleo. Dado a grande quantidade de escavações antigas, abandonadas na cidade, os cientistas ficaram alarmados.
"Na época, - diz o atual prefeito de Boryslav Volodymyr Firman, - aos nossos problemas ecológicos reagiram com seriedade. Muito foi feito para drenagem de todo território da cidade. Mas a memória humana é curta..."
Segundo Chernobyl
Atualmente qual é a situação ecológica em Boryslav? Perigosa. Na verdade, a cidade vive sobre um barril de gás. Todo mundo sabe que há migração de gás no subsolo. Os moradores chamam sua cidade de segundo Chernobyl. As pessoas não conseguem entender porque o governo tão lentamente reage à situação ameaçadora. Esperam a repetição da tragédia de 40 anos atrás?
O governo municipal e a comunidade já por muitos anos pedem que a cidade seja reconhecida como zona de desastre ecológico. O novo status lhe permitiria a aplicação de abordagem sistêmica para a resolução de problemas de saúde, água, ensino escolar...
O problema de Boryslav não é apenas a gaseificação. A cerca de cinco anos nos prometem alocar fundos para restauração da ponte danificada ainda em 2008 na rua dos Reróis OUN-UPA (Organização dos Nacionalistas Ukrainianos - Exército Insurgente Ukrainiano). Essa construção é estratégica. Sua finalidade consiste em desafogar o centro da cidade do volumoso transporte "Boryslavnaftogaz" (Boryslav petróleo). A grande tonelagem dos petroleiros destrói não apenas a superfície da estrada, mas também... as comunicações subterrâneas. Em alguns trechos o leito perigosamente afunda. Racham as canalizações coletoras de concreto, despedaçam-se tubos enferrujados.
Assim vive a cidade hoje, onde pela primeira vez na Europa iniciou-se a produçãoo comercial de petróleo, onde no início do século XIX tinham suas representações de negócios de petróleo os tubarões internacionais como John Rockefeller e Alfred Nobel. Registrou-se também em Boryslav o British Petroleum. O mundo inteiro observava os acontecimentos na Califórnia da Galícia, como chamavam então Boryslav.
As pessoaos vivem com medo
Boryslav, como a 40 anos, sofre em grande escala da gaseificação. Pessoas vivem com medo. No ano passado, próximo do local onde há 40 anos houve explosão, aconteceu novamente na Rua Dovzhenko, próximo a um local de extração de óleo. Não houve vítimas. Se a mistura de óleo e gás estourasse não na área despovoada, mas a algumas dezenas de metros a esquerda - lá, onde há um edifício residencial de vários andares... O cabelo fica em pé de tal pressuposto.
Lembremos da recente explosão na mina "Komsomolskaia". Lá o nível de gaseificação era de 4,8%. Em Boryslav hoje há locais onde a gaseificação ultrapassa 6%. Quando o vice-ministro do Meio Ambiente e dos Recursoos Naturais Dmytro Mormulia soube disso numa reunião em Boryslav, seus olhos se arregalaram. Ele prometeu fazer modificações de vários atos regulatórios, os quais privam do acesso aos empresários privados no trabalho da descontaminação. Além disso Dmytro Mormulia prometeu revogar a abolição da renda às empresas e empresários que participarão de trabalhos de descontaminação em campos de petróleo abandonados. Isto não é produção de petróleo, onde a renda é obrigatória.
Antigamente esgotavam o petróleo com baldes
Antigamente o óleo em Boryslav esgotavam com baldes. As pessoas não sabiam o que fazer com ele. E não apenas. O petróleo era processado com um único propósito - para extrair querosene. A todos os outros produtos do petróleo, inclusive gasolina, não havia procura. Ela era derramada em fossas e regatos. O solo de Boryslav, para muitos metros de profundidade está saturado de petróleo.
Um dos problemas mais prementes de hoje - abastecimento da água. Faliu a empresa de Boryslav deste abastecimento, principalmente por causa de erros estratégicoos cometidos nos últimos anos. O principal deles - recusa dos antigos resursos hídricos localizados no coração de Boryslav.
Esta tragédia ocorreu em 29.04.1972. No porão da casa de dois andares, nº 12 na rua Volodymyr, o Grande, em Boryslav, houve uma forte explosão de gás. A explosão foi ouvida a 40km. Houve 18 vítimas.
Naquele tempo a escala do desastre ecológico, bem como os motivos que levaram à tragédia tentou descobrir a comissão estatal do Conselho de Ministros da URSS. A procura dos culpados não obteve êxito. A comissão sugeriu que a causa da explosão poderia ter sido uma faísca elétrica, que explode quando alguém pressiona o interruptor, ou um fósforo aceso... Isso seria suficiente para explodir uma mistura infernal, que propagou-se ao subsolo onde se situavam, próximo a casa, antigos poços de escavação de petróleo. Dado a grande quantidade de escavações antigas, abandonadas na cidade, os cientistas ficaram alarmados.
"Na época, - diz o atual prefeito de Boryslav Volodymyr Firman, - aos nossos problemas ecológicos reagiram com seriedade. Muito foi feito para drenagem de todo território da cidade. Mas a memória humana é curta..."
Segundo Chernobyl
Atualmente qual é a situação ecológica em Boryslav? Perigosa. Na verdade, a cidade vive sobre um barril de gás. Todo mundo sabe que há migração de gás no subsolo. Os moradores chamam sua cidade de segundo Chernobyl. As pessoas não conseguem entender porque o governo tão lentamente reage à situação ameaçadora. Esperam a repetição da tragédia de 40 anos atrás?
O governo municipal e a comunidade já por muitos anos pedem que a cidade seja reconhecida como zona de desastre ecológico. O novo status lhe permitiria a aplicação de abordagem sistêmica para a resolução de problemas de saúde, água, ensino escolar...
O problema de Boryslav não é apenas a gaseificação. A cerca de cinco anos nos prometem alocar fundos para restauração da ponte danificada ainda em 2008 na rua dos Reróis OUN-UPA (Organização dos Nacionalistas Ukrainianos - Exército Insurgente Ukrainiano). Essa construção é estratégica. Sua finalidade consiste em desafogar o centro da cidade do volumoso transporte "Boryslavnaftogaz" (Boryslav petróleo). A grande tonelagem dos petroleiros destrói não apenas a superfície da estrada, mas também... as comunicações subterrâneas. Em alguns trechos o leito perigosamente afunda. Racham as canalizações coletoras de concreto, despedaçam-se tubos enferrujados.
Assim vive a cidade hoje, onde pela primeira vez na Europa iniciou-se a produçãoo comercial de petróleo, onde no início do século XIX tinham suas representações de negócios de petróleo os tubarões internacionais como John Rockefeller e Alfred Nobel. Registrou-se também em Boryslav o British Petroleum. O mundo inteiro observava os acontecimentos na Califórnia da Galícia, como chamavam então Boryslav.
As pessoaos vivem com medo
Boryslav, como a 40 anos, sofre em grande escala da gaseificação. Pessoas vivem com medo. No ano passado, próximo do local onde há 40 anos houve explosão, aconteceu novamente na Rua Dovzhenko, próximo a um local de extração de óleo. Não houve vítimas. Se a mistura de óleo e gás estourasse não na área despovoada, mas a algumas dezenas de metros a esquerda - lá, onde há um edifício residencial de vários andares... O cabelo fica em pé de tal pressuposto.
Lembremos da recente explosão na mina "Komsomolskaia". Lá o nível de gaseificação era de 4,8%. Em Boryslav hoje há locais onde a gaseificação ultrapassa 6%. Quando o vice-ministro do Meio Ambiente e dos Recursoos Naturais Dmytro Mormulia soube disso numa reunião em Boryslav, seus olhos se arregalaram. Ele prometeu fazer modificações de vários atos regulatórios, os quais privam do acesso aos empresários privados no trabalho da descontaminação. Além disso Dmytro Mormulia prometeu revogar a abolição da renda às empresas e empresários que participarão de trabalhos de descontaminação em campos de petróleo abandonados. Isto não é produção de petróleo, onde a renda é obrigatória.
Antigamente esgotavam o petróleo com baldes
Antigamente o óleo em Boryslav esgotavam com baldes. As pessoas não sabiam o que fazer com ele. E não apenas. O petróleo era processado com um único propósito - para extrair querosene. A todos os outros produtos do petróleo, inclusive gasolina, não havia procura. Ela era derramada em fossas e regatos. O solo de Boryslav, para muitos metros de profundidade está saturado de petróleo.
Um dos problemas mais prementes de hoje - abastecimento da água. Faliu a empresa de Boryslav deste abastecimento, principalmente por causa de erros estratégicoos cometidos nos últimos anos. O principal deles - recusa dos antigos resursos hídricos localizados no coração de Boryslav.
Antes do
início da "grande industrialização", como ironicamente denominam em Boryslav a
construção em larga escala nos anos 50-60 do século passado, das grandes
empresas industriais, havia água de recursos hídricos locais com sobra. Tudo
mudou depois que começou o funcionamento dos gigantes industriais. Foi preciso
procurar novas reservas para necessidades da população e da indústria.
Decidiu-se pela construção do reservatório em Rybnek no rio Stryi. Quando a
energia elétrica custava centavos, ninguém prestou atenção nas diferenças de
relevo entre localização de Boryslav e o reservatório nos Montes Cárpatos.
Agora, quando os preços da eletricidade sobem constantementee e "tapar os
buracos" não evitou a falência da empresa de abastecimento de água, resolveram
renovar os antigos recursos hídricos locais.
Rapidamente conseguiram devolver à vida o maior reservatório de Rivne. Ficou mais fácil o abastecimento de água. Mas o problema persiste. Todas as instalações na cidade vazam, precisam de substituição. Primeiramente a rede. Quando de Bukhov, onde estão as instalações de tratamento, a 310m de altura, e a água é fornecida aos consumidores da parte baixa da cidade - a rede não suporta a pressão. Os rompimentos tornaram-se verdadeiro flagelo para Boryslav. Quebram as bombas e outros equipamentos. Os tanques anti-inundação não desempenham suas funções. Onde quer que você lance o olhar - tudo abandonado. Em Boryslav os consumidores, atrevidamente roubam a água canalizada. O presidente da Comissão de liquidação do "Boryslavwodokanal" (Sistema de água) Ihor Dzebas está inclinado a acreditar, que seus patrícios-consumidores pagam apenas pela metade da água recebida. (Em vista do péssimo atendimento e roubalheira generalizada nos órgãos governamentais segundo as notícias nos jornais, esperam o quê? - OK).
Boryslav está doente
Em Boryslav vivem 36,5 mil pessoas. A maioria não tem serviço. A cidade tem uma incidência de doentes muito maior que na vizinha Truskavtsi. Na cidade que outrora tanto gostava de visitar, e encontrava personagens para suas obras Ivan Frankó (escritor, poeta, tradutor, ativista comunitário e político) agora morre o dobro de pessoas em idade laboral que na cidade da "Naftusia" (É a cidade vizinha Truskavets, com águas de elevado teor de substâncias orgânicas, muito maior que nos conhecidos resorts europeus. Tem um leve cheiro de petróleo, nafta em ukrainiano, daí o apelido "Naftúcia". A cidade-resort é muito frequentada pela "elite" ukrainiana, e até pelos estrangeiros - OK). Mesmo em Chervonograd, onde não há resort, Boryslav não compete em questões de saúde. A incidência de doenças é mais perceptível entre os trabalhadores da exploração petrolífera. Trata-se de danos no sistema endócrino, distúrbios digestivos, alterações metabólicas. É muito mais frequentemente que anteriormente, sofrem com diabetes, doenças respiratórias e doenças infecciosas. A cidade tem bairros inteiros inadequados para viver. E o problema não é apenas a existência de minas sobre minas (pouco profundas) e cheiro de gás de todos os lados. Finalmente, em Boryslav é raro onde não se sente o cheiro de enxofre com hidrogênio. A questão é também na análise da água, solo, ar... Boryslav está doente. E nada de estranho no fato de que a juventude escolar de Boryslav, segundo pesquisa da Câmara Municipal não quer vincular seu destino com a cidade natal.
Talvez Boryslav seja a única cidade do mundo onde a extração de petróleo não contribuiu para a prosperidade da comunidade. Não enriqueceu aqueles que nasceram aqui e de cujos terrenos-hortas extraíram centenas de milhares de toneladas de "ouro-negro". Em 1908 apenas um poço da "Oil siti" dava 150 cisternas de petróleo. Um ano depois Boryslav produziu dois milhões de toneladas de "ouro negro". Naquela época isto eram 4% da produção mundial. A partir de 1900, aos proprietários que vendiam suas terras para exploração do petróleo, além do pagamento astronômico, pagavam 10-15% do lucro de cada tonelada vendida. Se em Boryslav administrassem a riqueza de seu subsolo, quem hoje ouviria sobre problemas ecológicos, medicina atrasada, antiga distribuição de água, zonas da cidade deprimidas das quais os jovens fogem.
Boryslav, Boryslav... Deseja-se chorar.
Rapidamente conseguiram devolver à vida o maior reservatório de Rivne. Ficou mais fácil o abastecimento de água. Mas o problema persiste. Todas as instalações na cidade vazam, precisam de substituição. Primeiramente a rede. Quando de Bukhov, onde estão as instalações de tratamento, a 310m de altura, e a água é fornecida aos consumidores da parte baixa da cidade - a rede não suporta a pressão. Os rompimentos tornaram-se verdadeiro flagelo para Boryslav. Quebram as bombas e outros equipamentos. Os tanques anti-inundação não desempenham suas funções. Onde quer que você lance o olhar - tudo abandonado. Em Boryslav os consumidores, atrevidamente roubam a água canalizada. O presidente da Comissão de liquidação do "Boryslavwodokanal" (Sistema de água) Ihor Dzebas está inclinado a acreditar, que seus patrícios-consumidores pagam apenas pela metade da água recebida. (Em vista do péssimo atendimento e roubalheira generalizada nos órgãos governamentais segundo as notícias nos jornais, esperam o quê? - OK).
Boryslav está doente
Em Boryslav vivem 36,5 mil pessoas. A maioria não tem serviço. A cidade tem uma incidência de doentes muito maior que na vizinha Truskavtsi. Na cidade que outrora tanto gostava de visitar, e encontrava personagens para suas obras Ivan Frankó (escritor, poeta, tradutor, ativista comunitário e político) agora morre o dobro de pessoas em idade laboral que na cidade da "Naftusia" (É a cidade vizinha Truskavets, com águas de elevado teor de substâncias orgânicas, muito maior que nos conhecidos resorts europeus. Tem um leve cheiro de petróleo, nafta em ukrainiano, daí o apelido "Naftúcia". A cidade-resort é muito frequentada pela "elite" ukrainiana, e até pelos estrangeiros - OK). Mesmo em Chervonograd, onde não há resort, Boryslav não compete em questões de saúde. A incidência de doenças é mais perceptível entre os trabalhadores da exploração petrolífera. Trata-se de danos no sistema endócrino, distúrbios digestivos, alterações metabólicas. É muito mais frequentemente que anteriormente, sofrem com diabetes, doenças respiratórias e doenças infecciosas. A cidade tem bairros inteiros inadequados para viver. E o problema não é apenas a existência de minas sobre minas (pouco profundas) e cheiro de gás de todos os lados. Finalmente, em Boryslav é raro onde não se sente o cheiro de enxofre com hidrogênio. A questão é também na análise da água, solo, ar... Boryslav está doente. E nada de estranho no fato de que a juventude escolar de Boryslav, segundo pesquisa da Câmara Municipal não quer vincular seu destino com a cidade natal.
Talvez Boryslav seja a única cidade do mundo onde a extração de petróleo não contribuiu para a prosperidade da comunidade. Não enriqueceu aqueles que nasceram aqui e de cujos terrenos-hortas extraíram centenas de milhares de toneladas de "ouro-negro". Em 1908 apenas um poço da "Oil siti" dava 150 cisternas de petróleo. Um ano depois Boryslav produziu dois milhões de toneladas de "ouro negro". Naquela época isto eram 4% da produção mundial. A partir de 1900, aos proprietários que vendiam suas terras para exploração do petróleo, além do pagamento astronômico, pagavam 10-15% do lucro de cada tonelada vendida. Se em Boryslav administrassem a riqueza de seu subsolo, quem hoje ouviria sobre problemas ecológicos, medicina atrasada, antiga distribuição de água, zonas da cidade deprimidas das quais os jovens fogem.
Boryslav, Boryslav... Deseja-se chorar.
Tradução: Oksana Kowaltschuk
Fotoformatação: A.Oliynik
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