sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

EM PROL DE SEUS INTERESSES

Ukrainskyi Tyzhden (Semana Ukrainiana), 09.02.2014

Os partidários da União Aduaneira do Partido das Regiões fortalecem seus laços com o Ocidente em prol de seus interesses. Deputados do Partido das Regiões, partido do governo, que mais ativamente conclamam aproximação com a Rússia e países da União Aduaneira - UA, no Parlamento constituem grupos interparlamentares, ou entram nos grupos já constituídos, para fortalecimento das relações com o Ocidente e o bloco OTAN em prol dos vistos simplificados a EUA e UE.
Sobre isto em seu artigo a ZN.UA escreveu o colunista Andrii Kapustin.

Os grupos interparlamentares, delegações permanentes e ou assembleias são convidados a reforçar as relações com outros países o que prevê intercâmbio ou troca de experiências com outros países e promove o nome Ukraina no exterior. Isto é, de acordo com a lógica, a cada país ou organização internacional deve ir o parlamentar que não nutre antagonismo a este país, ou organização.

Particularmente, o "regional" Oleh Tsariov encabeça o grupo parlamentar para as relações com a Síria.  Verdade, este eleito do povo, encabeça também o grupo da Eslováquia. Ao mesmo tempo ele inscreveu-se em mais 22 grupos, em que entram sete países da UE, Canadá, EUA - países que o "regional" acusava em interferência nos assuntos da Ukraina. No entanto, Tsariov não quer estreitamento de relações com os colegas dos parlamentos da Rússia, Bielorrússia e Cazaquistão (países da União Aduaneira).

Mais um fã ardoroso da União Aduaneira é Mykhailo Chechetov. Na relação de seus interesses políticos da União Aduaneira é representada apenas a Rússia. Seguem os inteiramente ideológicos adversários: França, Inglaterra, Áustria, Itália, Japão.

O autor da lei sobre anistia do Maidan, apelidada pela oposição "lei dos reféns", Yuri Miroshnechenko representa Ukraina na comissão de cooperação com a Federação Russa e assembleia interparlamentar com o Parlamento da Lituânia. E mais 27 grupos de países como EUA, Reino Unido, Alemanha Itália, França, Noruega e Grão-Ducado de Luxemburgo.

O grupo de cooperação interparlamentar com Áustria, no Parlamento inclui 51 deputados, dos quais 38 são do Partido das Regiões. O dirigente do grupo é o filho do ex-primeiro-ministro  Oleksii Azarov. Seu vice - irmão do presidente da administração presidencial Serhii Kliuiev. Secretária do grupo - Iryna Berezhna - presidente do Comitê do Orçamento do Parlamento e Yevhen Heller, filho do procurador geral Artem Pshonka, Vitali Khomytynnyk e já lembrados Tsariov e Chechetov.

No grupo de cooperação interparlamentar com a Alemanha, de 134 deputados do Parlamento 95 representam o Partido das Regiões e o Partido Comunista. Dois co-presidentes: presidente da comissão do orçamento Yevhen Heller e representante do presidente no parlamento Yurii Miroshnechenko. E mais Oleksii Azarov, Iryna Berezhna, Olena Bondarenko, irmão do governador de Kharkiv Dmytro Dobkin, Vladyslav Lukianov, coautor de "leis ditatoriais" Volodymyr Oliynik e o comunista Oleksandr Holub.

Ao grupo de cooperação interparlamentar com os EUA desejaram juntar-se 152 deputados ukrainianos, dos quais 89 representam o Partido das Regiões, encabeçam Bondarenko, Yevhen Heller, Vladyslav Lukianov, Yurii Miroshnechenko, Volodymyr Oliynik, Vitali Khomytynnyk, Oleh Tsariov, pai e filho Tabalovy. Verdade, as más línguas afirmam que a um número tão substancial de eleitos do povo não é tanto o desejo de compreender os conceitos básicos da democracia, como a obtenção de um visto para os EUA.

Mas, mais que todos "distingue-se" a delegação permanente da Ukraina à Assembléia Parlamentar da OTAN. De oito deputados - cinco representam o Partido das Regiões, incluindo o "notável" defensor de aproximação com a OTAN, o ex-ministro da defesa da Ukraina Oleksandr Kuzmuk. Mas hoje para OTAN, deve criar mais problemas o presidente da delegação permanente da Ukraina Volodymyr Oliynik.
(Para a Ukraina a associação com o ocidente é maléfica, não serve. Então, por que para eles, individualmente, é boa? - OK)

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Conclamam à greve geral
Rádio Svoboda, 13.02.2014

Em Kyiv realizaram uma marcha conclamando à greve nacional, o que anunciaram hoje durante uma hora, em diversas regiões da Ukraina. 
Durante a marcha os ativistas fizeram piquetes em duas administrações regionais, no centro de Kyiv (clique no link a seguir para visualizar o vídeo).


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Фото з зустрічі із Солонтаєм (до нападу).

Uma reunião pacífica , como podemos ver no vídeo e fotos, em um café em Donetsk. Era uma reunião com o líder do movimento "Força das pessoas", com o líder Oleksandr Solontai. Falavam sobre o futuro do país.
De repente entraram rapazes de grande estatura, os "titushky", protegidos pela polícia e caíram sobre os presentes, batendo neles, espalhando gás em todas as salas e quebrando móveis. Depois eles fugiram e os policiais começaram prender as pessoas. (ver vídeo)


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Vysokyi Zamok (Castelo Alto), 13.02.2014

"Bohdan" - um dos principais operadores no mercado automobilístico da Ukraina. Produz ônibus, caminhões e carros. Suas fábricas localizam-se em Lutsk, Tcherkassy e na Criméia.
  
A Corporação conclama as autoridades para cessar com a verificação contínua  de controladores e órgãos fiscais, conquanto isto leva à cessação das respectivas empresas e dispensa  de trabalhadores.

Isto foi afirmado em carta aberta da corporação ao presidente Viktor Yanukovych, Procurador-geral  Viktor Pshonka e o Primeiro-ministro Serhii Arbuzov.

De acordo com o recurso, as declarações sobre a promoção de desenvolvimento de negócios e melhorias do clima de investimento no país realmente acontece "réket" (Exigência criminal, que realiza-se pelo caminho da chantagem, ameaças e violência dos funcionários públicos.

Conduzir negócios na Ukraina podem, exclusivamente, as companhias dos "seus", diz o comunicado.

"Nós já testemunhamos absurdas inspeções estatais de controle veterinário às produções automobilísticas, agora esperamos novos, mais insolentes motivos para cessar atividades de fabricação tanto de aparelhos para pracinhas recreativas, quanto companhias de rede de serviços e distribuição", - avisam na corporação.

Como se observa, a economia do país entra em colapso, cresce o desemprego.

Companhias, que se esforçam operar em difíceis condições econômicas, operam nos limites e são submetidas às pressões das autoridades.

Tradução: Oksana Kowaltschuk

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