Sete passos do Yanukovych, que dão esperança a Kremlin
absorver Ukraina
Tyzhden (Semana), 06.08.2012
Oles Oleksienko
O encontro de Yanukovych com Putin em Yalta, em 12.06.2012, mostrou que o último escolheu esperar: parece que ele acredita, que seu colega ukrainiano, com próprias mãos criará suficientes condições para passar nosso país sob pleno controle de Kremlin.
Se Bankova (endereço da presidência) demonstra que dominará a situação e pessoalmente indicará a direção do país, baseando-se na idéia de múltiplos vetores, em Moscou, analisando as ações táticas, calculam que a continuação de tendências existentes na política interna e externa do atual governo ukrainiano certamente levará à situação, em que em algum momento resistir à pressão da Rússia se tornará impossível. Então só precisa esperar a formação de uma massa crítica de fatores, que façam Kyiv indefeso. Yanukovych move-se com sucesso nesta direção. Obviamente, ele próprio não compreendendo as ações que são ditadas pelo próprio interesse, ele dança conforme tocam no Kremlin (movimento orientado para autoritarismo que já o conduziu ao isolamento do Ocidente; plantio do modelo eurasiano nas relações comerciais e de governo, e isto nas condições ukrainianas - veja ítem 5 - empurrará os oligarcas a Putin, etc.).
E, ao mesmo tempo forma-se a impressão, que alguém de seu círculo íntimo constantemente lança ao atual presidente idéias - resoluções, que a ele realmente não interessam (porque não adicionam pontos eleitorais), mas a realização deles também joga a favor das ambições imperiais de Kremlin. Trata-se, em particular, sobre a lei do Idioma, que leva à divisão do país ou, por exemplo, achincalhe de Yuri Lutsenko, o que reforça a impressão do ocidente: Yanukovych escolheu o caminho de Lukashenka (presidente da Bielorrússia).
No presente contexto, de acordo com este jornal, este cenário - a subordinação ao país vizinho - pode muito bem ser realizado num futuro próximo.
Tyzhden (Semana), 06.08.2012
Oles Oleksienko
O encontro de Yanukovych com Putin em Yalta, em 12.06.2012, mostrou que o último escolheu esperar: parece que ele acredita, que seu colega ukrainiano, com próprias mãos criará suficientes condições para passar nosso país sob pleno controle de Kremlin.
Se Bankova (endereço da presidência) demonstra que dominará a situação e pessoalmente indicará a direção do país, baseando-se na idéia de múltiplos vetores, em Moscou, analisando as ações táticas, calculam que a continuação de tendências existentes na política interna e externa do atual governo ukrainiano certamente levará à situação, em que em algum momento resistir à pressão da Rússia se tornará impossível. Então só precisa esperar a formação de uma massa crítica de fatores, que façam Kyiv indefeso. Yanukovych move-se com sucesso nesta direção. Obviamente, ele próprio não compreendendo as ações que são ditadas pelo próprio interesse, ele dança conforme tocam no Kremlin (movimento orientado para autoritarismo que já o conduziu ao isolamento do Ocidente; plantio do modelo eurasiano nas relações comerciais e de governo, e isto nas condições ukrainianas - veja ítem 5 - empurrará os oligarcas a Putin, etc.).
E, ao mesmo tempo forma-se a impressão, que alguém de seu círculo íntimo constantemente lança ao atual presidente idéias - resoluções, que a ele realmente não interessam (porque não adicionam pontos eleitorais), mas a realização deles também joga a favor das ambições imperiais de Kremlin. Trata-se, em particular, sobre a lei do Idioma, que leva à divisão do país ou, por exemplo, achincalhe de Yuri Lutsenko, o que reforça a impressão do ocidente: Yanukovych escolheu o caminho de Lukashenka (presidente da Bielorrússia).
No presente contexto, de acordo com este jornal, este cenário - a subordinação ao país vizinho - pode muito bem ser realizado num futuro próximo.
1. O apertar dos parafusos, a violação dos direitos e liberdades, cujo exemplo é a prisão dos oponentes políticos, restrição arbitrária de ações cidadãs de protesto e de liberdades de reunião, aumento da pressão sobre a mídia (últimos casos: processos criminais contra a edição on-line Ib.ua e TV CEO "TVi"). De acordo com as tendências recentes, com a aproximação das eleições parlamentares todos estes sinais tornar-se-ão mais visíveis. Deste modo Ukraina se isola das sociedades do tipo europeu e aproxima-se do modelo autoritário da "soberana democrácia" de modelo russo-bielorrusso que objetivamente facilita sua integração no novo projeto imperial na forma de União Eurasiana.
2. O isolamento político do lado da UE e do mundo civilizado, que, em geral é consequência do passo anterior do governo. A teimosia de Yanukovych em ignorar exigências de países europeus, a inobservância dos valores democráticos, direitos e liberdades humanas, expande lentamente o círculo de apoiantes do isolamento completo do regime ukrainiano atual e fará mais fundamentada e convincente a sua posição. No caso, que o poder permita uma distorção radical das preferências eleitorais dos cidadãos, durante as eleições parlamentares de outubro e a supressão de (totalmente previsível nestas circunstâncias) protestos em massa, Ukraina corre o risco de perder a imagem da "única grande democracia nos terrenos da CEI", e Viktor Yanukovych - o saldo de argumentos, que agora, ainda, forçam os europeus distingui-lo de Lukashenka. "Bielorrussiazição", sem dúvida, é confortável para Kremlin.
Como previu "Semana" (Nº 29/2012) a rubrica da parte do Acordo de Associação Econômica (TLC) ou a liberalização do regime de vistos é apenas tentativa da UE para enviar o sinal, que lá as portas para Ukraina estão abertas, desde que mude a política ou o governo. Em particular, em uma entrevista com o Centro Razumkov, o presidente da Comissão Européia José Manuel Barroso e o representante da UE para Política Externa e de Segurança Catherine Ashton, confirmaram, que a entrada em vigor do Acordo de Associação na atual situação é impossível, "e a chave para avançar em nossas relações está em Kyiv, não em Bruxelas. A nossa proposta está sobre a mesa, como visto com a rubrica do acordo. Mas o fundamento dos valoress, necessários para associação política não há. É Ukraina que deve demonstrar a vontade política, dando passos claros e concretos para reverter as tendências negativas, as quais nós observamos desde o ano 2.010".
3. Aculturação da Ukraina. A lei Kolesnichenko - Kivalov (Kaká), Se entrar em funcionamento, vai abrir o caminho para russificação total do país, não vai proteger os direitos dos idiomas regionais e não apoiará o status da língua oficial (ukrainiana), como mostra claramentee um caso recente em Rivne, com a "regional" Olena Bondarenko, a qual demonstrou que comunicar-se através do idioma ukrainiano, para ela é difícil. E ainda confirmou que a aprovação da lei Kaká é necessária, para que todos, que usam o idioma da "comunicação internacional", como ela denominou o russo, não tenham necessidade mudar para outro. A representante do Partido das Regiões até envergonhou os ukrainianos, que não conhecem o idioma russoo, porque a eles pode dirigir-se um deputado...
O governo da FR, especialmente Vladimir Putin não esconde que, justamente o idioma e cultura russa como principal marco civilizacional é base de expansão informativo-ideológica, desempenham o papel principal na realização de neoimperiais projetos nas regiões pós-soviéticas.
4. Federalização da Ukraina, que pode levar à sua divisão. O projeto político do compadre de Vladimir Putin, Viktor Medvedchuk "Escolha Ukrainiana" com óbvios slogans russos cresce sem quaisquer resistências da Bankova. Recentemente Medvedchuk começou pedalar ativamente a federalização da Ukraina. Ele é intensivamente auxiliado pelo primeiro-ministro Anatoli Mohyliov, que iniciou a plenipotência da Criméia e da Constituição local até a equalização dos direitos com o governo central de Kyiv. Essa iniciativa separatista também não causou reação adequada do responsável pela Constituição (presidente).
O único benefício da federalização pode ser a expansão de governos locais independentes. Este é o papel do regime federativo na maioria dos países que o adotam. No entanto, na Ukraina as respectivas iniciativas anunciam com metas completamente diferentes - como instrumento de preservação das diferencas interregionais e disparidades, reforço do efeito de "identidade rasgada". O motivo principal de seus partidários, na verdade, há apelações a diferentes orientações civilizacionais e orientações geopolíticas de certas regiões, o que pode indicar, que com auxílio da federalizaçãoo apenas preparam o solo, para desestabilizar a situação e minar a integridade territorial do país. Provavelmente, desta forma se preparam à reação do surgimento de um possível governo de forças ukrainianas pró-européias que ameaçará uma ruptura definitiva com o espaço pós-imperial de eurasismo russo.
5. Direta submissão dos oligarcas ukrainianos ao Kremlin, perda da soberania econômica. No país introduzem ativamente o modelo eurasiano nas relações empresas x governo. No entanto, ao contrário da Rússia, a sociedade Ukrainiana é categoricamente contra esse sistema. Nestas condições os oligarcas "ukrainianos", que, devido à sua mentalidade e aceitação do modelo vizinho, mais confortável seria aderir às condições de Putin, em vez de estar sob Yanukovych, - mais esperançoso.
Na verdade os oligarcas "ukrainianos" nunca se identificaram com o nosso país, mas eram, e ainda são parte da elite dos negócios pós-soviéticos que buscam apropriar-se e maximamente aproveitar os recursos econômicos de "seus" países em seu próprio benefício, não criando nenhum potencial novo para eles. Além de Khodorkovskyi, a Rússia de Putin tem ainda Abramovich, Dyeripask e outros, que podem existir em condições de completa confortabilidadee em troca da renúncia de interferência na política e reconhecimento de seu status de submissão quase escrava de Putin. Esse modelo segundo determinadas condições é capaz de reconhecer completamente aceitável a maioria dos oligarcas ukrainianos, que hoje já começam integrar-se na vizinha FIG - Grupo financeiro e industrial (o que testemunharam as vendas aos russos, de ativos da metalurgia por Taruta, Pinchuk e outros).
Ao mesmo tempo, o grupo empresarial de Dmytro Firtash muitos analistas consideram como um agente do Gazprom na Ukraina, que deve comprar ativos em grupos contíguos e relacionados com as esferas do mercado de gás, e depois tranferi-los ao monopolista russo. A questão parece ser apenas de preço, que por esta missão o grupo receberá (na forma de dinheiro ou, por exemplo, as ações minoritárias do Gazprom). E tudo isso acontece num contexto de crescimento dinâmico da dívida do "Naftogaz da Ukraina" (recentementee a empresa assinou um contrato com o Gazprombank da Rússia para abrir uma linha de crédito de dois bilhões de dólares) e outras empresas de energia nacionais, perante as estruturas afiliadas com Gazprom. A reoroganização planejada do próprio Naftogaz pode facilitar a obtenção do controle do monopolista russo sobre redes de distribuição na Ukraina e, portanto, a pressão sobre o consumidor. Moscou, além do gás, realmente conduz Kyiv para adoção do rublo (moeda russa).
6. A rejeição aventureira de integração em um único sistema europeu de segurança coletiva (OTAN) e a declaração da não reforçada neutralidade acontece no contexto direcionado da defesa do país. Tudo isso torna-o vulnerável diante dos desafios potenciais à integridade territorial e soberania. Negligenciar as necessidades do exército, sua comercialização, quando observa-se concomitantemente a elevação do status das tropas russas, acompanhada de aumento de gastos no país vizinho, o que pode motivar uma parcela significativa de nossos soldados para uma possível pertinência ao controle da FR, dados os próprios interesses profissionais.
7. A progressiva delegitimação do governo - vai alcançar o seu ápice no caso da deturpação das preferências eleitorais da população durante as eleições parlamentares de outubro. A desconsideração de métodos legítimos pode provocar descontentamento com a situação da maioria da população do país, e levar à procura de alternativas ao governo. A ameaça especial nesta situação apresentam as tentativas de forças antiukrainianas apoiadas por Kremlin, que aproveitarão os instrumentos de democracia direta (referendo) com finalidade antiestado, usando técnicas de manipulação. Nestas circunstâncias, a ameaça da desestabilização da situação no país e modelagem do sentido de seu desenvolvimento do exterior, no interesse do projeto neoimperial de Putin será fortalecido consideravelmente.
Tradução: Oksana Kowaltschuk
Foto formatação: AOliynik
Imagens: Tyzhden (Semana)
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