Tyzhden (Semana),
18.04.2013
Liubomyr Shavaliuk
De
acordo com o Serviço de Estatística do Estado, no I Trimestre de 2013 a produção
industrial na Ukraina diminuiu 5% em relação ao mesmo
período do ano passado. Os líderes da queda tornaram-se: indústria química
(-21,8%), de coque (-21,3%), construção de máquinas
(-14,9%), construção (-16,8%), transportes (-6%).
Mikola Azarov - Primeiro Ministro da Ucrânia |
Indicativa
é a indústria da construção, a qual anuncia que aproxima-se o aprofundamento da
recessão da economia ukrainiana. A
construção de estruturas de engenharia diminuiu em 18%, e não residenciais - em
21,5%. A queda no primeiro segmento (51% dos trabalhos de construção) pode ser
atribuída, em parte, à ausência este ano de fatores como Euro 2012. No entanto,
a queda no segundo é, na sua maioria, de propriedades comerciais, e indica que
na Ukraina não se criam novas potencialidades, portanto, quanto ao investimento
privado a situação piorou rapidamente e significativamente. A redução do fluxo
de investimento leva à diminuição da procura e, como consequência, da produção
interna, e também fixa oportunidades perdidas, pois as capacidades que poderiam
ser criadas durante este tempo, ajudariam a sair rapidamente da recessão. Assim
não importa o que o governo diz sobre melhorias do clima de investimento, há
indícios de que o governo ou manipula abertamente, ou não sabe o que
fazer.
Por conseguinte, a situação da economia real na Ukraina é bastante complexa, os índices de desempenho agravam-se. Isto se reflete nas projeções econômicas. De acordo com as perspectivas da economia, segundo as discussões de abril, que regularmente acontecem junto ao Ministério do Desenvolvimento Econômico e Comercial, com a participação de 17 organizações analíticas, o consenso de prognósticos de crescimento do PIB para este ano é de 1,2% (em novembro de 2012 dava 2,9). Curiosamente, esses mesmos analistas previam em abril de 2012 o aumento do PIB para 2013 em 3,2%.
Por conseguinte, a situação da economia real na Ukraina é bastante complexa, os índices de desempenho agravam-se. Isto se reflete nas projeções econômicas. De acordo com as perspectivas da economia, segundo as discussões de abril, que regularmente acontecem junto ao Ministério do Desenvolvimento Econômico e Comercial, com a participação de 17 organizações analíticas, o consenso de prognósticos de crescimento do PIB para este ano é de 1,2% (em novembro de 2012 dava 2,9). Curiosamente, esses mesmos analistas previam em abril de 2012 o aumento do PIB para 2013 em 3,2%.
Mas
o FMI foi mais impressionante. Em abril, na sua "Revisão de Economia Mundial',
que normalmente é de otimismo, prevê para 2013 crescimento nulo do PIB da
Ukraina, além da inflação de 0,5%. Estes números significam que no país
espera-se diminuição significativa da demanda doméstica, o que vai aprofundar as
tendências de recessão já observadas nos últimos três trimestres. Ao longo dos
últimos três meses a missão do FMI visitou Ukraina duas vezes. Seu prognóstico:
sem reformas os indicadores da economia aproximam-se aos mínimos significados.
Vale observar que entre a comunidade empresarial esta organização tem altíssima
reputação, por isso, quando os investidores estrangeiros virem tais
prognósticos, o volume de seu dinheiro, na forma de investimento e créditos
recebidos na Ukraina reduzir-se-á significativamente. Parece que os missionários
do FMI que analisaram a situação na Ukraina, recomendaram à gestão não conceder
crédito a Kyiv.
Em
qualquer caso, as estatísticas indicam que a crise continua e dá voltas. No
primeiro trimestre os mercados mundiais de ações cresciam e Ukraina pôde atrair
dinheiro estrangeiro. Mas o que acontecerá, quando os mercados forem para baixo?
Então o prognóstico da "Semana" sobre a queda do PIB para 0,5% em 2013 publicado
no final do ano passado, pode ser demasiado otimista. E o pior é que nessa
situação vem à tona a ineficiência das reformas governamentais. Isso significa
que o governo realmente não sabe o que fazer. Portanto, a crise pode durar por
vários anos.
Tradução: Oksana
Kowaltschuk
Lamentável! um país com uma grande mão de obra qualificada - Não entendo por que até 2004 crescia tanto quanto a China e depois disso só andou para trás.
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