Wysokyi Zamok (Castelo Alto), 02.02.2014
Ivan Farion
O
lider do Automaidan Dmytro Bulatov voou em direção a Riga para
tratamento da saúde em uma clínica européia e para obter proteção contra
as perseguições. Também para obter reabilitação após torturas sofridas,
avisou em sua página do Facebook Petró Poroshenko.
"Agradeço
ao secretário de Estado dos EUA, John Kerry, ao comissário europeu
Stefan Fule, ao ministro das relações exteriores da Alemanha,
Frank-Walter SHTeynmayeru, ao ministro das relações exteriores da
Lituânia Linas Lunkyavychusu, outros ministros da UE, também a todos os
políticos internacionais, que nós auxiliavam", - disse Poroshenko.
O
secretário de Estado dos EUA, John Kerry e os embaixadores europeus
foram pessoalmente à clínica para proteger Bulatov. Também eles
preocuparam-se com a hospitalização de Bulatov no exterior.
Os
policiais de Yanukovych esforçavam-se para entregar a Bulatov a ordem
de prisão, mesmo depois que o ministro do interior garantiu a permissão
para o tratamento no exterior ao chefe do Departamento de Estado dos EUA
John Kerry. Inicialmente falou-se em prisão na cadeia mesmo, depois
falaram em prisão domiciliar. Na clínica e proximidades havia muitos
policiais à paisana.
Enquanto os europeus e os americanos protegiam Bulatov na clínica, o ministro das relações
internacionais, ukrainiano, Kozhara, participava em Munique, de uma
conferência internacional sobre Segurança. Ele disse que não houve
nenhuma tortura, que o sequestro foi uma encenação e que Bulatov
apresentou apenas um arranhão na face. (O sujeito é um cínico!!! O Cossaco) Os diplomatas europeus se
abstiveram de conversar com ele.
Bulatov, além
de ser um dos organizadores do Automaidan, ele e os amigos assumiram uma
função protetora. Quando o Berkut perseguia uma pessoa, batia nela,
machucando-a e queimava seu carro, Bulatov e sua turma perseguiam os
soldados do Berkut até pegá-los e os entregavam aos órgãos de proteção
sob protocolo.
Uma das versões é que atrás do
seqüestro e torturas a Bulatov está o "esquadrão da morte" que trabalham no
Ministério do Interior. Eles identificam-se com as "águias de
Kravchenko" que, em 1999 torturaram e mataram o jornalista Hyorhii
Gongadze. Próximo da aldeia onde na noite gelada jogaram Bulatov há um
Departamento da Polícia e uma base de treinamento. Também alguns
barracões abandonados que poderiam facilmente aquecer os monstros de
uniforme.
Outra versão é que quando o Automaidan piqueteou o esplendido palacete de Medvedchuk (compadre de Putin) este
ameaçou: "Querem guerrear? Eu sei guerrear". Então, amigos desconfiam
que Medvedchuk, através de seus protetores em Moscou colocou suas mãos
em Bulatov. Bulatov comentou que seus algozes tinham uma pronúncia
diferenciada. Segundo os linguistas a pronúncia dos ukrainianos que usam
o idioma russo é bem diferente da pronúncia dos russos.
Que
há esquadrões da morte no ministério do interior diz 100% convencido, o
antigo porta-voz do Serviço de Proteção da Ukraina Stanislav Rechynsky.
Bulatov
permaneceu no subsolo, o tempo todo com olhos vendados. Ele diz que
sobreviveu graças à sua grande força de vontade. Nos últimos dois dias
não lhe deram nenhuma comida.
No ministério do
interior não revelaram preocupação em encontrar Bulatov nos dias que ele
esteve desaparecido. E o fato de ele ter sido libertado com vida as
pessoas pensam que seria para que todos vissem o que pode lhes acontecer
no caso de não se transformarem em pacatas cordeirinhas.
(E,
se não fosse a ajuda dos políticos e homens públicos do exterior, que
vieram a Kyiv, Bulatov já estaria novamente preso e as torturas
continuariam. Foi preciso meio mundo para interceder pela vida de uma
pessoa perante as atitudes bestiais, indignas de qualquer ser humano,
muito menos dos homens que respondem pelo governo de um país. - OK).
Tradução: Oksana Kowaltschuk
Que Deus guarde a Ukrania e seus filhos, e os afaste do jugo Russo.
ResponderExcluirLuiz Claudio