Escarro de Putin
Ukraina Moloda (Ukraina Jovem) 14.07.2011
Informativo U.M.
Os políticos da Alemanha estão indignados com concessão de prêmio honorário alemão ao primeiro-ministro da Rússia.
Ukraina Moloda (Ukraina Jovem) 14.07.2011
Informativo U.M.
Os políticos da Alemanha estão indignados com concessão de prêmio honorário alemão ao primeiro-ministro da Rússia.
Na Alemanha irrompeu um escândalo político sobre a atribuição do prêmio "Quadriga!" [1] ao primeiro-ministro russo Vladimir Putin. Este prêmio, desde 2003 concedem a figuras proeminentes da política, economia e cultural, os quais são "dotados de espírito de pioneirismo" e o desejo do "bem público". Entre os vencedores - o primeiro presidente soviético Mikhail Gorbachev, ex-chenceler alemão Helmut Kohl e Gerhard Shroeder, ex-presidente tcheco Vaclav Havel e o presidente da Comissão Européia José Manuel Barroso. Este ano a comissão resolveu conceder o prêmio a Putin, adornando a sua decisão com amabilidades: "hoje ele é digno de um capítulo à parte no livro da história", "nas tradições de Pedro Primeiro, ele abre os marcos para o futuro", etc.
De acordo com Deutsche Welle" (Onda Alemã), a decisão do juri indignou fortemente alguns políticos alemães. O comissário do governo alemão, para os direitos humanos Marcus Leninh criticou duramente o vencedor, acentuando que Vladimir Putin, no cargo da presidência ocupava-se na "destruição da democracia e limitação das liberdades" e colocou a Rússia à mercê da corrupção". O deputado membro da UE do partido alemão dos "Verdes" Werner Schulz chamou a atribuição de prêmio a Putin de "zombaria", "erros políticos" e "escarro no rosto dos vencedores dos anos passados". O co-presidente D. Ozdemir, da força política "Quadriga", único que não votou a favor, e sistematicamente criticava Putin pelo autoritarismo, saiu do Conselho desta Organização. Outra co-presidente dos "Verdes" Claudia Roth, chamou a decisão de "tapa na cara dos defensores dos direitos humanos".
Segundo a presidente da União dos Exilados Alemães (associação de refugiados alemães, expulsos após a II Guerra Mundial da Europa Oriental) Erika Steinnebach, disse que salvar a reputação da "Quadriga" só será possível revertendo a decisão sobre a atribuição do prêmio a Putin. No entanto o Conselho de Supervisão da Associação declarou que sua decisão não vai mudar. Então, em 3 de outubro, Dia da Unidade Alemã, o primeiro-ministro é esperado em Berlim. Além da estatueta, com aparência da "Quadriga" que coroa o Portão de Branderburgo, durante a cerimônia lhe entregarão um cheque de 100 mil euros.
[1]Quadriga era uma carruagem puxada por 4 cavalos, 2 rodas, frequentemente usada em Roma Antiga, em corridas ou procissão triunfal.
De acordo com Deutsche Welle" (Onda Alemã), a decisão do juri indignou fortemente alguns políticos alemães. O comissário do governo alemão, para os direitos humanos Marcus Leninh criticou duramente o vencedor, acentuando que Vladimir Putin, no cargo da presidência ocupava-se na "destruição da democracia e limitação das liberdades" e colocou a Rússia à mercê da corrupção". O deputado membro da UE do partido alemão dos "Verdes" Werner Schulz chamou a atribuição de prêmio a Putin de "zombaria", "erros políticos" e "escarro no rosto dos vencedores dos anos passados". O co-presidente D. Ozdemir, da força política "Quadriga", único que não votou a favor, e sistematicamente criticava Putin pelo autoritarismo, saiu do Conselho desta Organização. Outra co-presidente dos "Verdes" Claudia Roth, chamou a decisão de "tapa na cara dos defensores dos direitos humanos".
Segundo a presidente da União dos Exilados Alemães (associação de refugiados alemães, expulsos após a II Guerra Mundial da Europa Oriental) Erika Steinnebach, disse que salvar a reputação da "Quadriga" só será possível revertendo a decisão sobre a atribuição do prêmio a Putin. No entanto o Conselho de Supervisão da Associação declarou que sua decisão não vai mudar. Então, em 3 de outubro, Dia da Unidade Alemã, o primeiro-ministro é esperado em Berlim. Além da estatueta, com aparência da "Quadriga" que coroa o Portão de Branderburgo, durante a cerimônia lhe entregarão um cheque de 100 mil euros.
[1]Quadriga era uma carruagem puxada por 4 cavalos, 2 rodas, frequentemente usada em Roma Antiga, em corridas ou procissão triunfal.
Tradução: Oksana Kowaltschuk
Foto formatação: AOliynik
Prémio Quadriga retirado a Putin após onda de protestos
Os organizadores do prémio Quadriga, na Alemanha, anunciaram que desistiram de entregar o prémio da edição deste ano ao primeiro-ministro russo, depois de uma onda de protestos contra a distinção.
Vladimir Purin iria receber o prémio no Dia da Reunificação Alemã, a 3 de Outubro, mas a entrega do galardão gerou protestos entre os membros do conselho curatorial e que já levaram à demissão de um dirigente político e um cientista.
O prémio Quadriga é atribuído anualmente desde 2003 pela Werkstatt Deutschland, uma instituição de utilidade pública com sede em Berlim, a personalidades nacionais e internacionais que se distinguiram pela defesa da liberdade, da democracia e dos direitos humanos.
Entretanto, o historiador Edgar Wolfrum anunciou, este sábado, a demissão do conselho curatorial do prémio, alegando ser «inaceitável que alguns membros fiquem comprometidos com decisões com as quais não concordam, sobre as quais não foram informados e que conheceram através da imprensa».
Já no início da semana, o presidente do partido ambientalista Or Verdes, Vem Ozdemir, tinha anunciado a sua demissão do conselho por discordar da escola de Putin.
Hoje foi a vez de a porta-voz do grupo parlamentar democrata-cristão para os direitos humanos se juntar às vozes de protesto, ironizando que o conselho «também podia ter escolhido o presidente iraniano, Mahmud Ahmadinejad, o líder evolucionário cubano Fidel Castro ou a direcção do Partido Comunista Chinês».
«Embora Putin não seja equiparável aos nomes referidos, a sua nomeação para receber o prémio Quadriga é um corte muito incisivo com a respectiva tradição», acrescentou Erika Steinbach.
Entre os galardoados estiveram já o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, o ex-chanceler alemão Helmut Kohl, o ex-presidente checo Vaclav Havel, o ex-líder soviético Mikhail Gorbatchev, o presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker, o presidente israelita, Shimon Peres e o músico britânico Peter Gabriel.
Vladimir Purin iria receber o prémio no Dia da Reunificação Alemã, a 3 de Outubro, mas a entrega do galardão gerou protestos entre os membros do conselho curatorial e que já levaram à demissão de um dirigente político e um cientista.
O prémio Quadriga é atribuído anualmente desde 2003 pela Werkstatt Deutschland, uma instituição de utilidade pública com sede em Berlim, a personalidades nacionais e internacionais que se distinguiram pela defesa da liberdade, da democracia e dos direitos humanos.
Entretanto, o historiador Edgar Wolfrum anunciou, este sábado, a demissão do conselho curatorial do prémio, alegando ser «inaceitável que alguns membros fiquem comprometidos com decisões com as quais não concordam, sobre as quais não foram informados e que conheceram através da imprensa».
Já no início da semana, o presidente do partido ambientalista Or Verdes, Vem Ozdemir, tinha anunciado a sua demissão do conselho por discordar da escola de Putin.
Hoje foi a vez de a porta-voz do grupo parlamentar democrata-cristão para os direitos humanos se juntar às vozes de protesto, ironizando que o conselho «também podia ter escolhido o presidente iraniano, Mahmud Ahmadinejad, o líder evolucionário cubano Fidel Castro ou a direcção do Partido Comunista Chinês».
«Embora Putin não seja equiparável aos nomes referidos, a sua nomeação para receber o prémio Quadriga é um corte muito incisivo com a respectiva tradição», acrescentou Erika Steinbach.
Entre os galardoados estiveram já o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, o ex-chanceler alemão Helmut Kohl, o ex-presidente checo Vaclav Havel, o ex-líder soviético Mikhail Gorbatchev, o presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker, o presidente israelita, Shimon Peres e o músico britânico Peter Gabriel.
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