14/04 05:23 CET
A reunião de urgência do Conselho de Segurança das Nações Unidas a pedido da Rússia não ofereceu qualquer resolução para a crise na Ucrânia.
Os países ocidentais acusaram Moscou de repetir a estratégia
utilizada na Crimeia, organizando a ocupação de edifícios oficiais no
Leste ucraniano.
O embaixador britânico nas Nações Unidas denunciou a “postura
agressiva” do Kremlin. Mark Lyall Grant disse que “as imagens de
satélite mostram que existem entre 35 e 40 mil soldados russos perto da
fronteira com a Ucrânia,
equipados com aviões de combate, tanques, artilharia e unidades de
apoio logístico, para além dos 25 mil soldados ilegalmente estacionados
na Crimeia”.
O representante russo, por seu lado, voltou a negar a influência do
seu país nos acontecimentos e disse que cabe ao Ocidente agir para
“evitar uma guerra civil na Ucrânia”.
Vitaly Churkin afirmou que “foram feitas muitas acusações incorretas
contra a Rússia: que os russos querem desestabilizar ou derrubar a
Ucrânia; mas por que razão é que não responderam ao apelo [de Moscou]
quando a crise começou, para lançar o diálogo para ajudar a Ucrânia a
encontrar uma saída para a crise política e econômico que se
desenrolava”.
Sem poupar palavras nas acusações, o representante ucraniano disse
que o que se está a passar no Leste do país é “uma operação terrorista
em larga escala, orquestrada pela Rússia”.
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