De
acordo com o presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz, a decisão
de prorrogar a missão foi aprovada por unanimidade por todos os
líderes dos grupos políticos.
A
Conferência dos Presidentes decidiu, por unanimidade prorrogar a missão
de Cox-Kwasniewski até a Cúpula de Vilnius para tentar encontrar uma
solução." - disse ele na noite de 13 de novembro, em uma conferência de
imprensa realizada após o término da leitura do relatório da missão na
Conferência dos Presidentes.
Então, já no início da
próxima semana a missão do Parlamento europeu retornará a Kyiv, como
destacou Cox, não para interferir, mas para prestar assessoria e atuar
como mediadores em possíveis negociações.
Neste
dia, 13 de novembro o Parlamento ukrainiano não aproveitou a chance
para aprovar três projetos de integração européia. Não houve votação.
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A
oposição conclama os ukrainianos para um comício de apoio à assinatura
do Acordo de Associação com a UE, no próximo dia 24. Isto é afirmado
pelos partidos "Pátria", "Svoboda" (Liberdade) e 'UDAR" (Aliança
Democrática Ukrainiana pelas Reformas).
A
oposição lembrou que a própria Tymoshenko, por várias vezes falou para
não colocar o Acordo na dependência de seu destino pessoal futuro, não
importa quão difícil possa ser ele.
A
oposição lamenta a interrupção do Acordo. "É a inevitável volta ao
passado, para o império neo-soviético chamado "União Aduaneira". Está
fechada para nós e nossos filhos a porta da Europa civilizada".
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Oksana
Khmyliovska: Yanukovych realiza um cenário cínico para acusar a UE na
interrupção do Acordo de Associação. Se a UE, de acordo com as
recomendações da missão do Parlamento Europeu (Cox-Kwasniewski) decidir
se opôr à assinatura do Acordo, ele poderá, repentinamente, encontrar
uma saída política ou legal, e libertar Tymoshenko, transferindo toda
culpa para Europa. Este é o pensamento do cientista político Viktor
Nebozhenko, dirigente do serviço sociológico "Barômetro Ukrainiano".
Mas,
se mesmo no último dia Yanukovych não forçar os deputados para aprovar a
lei que mudará o status da ex-primeira-ministra, a responsabilidade vai
ser unicamente dele. A reunião extraordinária de hoje mostrou que o
Partido das Regiões faz tudo para sabotar o processo de integração, e a
oposição simplesmente não tem votos suficientes.
"O
Conselho trabalha de acordo com a determinação de Yanukovych, e Europa
tem consciência de que isto é um jogo. Então, provavelmente, a missão de
Cox-Kwasniewski não alcançará resultado positivo nestes poucos dias de
prorrogação.
Cox-Kwasniewski
não farão cerimônia com Ukraina, porque eles tem responsabilidade
perante o Parlamento Europeu. Mas isto não significa que Yanukovych não
será convidado, como o presidente da Armênia - a assinar a declaração
habitual de amizade e cooperação entre as nações ukrainiana e
européias", - disse Nebozhenko.
"E,
no caso da Europa revogar a assinatura e Yanukovych "de repente"
encontrar um meio político ou legal para libertar Tymoshenko, ele vai
culpar a Europa. Esta opção já realiza o primeiro-ministro Mykola
Azarov, que declara serem os políticos europeus culpados por Tymoshenko
não estar em liberdade", -acrescentou o especialista.
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Lutsenko
(o ex-preso político indultado pelo presidente. Por sinal, surgem
pedidos a Yanukovych para que retire o indulto que consideram ilegal já
que Lutsenko não pediu, pessoalmente, para ser indultado - OK) apoia os
líderes da oposição e conclama o povo para sair à rua. Ele considera que
esta é a única chance para evitar que Yanukovych e o Partido das
Regiões roubem o futuro dos ukrainianos.
"Nós
contamos com você! Ouço muitas palavras de ceticismo. Aos políticos, e a
mim em particular, tem porque não gostar. Mas isso não é motivo para
não fazer nada.
Tudo o que a mafia precisa - é a sua indiferença.
É possível enfurecer-se e agir. Então, 24 de novembro poderá ser o início da mudança".
"Nós contamos com você!"
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O governo joga sujo, sempre, em todas as ocasiões.
Em
Dnipropetrovsk foi programada uma mesa redonda na Câmara dos
cientistas, no dia 14, quinta-feira, com a participação do líder do
movimento popular "Terceira República Popular" Yurii Lutsenko, sobre o
tema da eurointegração da Ukraina.
A reunião não realizou-se porque a luz foi desligada.
Lutsenko
prometeu que o encontro será realizado em outro local. O dinheiro pago
adiantado, pelas despesas, não será exigido porque a casa dos
cientistas enfrenta dificuldades financeiras.
O
movimento "Terceira República Popular" é financiado por três principais
patrocinadores. Um deles é o ex-deputado Oleksandr Tretiakov, os outros
dois são banqueiros, mas querem permanecer anônimos.
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A
oposição concluiu o projeto de Lei em relação a Tymoshenko "com
inclusão das observações do Partido das Regiões (os governistas não mais
participam na elaboração dos projetos que podem favorecer Yulia
Tymoshenko - OK).
Os
representantes da oposição no grupo parlamentar de trabalhos na
elaboração do projeto de lei quanto ao tratamento de prisioneiros no
exterior realizaram uma reunião e finalizaram o projeto de lei Nº 3.599.
Também incluíram as observações do perito científico e principal gestor do Parlamento.
Segundo
Kozhemiakin foram considerados 90% das observações do perito. Deste
modo o grupo decidiu todas as questões levantadas pela gestão da perícia
científica. Também foram consideradas as observações "que foram feitas
pelos representantes do Partido das Regiões, durante uma reunião do
grupo de trabalho."
O
projeto de lei prevê uma interpretação no cumprimento da pena. A pessoa
que necessitar de tratamento no exterior se compromete, por escrito,
voltar a Ukraina após finalizado o tratamento, no máximo em dez dias. O
pagamento de tal tratamento será efetuado pela própria pessoa.
O projeto foi registrado no Parlamento sob o número 3.599-D.
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O
presidente da Comissão Européia, José Manuel Barroso, pelo telefone,
lembrou a Yanukovych sobre Vilnius. A conversa foi agendada.
Também deve haver uma conversa telefônica do Comissário da UE Stefan Füle com o primeiro-ministro da Ukraina Mykola Azarov.
No caso do Parlamento ukrainiano decidir pelo "pacote de integração européia" Stefan Füle
visitará Ukraina no dia 21 de novembro.
Como
se sabe, Kyiv ainda não cumpriu as condições da UE, especialmente em
relação às reformas da promotoria, da lei eleitoral e a libertação da
ex-primeira-ministra Tymoshenko.
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Andrii
Kluiev, presidente de Segurança e Defesa Nacional assegurou à missão de
Cox-Kwasniewski que a "questão Tymoshenko" será decidida na próxima
semana.
Sobre isso escreve o influente jornal alemão "Die Frankfurter Allgemeine Zeitung"
"O
Parlamento ukrainiano, em que o partido do presidente Viktor Yanukovych
tem a maioria, pode aprovar a lei que permitiria a prisioneira
Tymoshenko, que apresenta problemas com as costas, fazer tratamento no
estrangeiro. Isto aconteceria já na próxima terça-feira", - escreve a
edição.
"É, exatamente, em vista destas declarações, convence a edição, a missão Cox-Kwasniewski foi prolongada até a Cúpula de Vilnius.
Resumo e tradução: Oksana Kowaltschuk
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