Ukrainskyi Tyzhden (Semana Ukrainiana), 09.02.2014
Os
partidários da União Aduaneira do Partido das Regiões fortalecem seus
laços com o Ocidente em prol de seus interesses. Deputados do Partido
das Regiões, partido do governo, que mais ativamente conclamam
aproximação com a Rússia e países da União Aduaneira - UA, no Parlamento
constituem grupos interparlamentares, ou entram nos grupos já
constituídos, para fortalecimento das relações com o Ocidente e o bloco
OTAN em prol dos vistos simplificados a EUA e UE.
Sobre isto em seu artigo a ZN.UA escreveu o colunista Andrii Kapustin.
Os
grupos interparlamentares, delegações permanentes e ou assembleias são
convidados a reforçar as relações com outros países o que prevê
intercâmbio ou troca de experiências com outros países e promove o nome
Ukraina no exterior. Isto é, de acordo com a lógica, a cada país ou
organização internacional deve ir o parlamentar que não nutre
antagonismo a este país, ou organização.
Particularmente,
o "regional" Oleh Tsariov encabeça o grupo parlamentar para as relações
com a Síria. Verdade, este eleito do povo, encabeça também o grupo da
Eslováquia. Ao mesmo tempo ele inscreveu-se em mais 22 grupos, em que
entram sete países da UE, Canadá, EUA - países que o "regional" acusava
em interferência nos assuntos da Ukraina. No entanto, Tsariov não quer
estreitamento de relações com os colegas dos parlamentos da Rússia,
Bielorrússia e Cazaquistão (países da União Aduaneira).
Mais
um fã ardoroso da União Aduaneira é Mykhailo Chechetov. Na relação de
seus interesses políticos da União Aduaneira é representada apenas a
Rússia. Seguem os inteiramente ideológicos adversários: França,
Inglaterra, Áustria, Itália, Japão.
O autor da
lei sobre anistia do Maidan, apelidada pela oposição "lei dos reféns",
Yuri Miroshnechenko representa Ukraina na comissão de cooperação com a
Federação Russa e assembleia interparlamentar com o Parlamento da
Lituânia. E mais 27 grupos de países como EUA, Reino Unido, Alemanha
Itália, França, Noruega e Grão-Ducado de Luxemburgo.
O
grupo de cooperação interparlamentar com Áustria, no Parlamento inclui
51 deputados, dos quais 38 são do Partido das Regiões. O dirigente do
grupo é o filho do ex-primeiro-ministro Oleksii Azarov. Seu vice -
irmão do presidente da administração presidencial Serhii Kliuiev.
Secretária do grupo - Iryna Berezhna - presidente do Comitê do Orçamento
do Parlamento e Yevhen Heller, filho do procurador geral Artem Pshonka,
Vitali Khomytynnyk e já lembrados Tsariov e Chechetov.
No
grupo de cooperação interparlamentar com a Alemanha, de 134 deputados
do Parlamento 95 representam o Partido das Regiões e o Partido
Comunista. Dois co-presidentes: presidente da comissão do orçamento
Yevhen Heller e representante do presidente no parlamento Yurii
Miroshnechenko. E mais Oleksii Azarov, Iryna Berezhna, Olena Bondarenko,
irmão do governador de Kharkiv Dmytro Dobkin, Vladyslav Lukianov,
coautor de "leis ditatoriais" Volodymyr Oliynik e o comunista Oleksandr
Holub.
Ao grupo de cooperação interparlamentar
com os EUA desejaram juntar-se 152 deputados ukrainianos, dos quais 89
representam o Partido das Regiões, encabeçam Bondarenko, Yevhen Heller,
Vladyslav Lukianov, Yurii Miroshnechenko, Volodymyr Oliynik, Vitali
Khomytynnyk, Oleh Tsariov, pai e filho Tabalovy. Verdade, as más
línguas afirmam que a um número tão substancial de eleitos do povo não é
tanto o desejo de compreender os conceitos básicos da democracia, como a
obtenção de um visto para os EUA.
Mas,
mais que todos "distingue-se" a delegação permanente da Ukraina à
Assembléia Parlamentar da OTAN. De oito deputados - cinco representam o
Partido das Regiões, incluindo o "notável" defensor de aproximação com a
OTAN, o ex-ministro da defesa da Ukraina Oleksandr Kuzmuk. Mas hoje
para OTAN, deve criar mais problemas o presidente da delegação
permanente da Ukraina Volodymyr Oliynik.
(Para
a Ukraina a associação com o ocidente é maléfica, não serve.
Então, por que para eles, individualmente, é boa? - OK)
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Conclamam à greve geral
Rádio Svoboda, 13.02.2014
Em
Kyiv realizaram uma marcha conclamando à greve nacional, o que
anunciaram hoje durante uma hora, em diversas regiões da Ukraina.
Durante a marcha os ativistas fizeram piquetes em duas administrações regionais, no centro de Kyiv (clique no link a seguir para visualizar o vídeo).
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Uma
reunião pacífica , como podemos ver no vídeo e fotos, em um café em
Donetsk. Era uma reunião com o líder do movimento "Força das pessoas",
com o líder Oleksandr Solontai. Falavam sobre o futuro do país.
De
repente entraram rapazes de grande estatura, os "titushky", protegidos
pela polícia e caíram sobre os presentes, batendo neles, espalhando gás
em todas as salas e quebrando móveis. Depois eles fugiram e os policiais
começaram prender as pessoas. (ver vídeo)
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Vysokyi Zamok (Castelo Alto), 13.02.2014
"Bohdan"
- um dos principais operadores no mercado automobilístico da Ukraina.
Produz ônibus, caminhões e carros. Suas fábricas localizam-se em Lutsk,
Tcherkassy e na Criméia.
A Corporação conclama as
autoridades para cessar com a verificação contínua de controladores e
órgãos fiscais, conquanto isto leva à cessação das respectivas empresas e
dispensa de trabalhadores.
Isto foi afirmado
em carta aberta da corporação ao presidente Viktor Yanukovych,
Procurador-geral Viktor Pshonka e o Primeiro-ministro Serhii Arbuzov.
De
acordo com o recurso, as declarações sobre a promoção de
desenvolvimento de negócios e melhorias do clima de investimento no país
realmente acontece "réket" (Exigência criminal, que realiza-se pelo
caminho da chantagem, ameaças e violência dos funcionários públicos.
Conduzir negócios na Ukraina podem, exclusivamente, as companhias dos "seus", diz o comunicado.
"Nós
já testemunhamos absurdas inspeções estatais de controle veterinário às
produções automobilísticas, agora esperamos novos, mais insolentes
motivos para cessar atividades de fabricação tanto de aparelhos para
pracinhas recreativas, quanto companhias de rede de serviços e
distribuição", - avisam na corporação.
Como se observa, a economia do país entra em colapso, cresce o desemprego.
Companhias,
que se esforçam operar em difíceis condições econômicas, operam nos
limites e são submetidas às pressões das autoridades.
Tradução: Oksana Kowaltschuk
Fascismo nunca mais!
ResponderExcluirA expressão mais adequada seria: COMUNISMO NUNCA MAIS! (O Cossaco).
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