Tyzhden (Semana), 07.06.2012
Serhii Hrabovskyi
Serhii Hrabovskyi
Parece que muitos ainda hoje continuam acreditando, que exatamente em 5 de junho, entre e sob as paredes do Parlamento ocorreu e foi perdida a principal batalha contra recente russificação da Ukraina. Então na Internet de forma rápida e até nervosa discutem-se as peripécias desta batalha, sua disposição inicial, suas possíveis variações, condenam-se ações (ou melhor, omissões) dos líderes oposicionistas, ouvem-se ofensas direcionadas aos cidadãos - assim fala-se que, se ao Conselho viesse um milhão de pessoas tudo seria diferente - e assim por diante, e assim por diante. Enquanto isso, a batalha em torno do projeto de lei do idioma é apenas um episódio, e, é provável que não é a mais importante ofensiva dos atuais russificadores.
Paradoxalmente, este ataque, não foi lançado dois anos e meio atrás, com a chegada ao poder de Viktor Yanukovych, mas muito antes, exatamente - nos últimos anos do Presidente Kuchma (quando sua administração encabeçou Viktor Medvedchuk, o qual não precisa caracterizar mais uma vez) e durante "o maior presidente ukrainiano" Viktor Yushchenko. O nível de esclarecimento econômico do último lhe permitiu repetidamente fazer declarações sobre a necessidade de atrair à Ukraina qualquer capital estrangeiro, independentemente de sua origem, à pertinência e subordinação nacional. Enquanto isso o ABC científico compreende a presença de capital usurário nacional, neoimperialismo e neocolonialismo econômico...
Então não é surpresa, que desde 2002, e, em seguida, (dando um tempo para as eleições) de 2005 o grande capital russo - capital da antiga metrópole - em ritmo intensificado começou mover-se para Ukraina. E não apenas capital, mas também conhecidas empresas russas, incluindo aquelas que são claramente controladas pelo comando "tchequista de Kremlin". Portanto, dirija sua atenção para o ramo, que tem importância estratégica, diretamente relacionada à segurança nacional e desenvolve-se em ritmo acelerado - a comunicação móvel. Hoje a posição dominante de russos no mercado ukrainiano tornou-se um fato incontestável. A eles pertencem, total ou parcialmente as companhias: MTS, "Kyivstar", "Beeline", "Golden Telecom". E isto significa que no mercado móvel da Ukraina dominam regras russas, e em caso de situações de crise o controle sobre este extremamente importante sistema de comunicação no mundo atual pode estar nas mãos da antiga metrópole.
E mais um ramo estratégico: precisamente no governo Yushchenko a maioria de ativos da construção naval na Ukraina incluindo o militar firmou-se nas mãos dos russos. Sobre o espaço cultural-informativo nem é bom falar: 80-90% dele trabalham no fortalecimento dos ideais do "Mundo russo". A Internet na Ukraina é geralmente no idioma russo. E não é de admirar: sobre variedade de jogos, e podemos apenas sonhar sobre jogos on-line dos mundos virtuais ukrainianos. É verdade que houve a tentativa de dublagem para ukrainiano de filmes ocidentais para distribuição nacional, mas ainda não se sabe se ela foi proveitosa: porque a permanência dos filmes russos permaneceu inalterável, e juntamente com seriados russos na televisão eles criaram oposição ao "nosso", "eslavo", "pátrio","estrangeiro", europeu, ocidental. Em outras palavras, sem uma forte ascensão do ukrainiano (não no censo econômico, mas cultural) a produção de filmes e séries esta dublagem pairou no ar, não se enraizou no solo nacional. E foi do que se serviram os novos atuais governantes. Tornando a tal dublagem, em poucos passos, desvantajosa.
O novo governo copia o estilo russo de administração pública e doutrinação ideológica da população. O Parlamento, que nunca foi muito eficaz, mas, ao menos, durante duas décadas defendeu uma plataforma de discussão e coordenação de diferentes pontos de vista, hoje justifica plenamente a frase do ex-presidente da Duma (Federação Russa): "Parlamento - não é local de discussão". A isso pode-se acrescentar - e não é para legislar, pois até mesmo os projetos de lei, nominalmente apresentados pelos deputados do Partido das Regiões, na verdade são escritos pela administração de Yanukovych ou nas brenhas do Conselho de Ministros. Tudo em estilo russo, até a "votação macaqueada", quando um deputado, com as mãos e com os pés vota por cinco; verdade, isto ainda não é a Duma, onde cada deputado da "Rússia Unida", durante uma votação de emergência do projeto de lei que efetivamente proibe comícios, agia por dez membros de seu partido, mas tudo está na frente, não é mesmo? Além disso, o copiado do modelo russo projeto de lei já está no Conselho, e ele também legaliza qualquer atividade pública cívica (apenas um exemplo: multa ou prisão ameaça aos organizadores da manifestação, se houver, ao menos, 10 pessoas a mais, ou a menos, do declarado...) Eu já não falo sobre a origem e etnocultural conduta dos cabeças do governo, dirigentes dos ministérios de segurança e outras agências chave - o quanto vale apenas a "caminhada-culto" dos ministros encabeçados pelo primeiro-ministro Azarov ao túmulo do "devorador" assassino dos ukrainianos e antissemitas Stolypin, um inimigo declarado da democracia e um defensor do despotismo imperial.
Em suma, a nova legislação linguística é apenas um "traço" no processo sequencial da destruição de tudo ukrainiano e plantio do russo-soviético pelo atual governo. O "traço", é claro, é visível - mas não é o primeiro e, infelizmente, não é o último. Porque a ativa oposição mesmo em aliança com as estruturas da sociedade civil, não pode parar este processo, no máximo desacelerar. Atualmente aqui é necessário um movimento multimilionário, com um programa claro de ação e vontade para cumpri-lo. Não se trata de tesouros filológicos, de curiosidades etnográficas ou mesmo obras-primas de ficção - trata-se pela própria perspectiva da vida na Ukraina.
Tradução: Oksana Kowaltschuk
Paradoxalmente, este ataque, não foi lançado dois anos e meio atrás, com a chegada ao poder de Viktor Yanukovych, mas muito antes, exatamente - nos últimos anos do Presidente Kuchma (quando sua administração encabeçou Viktor Medvedchuk, o qual não precisa caracterizar mais uma vez) e durante "o maior presidente ukrainiano" Viktor Yushchenko. O nível de esclarecimento econômico do último lhe permitiu repetidamente fazer declarações sobre a necessidade de atrair à Ukraina qualquer capital estrangeiro, independentemente de sua origem, à pertinência e subordinação nacional. Enquanto isso o ABC científico compreende a presença de capital usurário nacional, neoimperialismo e neocolonialismo econômico...
Então não é surpresa, que desde 2002, e, em seguida, (dando um tempo para as eleições) de 2005 o grande capital russo - capital da antiga metrópole - em ritmo intensificado começou mover-se para Ukraina. E não apenas capital, mas também conhecidas empresas russas, incluindo aquelas que são claramente controladas pelo comando "tchequista de Kremlin". Portanto, dirija sua atenção para o ramo, que tem importância estratégica, diretamente relacionada à segurança nacional e desenvolve-se em ritmo acelerado - a comunicação móvel. Hoje a posição dominante de russos no mercado ukrainiano tornou-se um fato incontestável. A eles pertencem, total ou parcialmente as companhias: MTS, "Kyivstar", "Beeline", "Golden Telecom". E isto significa que no mercado móvel da Ukraina dominam regras russas, e em caso de situações de crise o controle sobre este extremamente importante sistema de comunicação no mundo atual pode estar nas mãos da antiga metrópole.
E mais um ramo estratégico: precisamente no governo Yushchenko a maioria de ativos da construção naval na Ukraina incluindo o militar firmou-se nas mãos dos russos. Sobre o espaço cultural-informativo nem é bom falar: 80-90% dele trabalham no fortalecimento dos ideais do "Mundo russo". A Internet na Ukraina é geralmente no idioma russo. E não é de admirar: sobre variedade de jogos, e podemos apenas sonhar sobre jogos on-line dos mundos virtuais ukrainianos. É verdade que houve a tentativa de dublagem para ukrainiano de filmes ocidentais para distribuição nacional, mas ainda não se sabe se ela foi proveitosa: porque a permanência dos filmes russos permaneceu inalterável, e juntamente com seriados russos na televisão eles criaram oposição ao "nosso", "eslavo", "pátrio","estrangeiro", europeu, ocidental. Em outras palavras, sem uma forte ascensão do ukrainiano (não no censo econômico, mas cultural) a produção de filmes e séries esta dublagem pairou no ar, não se enraizou no solo nacional. E foi do que se serviram os novos atuais governantes. Tornando a tal dublagem, em poucos passos, desvantajosa.
O novo governo copia o estilo russo de administração pública e doutrinação ideológica da população. O Parlamento, que nunca foi muito eficaz, mas, ao menos, durante duas décadas defendeu uma plataforma de discussão e coordenação de diferentes pontos de vista, hoje justifica plenamente a frase do ex-presidente da Duma (Federação Russa): "Parlamento - não é local de discussão". A isso pode-se acrescentar - e não é para legislar, pois até mesmo os projetos de lei, nominalmente apresentados pelos deputados do Partido das Regiões, na verdade são escritos pela administração de Yanukovych ou nas brenhas do Conselho de Ministros. Tudo em estilo russo, até a "votação macaqueada", quando um deputado, com as mãos e com os pés vota por cinco; verdade, isto ainda não é a Duma, onde cada deputado da "Rússia Unida", durante uma votação de emergência do projeto de lei que efetivamente proibe comícios, agia por dez membros de seu partido, mas tudo está na frente, não é mesmo? Além disso, o copiado do modelo russo projeto de lei já está no Conselho, e ele também legaliza qualquer atividade pública cívica (apenas um exemplo: multa ou prisão ameaça aos organizadores da manifestação, se houver, ao menos, 10 pessoas a mais, ou a menos, do declarado...) Eu já não falo sobre a origem e etnocultural conduta dos cabeças do governo, dirigentes dos ministérios de segurança e outras agências chave - o quanto vale apenas a "caminhada-culto" dos ministros encabeçados pelo primeiro-ministro Azarov ao túmulo do "devorador" assassino dos ukrainianos e antissemitas Stolypin, um inimigo declarado da democracia e um defensor do despotismo imperial.
Em suma, a nova legislação linguística é apenas um "traço" no processo sequencial da destruição de tudo ukrainiano e plantio do russo-soviético pelo atual governo. O "traço", é claro, é visível - mas não é o primeiro e, infelizmente, não é o último. Porque a ativa oposição mesmo em aliança com as estruturas da sociedade civil, não pode parar este processo, no máximo desacelerar. Atualmente aqui é necessário um movimento multimilionário, com um programa claro de ação e vontade para cumpri-lo. Não se trata de tesouros filológicos, de curiosidades etnográficas ou mesmo obras-primas de ficção - trata-se pela própria perspectiva da vida na Ukraina.
Tradução: Oksana Kowaltschuk
Engana-se quem pensa que a batalha está vencida! A Russificação continua a pleno vapor. No leste da Ucrânia, onde predomina a lingua russa; na administração das empresas controladas pelo capital russo, que são muitas e se ramificam por segmentos importantes da economia ucraniana; nas instituições políticas favoráveis a Moscow; na cultura, na música, na culinária, nos costumes, em tudo, enfim, a Russificação está mais viva do que nunca!... Parece uma praga, a herança deixada pela antiga URSS, que impede, até hoje, o país de alçar vôo, livre das amarras do passado!
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