sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

24 de Janeiro: Protestos e barricadas no país


Ukrainska Pravda (Verdade Ukrainiana), 24.01.2014

Protestos em todo país. Novas barricadas e novo chefe da Administração Presidencial - Andrii Kliuiev.

A família de Yurii Verbytskyi recusou auxílio financeiro para funeral. Disseram entregar para Euromaidan.

No Ministério do Interior anunciaram a preparação para provocação armada. Deram até o calibre da munição.

No Ministério do Interior informaram sobre apreensão de membros do OCG - Grupo Criminoso Organizado. (Há referencias deste grupo na internet, no mínimo desde 2008). Segundo o Departamento de combate a grupos criminosos organizados, no território de Kyiv há, aproximadamente, 20 estruturas que têm características de gangues criminosas de caráter extremista. 

A oposição informou que o deputado Yaroslav Sukhyi, do Partido das Regiões, assinou declaração de saída do partido.

Próximo de dez ônibus saíram de Donetsk, trazendo reforços contra os manifestantes. Milícia confirmou.

Kyiv marchou em apoio ao Euromaidan.

Em Uzhhorod os manifestantes tentaram apossar-se do prédio do Conselho da cidade.

No tribunal Obolonsk, Kyiv, onde deverá ocorrer o julgamento das pessoas do Automaidan (motoristas que protestavam visitando residências dos poderosos), aprisionados pelo Berkut, não permitem jornalistas. Os advogados dizem que alguns estão muito machucados e necessitam atendimento médico.

Os habitantes de Vinnytsia bloqueiam unidade militar.

Região de Lviv - presidente da Administração de Busk saiu do Partido das Regiões.

Em Bohoslov -região de Kyiv, as pessoas tentaram sitiar a Administração Estatal.

O Supremo Tribunal Administrativo rejeitou a apelação para sentenciar "Leis ditatoriais" de 16 de janeiro.

A Administração Estatal Regional de Chernivtsi está nas mãos do conselho Popular.

Parlamento da Criméia pede a Yanukovych introduzir o estado de emergência na Ukraina.

Ministro do Exterior da França Laurent Fabius chama o embaixador da Ukraina ao Ministério das Relações Exteriores. Em entrevista em Davos, sobre declaração de Azarov "tentativa de golpe", o serviço de imprensa da Embaixada da França, responde: " Em relação ao Primeiro Ministro, o mínimo que podemos dizer, é que, nos últimos dias, ele não se revelou positivamente, o senhor viu, houveram ordens para atirar na multidão, o que é, inaceitável" - disse Fabius.

Foi capturada a Administração Estatal Regional de Ivano-Frankivsk.


Em Novoiarsk, região de Lviv, as pessoas, já por mais de 12 horas fazem barreira na via estatal.

Deputado do conselho de Volyn Sviatoslav Borutskyi avisa que o presidente da Administração Estatal da Província Borys Klimchuk escreveu uma carta de demissão. A carta, após registro será enviada a Kyiv. O presidente do Conselho Regional de Volyn também renunciou. "Eu escrevi esta declaração para preservar a paz civil", - disse ele. Também renunciou ao cargo de vice-presidente do Conselho Yuri Lobach.

Barricadas próximo Administração Estatal de Lviv

Lituânia decidiu aceitar feridos para tratamento. Anteriormente, na Polônia, preparavam-se para aceitar fugitivos.

Acima de 200 pessoas doaram sangue para vítima da rua Hrushevskyi Roman Senyk. Segundo os trabalhadores do centro de doadores isso não aconteceu desde a Revolução Laranja em 2004, quando as pessoas doavam sangue caso fosse preciso. Roman Senyk, ferido na rua Hrushevskyi, teve o pulmão perfurado por bala e também ferimentos nas costas. Teve um braço amputado e perdeu 3,5 litros de sangue. Passou por três cirurgias e está em coma.

Milhares de pessoas de Lviv vieram ao enterro de Yuri Verbytskyi.

Os bancos do centro de Kyiv fecham as portas ou reforçam a guarda.

Um vídeo de jornalista polonês mostra o Maidan sendo provocado. As pessoas andam e gritam. Tem um som estridente de algo batendo. No final o jornalista pergunta ao Berkut: "O que vocês fazem?! Querem matar alguém?! Mas vocês são ukrainianos!" 


As lojas da capital suspenderam a venda de armas.

EUA fecharam a entrada para deputados do Partido das Regiões Volodymyr Oliynik e Olena Bondarenko. Kliuiev sob questionamento, avisa Myroslava Gongadze (viúva do jornalista decapitado. Ela reside nos EUA). Anteriormente já foram caçados vistos de outras pessoas, segundo declaração da embaixada que, de acordo com a lei não pode divulgar nomes.

Aos policiais de Donetsk, no Gabinete do Ministério, a noite deram medalhas: "Pelo serviço exemplar no desempenho de missões de combate" quanto a garantia da proteção da ordem pública em Kyiv, com medalhas  "Respeito do Povo aos guardas militares" foi atribuído a um certo número de soldados.

Sobre isso avisa o Serviço de Imprensa das tropas do Ministério do Interior.

Os prêmios foram concedidos a unidades militares de Mariupol e Donetsk, do comando territorial do Leste.
(Todos eles, os presenteadores e os presenteados, dignos filhos de Stalin - OK)

Atenção! No Maidan reuniram e expuseram balas de "borracha" com as quais atiravam na rua Hrushevskyi.

No Maidan, realizaram uma ação em memória dos que morreram.

Nova arma em Khmelnytskyi: Retratos de Yanukovych voam sobre milícia.

Ao representante da União Européia Juan Manoel Lopes não permitiram entrar na sala do Tribunal de Obolonsk. Ele conseguiu entrar somente devido a pressão dos deputados e da comunidade. As vídeo câmeras não foram permitidas. Houve um conflito, durante o qual a correspondente do Canal 5 Olga Petriv sofreu um trauma ocular das mãos de um soldado.

Tony Blair, Bill Gates, Richard Branson e o prêmio Nobel Mohamed Younis homenagearam os mortos na Ukraina, os quais lutaram pela liberdade e democracia.

Irena Gerashchenko no Tribunal de Obolonsk: Consegui, por uns segundos, chegar aos rapazes do Automaidan e os detidos na rua Hrushevskyi. O mais idoso tem 73 anos, o mais jovem recentemente recebeu o passaporte. Todos mantêm-se, embora alguns foram seriamente feridos. Há muita imprensa e deputados. Todos queriam saber quem perguntou por eles. E, pediram para avisar que estão bem.

Próximo ao tribunal, grande número de pessoas.

Havreliuk que apanhou do Berkut fingiu que estava muito mal. Foi levado ao hospital de onde fugiu e já está no Maidan.

Yanukovych: "Se não sair tudo bem, aplicaremos todos os métodos legais".


Tradução: Oksana Kowaltschuk

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