Considerações preliminares:
É preciso considerar nas análises que se faz sobre os acontecimentos na Ucrânia que este país foi e continua sendo dominado pelos russos e seu regime comunista nos últimos 93 anos. Neste ínterim, a Rússia invadiu a Ucrânia, impôs o seu povo e seu regime psicopata e agora se julga no direito de propriedade de um país que nunca foi seu. Se os russófonos que vivem na Ucrânia, se locupletam de suas riquezas adoram tanto a Rússia, porque não vão morar lá? É só atravessar a fronteira, tal com fizeram nas últimas nove décadas.
O Cossaco.
Angela Merkel acusa Moscou de "não estar a contribuir para o desanuviamento da tensão". [Putin e os russos estão rindo de suas acusações. Trata-se de um governo e povo em simbiose, sem dilema moral algum, cínico, dissimulado e psicopata - O Cossaco]
Manifestantes [leia-se parasitas invasores] pró-russos concentrados à porta da sede do governo regional Alexander Khudoteply/AFP
As trocas de palavras continuam inflamadas e nas cidades ucranianas
do Leste não está a afastada a hipótese de novos confrontos, mas no
horizonte surgiu uma hipótese de desanuviamento com o anúncio de que os
chefes da diplomacia da Rússia, Estados Unidos, Ucrânia e União Europeia
se vão reunir na próxima semana para discutir aquela que se transformou
na crise mais grave na Europa desde o fim da Guerra Fria.
A ideia do encontro foi lançada pelo secretário de
Estado norte-americano, John Kerry, num telefonema, segunda-feira, com o
homólogo russo, adianta a Reuters. Sergei Lavrov terá aceitado a
sugestão, apesar de insistir que o convite fosse alargado a
representantes das regiões russófonas, onde cresce o descontentamento
com o governo interino da Ucrânia, dominado pelos partidos pró-europeus.
Mas
a exigência russa não foi mencionada pelo gabinete de Catherine Ashton,
representante para a política externa da UE, quando terça-feira à noite
confirmou que a reunião a quatro se realizará na próxima semana, ainda
sem data certa nem local marcado. Será o primeiro encontro a este nível
desde que, em Fevereiro, o ex-Presidente ucraniano Viktor Yanukovych fugiu de Kiev,
deixando caminho livre à oposição que durante meses contestou nas ruas a
sua decisão de não assinar um acordo de associação com a União Europeia (UE), e desde que a região autônoma da Crimeia foi anexada pela Rússia.
Já
depois deste anúncio, a chanceler alemã acusou a Rússia de
“lamentavelmente não estar, em muitas áreas, a contribuir para o
desanuviamento da tensão”. Angela Merkel tem sido desde o início da
crise a interlocutora do Presidente russo, Vladimir Putin, mas também
uma das dirigentes europeias mais críticas da atuação de Moscou.
Num
discurso ao Parlamento, nesta quarta-feira, a chanceler garantiu que a
UE “vai continuar a fazer o que tem feito”. “Por um lado vamos manter o
diálogo, mas ao mesmo tempo vamos deixar claro de que, no nosso ponto de
vista, a Ucrânia tem direito a decidir o caminho do seu
desenvolvimento. É esta a nossa exigência.” [O ponto de vista da Chanceler alemã não fará diferença alguma para Putin - O Cossaco].
Em Washington, numa
comissão do Senado, Kerry acusou também Moscou de ter enviado “agentes e
provocadores” para as três cidades do Leste onde, na véspera,
manifestantes pró-russos tomaram edifícios públicos. [Acusou? E daí, o que isso resolve? Putin irá tremer de medo porque foi acusado? Irá perder o sono? Faz-me rir, senhor Kerry - O Cossaco]
A
todas as acusações a Rússia responde que não tem planos para invadir a
Ucrânia, mas insiste que o governo interino ucraniano não está a
responder às preocupações das populações do Leste, onde a maioria fala
russo [retorne às considerações preliminares - O Cossaco] e a economia está dependente do país vizinho. Por isso, Moscou
assegura a sua determinação em defender as populações de origem russa na
região, o que deixa em aberto a possibilidade de intervenção num caso
de incidentes na Ucrânia.
Um cenário que não está neste momento
descartado, tanto mais que Kiev tem vindo a endurecer o tom em relação
aos manifestantes que ocupam edifícios
da administração nas cidades Donetsk e Lugansk. Depois de na véspera os
ter apelidado de “criminosos e terroristas”, o ministro do Interior,
Arsen Avakov, afirmou nesta quarta-feira que a situação nas duas cidades
será resolvida nas próximas “48 horas”. “Há duas opções – negociações
ou a força. Aos que querem diálogo, propomos negociações e uma solução
política. Para a minoria que quer guerra, a resposta das autoridades
ucranianas será dura”, avisou. [Ações imediatas já deveriam ter sido tomadas tão logo se formou o governo provisório. Permitiram que o fogo se alastrasse e agora querem combater o incêndio com canequinhas - O Cossaco]
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