Sócio do falecido Shcherban, Serhii Taruta, testemunhou a
favor de Tymoshenko
Tyzhden (Semana), 03.04.2013
Oleksandr Mukhelson
Apesar de que esse testemunho, provavelmente não melhore a situação da acusada. Na Ukraina a investigação e o julgamento, que em todos os assuntos "políticos", tomam a mesma posição, concordaram com as exigências da proteção em ouvir o ex-sócio de Shcherban, Taruta e seu sócio atual Vitaly Haiduk, mas isto não significa que se influenciarão pelo seu depoimento.
Compareceram ao julgamento dois filhos de Yevhen Shcherban - Ruslan e Yevhen. Yulia Tymoshenko não estava presente, segundo o juiz ela não quis vir mas, segundo o advogado isto não é verdade. Tymoshenko não é trazida ao tribunal pelo serviço penitenciário, e esta já não é primeira vez.
Tyzhden (Semana), 03.04.2013
Oleksandr Mukhelson
Apesar de que esse testemunho, provavelmente não melhore a situação da acusada. Na Ukraina a investigação e o julgamento, que em todos os assuntos "políticos", tomam a mesma posição, concordaram com as exigências da proteção em ouvir o ex-sócio de Shcherban, Taruta e seu sócio atual Vitaly Haiduk, mas isto não significa que se influenciarão pelo seu depoimento.
Compareceram ao julgamento dois filhos de Yevhen Shcherban - Ruslan e Yevhen. Yulia Tymoshenko não estava presente, segundo o juiz ela não quis vir mas, segundo o advogado isto não é verdade. Tymoshenko não é trazida ao tribunal pelo serviço penitenciário, e esta já não é primeira vez.
Serhii Taruta |
De acordo com o testemunho de Serhii Taruta, em 1995 Yevhen Shcherban, com seu familiar Volodymyr Shcherban, governador de Donetsk, criaram a empresa ISD Corporation que forneceria gás para empresas da região. "Ainda em 1995 Yevhen Shcherban, Volodymyr Shcherban e Oleksandr Mamot convidaram-me para liderar a ISD Corporation. Eu e Yevhen Shcherban mantinhamos boas relações."
"A empresa "Unitedd Energy Systems of Ukraine", que na época era dirigida por Tymoshenko também era fornecedora de gás em Donetsk".
Taruta declarou que realmente houve um conflito anterior entre as duas empresas porque a UES (Tymoshenko) queria fornecer o gás diretamente. Mas houve entendimento e, antes do assassinato, que foi em 03.11.1996 todos os conflitos já estavam resolvidos. Ele, especialmente confirmou que a empresa UES observava os acordos. "Eu não conheço precedentes em que a UES, depois do acordo tentasse fornecer gás com subterfúgio a ISD.Entretanto a empresa ITER praticou tal situação (ITER era empresa concorrente da UES)".
À pergunta do promotor, Taruta afirmou que ISD não recusou-se da cooperação com UES porque havia acordo entre eles. Mas, nesta altura do depimento o promotor ficou nervoso. Taruta apenas afirmava o que já havia declarado numa entrevista aberta anteriormente. Após esta entrevista ele foi convocado à promotoria e chamado à responsabilidade pela "divulgação de materiais de investigação". Se isto realmente aconteceu, o promotor poderia prever a reação de Taruta e não demonstrar nervosismo. À pergunta se Taruta sabia sobre conflitos com Shcherban, Taruta respondeu que não tinha conhecimento de quaisquer conflitos.
Às perguntas da defesa Taruta disse que após a morte de Yevhen Shcherban a cooperação entre UES e ISD continuou, e que nenhum ativo ou propriedade não passou ao controle da UES ou pessoalmente a Tymoshenko ou Lazarenko, isto é, os acusados pela morte de Chcherban não ganharam nada.
Taruta não pôde - ou não quis falar sobre o misterioso destino da propriedade de Shcherban que "diluiu-se" não se sabe onde depois de sua morte. Após a morte de Sherban e sua esposa, que também era parceira de negócios, as empresas por eles controladas sofreram inspeções maciças de órgãos de controlo. O dinheiro, jóias e alguns títulos de valor desapareceram sem deixar rastro. Os filhos alegam que não receberam nada.
Anteriormente os protetores de Tymoshenko, e ela mesma declaravam que os ativos do falecido passaram para o controle de Rinat Akhmetov. Taruta não deu explicações a este respeito. "Eu não tenho todas as informações porque a decisão não era minha, era do conselho da administração", afirmou Taruta.
Outros fatos colocam em dúvida a acusação contra Tymoshenko. Segundo o deputado Moskal. Ele nos conta quanto recebeu a pessoa que assumiu o crime de Ruslan, filho de Yevhen Shcherban. Crime que aconteceu durante uma caçada em 18.02.2012. A caçada realizou-se na reserva próxima a aldeia Sudorovyi do distrito Slavianska. O assassinado foi o morador local R. Drosdov.
Ruslan Shcherban |
"Como apontaram as testemunhas, cujas palavras confirmaram
montanhas de argumentos, o assassinato realizou Ruslan Shcherban (filho de
Yevhen Shcherban, cujo assassinato a Procuradoria Geral diz que realizou-se
devido a encomenda de Yulia Tymoshenko)", - declarou Moskal.
"No entanto, depois de 3 de abril, data em que Ruslan Shcherban escreveu sua "famosa" carta ao embaixador dos EUA, John Tefft, na qual mencionou o envolvimento da Tymoshenko na morte de seu pai, o processo criminal quanto aos acontecimentos na caçada, de assassinato premeditado reclassificaram para assassinato por negligência, e o próprio crime assumiu o desempregado Oleksandr Novikov", - indica o deputado.
De acordo com o veredicto Novikov foi condenado a 4 anos, com protelação por três anos e multa de 3400 UAH. Como é de conhecimento, em abril de 2012 Ruslan Shcherban declarou que forneceu à Procuradoria Geral os documentos para o possível envolvimento de Yulia Tymoshenko e Pavlo Lazarenko no assassinato de seu pai.
Em sua carta ao embaixador dos EUA Ruslan Shcherban se diz admirado com a reação dos EUA a este assunto. "A impressão é que alguns políticos tentam proteger os assassinos perante a justiça. Caso contrário é impossível explicar intermináveis ultimatos das autoridades ukrainianas para libertar Tymoshenko da prisão", - disse Shcherban.
Segundo o deputado Hennadi Moskal a principal testemunha Ruslan Shcherban foi protegido e pressionado. O assassinato de Drosdov foi cometido Ruslan Shcherban, que estava bêbedo, e para não ser preso concordou em dar falso testemunho contra Yulia Tymoshenko em pagamento do favor recebido.
Tradução: Oksana Kowaltschuk
"No entanto, depois de 3 de abril, data em que Ruslan Shcherban escreveu sua "famosa" carta ao embaixador dos EUA, John Tefft, na qual mencionou o envolvimento da Tymoshenko na morte de seu pai, o processo criminal quanto aos acontecimentos na caçada, de assassinato premeditado reclassificaram para assassinato por negligência, e o próprio crime assumiu o desempregado Oleksandr Novikov", - indica o deputado.
De acordo com o veredicto Novikov foi condenado a 4 anos, com protelação por três anos e multa de 3400 UAH. Como é de conhecimento, em abril de 2012 Ruslan Shcherban declarou que forneceu à Procuradoria Geral os documentos para o possível envolvimento de Yulia Tymoshenko e Pavlo Lazarenko no assassinato de seu pai.
Em sua carta ao embaixador dos EUA Ruslan Shcherban se diz admirado com a reação dos EUA a este assunto. "A impressão é que alguns políticos tentam proteger os assassinos perante a justiça. Caso contrário é impossível explicar intermináveis ultimatos das autoridades ukrainianas para libertar Tymoshenko da prisão", - disse Shcherban.
Segundo o deputado Hennadi Moskal a principal testemunha Ruslan Shcherban foi protegido e pressionado. O assassinato de Drosdov foi cometido Ruslan Shcherban, que estava bêbedo, e para não ser preso concordou em dar falso testemunho contra Yulia Tymoshenko em pagamento do favor recebido.
Tradução: Oksana Kowaltschuk
Foto formatação: A.Oliynik
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