O parlamento da Ucrânia aprovou um plano para mobilizar 40 mil reservistas para fazer frente ao que é considerado agressão descarada da Rússia na Crimeia. Metade dos homens vai servir as Forças Armadas, os restantes vão integrar uma recém-criada guarda nacional.
O anúncio foi proferido por Andriy Paruby, Secretário da Segurança Nacional e do Conselho de Defesa. O objetivo é também prevenir situações
idênticas às da Crimeia nas regiões de Donestk e Kharki.
O decreto presidencial, aprovado por 275 dos 470 membros da Assembleia Nacional, prevê uma mobilização em 45 dias.
“Ninguém no mundo reconheceu este referendo. A legitimidade é zero. A
terra da Crimeia foi e será da Ucrânia. Os militares sempre lá
estiveram e vão continuar. Todas as questões têm que ser resolvidas de
uma forma política. Não os vamos deixar para trás. Temos comunicação
direta com eles. Eles sabem como atuar e acho que vão vencer”, refere o
ministro ucraniano da Defesa.
O presidente russo Vladimir Putin avisou no início do mês que a
Rússia tinha o direito de defender os direitos do povo de origem russa
na Ucrânia.
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