Ukraina Moloda, 03.06.2011
Volodymyr Semkiv
Ontem de madrugada, sem conhecimento de parentes, abriram o túmulo de Viacheslav Chornovil. Procuradoria realiza a exumação do corpo do lider do NPU (Movimento Popular da Ukraina), de oposição, falecido em 1999.
O corpo de Viacheslav Chornovil, que faleceu em acidente de trânsito 16 anos atrás, submeteram a exumação. Seu ataúde foi retirado de madrugada, quando a cidade e o cemitério ainda dormiam.
Abriram a sepultura sem mexer no monumento. No asfalto da aléia ficou a abertura. Usaram máquina porque no asfalto estão os sinais de técnica pesada.
Os guardas não quiseram conversar com jornalistas. Com muita insistência um deles confessou que receberam ordens para não dizer nada a ninguém.
Os parentes não foram comunicados apesar de que o filho já teria concordado anteriormente. Ele ficou indignado.
A irmã, que a cada dois dias traz flores para pôr na sepultura ficou chocada. Foi ao diretor do cemitério. Este lhe disse que foi apenas troca de asfalto que estava rachado. Ela voltou ao túmulo, examinou-o bem e retornou à direção. Mas o diretor não a atendeu, estava escondido. Os funcionários tentaram acalmá-la, disseram que há coisas, sobre as quais é preciso que ninguém saiba...
No sábado anterior, numa entrevista, o Procurador Geral disse que o caso do Chornovil seria reaberto, que haveria exumação. Mas não marcou a data, nem foi comunicado aos parentes.
Chornovil morreu em 25.05.1999. Seu carro, Toiota, chocou-se com um caminhão grande que atravessou a pista. Na investigação do caso houve muito mistério e mortes. Houve até uma gravação, com depoimento de miliciano anônimo sobre a morte de Chornovil encomendada. O caso foi reaberto várias vezes, e encerrado por falta de provas.
O filho, Taras, diz que a Procuradoria devia ter recebido o consentimento da viúva e da irmã, diz ele: "Penso que tudo foi feito ignorando os princípios morais. Eu não estava contra, mas insisti que havia outros parentes, que também devem concordar". Ele ainda diz que havia deixado bem claro que não queria anúncios públicos, e que ele, filho, fosse avisado porque queria acompanhar o procedimento, no que o Procurador Geral concordou.
Agora o deputado (filho) teme manipulações jurídicas e rápido encerramento do processo.
Tradução: Oksana Kowaltschuk
Volodymyr Semkiv
Ontem de madrugada, sem conhecimento de parentes, abriram o túmulo de Viacheslav Chornovil. Procuradoria realiza a exumação do corpo do lider do NPU (Movimento Popular da Ukraina), de oposição, falecido em 1999.
O corpo de Viacheslav Chornovil, que faleceu em acidente de trânsito 16 anos atrás, submeteram a exumação. Seu ataúde foi retirado de madrugada, quando a cidade e o cemitério ainda dormiam.
Abriram a sepultura sem mexer no monumento. No asfalto da aléia ficou a abertura. Usaram máquina porque no asfalto estão os sinais de técnica pesada.
Os guardas não quiseram conversar com jornalistas. Com muita insistência um deles confessou que receberam ordens para não dizer nada a ninguém.
Os parentes não foram comunicados apesar de que o filho já teria concordado anteriormente. Ele ficou indignado.
A irmã, que a cada dois dias traz flores para pôr na sepultura ficou chocada. Foi ao diretor do cemitério. Este lhe disse que foi apenas troca de asfalto que estava rachado. Ela voltou ao túmulo, examinou-o bem e retornou à direção. Mas o diretor não a atendeu, estava escondido. Os funcionários tentaram acalmá-la, disseram que há coisas, sobre as quais é preciso que ninguém saiba...
No sábado anterior, numa entrevista, o Procurador Geral disse que o caso do Chornovil seria reaberto, que haveria exumação. Mas não marcou a data, nem foi comunicado aos parentes.
Chornovil morreu em 25.05.1999. Seu carro, Toiota, chocou-se com um caminhão grande que atravessou a pista. Na investigação do caso houve muito mistério e mortes. Houve até uma gravação, com depoimento de miliciano anônimo sobre a morte de Chornovil encomendada. O caso foi reaberto várias vezes, e encerrado por falta de provas.
O filho, Taras, diz que a Procuradoria devia ter recebido o consentimento da viúva e da irmã, diz ele: "Penso que tudo foi feito ignorando os princípios morais. Eu não estava contra, mas insisti que havia outros parentes, que também devem concordar". Ele ainda diz que havia deixado bem claro que não queria anúncios públicos, e que ele, filho, fosse avisado porque queria acompanhar o procedimento, no que o Procurador Geral concordou.
Agora o deputado (filho) teme manipulações jurídicas e rápido encerramento do processo.
Tradução: Oksana Kowaltschuk
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