Primeiras reações do Maidan, de
mídias sociais e políticos
Voz da América - Rádio Svoboda
Redator da "Verdade Ukrainiana" o conhecido jornalista investigativo
ukrainiano Serhii Leshchenko em seu Facebook destacou que, no momento, os
ukrainianos têm uma oportunidade única para recarregar este país. E, agora,
devem vir pessoas com caráter moral intocável. Agora, com todo respeito, "não é
a vez de Tymoshenko governar o país.
O jornalista apontou diretamente para os resultados de sua investigação, os
quais indicam uma relação corrupta de Yulia Tymoshenko com o antigo
primeiro-ministro da Ukraina Pavlo Lazarenko. "Eu tenho os mesmos documentos, que encontraram no Myzhyhiria - apenas
lá trata-se de pagamentos de Tymoshenko para Lazarenko. Não é 100 UAH que ela
lhe pagou, mas 100 milhões de dólares - no mínimo. Eu tenho um testamento em
vídeo, de um agente do FBI que ela era aliada de Lazarenko e lhe pagava
subornos. Eu tenho um pacote de comprovantes da Tymoshenko ao Lazarenko, e tenho
confissões de parceiros de Tymoshenko, e também de seus subordinados diretores -
tais como os "sem teto de Riga", como na história das torres de Boiko. E não
convém dizer, que os negócios em 1990 não era possível fazer de modo diferente.
Pagar subornos, como ocupar-se com negócios - é uma escolha livre de cada
pessoa", - declarou o jornalista.
Eu não quero, que sobre o futuro presidente da Ukraina - país que passou
por sangue - escrevam como pessoa com passado corrupto. Mas, se Tymoshenko se
tornar presidente, eu vou escrever assim. "Que Tymoshenko seja livre, que
ocupe-se com negócios, ou caridade, seja diretora do museu "Myzhyhiria", mas não
presidente!
E, não precisa agora falar sobre "Contratodos". Eu nunca fui um deles.
Maidan gerou milhares de líderes, que não vão governar pior que Tymoshenko. Que
o presidente seja Parubii (deputado), Yarosh (líder do Setor Direito), que seja aquele garoto, que ontem pulou no palco
e anunciou ultimato ao Zek, após o que Zek fugiu, mas não Tymoshenko (Zek é o
qualificativo que designa um ex-prisioneiro. No caso a referência foi a
Yanukovych, que na juventude foi preso por furtos. Pelo visto o vício vem de
longe. E o grito mais frequente do Maidan "Zeka Het" significa "prisioneiro,
fora!" - OK).
Tradução: Oksana Kowaltschuk.
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