sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Últimas notícias sobre o Acordo de Associação

Notícias dos jornais "Ukrainska Pravda (Verdade Ukrainiana) e Ukrainskyi Tyzhden (Semana Ukrainiana), de 13 a 15 de novembro de 2013


De acordo com o presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz, a decisão de prorrogar a missão foi aprovada por unanimidade  por todos os líderes dos grupos políticos.
A Conferência dos Presidentes decidiu, por unanimidade prorrogar a missão de Cox-Kwasniewski até a Cúpula de Vilnius para tentar encontrar uma solução." - disse ele na noite de 13 de novembro, em uma conferência de imprensa realizada após o término da leitura do relatório da missão na Conferência dos Presidentes.
Então, já no início da próxima semana a missão do Parlamento europeu retornará a Kyiv, como destacou Cox, não para interferir, mas para prestar assessoria e atuar como mediadores em possíveis negociações.

Neste dia, 13 de novembro o Parlamento ukrainiano não aproveitou a chance para aprovar três projetos de integração européia. Não houve votação.

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A oposição conclama os ukrainianos para um comício de apoio à assinatura do Acordo de Associação com a UE, no próximo dia 24. Isto é afirmado pelos partidos "Pátria", "Svoboda" (Liberdade) e  'UDAR" (Aliança Democrática Ukrainiana pelas Reformas).
 A oposição lembrou que a própria Tymoshenko, por várias vezes falou para não colocar o Acordo na dependência de seu destino pessoal futuro, não importa quão difícil possa ser ele.
A oposição lamenta a interrupção do Acordo. "É a inevitável volta ao passado, para o império neo-soviético chamado "União Aduaneira". Está fechada para nós e nossos filhos a porta da Europa civilizada".

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Oksana Khmyliovska: Yanukovych realiza um cenário cínico para acusar a UE na interrupção do Acordo de Associação. Se a UE, de acordo com as recomendações da missão do Parlamento Europeu (Cox-Kwasniewski) decidir se opôr à assinatura do Acordo, ele poderá, repentinamente, encontrar uma saída política ou legal, e libertar Tymoshenko, transferindo toda culpa para Europa. Este é o pensamento do cientista político Viktor Nebozhenko, dirigente do serviço sociológico "Barômetro Ukrainiano".

Mas, se mesmo no último dia Yanukovych não forçar os deputados para aprovar a lei que mudará o status da ex-primeira-ministra, a responsabilidade vai ser unicamente dele. A reunião extraordinária de hoje mostrou que o Partido das Regiões faz tudo para sabotar o processo de integração, e a oposição simplesmente não tem votos suficientes.

"O Conselho trabalha de acordo com a determinação de Yanukovych, e Europa tem consciência de que isto é um jogo. Então, provavelmente, a missão de Cox-Kwasniewski não alcançará resultado positivo nestes poucos dias de prorrogação.
Cox-Kwasniewski não farão cerimônia com Ukraina, porque eles tem responsabilidade perante o Parlamento Europeu. Mas isto não significa que Yanukovych  não será convidado, como o presidente da Armênia - a assinar a declaração habitual de amizade e cooperação entre as nações ukrainiana e européias", - disse Nebozhenko.

"E, no caso da Europa revogar a assinatura e Yanukovych "de repente" encontrar um meio político ou legal para libertar Tymoshenko, ele vai culpar a Europa. Esta opção já realiza o primeiro-ministro Mykola Azarov, que declara serem os políticos europeus culpados por Tymoshenko não estar em liberdade", -acrescentou o especialista.

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Lutsenko (o ex-preso político indultado pelo presidente. Por sinal, surgem pedidos a Yanukovych para que retire o indulto que consideram ilegal já que Lutsenko não pediu, pessoalmente, para ser indultado - OK) apoia os líderes da oposição e conclama o povo para sair à rua. Ele considera que esta é a única chance para evitar que Yanukovych e o Partido das Regiões roubem o futuro dos ukrainianos.

"Nós contamos com você! Ouço muitas palavras de ceticismo. Aos políticos, e a mim em particular, tem porque não gostar. Mas isso não é motivo para não fazer nada.
Tudo o que a mafia precisa - é a sua indiferença.
É possível enfurecer-se e agir. Então, 24 de novembro poderá ser o início da mudança".

"Nós contamos com você!"

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O governo joga sujo, sempre, em todas as ocasiões.
Em Dnipropetrovsk foi programada uma mesa redonda na Câmara dos cientistas, no dia 14, quinta-feira, com a participação do líder do movimento popular "Terceira República Popular" Yurii Lutsenko, sobre o tema da eurointegração da Ukraina.
A reunião não realizou-se porque a luz foi desligada.
Lutsenko prometeu que o encontro  será realizado em outro local. O dinheiro pago adiantado, pelas despesas, não será exigido porque a casa dos cientistas enfrenta dificuldades financeiras.
O movimento "Terceira República Popular" é financiado por três principais patrocinadores. Um deles é o ex-deputado Oleksandr Tretiakov, os outros dois são banqueiros, mas querem permanecer anônimos.

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A oposição concluiu o projeto de Lei em relação a Tymoshenko "com inclusão das observações do Partido das Regiões (os governistas não mais participam na elaboração dos projetos que podem favorecer Yulia Tymoshenko - OK).
Os representantes da oposição no grupo parlamentar de trabalhos na elaboração do projeto de lei quanto ao tratamento de prisioneiros no exterior realizaram uma reunião e finalizaram o projeto de lei Nº 3.599. Também incluíram as observações do perito científico e principal gestor do Parlamento.

Segundo Kozhemiakin foram considerados 90% das observações do perito. Deste modo o grupo decidiu todas as questões levantadas pela gestão da perícia científica. Também foram consideradas as observações "que foram feitas pelos representantes do Partido das Regiões, durante uma reunião do grupo de trabalho."
O projeto de lei prevê uma interpretação no cumprimento da pena. A pessoa que necessitar de tratamento no exterior se compromete, por escrito, voltar a Ukraina após finalizado o tratamento, no máximo em dez dias. O pagamento de tal tratamento será efetuado pela própria pessoa.
O projeto foi registrado no Parlamento sob o número 3.599-D.

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O presidente da Comissão Européia, José Manuel Barroso, pelo telefone, lembrou a Yanukovych sobre Vilnius. A conversa foi agendada.
Também deve haver uma conversa telefônica do Comissário da UE Stefan Füle com o primeiro-ministro da Ukraina Mykola Azarov. 
No caso do Parlamento ukrainiano decidir pelo "pacote de integração européia" Stefan Füle
visitará Ukraina no dia 21 de novembro.
Como se sabe, Kyiv ainda não cumpriu as condições da UE, especialmente em relação às reformas da promotoria, da lei eleitoral e a libertação da ex-primeira-ministra Tymoshenko.

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Andrii Kluiev, presidente de Segurança e Defesa Nacional assegurou à missão de Cox-Kwasniewski que a "questão Tymoshenko" será decidida na próxima semana.
Sobre isso escreve o influente jornal alemão "Die Frankfurter Allgemeine Zeitung"
"O Parlamento ukrainiano, em que o partido do presidente Viktor Yanukovych tem a maioria, pode aprovar a lei que permitiria a prisioneira Tymoshenko, que apresenta problemas com as costas, fazer tratamento no estrangeiro. Isto aconteceria já na próxima terça-feira", - escreve a edição.
"É, exatamente, em vista destas declarações, convence a edição, a missão Cox-Kwasniewski foi prolongada até a Cúpula de Vilnius.

Resumo e tradução: Oksana Kowaltschuk


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