O Parlamento da Ucrânia
aprovou o desarmamento dos grupos paramilitares que participaram na
contestação que levou à queda de Yanukovych. Entre eles está o Praviy
Sektor, que tem pedido a demissão do ministro do Interior, depois de uma
figura proeminente do grupo ter sido assassinada durante uma
perseguição policial.
Os militantes do grupo de extrema-direita entrevistados pela
Euronews negam estar armados. “Armas? Eu não tenho armas. A situação é
pacífica, mas se alguém se virar contra mim com uma arma, não terei
outra escolha senão pegar numa”, afirmou um militante.
“Seria mais construtivo se o Governo e o Parlamento aprovassem uma
nova lei para a legalização das armas nas mãos dos cidadãos, mas não é o
momento de entregar as armas, por causa da guerra com a Rússia. Em
tempo de paz devemos fazê-lo, mas em tempo de guerra é inapropriado”,
disse Artem Skoropadskyi do Praviy Sektor.
Na segunda-feira à noite, o grupo radical foi responsabilizado por
um tiroteio que ocorreu à porta de um restaurante a cem metros da
Maidan. O incidente não teve, aparentemente, uma motivação política.
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Ucrânia: Tiroteio em Maidan faz três feridos
01/04 00:39 CET
Em Kiev, a polícia deteve o suspeito de um tiroteio que fez três feridos, em Maidan, esta noite.
O homem detido é membro de um grupo radical nacionalista, Praviy
Sektor – Setor Direito -, na primeira linha da contestação pró-europeia.
O tiroteio ocorreu no exterior de um restaurante, a 100 metros da
Praça da Independência. O atirador, ébrio, refugiou-se no hotel Dnipro –
onde a o Praviy Sektor dispõe de uma sede -, entretanto cercado pela
polícia de choque.
O homem entregou-se, ao fim de uma hora.
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