Os cenários para a Ucrânia não mudaram. O que
mudou foi a transformação, agora real, desses cenários em realidade. Onde havia
a promessa de “libertar” outras zonas do país à semelhança do que sucedeu na
Crimeia (que já é factualmente russa), há agora atos de invasão que pretendem
concretizá-la; onde havia a “certeza” de dominar os avanços dos rebeldes
pró-russos, há agora uma visível frustração por tal plano ter falhado; e onde
se quis apelar à coesão surge, com cada vez maior nitidez, o fantasma da desintegração.
Face a tudo isto, brandindo os mesmo argumentos de antes, Rússia e Estados
Unidos voltam a falar em negociações multilaterais sem que se saiba bem o que é
já negociável. Isto porque a insegurança, no terreno, é cada vez maior e não se
vislumbra como unir um país com focos crescentes de secessão. Bem perto, a
Rússia exulta. Uma Ucrânia fraca é uma presa fácil. Não para invadir,
mas para subjugar. A começar pela economia.
Enquanto os EUA tiver um presidente fraco e covarde a Russia de Vladimir Putin vai fazer o que bem entende infelizmente, o mundo reclamou de George w bush quando era presidente dos EUA porque era acusado de fazer guerra pelo mundo, mais ele era como uma especie de juiz no mundo impondo o respeito contra ditadores, quanta falta ele faz hoje, Vladimir Putin se aproveita da fraqueza do líder americano para ressuscitar a antiga URSS ameaçando seus vizinhos caso eles não fiquem subjugados aos domínios da Russia.
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