Agora ouviram, senhores yanukovych, lolesnikov e cia?
Ukrainska Pravda (Verdade Ukrainiana) 13.10.2011
Serhyi Lyshchenko
Confusão - eis a palavra que mais plenamente caracteriza o estado atual dos "donos" da vida do Partido das Regiões.
Eles realmente não entendem: o que aconteceu, pelo que o mundo todo olha como um lobo para Ukraina?
Certo estava Dmytro Vydrin [1], que há quase dez anos, em entrevista a este jornal, comparou o Partido das Regiões com dinossauro - "enorme massa corporal e cabeça pequena com pequenino volume de massa cinzenta".
Ukraina aos olhos do mundo ocidental mudou imperceptivelmente.
Ainda ontem ela foi um modelo para todo o espaço pós-soviético, e governos da UE colocavam-na como exemplo, como o mais avançado dentre os países vizinhos, a qual está prestes a concluir o Acordo de Associação - a última etapa, após o que poderá ter o status de país-candidato à adesão à UE.
A cerimônia oficial da rubrica do acordo já tinha sido marcada para a conferência Ukraina - UE em dezembro, com a intenção de no próximo ano assiná-la oficialmente e até mesmo tentar ratificá-la no Parlamento Europeu. As negociações finais foram marcadas para 20 de outubro, quando o presidente Yanukovych visitaria Bruxelas para reuniões com o dirigente da Comissão Européia José Manuel Barroso.
Duas semanas atrás, em Varsóvia, na cúpula da Parceria Oriental, esta agenda era atual - com a suposição da libertação de Tymoshenko, a qual para o mundo ocidental transformou-se num símbolo da repressão política.
Hoje, com a menção sobre Ukraina tem-se a impressão que se trata de um país praticamente diverso. Declarações do mundo ocidental impressionam com a sua dureza e não apelação. A visita de Yanukovych a Bruxelas em 20 de outubro está em risco. Realização da Cimeira Ukraina-UE, no mais alto nível - em risco. Acordos, que significam apenas cerimonioso final de negociações técnicas e nada mais - também estão sob ameaça.
Na Alemanha começam soar vozes de deputados da coalizão governista sobre sanções. Em primeiro lugar - cancelar o regime de vistos para funcionários do governo ukrainiano que possuem passaportes diplomáticos e hoje não precisam do visto de Schengen. E cancelar a realização de Euro - 2012 na Ukraina (campeonato de futebol). A seguinte declaração que não é difícil de prever - o bloqueio de contas bancárias [2]. Embora seja apenas agitação do vento, mas as sanções contra Bielorrússia e a Lista de Magnitsky [3] também começaram assim.
Ao Ministério dos Negócios Estrangeiros da Ukraina não ficou alternativa, exceto preparar o terreno para cancelamento da viagem de Yanukovych a Bruxelas - mas já circula um comentário que "oficialmente ninguém marcou a data de 20 de outubro".
Na verdade, as palavras do funcionário responsável do Ministério dos Negócios Estrangeiros não se sustenta, porque a administração do presidente, ainda na semana passada começou a formar o grupo de jornalistas para a cobertura da visita de Yanukovych para a sede da UE para esta data.
Bankova caoticamente procura evidências de que a Europa não está realmente preocupada. Já é segundo dia que eles citam palavras do pouco conhecido funcionário francês, que revelou-se, seria autorizado representar o "partido do poder".
Epecialmente cômicas parecem estas tentativas referentes ao líder da ala jovem de Sarkozy, dado que uma posição nítida em relação a Tymoshenko pronunciou o Ministério do Exterior, e diretamente o ministro Alain Zhyupe, e o secretário geral do partido que representa o presidente francês.
A ilusão das relações saudáveis entre Ukraina do Yanukovych e UE foi destruída em um dia.
O que aconteceu? Por que Yanikovych equivocou-se?
A principal razão - é excessivamente grande auto-confiança na sua própria singularidade, que mostram os representantes do governo atual.
Neste contexto o exemplo ilustrativo do Vice-Primeiro-Ministro de Euro-2012 Borys Kolesnikov. No dia 7 de outubro ele foi convidado do programa de Yevhen Kyseliof "Grande Política". À pergunta da jornalista da Agência France-Presse Anne Tsukanov, que o ocidente considera o tribunal da Tymoshenko como perseguição política, Kolesnikov surpreendeu.
"Eu não ouvi de ninguém, exceto dos deputados do PPE (European People's Party), algumas duras avaliações". Isto foi anunciado quatro dias antes do veredicto da Tymoshenko, depois de um duro discurso na cúpula da Parceria Oriental pelo Presidente do Conselho Europeu Herman Van Rompuy, Presidente José Manuel Barroso e o Primeiro-Ministro Polonês Donald Tusk, após uma carta crítica de Catherine Ashton e Hillary Clinton, depois de uma chamada de Angela Merkel e recusa de Nicolas Sarkozy de se reunir com Yanukovych em Nova York.
Então, ou Kolesnikov monitora apenas as notícias da propaganda oficial, ou deliberadamente distorce a realidade.
Mas ainda mais impressionante foi o comentário do Vice-Primeiro-Ministro.
"... Amanhã chega Oleksandr Yefremov à França, apresenta-se na TV francesa... É o líder do maior partido do leste europeu. E ele dirá: "Não nos agrada a situação de Strauss-Khan, ele foi retido em Nova York, e aqui na França temos eleições..." "Então o que, alguém na França olhará para ele? Ou lhe dará Ouvidos? Ninguém!"
É um pronunciamento estranho para um homem que pretende ser um Balcerowicz [4] ukrainiano. Na verdade, o dito por Kolesnikov é uma brilhante ilustração dos estereótipos que vivem na mente dos atuais dirigentes de estado, provenientes da região de Donetsk.
Eles esquecem de um detalhe que rompe totalmente a lógica de seu pensamento. Não é a França que pede união política com Ukraina, para ouvir os conselhos de Yefremov, Chechetov e Bohuslovska.
É a Ukraina que pede aliança com França. E, corresponde àquele que quer se juntar aceitar as regras instituídas.
O exemplo da França é particularmente infeliz dadas as sensações de céticismo neste país, que foram reforçadas com a frustração de que, o ingresso na UE, não leva necessariamente a grandes reformas e ao progresso. Romênia e Bulgaria, que foram aceitas na UE, não justificaram as esperanças - então, nesse sentido a França não quer fazer tal presente a Ukraina como Acordos de Associação apenas "pelos belos olhos."
A situação é aquecida pelos meios de comunicação ocidentais, que com simpatia à oposicionista condenada descrevem a situação na Ukraina.
Ukrainska Pravda (Verdade Ukrainiana) 13.10.2011
Serhyi Lyshchenko
Confusão - eis a palavra que mais plenamente caracteriza o estado atual dos "donos" da vida do Partido das Regiões.
Eles realmente não entendem: o que aconteceu, pelo que o mundo todo olha como um lobo para Ukraina?
Certo estava Dmytro Vydrin [1], que há quase dez anos, em entrevista a este jornal, comparou o Partido das Regiões com dinossauro - "enorme massa corporal e cabeça pequena com pequenino volume de massa cinzenta".
Ukraina aos olhos do mundo ocidental mudou imperceptivelmente.
Ainda ontem ela foi um modelo para todo o espaço pós-soviético, e governos da UE colocavam-na como exemplo, como o mais avançado dentre os países vizinhos, a qual está prestes a concluir o Acordo de Associação - a última etapa, após o que poderá ter o status de país-candidato à adesão à UE.
A cerimônia oficial da rubrica do acordo já tinha sido marcada para a conferência Ukraina - UE em dezembro, com a intenção de no próximo ano assiná-la oficialmente e até mesmo tentar ratificá-la no Parlamento Europeu. As negociações finais foram marcadas para 20 de outubro, quando o presidente Yanukovych visitaria Bruxelas para reuniões com o dirigente da Comissão Européia José Manuel Barroso.
Duas semanas atrás, em Varsóvia, na cúpula da Parceria Oriental, esta agenda era atual - com a suposição da libertação de Tymoshenko, a qual para o mundo ocidental transformou-se num símbolo da repressão política.
Hoje, com a menção sobre Ukraina tem-se a impressão que se trata de um país praticamente diverso. Declarações do mundo ocidental impressionam com a sua dureza e não apelação. A visita de Yanukovych a Bruxelas em 20 de outubro está em risco. Realização da Cimeira Ukraina-UE, no mais alto nível - em risco. Acordos, que significam apenas cerimonioso final de negociações técnicas e nada mais - também estão sob ameaça.
Na Alemanha começam soar vozes de deputados da coalizão governista sobre sanções. Em primeiro lugar - cancelar o regime de vistos para funcionários do governo ukrainiano que possuem passaportes diplomáticos e hoje não precisam do visto de Schengen. E cancelar a realização de Euro - 2012 na Ukraina (campeonato de futebol). A seguinte declaração que não é difícil de prever - o bloqueio de contas bancárias [2]. Embora seja apenas agitação do vento, mas as sanções contra Bielorrússia e a Lista de Magnitsky [3] também começaram assim.
Ao Ministério dos Negócios Estrangeiros da Ukraina não ficou alternativa, exceto preparar o terreno para cancelamento da viagem de Yanukovych a Bruxelas - mas já circula um comentário que "oficialmente ninguém marcou a data de 20 de outubro".
Na verdade, as palavras do funcionário responsável do Ministério dos Negócios Estrangeiros não se sustenta, porque a administração do presidente, ainda na semana passada começou a formar o grupo de jornalistas para a cobertura da visita de Yanukovych para a sede da UE para esta data.
Bankova caoticamente procura evidências de que a Europa não está realmente preocupada. Já é segundo dia que eles citam palavras do pouco conhecido funcionário francês, que revelou-se, seria autorizado representar o "partido do poder".
Epecialmente cômicas parecem estas tentativas referentes ao líder da ala jovem de Sarkozy, dado que uma posição nítida em relação a Tymoshenko pronunciou o Ministério do Exterior, e diretamente o ministro Alain Zhyupe, e o secretário geral do partido que representa o presidente francês.
A ilusão das relações saudáveis entre Ukraina do Yanukovych e UE foi destruída em um dia.
O que aconteceu? Por que Yanikovych equivocou-se?
A principal razão - é excessivamente grande auto-confiança na sua própria singularidade, que mostram os representantes do governo atual.
Neste contexto o exemplo ilustrativo do Vice-Primeiro-Ministro de Euro-2012 Borys Kolesnikov. No dia 7 de outubro ele foi convidado do programa de Yevhen Kyseliof "Grande Política". À pergunta da jornalista da Agência France-Presse Anne Tsukanov, que o ocidente considera o tribunal da Tymoshenko como perseguição política, Kolesnikov surpreendeu.
"Eu não ouvi de ninguém, exceto dos deputados do PPE (European People's Party), algumas duras avaliações". Isto foi anunciado quatro dias antes do veredicto da Tymoshenko, depois de um duro discurso na cúpula da Parceria Oriental pelo Presidente do Conselho Europeu Herman Van Rompuy, Presidente José Manuel Barroso e o Primeiro-Ministro Polonês Donald Tusk, após uma carta crítica de Catherine Ashton e Hillary Clinton, depois de uma chamada de Angela Merkel e recusa de Nicolas Sarkozy de se reunir com Yanukovych em Nova York.
Então, ou Kolesnikov monitora apenas as notícias da propaganda oficial, ou deliberadamente distorce a realidade.
Mas ainda mais impressionante foi o comentário do Vice-Primeiro-Ministro.
"... Amanhã chega Oleksandr Yefremov à França, apresenta-se na TV francesa... É o líder do maior partido do leste europeu. E ele dirá: "Não nos agrada a situação de Strauss-Khan, ele foi retido em Nova York, e aqui na França temos eleições..." "Então o que, alguém na França olhará para ele? Ou lhe dará Ouvidos? Ninguém!"
É um pronunciamento estranho para um homem que pretende ser um Balcerowicz [4] ukrainiano. Na verdade, o dito por Kolesnikov é uma brilhante ilustração dos estereótipos que vivem na mente dos atuais dirigentes de estado, provenientes da região de Donetsk.
Eles esquecem de um detalhe que rompe totalmente a lógica de seu pensamento. Não é a França que pede união política com Ukraina, para ouvir os conselhos de Yefremov, Chechetov e Bohuslovska.
É a Ukraina que pede aliança com França. E, corresponde àquele que quer se juntar aceitar as regras instituídas.
O exemplo da França é particularmente infeliz dadas as sensações de céticismo neste país, que foram reforçadas com a frustração de que, o ingresso na UE, não leva necessariamente a grandes reformas e ao progresso. Romênia e Bulgaria, que foram aceitas na UE, não justificaram as esperanças - então, nesse sentido a França não quer fazer tal presente a Ukraina como Acordos de Associação apenas "pelos belos olhos."
A situação é aquecida pelos meios de comunicação ocidentais, que com simpatia à oposicionista condenada descrevem a situação na Ukraina.
Era possível evitar a catástrofe diplomática causada com o veredicto da Tymoshenko? Sim, se os governantes ukrainianos acompanhassem o humor das elites européias.
Para isso era suficiente utilizar-se de fontes abertas. Como, por exemplo o Twitter do Ministro do Exterior sueco Carl Bildt - aliás um dos políticos do continente mais pró-Ukraina.
Seu microblog cronológico mostra como mudavam as atitudes na Europa.
24 de agosto: Hoje 20 anos da independência da Ukraina. O Estado deve preservar os seus valores europeus e orientação.
16 de setembro: Discutimos a futura tendência da política da Ukraina com o presidente Yanukovych. O Estado de direito e direitos da pessoa - este é o bilhete para Europa.
30 de setembro: A Cimeira da Parceria Oriental enviou um claro sinal de que o respeito pela democracia e direitos humanos são parte da integração na UE. Kyiv deve anotar isso.
10 de outubro: Voamos para Luxemburgo. Dia todo vai durar o encontro dos Ministros do Exterior da UE. Em foco - Oriente Médio, Norte da África, também haverá discussão sobre Ukraina.
10 de outubro: Início da reunião em Luxemburgo. Grande preocupação com a situação na Ukraina. Os tribunais políticos com elementos de show não tem lugar na nossa Europa.
11 de outubro: Nós fortemente reagimos ao veredicto contra Yulia Tymoshenko. Ele colocará sob ameaça todas as relações com Ukraina.
Outro problema de Yanukovych, é que até uma surpreendente libertação de Tymoshenko não vai mudar a opinião sobre ele para melhor.
A mola, que por um ano e meio apertava Yanukovych, começou reverter o curso. Agora ele - personagem odioso para todo o mundo civilizado. O ocidente e seus governantes - sem volta e, às vezes, pessoas ociosas, às quais é conveniente pensar em esteroótipos.
Eles felicitaram Yanukovych pela vitória nas eleições presidenciais, alegravam-se com a estabilidade política na Ukraina e por muito tempo, lentamente, mudavam o pensamento quanto ao novo dirigente. Quando Kyiv dispersava reuniões da oposição ou retornavam à censura, o Ocidente vivia de memória sobre mudança democrática do poder na Ukraina.
Mas o dia do veredicto da Tymoshenko - é o momento quando eles finalmente encheram a taça de seus estereótipos sobre Yanukovych. De agora em diante em sua imaginação - tirano vingativo e limitado déspota autoritário. E agora também por muito tempo e de modo fastidioso, Yanukovych precisará corrigir sua imagem, até que esta máquina de burocracia européia comece aceitar dele sinais positivos. Isso se ele desejar reavivar sua própria reputação em olhos europeus.
Se o cenário de Yanukovych residia no fato de que Tymoshenko será condenada, e ele, gentilmente, a libertará mostrando sua magnanimidade, o presidente calculou mal.
Primeiro sinal - condenação do ex-primeiro ministro - demonstrou ser mais forte de todos os posteriores. E até se Tymoshenko for libertada, os europeus receberão isso como prova da eficácia de sua própria pressão, e não manifestação da bondade ou humanidade de Yanukovych.
E então haverá mais - depois de pressionar pela libertação de Tymoshenko haverá pressão com exigência para libertar Lutsenko, depois - exigência libertar Ivashchenko, depois - exigência não aceitar a lei eleitoral conveniente " à sua pessoa", com exigência de permitir observadores internacionais, devolver plenos poderes ao Supremo Tribunall e assim por diante.
Todo o sistema de autoritarismo construído por Yanukovych começara desmoronar como castelo de cartas. Assim que em Kyiv começarem ações de rua em massa, a simpatia dos europeus será ao lado da oposição.
O ocidente estava pronto para fechar os olhos às características da democracia ukrainiana, enquanto Yanukovych não cruzava a fronteira. Mas agora ele cruzou - e cada iniciativa sua será vista com desconfiança, que com tal ato ele tenta reforçar o seu próprio autoritarismo.
A situação será ainda agravada pelo fato de que o primeiro semestre de 2012 a UE será presidida pela Dinamarca que na pessoa de Hanne Severinsen tem um excelente especialista sobre Ukraina e Yanukovych oponente feroz.
Além disso, o próprio Comitê de Helsinque dinamarquês para os direitos humanos realizou um monitoramento detalhado dos casos Tymoshenko, Lutsenko e outros oposicionistas. Desta forma, o poder na UE passa da leal aos ukrainianos Polônia às mãos escandinavas, os quais já formaram seu ponto de vista sobre Yanukovych.
Em outras palavras, não permanecendo nem dois anos completos como presidente, Yanukovych tornou-se Kuchma nº 2 - presidente, o qual aos olhos do ocidente parece a priori iníquo, e cuja missão é justificar-se. Mas até Kuchma esteve em condições mais favoráveis, porque ele com auxílio de seu genro Viktor Pinchuk podia, informalmente, dialogar com o Ocidente. Yanukovych simplesmente não tem um provedor assim.
Mas o ocidente até agora não recebeu resposta à pergunta, que lhes preocupa - destino do ex-primeiro-ministro. As consequências da libertação da Tymoshenko serão catastróficas para Yanukovych. O problema não é apenas, que ela não irá diretamente para casa, diretamente da prisão irá aos canais da TV para iniciar uma campanha presidencial.
A maior bobagem que fizeram os regionais no último meio ano - com suas ações transformaram no ícone da democracia pessoa, a qual ela não é devido a sua natureza. Exatamente aos obstinados inimigos Tymoshenko deve estar grata pela reanimação de sua própria carreira política.
A libertação da Tymoshenko carrega outros riscos - minará a legitimidade do governo Yanukovych aos olhos de seus apoiadores e subordinados.
"Tymoshenko na célula - é um símbolo sagrado da onipotência de Yanukovych. Com a prisão e condenação ele mostrou a todos, o que pode ser inacreditável - aprisionar seu principal concorrente, pelo qual, preocupam-se Europa, América e 45% de seus próprios cidadãos.
Deste modo, os personagens de menor calibre devem entender que com eles Yanukovych acabará muito mais rápido. Tal imagem permitia a Yanukovych ser um líder despótico, pelo gesto do qual os oligarcas deviam pagar tributo - as chefias de quaisquer forças armadas - suprimir sinais de protesto, e as humanidades - beijar sua mão na easperança de obter benevolência do tirano.
Mas, depois da libertação de Tymoshenko parece que tudo não será assim. Não existe o todo poderoso Yanukovych! Pelo contrário, existe a força que pode detê-lo. E essa força tem um endereço específico - Bruxelas e Washington. Assim, você pode recorrer a eles.
Que consequências os cidadãos comuns terão com as metamorfoses, que ocorrem com a reputação de Yanukovych no Ocidente? Muito simples. Seu governante, em 11 de outubro se transformou em marreco coxo que não é capaz proteger eficazmente os interesses de seus eleitores na arena internacional.
Agora as autoridades ocidentais verificarão cada decisão sobre Ukraina de outro ponto de vista: - Se não há semelhanças, como um presente ao líder autoritário? Se mereceu Yanukovych sentar a mesa com eles. Se nos perdoarão nossos eleitores europeus, se nós lhe dermos a mão na frente das câmeras de TV?
Hoje Viktor Yanukovych encontra-se numa situação complicada.
Não libertar Tymoshenko - seu fim será maior, mas as consequências pessoais mais tristes.
Libertar Tymoshenko - o fim virá mais rápido, mas ele poderá guardar parte dos recusrsos recebidos no cargo.
Estes dois cenários - são duas mandíbulas de uma armadilha, aonde sozinho entrou o presidente ukrainiano.
[1] Dmytro Vydrin - politólogo e filósofo ukrainiano.
[2] Se o dinheiro dos oligarcas ukrainianos vier a ser congelado nos bancos europeus, Yanukovych perderá o apoio deles, que são seu importante sustentáculo. São os oligarcas os grandes interessados na UE. É para UE que eles vendem seus produtos, é lá que estudam seus filhos, é lá que eles passam as suas férias.
[3] O Parlamento da Holanda aprovou por unanimidade a imposição de sanções contra as autoridades russas envolvidas na morte de Magnitsky.
[4] Economista e político polonês. Inspirador das rformas econômicas (terapia de choque ou Plano Balcerowicz) a transformação do país de uma economia planificada para um país com economia de mercado.
Tradução: Oksana Kowaltschuk
Foto formatação: AOliynik
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