quarta-feira, 9 de abril de 2014

Primeira reunião entre Rússia, EUA, Ucrânia e UE anunciada para a próxima semana

Considerações preliminares:
É preciso considerar nas análises que se faz sobre os acontecimentos na Ucrânia que este país foi e continua sendo dominado pelos russos e seu regime comunista nos últimos 93 anos. Neste ínterim, a Rússia invadiu a Ucrânia, impôs o seu povo e seu regime psicopata e agora se julga no direito de propriedade de um país que nunca foi seu. Se os russófonos que vivem na Ucrânia, se locupletam de suas riquezas adoram tanto a Rússia, porque não vão morar lá? É só atravessar a fronteira, tal com fizeram nas últimas nove décadas.
O Cossaco.

Angela Merkel acusa Moscou de "não estar a contribuir para o desanuviamento da tensão". [Putin e os russos estão rindo de suas acusações. Trata-se de um governo e povo em simbiose, sem dilema moral algum, cínico, dissimulado e psicopata - O Cossaco]

Manifestantes [leia-se parasitas invasores] pró-russos concentrados à porta da sede do governo regional Alexander Khudoteply/AFP 


As trocas de palavras continuam inflamadas e nas cidades ucranianas do Leste não está a afastada a hipótese de novos confrontos, mas no horizonte surgiu uma hipótese de desanuviamento com o anúncio de que os chefes da diplomacia da Rússia, Estados Unidos, Ucrânia e União Europeia se vão reunir na próxima semana para discutir aquela que se transformou na crise mais grave na Europa desde o fim da Guerra Fria.

A ideia do encontro foi lançada pelo secretário de Estado norte-americano, John Kerry, num telefonema, segunda-feira, com o homólogo russo, adianta a Reuters. Sergei Lavrov terá aceitado a sugestão, apesar de insistir que o convite fosse alargado a representantes das regiões russófonas, onde cresce o descontentamento com o governo interino da Ucrânia, dominado pelos partidos pró-europeus.

Mas a exigência russa não foi mencionada pelo gabinete de Catherine Ashton, representante para a política externa da UE, quando terça-feira à noite confirmou que a reunião a quatro se realizará na próxima semana, ainda sem data certa nem local marcado. Será o primeiro encontro a este nível desde que, em Fevereiro, o ex-Presidente ucraniano Viktor Yanukovych fugiu de Kiev, deixando caminho livre à oposição que durante meses contestou nas ruas a sua decisão de não assinar um acordo de associação com a União Europeia (UE), e desde que a região autônoma da Crimeia foi anexada pela Rússia.

Já depois deste anúncio, a chanceler alemã acusou a Rússia de “lamentavelmente não estar, em muitas áreas, a contribuir para o desanuviamento da tensão”. Angela Merkel tem sido desde o início da crise a interlocutora do Presidente russo, Vladimir Putin, mas também uma das dirigentes europeias mais críticas da atuação de Moscou.

Num discurso ao Parlamento, nesta quarta-feira, a chanceler garantiu que a UE “vai continuar a fazer o que tem feito”. “Por um lado vamos manter o diálogo, mas ao mesmo tempo vamos deixar claro de que, no nosso ponto de vista, a Ucrânia tem direito a decidir o caminho do seu desenvolvimento. É esta a nossa exigência.” [O ponto de vista da Chanceler alemã não fará diferença alguma para Putin - O Cossaco].

Em Washington, numa comissão do Senado, Kerry acusou também Moscou de ter enviado “agentes e provocadores” para as três cidades do Leste onde, na véspera, manifestantes pró-russos tomaram edifícios públicos. [Acusou? E daí, o que isso resolve? Putin irá tremer de medo porque foi acusado? Irá perder o sono? Faz-me rir, senhor Kerry - O Cossaco]

A todas as acusações a Rússia responde que não tem planos para invadir a Ucrânia, mas insiste que o governo interino ucraniano não está a responder às preocupações das populações do Leste, onde a maioria fala russo [retorne às considerações preliminares - O Cossaco] e a economia está dependente do país vizinho. Por isso, Moscou assegura a sua determinação em defender as populações de origem russa na região, o que deixa em aberto a possibilidade de intervenção num caso de incidentes na Ucrânia.

Um cenário que não está neste momento descartado, tanto mais que Kiev tem vindo a endurecer o tom em relação aos manifestantes que ocupam edifícios da administração nas cidades Donetsk e Lugansk. Depois de na véspera os ter apelidado de “criminosos e terroristas”, o ministro do Interior, Arsen Avakov, afirmou nesta quarta-feira que a situação nas duas cidades será resolvida nas próximas “48 horas”. “Há duas opções – negociações ou a força. Aos que querem diálogo, propomos negociações e uma solução política. Para a minoria que quer guerra, a resposta das autoridades ucranianas será dura”, avisou. [Ações imediatas já deveriam ter sido tomadas tão logo se formou o governo provisório. Permitiram que o fogo se alastrasse e agora querem combater o incêndio com canequinhas - O Cossaco]

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