Saga americana de
Lazarenko
Ukrainska Pravda (Verdade Ukrainiana), 13.09.2012
Serhii Lyshchenko
A prisão Terminal Island situa-se numa ilha no Condado de Los Angeles, California, entre o Porto de Los Angeles e Long Beach Porto.
Em 1º de novembro de 2012 deverão abrir-se as portas dessa prisão, e por elas passará, para liberdade, o quase sexagenário ukrainiano de sobrenome Lazarenko, findando assim uma história de catorze anos.
Lazarenko teve todas as chnces de se tornar, em 1999, o terceiro presidente da Ukraina. Mas a ganância e a corrupção destríram sua carreira.
Foram 14 anos de isolamento: 5 numa prisão domiciliar, 8 na prisão, e alguns meses - câmara única especial.
Pelos padrões da Ukraina atual ele é um pequeno transgressor - ele precisou 3 - 4 anos para acumular em suas contas 150 milhões de dólares. Enquanto hoje esse valor rouba-se com apenas uma maquinação.
Na véspera da conclusão da prisão de Lazarenko, este jornal publica a história de sua condenação nos EUA, utilizando fontes primárias - materiais do Tribunal Distrital Norte da Califórnia, onde o juri considerou-o culpado, e os juízes condenaram-no a 97 meses de prisão.
Por três semanas, o autor deste texto pesquisou documentos - arquivos armazenados na Corte Distrital do Distrito Norte da California, em São Francisco. Entrando facilmente no tribunal, a funcionária, surpresa, verifica no computador se o material do ano 2000 não foi mandado para arquivo. Após poucos segundos encontra os documentos e os deixa disponíveis à consulta sem pedir explicações. São milhares de arquivos armazenados em centenas de pastas. O balconista especial traz os documentos do esconderijo, num carrinho, como no supermercado. Pode-se estudar os documentos numa sala especial até as 13 horas. Em seguida o funcionário recolhe -os, e seu sorriso americano diz: "Venha amanhã..."
A história de Pavlo Lazarenko é um exemplo de como, em uma democracia, age o princípio da inevitabilidade da punição de corruptos. O dinheiro não vai lhe salvar da prisão e a afirmação sobre "perseguição política" não exerce impressão sobre o juri. Em segundo lugar está é uma tragédia pessoal e humana, quando você, dos pináculos da fama, poder político e bens multimilionários despenca para o abismo da prisão. Esta é uma história de traição, quando um amigo próximo, parceiro de negócios e compadre, em troca de própria liberdade, escolheu a traição. Este é um exemplo efêmero dos bens terrenos, quando você é obrigado viver sob prisão dimiciliar em um apartamento pobre, em bairro de imigrantes, tendo em sua propriedade um palácio em área preservada. Afinal, está é a história de como um homem inteligente e bravo, mas também voraz e mentiroso arruinou sua vida em busca do lucro, e privou seus concidadãos do direito a um governo honesto. Os melhores anos de sua vida Lazatrenko passou em isolamento.
Ukrainska Pravda (Verdade Ukrainiana), 13.09.2012
Serhii Lyshchenko
A prisão Terminal Island situa-se numa ilha no Condado de Los Angeles, California, entre o Porto de Los Angeles e Long Beach Porto.
Em 1º de novembro de 2012 deverão abrir-se as portas dessa prisão, e por elas passará, para liberdade, o quase sexagenário ukrainiano de sobrenome Lazarenko, findando assim uma história de catorze anos.
Lazarenko teve todas as chnces de se tornar, em 1999, o terceiro presidente da Ukraina. Mas a ganância e a corrupção destríram sua carreira.
Foram 14 anos de isolamento: 5 numa prisão domiciliar, 8 na prisão, e alguns meses - câmara única especial.
Pelos padrões da Ukraina atual ele é um pequeno transgressor - ele precisou 3 - 4 anos para acumular em suas contas 150 milhões de dólares. Enquanto hoje esse valor rouba-se com apenas uma maquinação.
Na véspera da conclusão da prisão de Lazarenko, este jornal publica a história de sua condenação nos EUA, utilizando fontes primárias - materiais do Tribunal Distrital Norte da Califórnia, onde o juri considerou-o culpado, e os juízes condenaram-no a 97 meses de prisão.
Por três semanas, o autor deste texto pesquisou documentos - arquivos armazenados na Corte Distrital do Distrito Norte da California, em São Francisco. Entrando facilmente no tribunal, a funcionária, surpresa, verifica no computador se o material do ano 2000 não foi mandado para arquivo. Após poucos segundos encontra os documentos e os deixa disponíveis à consulta sem pedir explicações. São milhares de arquivos armazenados em centenas de pastas. O balconista especial traz os documentos do esconderijo, num carrinho, como no supermercado. Pode-se estudar os documentos numa sala especial até as 13 horas. Em seguida o funcionário recolhe -os, e seu sorriso americano diz: "Venha amanhã..."
A história de Pavlo Lazarenko é um exemplo de como, em uma democracia, age o princípio da inevitabilidade da punição de corruptos. O dinheiro não vai lhe salvar da prisão e a afirmação sobre "perseguição política" não exerce impressão sobre o juri. Em segundo lugar está é uma tragédia pessoal e humana, quando você, dos pináculos da fama, poder político e bens multimilionários despenca para o abismo da prisão. Esta é uma história de traição, quando um amigo próximo, parceiro de negócios e compadre, em troca de própria liberdade, escolheu a traição. Este é um exemplo efêmero dos bens terrenos, quando você é obrigado viver sob prisão dimiciliar em um apartamento pobre, em bairro de imigrantes, tendo em sua propriedade um palácio em área preservada. Afinal, está é a história de como um homem inteligente e bravo, mas também voraz e mentiroso arruinou sua vida em busca do lucro, e privou seus concidadãos do direito a um governo honesto. Os melhores anos de sua vida Lazatrenko passou em isolamento.
Finalmente, a verdade sobre a questão americana é necessária para
parar o fluxo de mentiras conscientes e inconscientes manipulações que envolvem
esta história. O atual governo ukrainiano usa a questão de Lazarenko como
instrumento na guerra de propaganda contra Yulia Tymoshenko, servindo-se da
ausência de informações confiáveis. Embora a evidência é outra: a história mútua
com Lazarenko - é bumerangue, alcança Tymoshenko em toda a vida política.
Finalmente. Perante os atuais ladrões no poder a figura de
Lazarenko já não parece tão brilhante como na década de 1990. Sim, ele cometeu
crimes, mas pagou por eles quase 14 anos de isolamento. Sua vida e reputação
destruída, e a saúde minada. Ele não merece apenas o desdém - olhando para trás
é triste ver que ele, tão tolamente aproveitou sua vida.
Enquanto os atuais políticos roubam em escalas muito maiores,
permanecem no topo do poder, experimentam permissividade total e a santa fé, que
por aquilo que fazem nada lhes acontecerá, e o poder não precisarão entregar.
Quase o mesmo sentia, muitos anos antes, Lazarenko, não percebendo a surpresa
que o destino lhe preparou no próximo cruzamento. Os atuais heróis optaram por
ignorar as lições da história. Bem, talvez no futuro, um deles vai enfrentar a
mesma pergunta - por que exatamente eu fui apanhado?
Fuga de Pavlo Lazarenko
Pavlo Lazarenko fugiu da Ukraina em 14.02.1999, num avião fretado.
Voou para Atenas. Contra Lazarenko foi aberto um processo por "roubar a
propriedade do Estado em quantidades particularmente grandes", "a abertura
ilegal e uso de contas em moeda estrangeira fora da Ukraina" e "abuso de posição
oficial."
Lazarenko, apesar da imunidade parlamentar, entendeu que a prisão
era iminente. Esta decisão foi apoiada pela maioria constitucional em 17 de
fevereiro, três dias após a fuga. Na Grécia, Lazarenko permaneceu 5 dias,
enquanto considerava qual seria o melhor destino. Em 19.02.1999, o avião com
Lazarenko a bordo pousou no aeroporto John Kennedy, em Nova York. Lazarenko
entrou no país com visto válido até 16.06.2001. Foi detido quando pediu asilo político nos
EUA.
O primeiro interrogatório realizou-se nos terminais da Companhia
Aérea "Delta" pelo Serviço de Imigração e Naturalização do Ministério da Justiça
dos EUA. Sua esposa já encontrava-se no país como turista, e seus filhos
estudavam nos EUA. Eles viviam na legendária propriedade, nos arredores de
Novato, próximo a São Francisco.
Lazarenko pediu asilo político para permanecer nos EUA enquanto a
situação política na Ukraina não se estabilizasse e não cessassem as buscas por
sua pessoa. Acusou o presidente ukrainiano (Leonid Kuchma) pelo estabelecimento
da ditadura, ausência de reformas econômicas e desejo de aprisioná-lo para que
não se candidatasse à presidência, corrupção e contas no exterior acumuladas
durante o período em que Lazarenko foi primeiro-ministro, inclusive suspeitas na
tentativa de seu assassinato.
No primeiro interrogatório ele acusa o assistente do presidente
Kuchma, Aleksandr Volkov, pela explosão de seu automóvel em 1996. À ausência de
qualquer reação do presidente, Lazarenko alegou que suas reformas interferiam
nas operações comerciais de Volkov e outros apoiadores do presidente. No ano de
2004, numa entrevista a este jornal, Lazarenko evitou a mensão da tentativa de
seu assasinato por Volkov, admitindo que tinha sérios motivos para desconfiar do
presidente Kuchma.
No primeiro interrogatório referiu-se, também, às ameaças
telefônicas. Por mais que apelasse pela proteção ao presidente, sua proteção
estatal foi removida. Ele foi ignorado. Durante o interrogatório, Lazarenko
insistiu que sua extradição à Ukraina contém ameaça mortal.
Em 1997 ele passou seis semanas no hospital e, em julho, foi
demitido do cargo de primeiro-ministro por motivos de saúde. "Eu tive um colapso
nervoso", e que seria morto pelo presidente, declarou no interrogatório.
Surpreendentemente, logo após a demissão este "colapso-nervoso" não
lhe impediu de concentrar-se numa questão importante - como transferir mais de
cem milhões de dólares para um local mais seguro porque na Suiça o dinheiro
poderia ser congelado.
Lazarenko implora prisão domiciar
As primeiras semanas nos EUA, Lazarenko permaneceu sob a custódia
no Centro de Detenção Wackenhut, em Queens - Nova York. Implorando pelo asilo,
reclamou de surgimento de problemas da saúde e pediu sua libertação. Prometeu
não fugir e alegou que foi para EUA para se submeter a uma cirurgia. Lazarenko,
quando chegou aos EUA, não só escapou da acusação na Ukraina, mas também de um
julgamento na Suiça, onde ele, dois meses antes foi acusado de lavagem de
dinheiro.
Em 16.03.1999 pediu para ser transferido à prisão Marin Country
Jail, para ficar mais próximo de sua família. Concordou com o uso de pulseira
eletrônica e permanecer em prisão domiciliar. Estava disposto a pagar 24h por
sua vigilância mas, em abril de 1999 Suiça emitiu um mandato de extradição
contra Lazarenko e ele permaneceu em regime fechado por 4 anos.
Prisão suiça e passaporte panamenho
Em 02.11.1998 Pavlo Lazarenko, na época deputado líder da oposição,
da facção "Comunidade", foi preso na Suiça. Os detalhes da prisão foi possível
estabelecer somente com o envio dos registros suiços aos EUA onde, em 2004,
aconteceu o julgamento de Lazarenko. Ele veio à Suiça em questões de suas contas
codificadas, abertas neste país. Lazarenko apresentou seu passaporte panamenho,
visto que no ukrainiano não tinha visto suiço. Isso despertou suspeitas. Seria o
Lazarenko panamenho o mesmo Lazarenko ukrainiano contra o qual já se iniciaram
investigações em março de 1998?
Seu ex-amigo Petró Kyrychenko, que fez acordo com o governo dos
EUA, contou no tribunal a seguinte história: "No final de 1994, ou início de
1995, eu e Lazarenko estivemos no Panamá a fim de obter o passaporte panamenho.
No Panamá há um programa para estrangeiros, se você fizer um depósito acima de
100 mil, e o mantiver por cinco anos, você obterá um passaporte panamhenho. Este
passaporte era necessário para viajarmos sem visto porque, para receber o visto
com passaporte ukrainiano a espera é longa. Além disso, se você recebe o visto
na Ukraina, todos sabem o seu destino", - informou Kyrychenko. Então, em
02.12.1998 Lazarenko foi preso em Basiléia por violação de visto.
Mas, ao contrário da "expulsão" da Suiça, ele foi enviado a
Genebra onde já se iniciaram as investigações criminais devido a lavagem de
dinheiro no território suiço, desde 06.03.1998. Graças aos registros do
interrogatório suiço, transferidos para EUA, tornou-se conhecido seu conteúdo.
Lazarenko procurou proteger-se alegando perseguição do presidente Kuchma, mas o
juiz queria dados concretos sobre as contas que ele possuía na Suiça. Lazarenko
respondeu que na ocasião não possuía contas na Suiça e pediu a presença de
advogado. Sua cautela era compreensível - mais tarde se soube que ele transferiu
da Suiça mais de 200 milhões de dólares. Eram duas contas que ele mantinha na
Suiça: CARPO-53 no banco Aliança SCS e no Banco Credit Suisse a conta NIHPFO,
que escrito da direita para esquerda passa a ser ORPHIN, nome de sua campanha
nas Bahamas, e de seu sócio Petró Kyrychenko, para qual ele recebia os subornos
de Lazarenko.
Em 16.12.1998 Lazarenko foi novamente levado para interrogatório e
desta vez ele admitiu que tinha uma conta pessoal CARPO-53 que recebia a "renda
de minhas empresas de fornecimento de gás e eletricidade", disse ele. Lazarenko
admitiu que enviava dinheiro, secretamente, para o exterior - primeiro para
Suiça, depois para Bahamas e Antígua, para financiar seus projetos políticos,
desde que na Ukraina havia questões políticas contra ele. Ele também admitiu que
através da companhia panamenha de Petró Kyrychenko "GHP Corporation" vinham
fundos da UES (Sistemas da Energia Unificada da Ukraina - esta companhia era da
família Tymoshenko - OK) Estes foram os valores associados com a quota da renda
recebida pela UES no contexto do fornecimento de energia para as empresas
ukrainianas. "As porcentagens que eu recebia da renda bruta eram de cerca de 8 -
11% admitiu . "Comunidade" nunca foi financiado por empresas estatais. Meu
advogado disse que, ao financiar meu partido com dinheiro do exterior, segundo
as leis suiças, não havia violação", - explicou Lazarenko.
Depois desse questionamento Lazarenko foi lebertado sob fiança de
quatro (4) milhões de francos e obrigação de vir à Genebra para uma audiência em
1-2 de março de 1999. Mas isso não aconteceu - em fevereiro de 1999 o Parlamento
retirou a imunidade de Lazarenko, então Suiça, caso o prendesse novamente,
poderia entregá-lo às mãos da Procuradoria Geral ukrainiana. Para escapar de tal
perspectiva, Lazarenko, em fevereiro de 1999 viajou para EUA, onde esperava
conseguir abrigo.
Pedido suiço para extradição de Lazarenko
Os investigadores suiços, durante um ano esforçaram-se inutilmente
para que EUA enviassem Lazarenko a Genebra, mas não conseguiram porque havia
investigação nos próprios EUA. Então eles vieram para California. Em 17 de maio,
Lazarenko e os promotores americanos acordaram que o dito aos investigadores
suiços não seria aproveitado para condenação no território dos EUA, nem seria
enviado a Ukraina. Em 18 de maio Lazarenko foi interrogado pelos suiços. Ele
disse que não compareceu em Genebra por medo de extradição a Ukraina porque sabe
que lá não receberia um julgamento justo e, pela primeira vez começou reconhecer
sua culpa.
- "Eu estava envolvido em um grande número de transações comerciais
internacionais. Utilizava um grande número de empresas e contas bancárias. Em
geral, essas transações eram ilegais em sua natureza. Lembro-me, no entanto, que
em certos casos específicos, eu poderia misturar meus interesses particulares
com meus deveres oficiais..."
Os motivos, de acordo com Lazarenkoo estavam na herança
pós-soviética. Após a queda da URSS, os limites das leis na Ukraina eram vagos e
confusos...
O juiz suiço leu para Lazarenko um trecho do depoimento de Petró
Kyrychenko, que foi seu mais próximo companheiro e depois o traiu para
permanecer em liberdade nos EUA. No interrogatório Kyrychenko disse que foi
forçado pagar subornos a Lazarenko, por causa de sua companhia de Dnipropetrovsk
"AhroPostashZbut", que só assim podia vender produtos para exportação. Em troca
do pagamento Lazarenko concordou em não interferir em suas transações comerciais
com países estrangeiros. Lazarenko ficou indignado - "Kyrychenko está mentindo.
Desde 1991 temos tido relações amigáveis. E, em 1993 foi ele que me pediu para
ser acionista de "AhroPostashZbut". Concordamos que eu seria responsável pelas
ações da empresa na Ukraina, ele - no exterior." afirmou Lazarenko. Foi por esta
razão que ele recebia fundos de Kyrychenko nas contas da Suiça.
Gradualmente, as contas de Lazarenko acumularam centenas de milhões
de dólares. Quando ele percebeu que poderiam ser presas devido a investigações
ukrainianas ou suiças, ele resolveu transferir o "auferido" para lugar mais
seguro - Bahamas.
- "Eu, oficialmente acuso-o pela violação do artigo 305-b do Código
Penal da Suiça por "lavagem de dinheiro" - anunciou o juiz. Depois disso
Lazarenko se declarou culpado em mais dois casos de lavagem de dinheiro na Suiça
- associado com a aquisição do governo da Ukraina de casas superfaturadas da
companhia de Kyrychenko e com a venda de produtos de aço através da empresa
"Somoli Enterprises" da Tymoshenko.
Em junho-julho, Suiça retirou o seu pedido de extradição do
fugitivo ukrainiano após a sua admissão de culpa perante as autoridades de
Genebra. Ele foi condenado a um ano e meioo, incluídos no aprisionamento nos
EUA, proibição de entrada na Suiça durante 5 anos, pagamento de multa no valor
de 10,696 milhões de francos e cassação de seu passaporte panamenho. Em sua
sentença foram listados os empresários que estiveram envolvidos no esquema. E
este - é o único caso em que as decisões dos juízes no exterior relacionam
episódios com Lazarenko onde se mencionou o nome de Yulia Tymoshenko. Petró
Kyrychenko foi condenado por violar o mesmo artigo 305-b mas sua punição foi dez
vezes inferior, apenas a multa de um milhão de francos.
Um dia após Lazarenko ter reconhecido sua culpa perante a justiça
suiça, Kyrychenko fez um acordo com a investigação dos EUA. (Kyrychenko já
residia nos EUA quando Lazarenko chegou lá). E este acordo de 19.05.2000 foi a
chave para a longa prisão de Lazarenko.
Tradução: Oksana Kowaltschuk
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