Um dos visados é o vice-primeiro-ministro do governo russo, Dmitri Rogozin. Obama avisou que poderá avançar para mais sanções.
As sanções serão aplicadas "à medida da evolução dos acontecimentos" Nicholas KAMM/AFP
O Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, autorizou nesta
segunda-feira a eventual aplicação de sanções a 11 pessoas que considera
responsáveis pela crise na Crimeia. Da lista da Casa Branca fazem parte
vários políticos próximos do Presidente Vladimir Putin, entre os quais o
vice-primeiro-ministro russo e a presidente da câmara alta do
parlamento.
O anúncio surgiu poucas horas depois de os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia terem chegado a acordo
para "limitar as viagens" e "congelar os bens" de 21 pessoas de
nacionalidades russa e ucraniana, cujos nomes não foram revelados.
"Se
a Rússia continuar a intervir na Ucrânia, nós estaremos preparados para
aplicar mais sanções", garantiu Obama, durante uma conferência de
imprensa na Casa Branca. Apesar do aviso, o Presidente norte-americano
afirmou que espera que seja encontrada "uma forma de resolver esta
situação pela via diplomática, de maneira a atender aos interesses da
Rússia bem como da Ucrânia".
Mas o cenário diplomático implica "o
regresso das forças russas às suas bases da Crimeia, o apoio ao envio de
um grupo de observadores para a Ucrânia e o estabelecimento de um
diálogo [entre Moscou] e o governo ucraniano", disse Obama.
Um
dos visados pelas sanções, o vice-primeiro-ministro russo, Dmitri
Rogozin, já veio desvalorizar o possível alcance das medidas anunciadas
pelo Presidente dos Estados Unidos, usando a sua conta no Twitter
para ridicularizar a ordem executiva assinada nesta segunda-feira por
Barack Obama: "Camarada Obama, e o que fará àqueles que não têm contas
nem bens no estrangeiro? Ou não pensou nisso?", escreveu Rogozin no
Twitter, seguido de "Acho que o rascunho da ordem do Presidente dos EUA
foi feito por algum brincalhão".
Sanções para 11 pessoas
No comunicado publicado no site da Casa Branca lê-se que o Presidente Obama assinou uma ordem executiva que foi preparada para castigar "as ações e as políticas do Governo russo em relação à Ucrânia – incluindo o envio de forças militares russas para a região ucraniana da Crimeia". Essas acções, consideram os EUA, "minam os processos democráticos e as instituições da Ucrânia; ameaçam a sua paz, segurança, estabilidade, soberania e integridade territorial; e contribuem para a apropriação ilegítima dos seus bens".
No comunicado publicado no site da Casa Branca lê-se que o Presidente Obama assinou uma ordem executiva que foi preparada para castigar "as ações e as políticas do Governo russo em relação à Ucrânia – incluindo o envio de forças militares russas para a região ucraniana da Crimeia". Essas acções, consideram os EUA, "minam os processos democráticos e as instituições da Ucrânia; ameaçam a sua paz, segurança, estabilidade, soberania e integridade territorial; e contribuem para a apropriação ilegítima dos seus bens".
A nova
ordem executiva do Presidente Obama permite a aplicação de sanções "que
imponham custos a indivíduos com influência no governo russo e a
responsáveis pela deterioração da situação na Ucrânia", mas não têm
efeito imediato. "Estamos prontos para usar esta autorização de uma
forma directa à medida da evolução dos acontecimentos", lê-se no
comunicado.
Da lista fazem parte sete membros do governo e do parlamento da Rússia, que os EUA acusam de terem "contribuído para a crise na Ucrânia": Entre os russos punidos estão Vladislav Surkov e Sergei Glaziev, assessores do presidente Vladimir Putin, a presidente do Conselho da Federação (Senado), Valentina Matvienko, e o vice-primeiro-ministro Dmktri Rogozin. Obama ordenou, além disso, sanções contra quatro indivíduos ucranianos, entre eles o deposto presidente Viktor Yanukovych.
As sanções têm como objetivo atingir os "bens pessoais" destes "camaradas" de Putin, segundo disse um alto funcionário americano sob a condição do anonimato.
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ACREDITE QUEM QUISER ! (Não vale rir) Vamos aguardar as sanções da UNIÃO EUROPÉIA (UE).
O Cossaco.
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