Ukrainska Pravda (Verdade Ukrainiana), 11.12.2013
Presidente
Yanukovych convidou os representantes de todas as forças políticas,
Santos Padres, representantes da comunidade, para um diálogo nacional.
Ele
enfatizou que "as ações de todas as partes devem ocorrer exclusivamente
dentro das leis e Constituição da Ukraina. "Pessoalmente estou disposto
a participar desta mesa redonda..." - disse ele.
"Pelo
alcance do compromisso exorto a oposição a não recusar-se, não trilhar o
caminho do confronto e ultimatos. Asseguro, que o governo agirá
exclusivamente dentro dos limites da lei e nunca usará a força contra
reuniões pacíficas... Como presidente da Ukraina, garante da
Constituição farei tudo para funcionamento normal do país, proteção de
direitos e interesses de cada cidadão, garantia da paz e tranquilidade
em nosso país" - disse Yanukovych.
(Prezados
leitores: Leio os jornais ukrainianos diariamente nos últimos 5 anos.
Desde o início do atual governo leio sobre compadrio, corrupção,
violação aos direitos de cidadãos não alinhados ao governo, pelo próprio
governo ou até por seus comparsas com aval governamental, desvios nos
negócios de grande vulto perpetrados pelo próprio Yanukovych em conluio
com Putin contra o Estado da Ukraina e nação ukrainiana.
Negócios
escusos de seus amigos e protegidos são tolerados e, quiça estimulados
contra os não alinhados, prisão de vários oponentes políticos que
continua. Cada vez mais aprofundada pressão contra o idioma, história e
cultura ukrainiana, principalmente nos programas e livros escolares em
prol do idioma russo.
E,
este homem, agora, quando a pressão popular o ameaça com a
possibilidade de não continuar no governo, ou não se reeleger em 2015
para seu próprio, cada vez maior enriquecimento, vem com este bonito,
mas falso discurso e espera que a nação acredite? Diz que jamais usará
força contra reuniões pacíficas, quando já usou contra pessoas
completamente desarmadas e há feridos graves nos hospitais, pelos
cassetetes que atingiam também as cabeças das pessoas, que dominadas
foram estendidas no chão por horas e foram chutadas e pisoteadas pelo
Berkut, seu destacamento especial e bem pago!
Tudo
porque a continuação na presidência garante a ele e sua "família"(¹) a
continuação do enriquecimento ilícito através de desvios contínuos dos
recursos da Nação Ukrainiana!
Este
homem que com sua péssima administração e desvios praticados afundou
Ukraina. E agora acha que a UE devia lhe dar, assim graciosamente, 20
bilhões de dólares pelo Acordo de Associação, como não receberia,
recusou-se da assinatura. Agora espera ajuda do Putin para pagar as
contas que se apresentam.
Ele
diz que o governo nunca usará a força, mas já a usou contra
manifestantes, e hoje, ao entardecer, virão mais 5 (cinco) ônibus com
soldados entrando em Kyiv pela rodovia de Zhytomyr! - OK)
A oposição diz que não vai negociar com o governo sem decisão do Euromaidan: "Mesas redondas
- é comédia. Nossas demandas devem ser atendidas, além da retirada das
forças de segurança de Kyiv - disseram Yatseniuk e Tiahnebok.
(¹)
"família" neste caso não são as pessoas do mesmo sangue. São todos que
colaboram e se beneficiam das negociatas praticadas por este governo.
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A justiça liberou 5 (cinco) ativistas
aprisionados durante distúrbios junto a Administração presidencial em 1º
de dezembro. Porém prendeu um estudante suspeito na organização desses
distúrbios. Os deputados da oposição propuseram responsabilizar-se pelo
rapaz porque ele tem graves problemas de saúde e necessita alimentação
dietética. Não adiantou.
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O
governo prepara uma apresentação ao Parlamento para caçar a imunidade
parlamentar e aprisionar 11 (onze) principais oposicionistas.
Trata-se
de Yatseniuk, Turchynov, Tiahnebok, Miroshnychenko e outros. O que
retarda este processo - é que, o governo, por enquanto, não tem os 226
votos necessários no Parlamento. O Partido Comunista já concordou, mas
ainda faltam 26 votos. "Agora, realiza-se um frenético trabalho entre os
deputados do Partido das Regiões e os não afiliados que anteriormente
votavam com o governo e agora não concordam com o uso da força e
repressão" - disse o deputado Moskal (e ele sabe o que diz, segundo suas
declarações anteriores - OK). Segundo ele a apresentação pode ser
encaminhada em qualquer dia da próxima sessão plenária.
Como se sabe, A. Yatseniuk já foi convocado pela Procuradoria para interrogatório como testemunha.
Após
o interrogatório ele não descartou que poderá ser suspeito em outra
questão. É, pelo que vemos os fatos são uns, mas as ações são outras.
Tradução: Oksana Kowaltschuk
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