Potências aumentam isolamento de Putin, cancelam reunião em Sochi e
ameaçam com mais sanções em caso de novas ações para desestabilizar
Ucrânia. Moscou ironiza decisão: "É um clube informal, ninguém pode ser
expulso."
Os líderes do G7 e representantes da União Europeia durante o encontro em Haia
Em reunião emergencial nesta segunda-feira (24/03), os países-membros do
G7 anunciaram que não vão mais participar com a Rússia em reuniões
dentro do G8 e ameaçaram, junto com a União Europeia, aplicar ainda mais
sanções caso o governo do presidente Vladimir Putin tome novas ações
que desestabilizem a Ucrânia.
Convocado pelo presidente americano, Barack Obama, o encontro em Haia
(Holanda) ocorreu paralelamente a uma cúpula sobre a questão nuclear e é
mais um esforço do Ocidente para ampliar o isolamento de Moscou devido à
anexação da Crimeia. O G8 inclui, além da Rússia, todos os países do G7
– Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, Itália, Canadá, França e
Japão.
"Suspenderemos nossa participação no G8 até que a Rússia mude seu rumo e
o clima volte a ser um em que o G8 possa manter uma discussão
significativa", disse a nota conjunta dos países-membros. "Continuamos
prontos para intensificar nossas ações, incluindo sanções pontuais que
possam ter um impacto significante na economia russa, caso a Rússia
continue a escalar a situação."
O primeiro efeito prático da decisão tomada em Haia será a não
realização da próxima cúpula do G8, marcada para junho na cidade russa
de Sochi. Em vez disso, deverá ser realizado um encontro apenas entre os
membros do G7, em Bruxelas.
Fonte: DW.
Fonte: DW.
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