quarta-feira, 26 de março de 2014

CURTAS

Crimeia: tártaros podem avançar com referendo

26/03 17:32 CET

Os tártaros da Crimeia admitem seguir o exemplo do governo pró-russo e avançar com um referendo.
O objetivo é definir uma posição na república autônoma da Ucrânia, entretanto, anexada por Moscou.
Boicotaram o referendo realizado a 16 de março, mas recusam ser marginalizados.
“Na Crimeia vivem 300 mil tártaros. A nossa comunidade é mais pequena do que a russa e a ucraniana, mas esta é a nossa terra. Ninguém nos perguntou, nem antes do referendo ou da invasão de tropas russas, como queremos viver e em que condições” refere Refat Chubarov, líder dos tártaros da Crimeia.
Deportados em massa da Ásia Central para a Crimeia durante a II Guerra Mundial, os tártaros representam cerca de 12 por cento da população da península.
A decisão de avançar ou não com a consulta popular deve ser tomada este sábado.

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Ucrânia: Polícia mata líder ultranacionalista. ‘Pravy Sektor’ exige demissão do ministro do Interior

26/03 00:02 CET

A polícia ucraniana abateu, esta terça-feira, um líder da extrema-direita ultranacionalista durante uma operação para o capturar na cidade de Rivne, cerca de 200 km a nordeste de Lviv, na região ocidental da Ucrânia.
Conhecido pelo pseudónimo “Sashko Bilyi”, Oleksandr Muzytchko era um dos líderes do ‘Pravy Sektor’, o Setor Direita, que agora pede a cabeça do ministro da Administração Interna:
“Não podemos ficar em silêncio enquanto o ministro do Interior está a agir contra a revolução. É por isso que pedimos a demissão imediata do ministro Arsen Avakov. Também exigimos que o comandante das ‘Sokil’, as forças especiais da polícia e todos os responsáveis pelo assassinato sejam presos”, afirmou o líder do recém-formado partido ‘Pravy Sektor’. 

 
Conhecido pelo pseudónimo “Sashko Bilyi”, Oleksandr Muzytchko

As autoridades de Kiev afirmam que o líder da extrema-direita abriu fogo sobre a polícia que acabou por abate-lo. O ‘Pravy Sektor’ fala em assassinato:

“Se estavam presentes dezenas de polícias das forças especiais, acho que o poderiam ter capturado vivo e depois explicar quais foram os crimes que cometeu e de que grupo criminoso era membro. Mas parece que o feriram, prenderam e depois lhe deram um tiro no coração”, afirmou Ihor Mazur, membro do Setor Direita.

O tiroteio ocorreu segunda-feira à noite num café. Muzytchko era procurado por associação criminosa. O governo provisório de Kiev deixou um aviso:

“Chamo bandidos, a todos os que se disfarçam no meio do ‘Pravy Sektor’, do ‘Batkivschina’ ou do ‘Samooborona’. Os verdadeiros patriotas estão a defender as fronteiras da Ucrânia, não andam a assaltar empresas e a ocupar casas, como os bandidos, particularmente os que andam com espingardas não registradas”, afirmou o ministro interino do Interior, Arsen Avakov.

Na operação que acabou com a morte de Muzytchko, três alegados cúmplices deste líder ultranacionalista foram detidos e enviados para Kiev onde irão responder a acusações de banditismo.
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Ucrânia: Anunciada a dissolução da “Berkut”

26/02 12:07 CET

O ministro do Interior interino ucraniano, Arsen Avakov, anunciou esta terça-feira a dissolução do corpo da polícia antimotim “Berkut”.
Esta força policial foi utilizada na repressão das manifestações populares que levaram à queda do regime de Viktor Yanukovytch.
Durante a madrugada o ministro escreveu na sua página do Facebook:
“Os ‘Berkut’ não existem mais. Assinei o despacho N.º 144, de 25 de fevereiro de 2014, para a liquidação das unidades especiais da polícia de segurança pública ‘Berkut’”.
Arsen Avakov acrescentou ainda que hoje falará à imprensa para explicar a decisão.
No domingo o partido nacionalista Svoboda tinha apresentado um projeto de lei para dissolver o corpo da polícia de choque, ao qual é atribuída a maioria das mortes durante os sangrentos confrontos da semana passada em Kiev, em que morreram 82 pessoas mortos e cerca de 700 foram feridas.
Também conhecidos por “boinas vermelhas”, os “Berkut” foram criados em 1992 com base em forças especiais da polícia da Ucrânia soviética.

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Fuga de capitais da Rússia já ascende a 3% do PIB



Investidores internacionais e grandes depositantes russos estão a transferir o dinheiro do país. Vice-ministro da economia reconhece que o montante retirado até agora já ultrapassa o total de 2013.

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